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O encontro por MarianaK

Ver comentários: 1

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Palavras: 2006
Acessos: 1051   |  Postado em: 08/03/2021

Capitulo 11

LIZ

 

Não estava acreditando que aquela noite tinha chegado a isso. Fiquei próxima de beijar a Marcela por duas vezes na mesma noite. E se não fosse pelo meu respeito a Fernanda, com toda certeza isso teria acontecido.

 

Mas não é de mim sair ficando com as pessoas enquanto ainda tinha uma namorada. Ainda…

Teria que resolver essa situação, porque meu interesse na Marcela estava nítido. Eu mesma não negaria se me fosse perguntado, eu a queria. Nem que fosse por um breve momento, mas eu queria.

 

Depois que ela me deixou em casa, tomei um banho gelado, tentando organizar os pensamentos e bolando uma maneira de conversar com a Fernanda.

A gente tinha começado a namorar a pouco tempo, então seria melhor terminar logo, antes que criasse um laço maior e mais difícil de romper, mas terminar um relacionamento nunca foi fácil…

 

Meu corpo estava cansado, mas minha cabeça não parava de relembrar a cena do carro, o perfume dela parecia que tinha ficado colado em mim, aquela boca precisava ser minha, a maneira como ela estava me olhando denunciou que ela deseja o mesmo que eu, precisei sentar no banco de trás pra não perder o controle.

 

O dia amanheceu e eu nem tinha dormido ainda, graças a Deus era domingo e não teria que trabalhar. Fiquei mais um tempo na cama, quando minha mãe apareceu me chamando para tomar café.

 

- Já vou mãe, só vou tomar um banho antes. - respondi lhe beijando o rosto.

- Ta feliz hoje minha filha? Qual a novidade? - perguntou parando na porta do meu quarto.

- Nada de diferente mãe. - virei os olhos

- Aham, sei. - riu. - O nome disso é Fernanda né filha.

 

Não sabia o que dizer pra minha mãe, como explicar pra ela que não era minha namorada o motivo da minha alegria repentina naquela manhã?

Involuntariamente um sorriso se fez no meu rosto quando peguei meu celular e vi que tinha uma mensagem da Marcela.

 

“Você tem razão. Eu desejei aquele beijo que não aconteceu tanto quanto você” (Marcela)

 

“Desculpa por ter fugido… Espero que entenda” (Liz)

 

“Não se preocupe com isso, falei que entendo você. O que tenho que confessar, me deixa ainda mais encantada com seu jeito” (Marcela) 

 

“Então quer dizer que está encantada comigo? Saiba que também estou por você...” (Liz)

 

“Acho que falei demais 🤐.

Mas é que fiquei observando o jeito como ajudou a Tais ontem, o cuidado sabe. Fiquei impressionada.” (Marcela)

 

“Sem contar que você fez o que eu deveria ter feito, protegeu e ajudou. Ainda me sinto uma irmã péssima.”

(Marcela) 

 

“Por falar nela, como que está? De ressaca? 
Te falei que não tem que se sentir assim, infelizmente são situações que ficamos expostas por conta dessa cultura sem sentido… “(Liz)

 

“E eu não teria feito diferente, sempre vou tentar ajudar o máximo possível. (Liz)

 

“Além de linda, é gentil, educada, cuidadosa, acho que não tem como ser melhor.” (Marcela)

 

“Eu sei um jeito de deixar tudo melhor, qualquer dia te mostro rsrs.” (Liz)

 

“E qualquer dia pode ser mais tarde?” (Marcela)

 

Ficamos conversando por mais alguns minutos, nesse clima de flerte, quando ouvi alguém batendo na porta e entrar. Automaticamente eu fechei minha conversa com a Marcela, deixando ela sem a resposta de um outro convite.

Parece até brincadeira, mas era a terceira vez que isso acontecia, não poderia deixar mais esse passar, mas também não dava pra responder naquele momento.

 

Fernanda entrou no meu quarto e sentou na cama, do meu lado. Estava com os cabelos ainda molhados do banho.

 

- Não me diz que chegou em casa só agora… - virei para encará-la.

- Não meu amor, não demorei muito lá, sem você não tem graça. - me beijou. - Bom dia né.

- Bom dia. - respondi apenas.

- Tá tudo bem Liz? Parece distante. - ela tocou no meu rosto me fazendo encará-la novamente.

 

Eu não consegui sustentar o olhar por muito tempo e dei uma desculpa qualquer.

