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Despertar por Lia Oblad

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Palavras: 1758
Acessos: 2563   |  Postado em: 05/03/2021

Capitulo 7

Mais um final de semana chegando e morando na mesma casa, estava decidido que iríamos ao barzinho, era a sexta do forró. Hoje seria diferente, teria um grupo mais famoso entre os jovens da região, então provavelmente o local estaria meio cheio. Antes de eu me mudar, fazia tempos que não frequentava este tipo de ambiente, então eu estava buscando aproveitar o máximo possível. E seria interessante participar pra sair da rotina que já estava se instalando.

Fugi a semana toda da Ágatha como sempre, mas hoje não tinha como escapar. Acabei saindo mais tarde do trabalho e marcamos de nos encontrar lá. Cheguei e o local estava mais organizado do que o de costume, com um espaço amplo para dançar e menos mesas espalhadas. Já estava ficando um pouco cheio e quando já me preparava pra ligar pra ela, avistei o pessoal sentado em uma mesa no canto bebendo cerveja. Busquei sentar o mais longe dela possível. E por mais que eu tentasse me entrosar no assunto e não olhar para ela, os meus olhos estavam sempre me traindo. Tinha um rapaz interessado no Marcos, como eu estava do seu lado, pude perceber, mas ele ainda não me parecia seguro para tomar o primeiro passo, então tentei dar uma força.

- Marcos, vai dançar com o cara. Ele parece querer dançar, mas está esperando uma jogada sua. Ninguém vai ficar reparando tanto, tá todo mundo meio alto já. – Digo pra ver se ele toma coragem e não é a minha surpresa, ele se levanta e vai até lá.

- E vocês estão brigadas por quê? – O João pergunta devido ao nosso afastamento. Sempre que saímos, ficamos grudadas e hoje não estava como de costume.

- Não estamos brigadas. – Dizemos ao mesmo tempo o que faz com que todos riem. Até eu não me aguentei.

- E vocês estão aqui sentados por quê? Não vão dançar? – Pergunto querendo fugir do assunto.

- Vamos? Eu conduzo. – A Ágatha se levanta e me chama pra dançar. É a primeira vez que ela faz isso e eu já começo a ficar arrependida da minha pergunta.

    Ela me puxa pela mão, não me dando nem tempo de responder. Uma nova música estava para começar. Ela me ajeita em seu corpo colocando uma de suas pernas entre as minhas, um de seus braços me enlaça enquanto a mão do outro segura a minha. A música estava mais lenta, sinto o seu leve balançar e vou acompanhando o seu ritmo, deixando-a me conduzir. Eu sempre gosto de rodar, ser conduzida de forma dinâmica, só que dessa vez eu só queria ficar embalada em seu corpo, sentindo o seu balancear gostoso no meu. A trago mais pra perto puxando as suas costas, sinto o seu rosto grudado no meu pescoço e faço o mesmo, afinal, faz parte da dança. Depois de algum tempo nesse vai e vem, ela abre o passo para me girar de forma lenta e me conduz de forma que quando retorno, preciso passar os braços pelo seu pescoço e seu corpo, trazendo o meu rosto mais perto do seu. Fecho novamente os meus olhos e encosto a minha testa na sua sentindo a sua respiração no meu rosto. Não sei quanto tempo ficamos assim, só percebo que a música já está no fim quando sinto que ela me conduz pra posição inicial ainda moldando o meu corpo conforme a canção. Ao final da música imagino que iríamos voltar, mas ela me impede de sair, prende o meu corpo e me mantém agarrada em seu abraço.

    Algumas outras canções se passaram, dessa vez mais rápidas e mais dinâmicas e mesmo assim ela conseguia ir me seduzindo. Toda vez que me girava, passava as mãos pelas minhas costas de forma sensual. Meu corpo já estava elétrico com os seus toques, o roçar permanente dos seus lábios perto do lóbulo da minha orelha, a sua respiração em meu pescoço. E ainda tinha os olhares diretamente para os meus olhos toda vez que me rodava, quando não estava redirecionado para a minha boca. Se ficássemos mais uma música ali provavelmente eu não iria aguentar. Percebo que já estávamos há tempo demais dançando e a chamo para encontrarmos os meninos.

    Voltamos pra mesa e só o Marcos está lá sentado segurando o lugar. Assim que chegamos, peço mais uma bebida e quando já estávamos no fim desta chega uma mulher chamando a Ágatha para dançar. Era a primeira vez que eu via uma guria chegando nela dessa forma. Eu fiquei louca quando ela aceitou, claro que eu não poderia fazer nada, então só fingi que nada estava acontecendo. Eu sei que geralmente é indelicado negar um pedido de dança nesses ambientes, mas eu estava com muita raiva e não tinha o menor direito. Claro que fechei a cara, mas ela já havia ido. A Carla e o João estavam retornando à mesa e a primeira coisa que o Marcos fez foi me puxar pra dançar também. Indiscutivelmente ele é um fofo, percebeu que eu não tinha ficado contente com a situação e quis me distrair.

- E como foi lá com aquele rapaz? - Já dançando faço a pergunta porque estava bem curiosa. Ele estava na mesa sozinho quando chegamos, então fiquei receosa de não ter dado certo.

- A gente se pegou lá atrás e acabamos trocando contato, mas ele foi se encontrar com os amigos dele e eu precisei voltar para segurar o lugar. - Ele diz sorrindo e me girando ao mesmo tempo. - E o que está havendo entre você e a Ágatha?

