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Revelação - Série One Wolf por Ellen Costa

Ver comentários: 1

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Palavras: 3696
Acessos: 2864   |  Postado em: 28/02/2021

Notas iniciais:

BOA LEITURA! ><

ATENÇÃO: DESSE CAP PARA FRENTE A HISTÓRIA ESTÁ SENDO REVISADA NOVAMENTE, POR TANTO, SE VEREM ERROS PODEM ME AVISAR! ><

CAPÍTULO 10

LORENA 

 

Anteontem foi meu último dia fazendo a escolta da Suprema, soube que Clara e Luíza continuariam, e fiquei aliviada de saber que voltaria para minha sala de câmeras, nunca desejei tanto minhas câmeras de volta, como nesses três dias que se passaram. O final de semana chegou rápido, não me lembrava de ter dito a Caio que caçaria com eles, porém, uma Lia brava apareceu em minha porta de manhã, para me lembrar do compromisso, que segundo ela, eu não a tinha convidado. 

 

- Lia! Não é nenhuma festa nem nada, só vão correr pela floresta, porque duvido que encontrem algo para caçar desse lado da mata. - A Reserva atrás do condomínio é grande, no entanto, mesmo sendo uma reserva grande, quase não se veem mais animais pelas redondezas do condomínio, por isso, o Alfa sempre guia todos para o outro lado da floresta, quando caçamos durante as luas cheias, onde ainda se veem muitos animais, contudo, sem o Alfa nenhum de nós se arrisca a ir tão adentro da mata. - E para falar a verdade, não dei garantia que ia, meus planos hoje são de dormir, até dar a hora para irmos trabalhar. 

 

Abracei o travesseiro na cama, ficando em posição fetal. Seguiu-se uns segundos de silêncio, meus olhos se fecharam outra vez, e minha mente se afundava no sono novamente, quando a voz de Lia me faz saltar de susto na cama.

 

- Lorena Torres! - Me sento na cama assustada, sentindo os fios de cabelos soltos, caindo pelo meu rosto, e alguns dentro da minha boca. - Levanta dessa cama, se não, eu vou tirar você daí! Vamos caçar com os meninos na floresta, você disse que ia, agora você vai, por bem ou por mal.

 

Resmungo me jogando na cama novamente.

 

- Lia! Deixa eu dormir! Não quero caçar com ninguém não.

 

- Essa é sua chance de provar que é hétero. - Ela diz com um olhar malicioso.

 

- Não tenho que provar nada para ninguém Lia, e nem vou, se gosto ou não de mulher não é da conta de ninguém. - Ponho o travesseiro no rosto, que é puxado por Lia bruscamente.

 

- Então você admite? 

 

- O quê? Nossa como você é teimosa... - Digo cansada.

 

- Que gosta de mulheres.

 

- Gosto, e daí? Vou voltar a dormir agora, fecha a porta quando sair, por favor. - Me viro de costas para ela. Mesmo querendo ver sua reação com minha mais nova "revelação", não olho para saber, finjo voltar a dormir, entretanto, seu suspiro chocado alcança meus ouvidos, e seguro uma risada interiormente.

 

- EU SABIA! - Ela grita, aparentemente, animada. Sinto algo pular em cima da cama até perceber que era Lia. Aperto o travesseiro contra meu rosto, quando sinto Lia me bater com o outro travesseiro, que enfeitava minha cama. - EU SABIA! 

 

- Tá, tá Lia... Para... AI! Para com isso Lia! - Ela ri me batendo com o travesseiro. - Eu quero dormir! 

 

- Dormir é a última coisa que você vai fazer agora Lorezinha. - Ela fala maliciosamente, a encaro desconfiada. Depois de mais alguns pulos na cama, Lia se senta ainda empolgada. - Me diz, como é ficar com mulher? 

 

Franzo o cenho.

 

- Hum? - Pergunto.

 

- Você entendeu bem Lorena. - Continuo a olhando sem dizer nada. Mais uma vez, a conversa que tinha tido com Bruno, dias atrás, vem a minha mente. Lia realmente estaria se descobrindo? Por isso ela insistia tanto em saber por que eu não ia ver Miranda? Não me importo se Lia se assumir lésbica ou bi, mas me importo, se por acaso o que Bruno disse, sobre ela estar "apaixonada" por mim for verdade, isso não pode acontecer, magoar minha única amiga é a última coisa que quero fazer.

