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Alguma coisa sobre o tempo, sobre o destino e sobre você por Ve Herz

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Palavras: 3959
Acessos: 2320   |  Postado em: 19/02/2021

Capitulo XXI - Na minha casa ou na sua?

Mafê havia acabado de receber alta e estávamos decidindo para qual casa iríamos já que, sob muita insistência, reclamando do cheiro da comida do hospital, das enfermeiras, dos médicos e, até mesmo de Allie (isso era a cada plantão trocado com uma piadinha indireta), percebi que ela estava voltando aos poucos ao normal, mas que o nosso normal talvez demorasse um pouco mais. 

 

 

 

- Carol, como que eu vou dar mais trabalho na sua casa, mi amé? - Ela estava colocando uma calça jeans depois de passar todos os dias reclamando por estar de bunda de fora devido ao pijama hospitalar cada vez que levantava da cama, me arrancando muitas gargalhadas. Segurou meu rosto e deu vários pequenos beijos - Lá em casa tem o pessoal que cozinha e limpa, tem a Jane e você pode ficar lá - Mais beijos e entendi a tática de me impedir de falar. 

 

- Já conversei com a Jane. Seu apartamento não tem local para exercício físico, vamos fazer algumas adaptações lá em casa e eu monto um lugar para você. Já fiz até um esboço. Vai ficar legal - Ela arqueara a sobrancelha de uma maneira que eu só queria encher de beijos porque ficava incrivelmente linda quando desconfiada ou quando achava que estava sendo pressionada, no caso, agora mesmo - Calma, tá bom? Não estou te pedindo para vir morar comigo ou casar comigo agora. Desses… sei lá… vinte dias de namoro a gente passou quase dez só em hospital. Eu só quero ficar junto, namorando em paz - Isso fez com que a tensão esboçada na testa relaxasse e me abraçasse, encostando nossas testas - Fica comigo. Tem espaço, eu já deixei a Jane colocar todo mundo que trabalha com você lá em casa - Sorri e mordi seu lábio - Ela ficou extremamente relaxada por saber que você vai comer direito. Disse que eu te alimento de vento. 

 

- E sex* - Completou rindo e eu concordei dando um selinho demorado - Tudo bem, já que todo esse plano aí foi arquitetado por vocês duas e, com certeza, pela minha mãe, Felipe, Jenyffer e Danielle, acho que não existe chance de fazer você mudar de ideia - Mexi a cabeça em negativo. 

 

- Você está muito ranzinza, pelo amor de Deus. Podemos trabalhar juntas esses dias, já estou com todo parecer técnico dos terrenos, tenho ideias legais. Podemos pegar uma piscina - Falei passando os dedos em seu rosto a fazendo sorrir - Fazer yoga, contratar um personal para me deixar sarada para você - Fiz flexão no braço para mostrar meu bíceps - E separei um quarto só para você fazer sua bagunça e ter suas terapias on-line - Cruzei as mãos em volta de seu pescoço e encostei meus lábios nos seus - Aceita ficar comigo sem ter essa pressão disso aqui tudo. Aceita ficar comigo só porque eu sou sua namorada e quero cuidar de você - Seus olhos marejavam e ela sorria leve - Aceita ficar comigo porque finalmente eu posso chamar você de minha e porque somos nós duas para sempre - Uma lágrima caiu do meu e de seu olho, quase ao mesmo tempo - Eu não vou dar outra chance para o destino separar a gente. 

 

Mafê concordou com a cabeça e aproximou nossos corpos. Ainda de jeans e pijama de hospital por cima, com o rosto corado e um sorriso enorme no rosto. O suficiente para saber que nós duas poderíamos nos curar de todos aqueles traumas juntas. Dividindo para fortalecer. 

 

Caminhamos de mãos dadas pelo corredor do hospital, com os dedos entrelaçados, eu sentia seu polegar roçando pelo dorso de minha mão fazendo um carinho leve. Descemos o elevador e encontramos seu motorista com um sorriso largo, que me ignorou completamente ao ver Mafê e a abraçou tirando-a do chão como se fosse um copo d’água, tamanha facilidade. Coloquei nossas bolsas na porta traseira e ouvi Bento me pedir mil desculpas. Falei que ele não deveria se preocupar comigo e também ganhei um abraço de urso do homem. Ao longo do percurso, Bento colocou a playlist favorita de Mafê, ou seja, as mesmas músicas que ela ouvia em 2008 com acréscimos de novas músicas pop como Lady Gaga e Madonna. Seu gosto musical ia do Emo ao Pop em dois minutos, mas sua mão não saía de cima dos meus ombros, minhas pernas não saíam de seu colo e os cheiros no cabelo e no rosto não cessavam nunca. Um trajeto inteiro de My Chemical Romance, Britney Spears e, até mesmo, um dueto meu e dela cantando High School Musical, com direito a coro de Bento, que deve ter aprendido de tanto escutar aquilo. Subindo as ladeiras do Alto da Boa Vista, considerado o bairro mais frio da região metropolitana, super bucólico e arborizado, Mafê encostou a boca em meu ouvido e sussurrou tão baixo que provavelmente estava falando mais para si do que para mim. 

