CAPÍTULO 10 TERCEIRO ANO
✔ CAPÍTULO 10
Eu sei que parece loucura, mas ao sentir tudo que estava explodindo no meu corpo, coração e mente, é que eu descobri, o quanto vivi uma vida de merd*, digo como mulher, nunca como mãe isso jamais, mas como uma mulher que sente desejos e sonhos, eu recebi muito pouco, ou melhor eu exigi muito pouco do homem com o qual eu divide 23 anos da minha vida e me contentei com migalhas de amor, e quando achei que a vida era assim eu me fechei como uma rosa que nasce no deserto me escondi para não morrer de infelicidade.
Só agora me dei conta o quanto perdi da minha juventude ao lado de uma pessoa que não me deixou desabrochar quando Lu me olhava com aqueles olhos azuis queimando de desejo, sua chama me incendiava, quando ela me perguntou “ me diga se estou te dando prazer, se isso não acontecer começamos tudo de novo, hoje a prioridade é seu prazer” isso me desarmava, a cada beijo trocado e ofertado, meu corpo aflorou e com isso lagrimas escorreram sem que eu as impedissem de cair, queria que elas lavassem toda minha vida solitária de mulher mau amada.
— Ei, o que foi? Eu machuquei você? — Lu ficou sem chão ao ver que eu estava chorando. Eu não queria que ela pensasse uma loucura dessas.
— Não, não machucou. Eu não sei o porquê comecei a chorar quando percebi já estava me acabando em choro só então percebi que estava assim por conta de nunca ter feito valer as minhas vontade e desejos entre quatro paredes, e por ter me conformado com tão pouco que me era oferecido., acho que tive vontade de chorar na hora que estava goz*ndo... É isso! Eu sabia que estava goz*ndo e isso me deu vontade de chorar! Amor, eu quero te perguntar uma coisa, mas tenho vergonha.
— Pergunte o que quiser, vamos lá, coragem!
— Eu acho que a emoção na hora foi tão forte que parece que fiz xixi. Fiz? – tenho certeza que se fosse branca eu estaria mais vermelha do que tomate madura ainda assim escondi meu rosto entre os cabelos dela com a cabeça enterrada em seu pescoço. Tamanha era a vergonha. Ela, no entanto, ficou fazendo carinho enquanto explicava o porquê do que ocorreu.
— Aquilo não foi xixi. Algumas mulheres quando goz*m com intensidade conseguem ejacular assim como os homens, é chamado de ejaculação feminina, igual como nos homens os estudiosos chamam de squirting do inglês squirt que quer dizer esguicho, não fique com vergonha apesar de ser raro e muito normal.
— É sempre bom assim? Vou goz*r sempre que a gente tran... —a palavra engasgou no meio, o que nós fizemos foi amor, a delicadeza e entrega dos nossos corpos me deram a certeza e falei sem medo —. Fazer amor. É tão estranho para eu dizer essas palavras, com você é diferente. — Se era estranho fazer certos comentários mais estranho e incrível era ser calada com beijos ardentes como Lu estava fazendo agora.
—Espero sinceramente que seja sempre minha Halfeti rose. —Lu falava fazendo carinho colocando meus cabelos atrás da orelha, de cara eu fiquei com ciúmes dessa tal de Halfeti rose e também não queria ser comparada com nenhuma outra sirigaita por aí. Acho que ela percebeu minha mudança por que do nada começou a rir. Emburrei zangada e tentei me afastar ela me segurou no canto.
—O que foi meu amor? Por que essa cara de onça pronta para atacar? —continuou me segurando e me beijando.
—Quem é essa tal de Halfeti —e falei afetadamente sei que é criancice, mas não pude segurar. Ela parou de rir, ficou me encarando seria, enquanto explicava me dava beijinhos.
—Halfeti, é uma rosa negra raríssima que só nasce uma vez por ano na Turquia, em Curitiba eu já vi também, eu jamais compararia você a outra mulher por que não existe comparação como a Halfeti você e única. —Suas palavras era um balsamo para minha alma então por isso e por causa disso já que estávamos deitadas de lado, recebi carinho em meus seios carinho esse que foi descendo com a mão até chegar próximo a minha vagin* e sem pudor ou receio passei a perna por cima da sua dando-lhe total acesso para que me tocasse da forma como ela queria e eu desejava.
Uma mão de Lu pressionou meu seio ao mesmo tempo que o polegar da outra esfregava em cima e ao mesmo ao redor do meu clit*ris masturbando, empurrei meu quadril mais para frente em busca de mais contato soltei um gemido meio alto e Lu sem tirar os olhos dos meus sorriu baixe e grave.
— Assim amor?...tá bom assim?
Um gemido quase um miado foi tudo o que pude responder os dedos de Lu deslisaram um pouco mais para baixo lentos e diretos até o centro do meu vulcão que ameaçava explodir em lavas incandescentes — por favor..―pedi e empurrei mais uma vez o quadril para a cima da mão de Lu que parecia não ter pressa quando dois de seu dedos entraram em mim eu vi seus olhos se fecharem e sua boca apertar um folego de prazer, e ela gem*u em puro prazer, ao me sentir pronta para recebê-la.