 

 Quando percebo que Lia não deixaria o assunto de lado, desisto de fugir do tópico, já que provavelmente, logo todos ficarão sabendo, caso minha companheira não me rejeite, e mesmo que me rejeite, admiti para Clara e Luíza. Logo, logo, todos ficariam sabendo de qualquer forma.

 

- É normal, acho que da mesma forma que é normal para você, ficar com homens, para mim é com mulheres.  - Lia me olha pensativa, tive a impressão de que ela queria perguntar outra coisa.

 

- Sim, mas... como é... O... sex*? - ela pergunta claramente constrangida. Não sabia como responder aquilo sem entrar em detalhes, no entanto, tentei ser o mais objetiva possível ao responder.

 

- Dedos, boca, as vezes brinquedinhos também, depende... - Observo sua reação. Lia tinha os olhos fixos no travesseiro como se quisesse evitar me olhar nos olhos. - Eu pensei que você já tinha se envolvido com mulheres... 

 

Ela sorri, desconfortável com meu comentário.

 

- Não, nunca me envolvi. Sei que quando fico bêbada, falo muita besteira, e faço muita besteira, mas nunca me envolvi com mulheres, apesar...

 

- De querer? 

 

- Sim.

 

- Então se envolva, você é linda, tenho certeza que muitas mulheres se interessaram em você. - Lia cora com minha afirmação, mas não diz nada. - Não conto para ninguém se você quiser.

 

- Eu quero ir com calma, estou tentando entender o que exatamente estou sentindo, está um pouco confuso...

 

- Tudo bem se sentir assim, não precisa se pressionar. - Digo tranquila, enquanto pego meu celular para olhar as notificações. Tento não demostrar surpresa quando vejo algumas mensagens de Elisangela.

 

"Podemos nos ver hoje?"

 

"Vou estar sozinha aqui em casa, podemos fazer algumas pesquisas sobre híbridos se você quiser."

 

"Conversei com Miranda sobre você, aparentemente, ela também não sabe nada sobre híbridos, mas podemos olhar os livros antigos que ela tem na biblioteca, deve ter alguma coisa relacionada ao assunto."

 

Contenho a ansiedade que surge, ao cogitar a possibilidade de saber mais sobre o assunto, e tento não transparecer para Lia. Não contei a ela e nem ao Bruno as coisas que estavam acontecendo comigo, até porque, os dias tinham sido tão corridos que não tive tempo de vê-los, hoje é primeira vez que vejo Lia, depois dos três dias na casa do Supremo, não faço ideia de por onde o Bruno anda, mas posso imaginar que bem ocupado, já que não tinha dado notícias. Considerando seu trabalho nos muros, com certeza andava mais ocupado que o normal.

 

- Notícias ruins? Quem é? - Lia pergunta se inclinando para frente tentando ver o celular, que imediatamente aperto contra o peito, o afastando de seu alcance. - Huuuummm, alguma namorada Lore? - Ela pergunta com um sorriso malicioso.

 

- Ninguém importante, só estou surpresa... - Evidentemente Lia não tinha acreditado, ela se levanta da cama num salto, e em pé, estica os braços para frente se alongando. Ela vestia um shorts jeans com uma regata preta, os cabelos lisos estavam soltos, e ondas se formavam nas pontas dos cabelos naturalmente. Lia estava levemente corada, provavelmente, ainda constrangida com o assunto, mas parecia contente e aliviada por ter conversado sobre. É difícil de acreditar que Lia não tivesse se envolvido com nenhuma mulher, considerando as bobagens que ela fala quando está bêbada, para mim não seria surpresa se a resposta dela fosse outra. Devo admitir que vê-la se atracar com caras diferentes, em vários momentos das festas, me fez acreditar ser um fato, Lia se envolver com mulheres, mesmo não tendo visto. Contudo, mesmo não vendo, acreditei que a incrível habilidade de Lia, em me despistar durante a festa, fosse motivo suficiente para comprovar meu ponto. Ideia totalmente errônea.  Apesar de tentar impedi-la de sair ficando com todo mundo, por uma questão de preservação, Lia tem um incrível dom de me despistar nas festas, e sempre conseguia, por mais que me esforçasse para não perdê-la de vista, quando a encontro, já está se atracando com alguém diferente, é impressionante. 