Descemos para tomar café com meus pais e eles engataram uma conversa animada. Não me lembrava que tinha combinado com ela de ir ao cinema na tarde daquele dia.

 

- Ah amor, eu queria tanto ver o filme. Jura que esqueceu? - ela perguntou fazendo charme.

- Acabei esquecendo mesmo Fer, desculpa. Mas é só trocar de roupa e nós vamos. - falei me levantando do sofá. - Cinco minutos e vamos.

 

Aproveitei que ela ficou na sala e respondi a mensagem da Marcela.

 

“Desculpa a demora, mas hoje já tinha um compromisso, mas podemos conversar mais tarde se não for um problema.” (Liz)

 

“Claro, não tem problemas. Me avisa quando tiver um tempinho pra gente.” (Marcela)

 

Fiquei igual a uma boba sorrindo para o celular lendo novamente algumas mensagens que trocamos naquela manhã. Eu realmente estava muito interessada nela, mas ainda tinha a Fernanda comigo e precisava resolver isso.

 

Iria ao cinema com a Fernanda e mais tarde voltaria a conversa com a Marcela. E seja o que Deus quiser.

 

MARCELA

 

Passei a tarde toda do domingo esperando para que o dia anoitecesse, tinha combinado de continuar a conversar com a Liz no final do dia. E eu não saberia explicar o porquê de toda essa ansiedade.

Que eu estava louca para ficar com ela, isso já estava nítido e dito, e foi incrível saber que ela também estava na mesma situação, embora seja mais complicado por conta da namorada, ela queria o mesmo que eu.

 

Resolvi dar uma volta pelo shopping com a minha irmã, pra ver se a hora corria um pouco mais rápido, e aproveitei pra contar para ela sobre a Liz.

 

- Nossa Má, olha que engraçado. - ela parou de andar. - Você atrapalhou a vida dela e ela me ajudou. Agora você tá toda apaixonadinha…

- Não viaja Taís, não estou apaixonada, só encantada pelo jeito dela… - respondi desviando o olhar

- Acho que você precisa se olhar no espelho mesmo. - riu. - Seus olhos até brilharam agora, não adianta fugir.

- Não estou fugindo, estou sendo sincera… Além do mais, ela tem namorada, já te falei.

 

Continuamos conversando sobre o sábado, e tudo o que tinha acontecido. Ela me explicou o que aconteceu com o Thales, e eu acabei falando sobre a cena do carro.

 

- Irmãzinha, não olha agora, mas minha salvadora está ali na frente. - falou me apertando o braço.

- Onde? - perguntei virando de uma vez.

- Eu disse não agora Marcela. - revirou os olhos

 

Liz estava na fila do cinema, de mãos dadas com uma moça, a mesma que estava com ela na boate, ou seja, a bendita da namorada.

Fiquei parada por alguns instantes olhando para elas, quando ela se virou na nossa direção e nos viu.

 

No desespero de não entregar meu desconforto com a situação, desfiz o contato dos olhares e caminhei na direção contrária a ela, mas já falei que a minha irmã é completamente sem noção? Ela me segurou pelo braço e fez andar de encontro com elas na fila, já estava me sentindo uma criança sendo arrastada pela mãe.

 

- Para com isso Tais! - pedi. - Por favor, não tem sentido nenhum ir até lá.

- Eu quero agradecer, oras. - ela continuou andando.

- Você quer é provocar, isso sim. Por favor. - pedi de novo, puxando meu braço para soltar. - E se a namorada dela não souber de nada do que aconteceu com você? Vai deixá-la numa situação sem graça.

- Você tem razão. - ela disse parando.

 

Dei graças a Deus por ela ter enfim me escutado e desistido de ir até elas, seria muito constrangedor, no mínimo. Depois de toda aquela cena, resolvi voltar pra casa, não iria continuar no shopping correndo o risco de esbarrar nelas em algum corredor.

 

Minha cabeça estava uma confusão só. Neguei estar apaixonada, mas senti um incomodo vendo que elas estavam juntas, não tinha nem o porquê me sentir assim, e nem o direito também. Acabei pegando no sono, e só acordei com o barulho da porta abrindo.

 

- Má, eu vou dar uma volta, quer ir? - Tais perguntou entrando

- Volta com quem em? - perguntei ainda de olhos fechados.

- Uns amigos do Rio estão por aqui e combinamos uma cerveja. Nada de boate, prometo. - ela falou sentando na cama.