    Eu me sentia confortável em conversar com ele, mas ainda não estava totalmente preparada para responder a perguntas sobre nós. Quando eu ia responder dizendo que ainda não sabia, olho por cima do ombro dele e a vejo de frente pra garota. Elas não estavam mais dançando e a guria estava falando bem perto do seu ouvido, praticamente encostada e segurando a sua cintura. Eu não queria ficar ali olhando os próximos acontecimentos. De repente comecei a me sentir mal e sufocada. Travo o meu corpo, não mais conseguindo dançar.

- Marcos, preciso ir pra casa, desculpas, não estou me sentindo bem. Avisa pro pessoal? Eu vou andando mesmo.

    Saio de perto dele sem ao menos olhar para trás. Já estava a caminho de casa e sinto os meus olhos se encherem d’água.

- Que idiota que eu sou! Porr*! Não tenho nada que me sentir assim, não tenho nenhum direito. - Esbravejo no meio da calçada mesmo. Eu estava me sentindo um lixo. Primeiro porque eu não tinha direito de me sentir assim, já que não tínhamos nada. Segundo que a culpa era minha por não termos nada, porque ela deu todos os indícios que me queria e eu que a estava afastando.

    Bem, eu sabia que não havia o que eu fazer, eu iria continuar não dando espaço. Eu só tinha que dar tempo do meu coração entender que ela poderia ficar com quem ela quisesse. Não poderia ficar ali vendo o que provavelmente iria acontecer. Eu não estava preparada e se tivesse visto algo, provavelmente eu não iria aguentar e explodiria, explodiria em choro, de raiva. Não faço ideia. Recobro a minha lucidez quando sinto um movimento mais ao longe e acelero o passo. Mesmo sendo uma cidade mais tranquila, eu não poderia ficar de bobeira.

- Lia! Lia! - Escuto a Ágatha gritar. Acho que meu coração parou e saiu pela boca nesse momento. Paro para esperá-la até ela me alcançar. - Eu te vi saindo e só deu tempo de falar com o Marcos e pegar a minha bolsa, o que houve?

- Prefiro não falar sobre isso, Ágatha. Volta pra festa, não se preocupe comigo.

- Eu não vou voltar. Você saiu assim porque me viu conversando com a Luíza e não adianta negar. Conversa comigo! - Ela diz com um tom certeiro e firme, tentando ser paciente.

- Desculpe-me, Ágatha. - Digo com pesar, mas resolvo ser sincera de uma vez. - Eu saí porque não queria explodir, não queria te ver com outra pessoa. Seria doloroso pra mim porque estou encantada por você, mas não estou pronta pra me envolver, então eu me sinto egoísta. Eu sei que eu não te dou nenhum espaço e não tenho que te cobrar nada. Eu não tenho direito de nada em relação a você. E você pode ficar com quem você quiser. Eu não deveria atrapalhar o momento de vocês e agora estou me sentindo mal por isso também.

- Você achou mesmo que eu iria ficar com ela? - Ao mesmo tempo em que ela diz isso, segura o meu braço e me puxa de encontro ao seu peito em um abraço. - A Luíza estudou comigo no passado, então eu não havia visto problemas até aquele momento que paramos de dançar. Eu estava justamente falando que eu não estava interessada. Eu estou apaixonada por você, Lia! E eu sinto muito por não ter deixado isso mais claro. - Ela diz de forma doce e calma.

- Eu não estou pronta ainda. Preciso entender o que está acontecendo, o que estou sentindo. Não quero me precipitar e não quero te magoar com as minhas inseguranças. Estou com medo de ser magoada novamente e por isso, eu não consigo me entregar. E ainda tem outras questões além disso. Não quero te gerar expectativas também. Você não tem que se sentir culpada por não ter deixado claro, porque sou eu quem não dá espaço. - Preciso sair do abraço para falar tudo isso. A minha vontade é de sumir dali, mas ela segura em minhas mãos antes de dizer.

- Eu entendo que esteja sendo difícil, ainda mais depois de tudo o que te aconteceu. Não quero te forçar a nada. Vamos deixar as coisas acontecerem da forma como você se sentir à vontade. Mas quero te mostrar que não pretendo te magoar, que vou ser paciente, que pode confiar em mim. Não quero que o que aconteceu hoje gere um mal estar entre a gente. Eu amo passar o tempo ao seu lado. Não se afaste de mim, por favor?

- Tudo bem. - Digo insegura e volto a abraçá-la.

 

    Voltamos pra casa assim, abraçadas. Mas no instante em que chegamos em casa, dei um beijo em seu rosto e segui para o meu quarto. Precisava pensar nisso tudo, no que ela disse, nos meus pensamentos. Ela estava apaixonada por mim. E com isso sorri antes de adormecer.

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capitulo 7:
Brescia
Brescia

Em: 05/05/2024

Ah Lia, a visa é tão curta, não pense muito, se entregue e deixe que o tempo, as atitudes te mostro que vc pode ser feliz.

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 30/04/2024

Eita confusão...

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Irinha
Irinha

Em: 06/03/2021

Só espero que Lia se permita e ultrapasse as barreiras do seu coração. Adorando a história .bjs


Resposta do autor:

Eu concordo com você!!

 

Aos poucos ela vai se abrindo mais e se libertando das amarras do passado.


Lia Oblad

Lia Oblad Em: 18/03/2024 Autora da história


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