―Fabiana...
Mas eu já tinha começado a me mover lascivamente em seu dedo Lu gem*u algunha coisa que eu não entendi seus lábios pressionaram meu pescoço beijando mais recebê-la para cima na direção d minha orelha.
Soltei um gemido tão alto que com certeza espantou os patinhos do lago conforme um segundo dedo passou para dentro me preenchendo de tal forma que não consegui pensar em mais nada os três se movimentava em sincronia, buscando meu ponto do prazer com ela estava olhando para o local onde sua mão estava olhando seus dedos entrarem e sair, seu olhar era majestoso e magico peguei a boca dela na minha, mordendo suavemente seus lábios, Lu gem*u enfiando seus dedos profundamente com mais força.
Não me importava a vida que levei antes quando mais uma vez me entreguei aquela que seria dona e proprietária exclusiva do meu prazer na cama. A língua de Lu entrou na minha boca com movimentos me dizendo exatamente o que ela faria se estivesse entre minhas pernas, seus dedos entravam e saiam ora devagar ora com força. ― Você não tem ideia das milhares de vezes em que sonhei com esse momento Fabiana.
O som do meu nome em seus lábios me levou a loucura e eu gritei de prazer, gritei com o gozo alucinando que vinha derrubando tudo dentro das minhas entranhas, o alivio desceu por minha espinha, e gritei apenas para que os lábios de Lu cobrissem os meus como se ela pudesse guardar dentro de si, o meu gemido de prazer.
— Porr*, meu amor! Você é muito gostosa, quero passar o resto dos meus dias entre suas pernas. — falou enquanto retirava os dedos lentamente de dentro, eu segurei seu pulso prendendo-o no lugar.
— Fique paradinha sem tocar em mim. Eu não aguento mais, tá tudo dando choque. – Eu pedi suplicante.
— É normal. Você disse que está a mais de doze anos sem trans*r e de repente seu corpo é acordado com estímulos sensoriais, tinha que ser assim avassalador. Você é super gostosa, sua boca, seu corpo, sua bucet*. E o resto eu vou descobrir depois, mas tudo em você é maravilhoso. —Ela sorria de canto com aquele jeito de cafajeste mais que eu achava um charme.
— Você que sabe me tocar no canto certo e não é toda bruta sabe dosar na medida certa, pensa em mim antes de você. Pensa que eu não vi que primeiro me deu prazer e eu não você sentir o seu?
— Hoje aqui, aqui a prioridade é você, sempre será. Antes que eu esqueça, você tem algo contra usar brinquedos? Eu tenho uma tara nesse rabo e quero tentar umas coisas com você. Isso se quiser, é claro.
O que será que ela queria dizer, eu queria perguntar sobre o que Lu estava falando não estava entendendo nada. É melhor tirar logo a dúvida. Dessa vez não iria ter vergonha de perguntar nada, o que não entendesse queria aprender.
̶ você está falando de que? que tipo de brinquedo― não teve vergonha de parecer inocente quer dizer tentei não ter.
̶ Tem uns produtos que os sex shop vende para apimentar a relação sexual dos casais, nada que posso machucar, ou melhor depende de para que. Ou quem está usando no nosso caso será para o nosso prazer. ̶ Lu me explicava examinando minha cara de surpresa.
Fiquei encarando Luiza e não quis nem pensar em quem ou em quantas vezes ela já tinha feito isso com outras, o que passou ficou para trás, agora era ela e assim me decidi. confiava nela e sabia que ela nunca iria magoar-me por querer. Eu também fiquei curiosa em saber o que meu corpo poderia sentir e o que eu poderia descobrir. Como na hora em que senti vontade de tocar em Luíza e fazer com ela a mesma coisa, tinha ficado com vergonha. Da próxima vez, com vergonha ou sem vergonha, iria retribuir todas as carícias que recebesse.
— Topo, confio em você e quero que me ensine a te dar prazer. Da mesma forma que me deu. ― Fui muito direta
— Mas eu senti tanto quanto você. – Respondeu aquela cara safada.
— Você não entendeu, deixa eu explicar. Quando você estava me tocando, eu senti vontade de te pegar, de passar minha boca em seu corpo, eu queria ch*par você, é isso
— Nós temos tempo, não se preocupe. Não é porque você não tem experiência com mulher que eu não possa sentir prazer, você não tem que se sentir obrigada a fazer nada só porque eu estou fazendo. Eu faço tudo com uma mulher, mas eu só gozo de três maneiras, a de hoje foi uma delas.
— E as outras duas?
— Você vai descobrir com o tempo. Vamos tomar banho? — levantou me pegando no colo como eu sou peso pesado, achei melhor e mais seguro descer e irmos agarradas até o box, ficamos encostada na parede de vidro nos beijando. Eu a puxei para mais perto apertando sua bunda me esfregando toda igual gata no cio, roçando nossos sex*s, fiz carinho em seus seios sem parar de beijar sua boca.
