Bom dia meninas, no capítulo de hoje um pouco dos dias atuais das personagens, inclusive da Vanessa no mundo espiritual, espero que gostem, deixem os comentários e suas perguntas. E sinceramente não faço ideia de como essa história vai terminar rsrsrsrsrs sério mesmo!!.
Capitulo 26 - Nos dias atuais
O tempo tratou de acomodar todas as coisas no seu devido lugar, Sophia e Renée seguiam felizes, as crianças cresciam e chegou o momento de matricular Helena e Heloísa na mesma escola de Renatinho, as meninas estavam com três anos, e embora Helô se desenvolvesse mais lentamente, muitos avanços já haviam acontecido em direção a uma vida mais independente.
No primeiro dia de aula as mochilas, lancheiras e uniformes estavam impecáveis, todos já haviam tomado café da manhã e as meninas estavam no sofá esperando o irmão, Sophia encontrou Renato em seu quarto, todo pronto, mas, deitado na cama abraçado a Sabino, seu coelho de pelúcia azul.
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- Venha Renatinho, você não quer chegar atrasado no seu primeiro dia de aula, não é mesmo?.
- Eu não quero ir mamãe, me deixa ficar.
- Mas filho, você adora a escola, o que está acontecendo?.
- Eu sei que vão olhar esquisito para a Helô...você sabe...ela é diferente.
- Sim amor, ela é diferente, é como a gente fala...a sua irmãzinha tem um cromossomo a mais...o do amor.
- Mas mãe, nem todo mundo vê assim, ficam apontando, dizendo que ela é muito pequena para a idade dela...a Helena é muito maior, basta olhar uma do lado da outra.
- Meu querido, sua irmã era um bebê PIG, pequena para a idade gestacional, por isso que ela ficou uns dias a mais no hospital, já te expliquei, lembra?.
- Eu sei mãe, mas, as pessoas não sabem.
- Se não souberem você explica, que tal?.
- Mãe Sophia, eu não estou com vergonha da minha irmã, estou preocupado com ela, só isso. Não quero que ela sofra, mas, não quero brigar com meus amigos caso eles impliquem com ela, entende?.
- Eu sei meu bem, jamais pensei que estivesse envergonhado, e tudo bem se tivesse, a gente ia apenas conversar, agora vamos, não adianta fugir meu bem, vamos encarar de frente?. Se algum amigo debochar da sua irmãzinha é sinal que não era seu amigo de verdade, não concorda?.
- Tem razão mamãe.
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Renatinho levantou, abriu um sorriso ao mesmo tempo que afastou as lágrimas com o dorso da mão, apertando ainda mais os olhos orientais, depois deu a mão para Sophia e seguiram. Renée balançava Heloísa dormindo nos braços, enquanto Helena brincava com o pequeno unicórnio que trazia junto a si.
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- Upa upa upa....cavalinho alazão...
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Foi quando Heloísa abriu os olhos e passou a bater palmas para a música de Helena, soltando pequenos sons avisando que queria ir para o chão. Ao ver a alegria da irmã, Helena cantou sua música preferida.
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- Alecrim...alecrim dourado que nasceu no campo...
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Heloísa continuava do jeito que conseguia tentando articular as palavras..."se...sem...", Helena sorriu e continuou.
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- Sem ser semeado...foi meu amor, que me disse assim, que a flor do campo era o...ale...
- lequim...
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Sophia e Renée olharam a cena emocionadas, o entrosamento das irmãs era comovente.
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- Renée, eu sei...nossa Helô nunca estará sozinha...
- Nunca meu amor...
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Seguiram felizes na certeza que a filha sempre teria alguém para cuida-la e protege-la se as mães um dia não estivessem mais presentes. As gêmeas chegaram animadas na escola e foram muito bem recebidas tanto pela equipe escolar quanto pelas crianças. Helena fez amizade de cara com Roberta, uma menina ruivinha de grandes olhos negros, e junto com Helô permaneceram juntas até a hora do recreio, dividindo as brincadeiras e os lanches. A ruivinha colocou a mão na cintura e apontou para Heloísa.
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- Helena, sua irmã parece uma bonequinha, ela tem os olhinhos de japonês?.
- Não Roberta, ela tem síndrome de down, minha mãe disse que é porque ela tem um cromossomo a mais...o do amor, japonês é meu irmão mais velho, o Renatinho.
- Eu sei, quando crescer eu quero casar com ele.
- Hihihihih...você ainda é criança.
- Eu disse que é quando eu crescer, eu quero crescer e ser delegada igual minha tia e ainda casar com o teu irmão.
- Como chama a sua tia?.