 

- Sei, sei. Vou esperar você na cozinha, se arruma, temos uma caçada para ir. - Com isso ela sai do quarto, me deixando sozinha com meus questionamentos internos.

 

Me levanto sem nenhum ânimo da cama. Não queria ter de socializar, ainda digeria a novidade de minha companheira saber sobre mim. A essa altura, seria possível Hera saber quem sou eu? Teria ela pesquisado? Perguntado ou investigado sobre mim? Não sabia o que tinha me dado na cabeça para fugir daquela forma. Quando a olhei, e vi que ela tinha os olhos em mim a ansiedade falou alto, o medo de ser rejeitada, o medo de me decepcionar, o medo de como eu seria tratada, falou mais alto que a lógica. É óbvio que não poderei me esconder dela por muito tempo, em algum momento Hera vai descobrir quem sou, vai descobrir onde moro, e vai bater aqui - ou não -, mas caso ela decida bater, espero que não seja para me dar notícias ruins.

 

Nunca percebi essa necessidade por aceitação, que surgiu assim que a vi pela primeira vez, na sala do Supremo. Nunca percebi o quanto sou insegura e medrosa. Nunca percebi o quanto queria ser aceita pelas pessoas, principalmente minha companheira, que até recentemente, não sabia que teria uma. O medo de ser rejeitava permeava meus pensamentos, por mais que eu quisesse e tentasse ter pensamentos positivos, as palavras que por anos foram jogadas em mim, pelos meus pais eram mais fortes, que os breves momentos de coragem que surgiam e me impulsionavam a ir até Hera e me apresentar. Quando percebia, já estava me martirizando novamente, como se ela já tivesse me rejeitado, sendo que sequer trocamos uma palavra.

 

Quando paro para imaginar o que acontecerá caso ela não me rejeite, as opções que surgem em minha mente, também não eram animadoras. Hera faz parte de uma família poderosa, que sempre teve o poder de mandar e controlar as pessoas, como bem quisesse, afinal, é a Família Real. Assim como a Família Real, a família que me criou também tem poder, também controla as pessoas como bem quer, e só posso esperar - e torcer - para que Hera e sua família, não seja tão tóxica e abusiva quanto a minha. Mesmo que queira acreditar que eles podem ser diferentes, a lembrança de Anna me contando sobre como Hera é controladora não saia da minha mente. O que quer que Gaia tenha preparado para mim, como companheira de Hera, no mínimo, terá uma parcela de dor de cabeça. O Supremo obriga sua companheira ficar trancada dentro de casa para segurança dela, mesmo sabendo dos riscos, ordenar que a companheira viva enclausurada, por possíveis riscos é inconveniente demais, mesmo que seja para própria segurança.

 

Me levanto da cama e decido tomar um banho, ainda que não tivesse aberto a janela do quarto e visto o dia do lado de fora, soube que o tempo estava ensolarado, pois meu pequeno quarto estava quente como uma sauna, e mesmo estando de roupas íntimas, meu corpo soou bastante durante a noite, minha pele estava pegajosa pelo suor, confirmando o ponto. Me atentei para o fato de Lia ter entrado em minha casa, sem que eu abrisse a porta.

 

"Deixei a porta aberta?"

 

"Meu Deus..."

 

"Onde ando com a cabeça?"

 

Sabia a resposta daquela pergunta, mas preferi ignorar do que pensar no assunto. Depois de tomar banho, visto um short de corrida, uma regata e um tênis, também de corrida. Não estava indo a nenhum encontro, então não tinha por que ficar me arrumando demais. Prendi meus cachos num coque, que apesar de estarem molhados devido ao banho,  com certeza secariam por causa do calor. Usá-los soltos no verão é torturante.