- Não quero saber de você em confusão. A mamãe me mata Tais. - me sentei na cama, apoiando as costas na cabeceira.

- Não é confusão, você até conhece eles. É o André e a Vitória, lembra?

- Sei, lembro sim. Então tudo bem. - falei enquanto pegava o celular. - Por que não vai no restaurante do papai?

- Nem tinha pensado. Mas também, é uma cerveja e conversa jogada fora. - falou já na porta. - Nada chique assim.

 

Vi minha irmã sair e resolvi tomar um banho e arrumar alguma coisa de comer. Já era quase 18hs e só tinha feito um lanche rápido.

Quando terminei o banho e desci para a cozinha, meu celular tocou e senti meu coração pular. Torci para que fosse a Liz enfim…

 

“Eu vi você mais cedo. Ta me seguindo?” (Liz)

 

“Eu sei que viu… E não estou te seguindo, foi só uma coincidência…” (Marcela)

 

“Estou brincando, calma. Como foi sua tarde?” (Liz)

 

“Tranquila, mas pra ser bem sincera, não consegui parar de pensar em você.” (Marcela)

 

 

Resolvi arriscar e ver onde aquilo poderia levar, eu não tinha nada a perder. E Liz já tinha deixado claro que só não aconteceu nada por conta da namorada. Vai que eu acordo com sorte e elas terminam, não que eu quisesse o mal pra ninguém, mas...

 

“Não vou negar, também pensei em você. Por mais que te falei que não faria nada, ta ficando difícil…” (Liz)

 

“Pra ser bem sincera, eu adoraria que você estivesse por aqui agora.” (Marcela)

 

“Se eu encontrar com você de novo, não sei se consigo controlar, então por enquanto é melhor não…” (Liz)

 

“Nem se dessa vez eu tiver em perigo?” (Marcela)

 

Fiquei aguardando uma resposta, mas ao invés disso meu celular tocou.

 

- Não brinca com isso Marcela. - ouvi sua voz do outro lado.

- Desculpa, acho que to ficando sem controle. - ri nervosa.

- Mais cedo estava encantada, agora já está descontrolada… - ela riu. - Você muda rápido né.

- É sua culpa Liz… Você provocou isso. - me sentei sobre a pia para continuar a conversa. - E tem mais também, eu não esqueci viu.

- Não esqueceu o que?

- Que você prometeu que me mostraria como poderia ficar melhor… - falei mostrando o desejo na minha voz.

- Por favor Marcela, não faz isso… - ela tinha a voz rouca.

- Isso o que? Você quem falou… Ou é mentira?

 

Ela ficou em silêncio por alguns segundos e quando voltou a falar, se eu tivesse em pé, com toda certeza teria caído.

 

- Olha Marcela, eu vou ser bem sincera com você. Eu te desejei dentro daquele banheiro, e precisei fugir de você dentro do carro. - ela falou de uma vez

- Eu sei que você… - não consegui terminar

- Deixa eu falar de uma vez, pra não perder a coragem. - ela pediu.

 

Fiquei em silêncio dando espaço para ela continuar.

 

- Então… Eu não poderia de maneira alguma trair alguém assim. Por mais que tenha pouco tempo. - ela ficou em silêncio de novo.

- Por que você não passa aqui e a gente conversa melhor? - perguntei sendo sincera.

- Eu e você na sua casa? - ela perguntou nervosa. - Não é o melhor lugar pra conversar.

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Capitulo 11:
kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 09/03/2021

Olá! Tudo bem?

 

Pois é, as meninas estão trilhando um caminho que não é legal, não é mesmo?

Não importa o tempo em que você está com alguém... Fidelidade é foda, e a falta dela é mais foda ainda. Para mim, as duas, até aqui, estão errando, principalmente a Liz...

''Mas não é de mim sair ficando com as pessoas enquanto ainda tinha uma namorada. Ainda…''

''Iria ao cinema com a Fernanda e mais tarde voltaria a conversa com a Marcela. E seja o que Deus quiser.''

É sério?

Enfim, não curto, mas esperemos para ver onde a Autora quer nos levar.

É isso!

 

Post Scriptum:

 

Já usei esta frase aqui, mas vou repeti-la...

 

''Nenhum homem merece uma confiança ilimitada - na melhor das hipóteses, a sua traição espera uma tentação suficiente.''

 

Henry Louis Mencken,

foi um jornalista, ateu e crítico social norte-americano.

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