- Virna...
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Virna seguia dirigindo sem entender o motivo do silêncio de Rafaella, há dias ela estava desanimada, só melhorava um pouco quando chegava na casa de Dona Gênova e Seu Inácio, e como de praxe passava uns instantes no antigo quarto que morava antes de casarem, dessa vez com certeza não seria diferente. Chegaram de mãos dadas e foi a primeira vez que viu um sorriso aberto de Rafa em dias.
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- Mamys e Papis, tudo bem com vocês?. - Falou Rafaella abraçando o casal.
- Rafinha, estamos ótimos filha...oi Virna, vimos a coletiva que deu essa semana, estava linda e segura, parabéns.
- Obrigada Dona Gênova...
- Venham, vamos almoçar, preparei algo delicioso que vão gostar.
- Nossa, lasanha de camarão...que delícia.
- Era um dos pratos preferidos de Vanessa.
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Rafaella sentiu uma espécie de nó no coração e levantou-se.
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- Com licença, me desculpem...preciso ficar um pouco sozinha...
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Virna balançou a cabeça e explicou aos pais adotivos que Rafaella estava assim há dias, sem ânimo para nada, a ruiva não teve tempo de escutar a conversa, entrando rapidamente no quarto, encostou a porta, abraçou um ursinho de Vanessa e chorou.
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- Meu Deus, o que está acontecendo comigo?, eu não consigo ser feliz, tenho uma mulher linda e que me ama, tenho pais adotivos maravilhosos, amigos incríveis, recuperei minha memória, amo meu trabalho, até uma amiga da época de escola reencontrei, então, o que me falta, me diz?.
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Em seguida abraçou o urso de Vanessa e se dirigiu até as fotos.
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- Eu queria tanto que estivesse viva, eu nem te conheci pessoalmente, mas, sinto uma saudade enorme de você, do que não vivemos, tem vezes que te sinto tão perto...
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Alheia ao que se passava em sua volta, Vanessa ladeada por seu mentor espiritual sentia no peito toda a angústia pelo sentimento de Rafaella.
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- Por favor, não aguento ver isso...ela precisa me esquecer, esses nossos encontros quando ela dorme, só estão fazendo mal para ela, como me arrependo de tê-la procurado.
- Calma Vanessa, não se aflija tanto...Rafaella está em tratamento, não foi culpa sua, ela vai seguir essa vida ao lado de Virna, que realmente é uma boa companheira, mas, um dia vocês irão se reencontrar, logo ela vai ficar bem, vou dar um passe energético nela.
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Patrício elevou as mãos e logo Rafaella foi acalmando, até que se sentiu renovada, mais animada sorriu, guardou o ursinho e resolveu voltar para o almoço. Mais aliviada, Vanessa se despediu do seu mentor dizendo que ia atrás de Cris tentar resgata-la mais uma vez, era a terceira nesses últimos tempos.
Rafaella lavou o rosto antes de voltar para sala e ficou com uma certa vergonha pois ninguém ainda havia tocado na comida, sua mãe sorriu e pediu com licença, levando a lasanha para esquentar, sendo seguida pela filha.
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- Mãe me desculpe, não sei o que está acontecendo comigo.
- Minha filha... - Gênova falou e segurou suas mãos, olhando bem dentro dos olhos de Rafinha. - Eu sei dos seus sentimentos pela Vanessa, eu queria compreender isso, várias vezes acordei com você chamando o nome dela, dizendo "eu te amo", por isso passei a frequentar o centro espírita, queria entender...enfim, você não imagina o tanto que gostaria de ver esse amor de vocês duas nessa vida, mas, não é possível, siga sua vida, Virna te ama, e você...bom...você gosta dela, se acredita na vida após a morte, acho que um dia você, Vanessa, eu....todos nós iremos nos reencontrar, mas, no momento o que de fato importa é que deve seguir, vamos doar as roupas da Vanessa, guardar as fotos e reformar esse quarto, minha filha sempre vai estar no meu coração, mas, sinto que precisamos continuar.
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- Eu venho na semana e vamos fazer isso juntas mamys, doar todos os móveis também, pintar o quarto, o papis já aceitou?.
- Sim, acha que é uma ótima ideia, vamos deixar apenas as fotos do aparador.
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Quando a lasanha estava quentinha voltaram para a mesa e o almoço seguiu cheio de conversas e sorrisos.
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Vanessa chegou a boate localizada em uma região umbralina acompanhada de um pequeno grupo de socorristas e riu quando viu Inês encostada em um poste com os braços cruzados, vestida com uma bata branca solta, calça jeans e tênis.