 

Pego meu celular antes de sair, me lembrando que ainda não tinha respondido Elisangela.

 

"Sim, que horas?"

 

Enquanto esperava uma resposta, fui a cozinha, e encontro Lia olhando minha geladeira, como no outro dia.

 

- Vamos, já estou pronta. - Ela se assusta.

 

- Credo Lorena! Eu não te ouvi chegando.

 

- Está concentrada demais na minha geladeira para ouvir alguma coisa. - Rio.

 

Lia e eu saímos em direção ao limite do condomínio. O trajeto no carro de Lia foi silencioso e tranquilo, ela parecia distraída demais com seus pensamentos para tagarelar como sempre fazia, já eu não me sentia muito sociável, como na maioria das vezes. Ao chegar ao portão que separava o condomínio da alcateia, nos deparamos com uma multidão de pessoas, pelo menos umas cinquenta pessoas. Minha boca se abre em surpresa. 

 

- Meu Deus, pensei que seriam poucas pessoas, não quase metade da alcateia... - Digo. Mesmo sendo um grupo grande, aquelas pessoas não chegavam a contar um terço da real quantidade de habitantes na alcateia, no entanto, não deixei de exagerar nos fatos, para enfatizar minha surpresa.

 

Um grupo grande de pessoas, estavam paradas em frente ao portão que dá para a floresta. Os homens e mulheres riam de algum assunto que conversavam descontraídos, pareciam animados demais só para quem correria pela floresta.

 

Após Lia estacionar o carro a uma curta distância, nos reunimos ao grupo. O portão que leva a floresta, estava aberto, pude ver mais pessoas reunidas do outro lado do portão, conversando animadamente. 

 

- Ei! - Avistamos Bruno junto com sua companheira nos acenando, ao nos aproximamos, segue-se uns segundos onde um cumprimenta o outro. - Não achei que vocês viessem. - Bruno diz surpreso.

 

- Eu também não.  - Digo desanimada.

 

- Se dependesse da Lorena não vínhamos mesmo, mas o que está rolando? Para mim seria uma "caminhada em grupo", mas está me parecendo mais que isso.

 

Bruno se empolga.

 

- Ia ser só isso mesmo, mas Caio conseguiu permissão do Alfa para jogarmos caçada. - Vejo o rosto de Lia se iluminar de empolgação, Bruno estava radiante com o sorriso no rosto, eu desanimada, como de costume. O jogo da caçada é como o a brincadeira de "esconde-esconde" e "pega-pega" dos humanos, porém, o jogo da caçada se diferencia em algumas coisas. É composto por três grandes grupos, um é o grupo fugitivo, e os outros dois devem pegar todos os integrantes do grupo fugitivo, antes que os mesmos atravessem o rio com quatro peças de roupas que são escondidas pela floresta. O objetivo do jogo é que as equipes encontrem todas as peças de roupas escondidas, na qual a única pista são o cheiros que são deixados como trilha pela floresta, o jogo deve ser jogado com todos transformados assim é possível que os grupos farejem as peças de roupas escondidas, além disso, o grupo fugitivo usa um grande lenço no pescoço que deve ser pego quando confrontado como sinal de que "matou" o fugitivo. Um jogo divertido que adoraria participar se não fosse meu humor desanimado e introspectivo. Os objetivos das equipes são, "matar" o máximo de fugitivos possíveis, rastrear as peças de roupas, e atravessar o rio com as peças, vence o grupo que tiver mais peças de roupas e que tiver matado mais fugitivos.

 

- Não acredito! - Lia bate palminhas empolgada como uma criança - Você vai jogar também né Lorena?!

 

- Claro. - Não iria, mas daria um jeito de despistá-los, por estarem entretidos no jogo não sentiram minha falta tão cedo. 