 

- Parece que eu acordei de um pesadelo direto para um sonho - Ganhei um beijo na bochecha e avistei o portão imponente de madeira com o muro de hera-japonesa, típica das casas do bairro. Bento buzinou duas vezes até que alguém abriu e Mafê viu que todos estavam ali para recebê-la. Praticamente sem deixar que ela colocasse o pé para fora do carro, sua mãe e seus amigos correram para abraçar, beijar e a levantar do chão. Há um bom tempo não a via tão feliz de verdade. Parecia estar leve e aliviada. Em um dos momentos em que ninguém a agarrava por algum motivo, ela veio e me abraçou sorrindo, agradecendo e dando beijos enquanto segurava minha nuca, o que me fez soltar um gemido baixo pois estava morrendo de saudade de seu toque mais… nosso - Não gem* no beijo, el meu àngel, é golpe baixo - Sorriu e me olhou enquanto caminhávamos para a mesa do almoço. 

 

Encostei a boca em seu ombro e falei depois de conferir que ninguém nos ouvia - E você não fala catalão depois de eu gem*r no beijo, isso também é golpe baixo.

 

- Mas isso é proposital e eu sei que o gemido no beijo foi instinto - Ela disse rindo e beijou minha mão, avisando que iria conversar com alguém. 

 

 

 

Jenyffer parecia sempre ter saído de um filme policial. Sempre. Os cabelos loiros caíam só até os ombros, os óculos sempre combinavam com o terninho usado e hoje, especialmente, estava descalça, mas não deixava de ter uma classe absurda. Poderia ser juíza dizendo que prenderia alguém ou o que ela era mesmo, a advogada que debocha do policial e tira qualquer um de qualquer lugar (ou põe). Veio em minha direção justificando a falta de saltos por ter passado o dia em atendimento e eu ri, pedindo que relaxasse o máximo possível. 

 

- Maria Fernanda tem um bom plano sobre Isabella mas acho que você não vai concordar - Ela disse segurando um copo com gin e levando o canudo à boca me olhando. 

 

- E você está querendo me contar porque…? - Levantei a bola. 

 

- Porque só você vai fazer ela desistir dessa maluquice que é sensata por querer paz, mas ainda assim, juridicamente, eu discordo e só queria achar um jeito de prender aquela filha da puta - Eu ri, acho que nunca a vi xingando alguém assim, estava sempre tão sensata - ela quer dar todos os consultórios para a Isabella como um cala boca depois de construir os dois prédios novos. Já desistiu de fazer um só. Honestamente, no lugar dela, eu provavelmente faria o mesmo, mas como advogada - Negou com a cabeça e voltou a beber. Eu arregalei os olhos e olhei para Mafê, que conversava tranquilo com Felipe - E eu não te contei nada disso. 

 

- Ela não vai fazer isso mesmo, Jeny. A gente podia contratar um detetive particular para descobrir o que tanto esse projeto mal feito de demônio tem contra a Maria Fernanda. Ou o que quer, afinal. Se fosse só dinheiro, você já teria resolvido isso - Ela concordou com a cabeça - Mas não posso fazer isso sem ela saber. Mafê ficaria muito chateada e diria que estou agindo por cima de sua vontade. Ela é foda de cabeça dura, sabia? - Concordou de novo com a cabeça. 

 

- Bom, como nós nunca falamos sobre isso, eu posso ter tido essa ideia sozinha depois de um julgamento ganho em algum dia qualquer - Me encostei em uma parede próxima e ela terminou de beber seu copo de Gin - Agora eu preciso da sua ajuda, sério. 

 

- O que houve?

 

- Eu e Felipe estamos saindo. 

 

- Fernanda vai morrer quando souber disso. Ela morre de ciúmes de todos vocês. Ai, eu vou ficar só olhando para rir depois. 

 

- Estou pensando em ficar bêbada e beijar ele como se fosse a primeira vez. Assim, ela não vai poder dizer que menti para ela, já que estou só - fez aspas com as mãos - omitindo quando tudo começou. 

 

- Você já está ficando bêbada, o que significa que já decidiu em fazer isso - Ela deu os ombros e concordou rindo - Mas começou quando? 

 

- No hospital quando disseram que ela ficaria bem. Acho que foi um impulso, só que a gente não parou mais de se beijar e agora… - A interrompi com a mão levantada. 

 

- Me poupa de detalhes héteros, tenho nervoso - Ela gargalhou e viu Mafê vindo em minha direção - Acho que não a vejo sorrindo assim… - Jeny completou. 