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- Olá Inês, que bom revê-la...
- Posso saber o que vem fazer nesse pardieiro?.
- Vim tentar convencer Cris a seguir comigo.
- Você ainda continua lutando por essa alma?. Tsh tsh tsh, depois de tudo o que ela te fez?, só sendo metade anjo mesmo.
- Inês, quem sabe ela tem solução?, vem comigo, você pode me ajudar, hein?.
- Jamais, eu que não vou colaborar com aquela mulher horrorosa.
- Por favor?.
- Ai não apela garota...tá...tudo bem, que seja, esses três vão entrar conosco?, não vejo necessidade...eu consigo transitar entre os dois mundo como está percebendo, não preciso desses assistentes.
- Eu sei Inês, você é um ser encantado, mas, esses três estão em treinamento, vamos colaborar, está bem?.
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Inês seguiu iluminando a escuridão da boate, a música eletrônica vibrava no ambiente e os corpos dos frequentadores balançavam de forma cadenciada, não precisou muito e viram Cris, estava em uma coluna encostada em uma moça alta e negra que acariciava os seios.
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- Oi Cris... - Falou Vanessa com um olhar sério.
- Ora, ora, ora...não acredito no que estou vendo, a certinha veio ao umbral, quer curtir um pouco?.
- Não seja assim Cris, estou te convidando para voltar a luz, o mundo espiritual pode te oferecer tantas coisas, você não ia acreditar.
- Vanessa, você não esquece o oral que te dei, não é verdade?.
- Não seja cruel Cris, estou tentando te ajudar...
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Inês respirou fundo, falando em seguida "chega, perdi a paciência", também aproveitou e olhou bem fundo nos olhos na moça que acompanhava Cris, e que sem titubear saiu quase que correndo do lugar.
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- Uma a menos...onde parei?.
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Sorriu ironicamente e em seguida suspirou enquanto uma enorme mariposa azul pousou nos olhos de Cris que adormeceu profundamente quase ao mesmo tempo em que a Cuca cantava melodicamente e de uma forma lânguida, "Nana neném que a Cuca vem pegar", e foi com muita facilidade que Inês entrou no subconsciente de Cris, conseguindo entender suas razões, claro que antes havia criado em volta de todos um túnel de luz de proteção e projetou fatos da vida de Cristina que vinham desde uma infância de abusos seguidos a uma história de dor e sofrimento.
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- Não é que justifique o que ela se tornou, mas, é compreensível.
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Vanessa ajudou a trazer Cris de volta, a loira se assustou, pois ainda teve tempo de ver o túnel de luz se desfazendo, mesmo assim não perdeu a pose debochada.
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- Bom, já que vocês atrapalharam meu date dessa noite...vão embora e peço que não me procurem mais, se um dia eu mudar de ideia eu procuro vocês....Vanessa, eu posso só falar contigo em particular, é rápido, prometo.
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- Claro!.
As duas se afastaram do grupo e Vanessa cruzou os braços magoada com o que ouvira há não muito tempo de Cristina.
- Me perdoa Vanessa, eu errei demais com você, não quis lembrar a noite em que morreu, eu estraguei tua vida, não foi?.
- Eu morreria tempos depois Cris, coisa de meses, se perdoe por isso, eu já te perdoei como já conversamos algumas vezes, só estou triste com o que falou hoje, não havia necessidade alguma.
- Me desculpa Van, sei que eu errei feio.
- Eu vou te perdoar, só me dê um tempo, bom, agora tenho que ir, vou visitar Léo, minha irmã deu a volta por cima sabia?.
- Eu sei essa família é um espetáculo...
- Você é incorrigível Cris, preciso ir, se mudar de ideia, já sabe...
- Okay - Falou Cris já de olho da próxima que iria conhecer na noite que não tinha fim.
♥
Léo estava feliz, sua biblioteca estava linda e as leitoras se multiplicavam, semanalmente se reuniam para ler e debater sobre os livros que liam, certa tarde estava arrumando as coisas quando viu que alguém a espiava da porta.
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- Léo...oi...posso entrar?.
- Claro Maga, entre ai...
-Eu queria te pedir um favor, mas, se puder não espalhar para as meninas eu agradeço, é que tenho vergonha.
- Pode falar Magali, vai ficar entre nós.
- É que fico curiosa com os livros, e bom...eu não sei ler quase nada, será que podia ler ao menos uma página por dia pra mim?.
- Melhor, eu vou te ensinar a ler, a partir de hoje você terá uma hora diária de aula comigo, vou te dar um caderno e um lápis, você vai aprender rapidinho.