 

De repente todos começam a passar pelos portões em direção a floresta, Bruno, Lia, eu e Carla acompanhamos o grupo. Caio o "anfitrião" sobe em uma grande pedra, um pouco distante de onde estávamos, contudo ainda podíamos ouvi-lo se apresentando, e explicando as regras do jogo. As pessoas se dividem em três grupos, quando uma garota aparece com panos da cor vermelha, as pessoas do primeiro grupo começam a se despir das roupas, se transformando em grandes lobos logo em seguida, a garota com os panos amarra os panos no pescoço de cada lobo, assim que terminava de amarrar os panos os lobos corriam em direção a floresta se perdendo entre as árvores. Caio abre o roupão expondo seu abdomem malhado, e sua cueca boxer. Ele pula no ar, uma luz sai de seu corpo, e num piscar de olhos um grande lobo marrom com manchas pretas surge em seu lugar, ele corre em direção a floresta com as demais pessoas o imitando. Num piscar de olhos foi possível ver somente corpos e roupas íntimas, os mais ousados ficavam nus, mas tão rápido quanto foi Caio, a grande quantidade de pessoas já não eram mais pessoas, e sim, lobos de um metro e oitenta de altura. Todos correm em direção a floresta, Lia, Bruno e Carla estavam a minha frente e não viram que não me despi e não me transformei, sem perceberem minha ausência, correram junto com os outros em direção a floresta. Dou meia volta, voltando para o condomínio. Tinha um destino em mente e o segui.

 

Caminhei com passos rápidos em direção a casa da Profeta Miranda, durante o caminho, não pude evitar de olhar para os lados, com medo de encontrar minha companheira a qualquer momento, mesmo sabendo que ela provavelmente estaria no Centro Empresarial, resolvendo assuntos importantes, no entanto, não consegui evitar de pensar que era um risco da mesma forma. 

 

Foi ridículo perceber que estava com medo de encontrar minha companheira, não queria me sentir assim, todavia a crescente sensação de sufocamento que vinha sentindo com os pensamentos de que podia ser rejeitada, e o pior deles, posso ser uma híbrida, me faz querer mais tempo para me acostumar e analisar tudo tranquilamente, mesmo que soubesse que não conseguiria ver essa nova realidade, tranquilamente em nenhum futuro distante.

 

De tão mergulhada em meus pensamentos, não vi que já estava parada em frente a grande casa de Miranda. Toco a campainha ansiosa, e depois de alguns segundos, a voz de Elisangela soa pelo interfone perguntando meu nome. Depois de responder, um bip é ouvido, e o portão destranca, liberando minha passagem.

 

Entro cautelosa, não sabia se deveria entrar ou esperar alguém aparecer, na dúvida, fui caminhando devagar em direção a entrada da casa, como ninguém apareceu, adentrei a casa receosa. 

 

- Olá... - Digo observado a grande sala luxuosa, minha voz ecoa pelos cômodos, como se estivessem vazios, e sou recebida pelo silêncio. Começo a ficar nervosa quando ouço passos de saltos vindo da escada. Depois de segundos, Elisangela aparece no topo da escada, usando um vestido social preto, que modelava cada centímetro de seu corpo, deixando seu corpo de 'modelo de passarela' evidente.

 

- Pode vir aqui. - Caminho até ela desconfortável. Por mais que tivesse a procurado para conversar sobre o assunto, não sabia por onde começar. Elisangela tem uma fama terrível de ser arrogante e antissocial, já eu, sou só antissocial, quais são as chances dessa conversa dar em alguma coisa? Não muitas, mas não posso deixar de tentar. 

 

O segundo andar parecia um labirinto de corredores, e depois de andarmos por alguns corredores, chegamos em um corredor sem saída. Um grande quadro de uma matilha de lobos se pendurava na parede a nossa frente, nenhuma saída e nenhuma porta estava a vista naquele corredor, somente quadros. Elisangela caminha decidida até o quadro da matilha, ao chegar até ele, ela empurra o quadro para o lado, um clique soa em algum lugar, e um quadro na parede ao meu lado, se abre mostrando uma passagem. Elisangela se vira para mim com um sorriso misterioso.