Lu mais uma vez passou um dedo em minha intimidade, e a sensação que senti foi sem igual, percebi que corpo estava sempre pronto para receber seus carinhos rapidamente ela desceu a mão e me penetrou com dois dedos, eu abri mais as pernas dando total acesso. Rebolei como se estivesse montada em cavalo puro sangue, rebolei selvagemente em sua mão. Quando ela acelerou o movimento da mão, se afastou de mim retirou os dedos e se ajoelhou entre minhas pernas, passando uma por seu ombro e me ch*pei com sede.
Mais uma vez me derreti em sua boca e a segurei firme enquanto me ch*pava. Dessa vez eu gritei e puxei seus cabelos, me esfregando toda em sua cara. Quando tudo acabou eu falei fracamente.
— Jurou me matar de prazer foi? Assim não vale. Estou com vontade de deitar, minhas pernas estão bambas. — Estava me sentindo sonolenta.
— Vamos tomar um banho rápido e eu te levo para cama.
LUIZA
Passei shampoo nos cabelos de Fabiana, e a ensaboei com um sabonete que encontrei no armário transparente perto da pia e lavei seu corpo tendo cuidados ao lavar entre suas pernas, demorando nas carícias. Virei ela de costas e repeti o mesmo processo. Com o chuveiro ligado, tirei todo excesso de sabonete do corpo e fui descendo as carícias até o começo de sua bunda.
Por dentro meu sangue ferveu e continuei fazendo carícias no ânus de Fabiana que nada falou. Grudei em sua bunda e friccionei o clit*ris na bunda da morena que curvou mais o corpo, separado as pernas e se apoiando na parede. Fui à loucura.
Abriu as bandas e, como Fabiana tinha separado as pernas, montei em suas costas. Seu clit*ris todo dentro procurando mais contato, enquanto Fabiana rebol*va, penetrei dois dedos na vagin* de Fabiana, soquei os dedos e passei o clit*ris nas pregas do ânus de seu ânus. Com a outra mão puxei os cabelos de Fabiana que veio de bom grado, ch*pei sua língua enquanto me esfregava em sua bunda.
Aquilo fez com que eu goz*sse em nossas mãos. Foi um gozo louco, que deixou a bunda de Fabiana toda melada e meus próprios dedos pingando gozo, lambi cada um.
Agora minhas pernas e que estavam tremendo. Tomamos um banho rápido e fomos para cama, deitei e puxei a morena para junto de mim, ficamos um bom tempo caladas até nossa respiração voltar ao normal.
Fabiana acariciava o bico de meu seio e beijava meu ombro, enquanto eu descansava. Algum tempo depois ela me olhou afirmando.
— Então essa é a segunda maneira de você goz*r, hein!?
Dei uma gargalhada e a beijei mais ainda. Não disse nem sim, nem não. Me levantei e fui até o frigobar, peguei água para mim e uma cerveja para Fabiana que agradeceu bebendo o líquido quase todo de uma vez.
— Meu amor, você disse querer chegar no horário do jantar dos meninos. Já são sete e meia, temos meia hora para chegar. Vamos?
— É o jeito né? Não sei como vou fazer para ficar longe de você, quero dormir nos seus braços todas as noites e pela manhã acordar com beijos. E na hora do almoço, quando vier almoçar, dar uma rapidinha e à noite quando se deitar cedo, dar mais uma.
— Me assuma antes, porque eu não sou fácil, mas quando a gente dormir juntas eu não vou deixar você dormir sem te ch*par antes.
— E eu vou adorar. Já sinto meu clit*ris do tamanho de um p*nis de tanto você ch*par.
FABIANA
Nós vestimos entre gargalhadas e saímos. Antes de fechar a porta dei uma olhada no quarto que por instante, me mostrou o quanto minha vida estaria mudada dali para frente.
Adeus solidão. Adeus vida sem amor. Dali para frente seria outra pessoa.
Passei uma borracha em tudo de ruim que passei ao lado do ex-marido, minha vida como mulher começava ali, naquele quarto com Luíza. Não me sentia lésbica, nunca senti atração por outras mulheres, mas gosto de Luíza e sempre gostarei.
— Meu amor, aperte o cinto que eu vou voar. Só temos 15 minutos para chegar. Vai conversar com os rapazes ainda hoje?
— Vou e quero você lá. Vai na sua casa e chame os seus. Quero todo mundo junto. — Após um instante de silêncio confessei: — Sabia que eu sempre pensei como seria ser a sensação de ser ch*pada?
— Tá brincando? Ele nunca fez sex* oral? Em que mundo esse homem vive...
— Ele tinha nojo, dizia ser feio, que só prostituta gostava dessas coisas. Que primeiro eu tinha que fazer nele. Como eu nunca tive vontade de fazer também, não insisti mais.
— Então... muito obrigada babaca, por deixar essa parte também para mim. — Colocou a cabeça para fora do carro enquanto gritava para as pessoas que caminhavam nas ruas.
Sorri e tentei puxar seu braço obrigando-a se comportar, mas Luíza continuava sorrindo alto e batendo com as mãos no volante. De vez em quando me olhava e repetia o gesto; cabeça de fora gritando e agradecendo por ser a primeira a lhe dar prazer.
Fim do capítulo
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