- Não acredito, eu aceito, aceito sim, agora, pode deixar o caderno escondido aqui mesmo, não quero que saibam.
- Magali, não precisa ter vergonha nenhuma, aprender sempre é válido, não tem idade para começar a ler e escrever.
- Eu não quero que meu Paulinho tenha vergonha da mãe dele, sabe?, uma mãe presidiária e analfabeta, eu sei que o meu neguinho merecia uma mãe melhor, se soubesse nunca teria seguido o Darlan nessa vida do tráfico.
- Eu também errei muito na vida, mas, a gente tem que se perdoar e seguir, vou ler uma passagem do evangelho espírita, e se quiser pode ir as reuniões, você vai se sentir bem melhor, mas, ó, nossas aulas estão marcadas, estou muito feliz de poder te ensinar, agora, sem migué, vamos começar.
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- Léo...
- Oi?.
- Obrigada...
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Leonarda sorriu, pegou o caderno e desenhou as vogais, repetindo uma a uma e fazendo com que Magali as repetisse e tentasse reproduzi-las no caderno.
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- Ai que não lembrava que isso era tão difícil menina...
- Calma Maga, você vai conseguir...vamos começar pelo A...olha esse é o maiúsculo e esse é o minúsculo, faz essa folha inteirinha que você vai ver que já já está muito melhor, segura o lápis com carinho isso não é uma faca.
- Hahahahah...
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De perto Vanessa assistia a cena emocionada, sua irmã tinha realmente mudado e para melhor, sua mentora espiritual também assistia tudo satisfeita com Léo.
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- Pelo que estou vendo tudo está caminhando, a morte de Cris ajudou muito na transformação da sua irmã, e por falar em Cris, vocês tem conseguido algum sucesso na empreitada?.
- Infelizmente Cris é um espírito com muitas cicatrizes, ainda muito agarrada as suas dores, não consegue perdoar, nem a si mesmo, então, com ela é assim, um dia de cada vez.
- Você vai conseguir, eu sei que sua batalha por ela vem de vidas passadas...
- Eu fui mãe, uma mãe não esquece do seu filho, mesmo que duas encarnações depois, eu tenho uma compreensão que ela não tem...
- Eu sei Vanessa, mas, me fala, você é mesmo filha de um anjo?.
- Hahahahah, não, meu pai é bem humano mesmo...a Cuca quis que me sentisse especial e fantasiou essa história, mas, a verdade é que minha mãe traiu meu pai, foi uma única vez, e desse encontro e Léo fomos geradas, mas, sou totalmente humana. E um detalhe, meu pai é infértil e minha mãe nunca soube, então, cada um com seus segredos e omissões...
- Interessante...
- Bom, agora preciso ir, foi um prazer te encontrar, e obrigada por cuidar da minha irmã nessa existência.
- Não por isso.
Fim do capítulo
gostaram?
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HelOliveira
Em: 04/03/2021
Mas um capítulo lindo, adorei a Vanessa aparecer mesmo que espiritualmente, tira aquela sensação de morte, ela é tão linda que é bem vinda e amada em todos os mundos.
Interessante a vida da Cris mas de fato não justifica e parece que a Van não vai desistir dela.
Parabéns
Bjos
Resposta do autor:
A Vanessa em qualquer lugar é bem vinda, não concorda?, ela vai nessa até o fim, Cris não tem jeito, será que a Van vai aguentar e ficar?.
obrigada por gostar e comentar a história.
bjs
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florakferraro
Em: 02/03/2021
E quando a Cris se redime?. Estou louca para ela terminar bem, de boa, ela sofreu por isso ficou assim. Sophia e Renée formaram uma família bem legal, e os irmãos lidam bem com Belô, gostei.
Bjasss
Resposta do autor:
Ela não se redime kkkkk
Cris não tem jeito Flora. Obrigada por curtir a história.
Bj
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Lara Lefevre
Em: 02/03/2021
Sabrina,
Li todos os capítulos, mas, resolvi comentar apenas o último, parabéns pelo romance, você escreve muito bem, como sempre. Obrigada por avisar, mesmo com atraso.
Beijos e Saudades
Resposta do autor:
Valeu Lalá, obrigada por participar e por comentar.
Bj
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Gabriella Herculano
Em: 01/03/2021
Bri, maravilhoso capítulo, estou apaixonada pela Vanessa, é o meu personagem preferido nessa história. É amei a Cuca, ela é muito debochada e engraçada. Se não estivesse tão ocupada pedia um spin off kkkkk
Beijos
Resposta do autor:
Vanessa é um amor...pra casar, agora...a Cuca....hummm a Cuca rsrsrs
Bjs
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