 

- Você primeiro. - Ela aponta a "porta", entro pelo pequeno corredor desconfiada, a escuridão me envolve, nem mesmo a boa visão de um lycan seria boa o suficiente para enxergar naquele breu. Após caminhar por uns segundo num corredor sem nenhuma luz, saímos numa pequena sala rodeada de prateleiras e livros, no centro da pequena sala uma mesa redonda antiga descansava, com livros abertos em cima. Me aproximo de um deles olhando discretamente sobre as páginas, imagens antigas de lobos e vampiros preenchiam as folhas velhas e amareladas. Ouço os passos de Elisangela atrás de mim, e ela entra em meu campo de visão. Elisangela se dirige para o outro lado da mesa, e se senta numa cadeira grande e vermelha, que me lembrava as cadeiras dos filmes de reis e rainhas. Elisangela pigarreia. - Bom... Não consegui encontrar muita coisa, além do que já sabemos, que não existem. Mas como te disse, nenhuma visão que tive, desde a primeira, nunca deixou de acontecer, e por ser a filha de uma Profeta, as chances de ter sido um simples sonho, são quase nulas.

 

- Não é possível que eu seja a única... - Digo indignada.

 

- Querida... - Elisangela diz olhando as unhas despreocupada. - Tudo é possível nessa vida, e se a mãe natureza te escolheu para ser a anfitriã da sua nova espécie, o que podemos fazer? - Ela diz debochada. - Da mesma forma que a muito tempo atrás, existiu o primeiro lobisomem, o primeiro vampiro, a primeira bruxa, talvez agora tenhamos a primeira híbrida. - Ela me olha condescendente. - Para tudo tem uma primeira vez não é mesmo. E como te disse, você é a primeira até que alguém diga o contrário.

 

Ponho a mão nos cabelos pensativa.

 

- Em fim... - Ela diz de repente. - Estive estudando sobre a fisiologia dos vampiros, para saber um pouco como funciona essa coisa de se alimentar. - A olho preocupada, ela estava tranquila, como se tivéssemos nos reunido para tratar de assuntos banais. Conclui que a tranquilidade dela com o assunto, se deve ao fato de não se tratar dela, e sim de mim. O problema é meu, sou a única que irá perder noites de sono, e que vai se afundar na ansiedade e estresse por causa do assunto, não ela. Ela não tem com que se preocupar. Eu tenho. Eu sou a provável primeira híbrida. - Acho bom você se sentar para ouvir o que vou dizer, não são notícias muito boas... - Ela da uma risada baixa, e se inclina sobre a mesa pegando um dos livros que estavam abertos.

Fim do capítulo

Notas finais:

OLÁAAAA!!! 

Como o cap já estava pronto, decidi publicar mais cedo kkk Mas vamos lá, tenho algumas novidades.

Fiz uma revisão geral nos caps, no geral, minhas alterações foram somente com a escrita mesmo, porém precisei mudar um elemento da história, mas não se preocupem, não vão precisar ler de novo, e também não vai alterar no desenvolver da história, ou no q vcs já leram. O q mudei foi o seguinte, vcs sabem q se passaram 2 anos desde q a Lorena fugiu da família, certo? Isso mudou p 4 anos, então a partir d agr, fazem 4 anos q Lorena fugiu dos pais. Achei essa mudança um pouco necessária p desenvolver algumas coisas sobre a Lorena, q vcs vão saber mais p frente. Não era uma mudança "obrigatória", mas achei q faria mais sentido, talvez vcs entendam mais p frente, talvez não kkk De qualquer forma, foi só isso mesmo, as outras mudanças, foram erros ortográficos. Tinha o hábito de escrever pelo notebook, e revisar pelo celular antes de publicar (GRANDE ERRO), e quando reli os primeiros caps d novo, vi UMA PENCA de erros ridículos e isso me deixou mt irritada, eu sou mt 'compulsiva' com erros d ortografia gente, me incomoda de mais isso, não ia conseguir continuar a história sabendo dos erros lá, p deixar p arrumar só depois q terminasse o livro. Mas aprendi c meus erros, agr eu reviso no notebook e em um app corretor, p ficar melhor. De qualquer forma, obg pela paciência d vcs, e espero q entendam, acredito q não vá acontecer d novo. ><

Espero q estejam gostando da história! Curtam e comentem! Críticas são bem-vindas, se virem qualquer erro ou incoerência, me avisem! Bjinhos! Amo vcs <3 

 


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Comentários para 10 - CAPÍTULO 10:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 28/02/2021

Tranquilo estou adorando a história.

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