 

- Há uns cinco anos - Concordei com a cabeça e retribui o sorriso. 

 

 

 

 

 

Mafê 

 

 

 

Achei que me sentiria muito mal depois de tanto tempo de hospital e uma crise tão forte de ansiedade. Os médicos disseram isso. Mas o que Carol falou ao pedir que eu ficasse em sua casa deu uma sensação tão boa de segurança e bem-estar que foi como se eu estivesse protegida de mim mesma. Não de verdade, já que a cabeça da gente faz umas coisas muito doidas tipo correr até uma praia semideserta e cogitar se matar por ver cinquenta ligações de uma pessoa específica. Mas eu sabia que podia partilhar aquele sentimento sem ser culpada por ele e ver minha família e meus amigos ao chegar na casa de Carol me fez lembrar que ela sempre cantava “Home is where the heart is” no meu ouvido quando éramos adolescentes e esse refrão ficou ecoando em mim em looping enquanto as pessoas me abraçavam e ficavam felizes em me ver bem. 

 

 

 

Não teve julgamento, culpa ou dedo na cara. Eu fui acolhida. Conversei com Jenyffer sobre a ideia de deixar que Isabella ficasse com a primeira clínica e construir uma nova. Acredito que não tenha gostado muito da ideia pois usou sua expressão de “como amiga e como advogada”. Tenho pensado em conversar com ela quando me sentir forte o suficiente para isso. Vou fazer isso. Alguma hora vou ter de conseguir. Vi Carol sorrir para mim enquanto falava com Jenyffer, encostada na parede e com um copo na mão. Com o cabelo caindo sobre os seios cobertos por um vestido ela disse ser Boho branco que ia até seu joelho. Eu diria lindo, mas se ela disse que é esse negócio aí, então é isso mesmo. Acabou que deixei Felipe falando sozinho enquanto me perdia entre olhar para ela, deixar minha imaginação fluir em imaginar aquele vestindo sendo tirado,  estar cansada depois de tanto tempo em uma cama de hospital e pensar naquele ofurô ou em meu estômago implorando por comida com gosto de verdade. Jane anunciou que o almoço estava servido enquanto segurava uma taça de vinho tinto. 

 

 

 

Fui em direção à Carol sorrindo por tudo e, um dos motivos era ela mesma. Beijei a cabeça de Jenyffer e puxei Carol pela mão, a abracei, tirando-a do chão e a beijando rápido. Quando a coloquei no chão, ainda com os lábios encostados, avisei que o almoço estava servido e que precisávamos comer feito gente. 

 

 

 

Gritei quando vi o tacho de paella mallorquina no centro da mesa e beijei a bochecha de Carol agradecendo à Jane. Diferente das paellas tradicionais, esse prato é derivado das ilhas canárias e foi criado pela população como uma maneira de alimentar muitas pessoas aproveitando o resto das carnes. Então, além do arroz e dos frutos do mar, leva carne de frango ou codorna, costela de boi e de porco e muitos legumes espanhóis como vagem e pimentão vermelho. No nariz, uma mistura perfeita de cheiros. Na boca, uma explosão quase orgásmica de sabor. Comemos quase em silêncio. Conversamos um pouco sobre os assuntos da semana, Felipe comentou sobre economia, algumas taxas que achou importante eu saber e algumas horas depois, éramos só eu e Carol sentadas à beira da piscina, pois ela havia liberado até os funcionários que dormiam lá em casa, mesmo comigo falando que eu pagava a mais para que eles não pegassem condução cheia. Só para ficar sozinha comigo, pediu que Bento levasse os quatro funcionários em casa. Depois de levantar para checar se o portão estava trancado, voltou para meu colo com um copo de vinho tinto, usando aquele vestido leve que dançava em contato com seu corpo. A mão sim, girou por sua bunda e pousou em sua coxa, a abraçando contra mim e sentindo seu cheiro de perfume. Aquele Channel 5, usado desde que eu lembro que sou gente. Estava completamente exausta e falei isso em seu ouvido, passando a ponta dos dedos em seu joelho e ela passava a mão em meus braços, reclamando que as enfermeiras haviam me deixado marcas roxas. Conversando e trocando carinhos, nós dormimos abraçadas ali mesmo, com um corpo esquentando o outro. Seu rosto em meu pescoço, a respiração ébria e doce, misturada com seu perfume, tornaram meus sonhos ainda mais perfeitos. Pisquei algumas vezes e notei ser madrugada. Carol tremia de frio e eu não estava em perfeito estado físico para carregá-la para a cama. Fiz carinho em seu rosto e suas pernas, beijei sua bochecha até que ela recobrasse parte do sentido. 

 

 

 

- Amor meu, estamos do lado de fora, vamos para a cama - Carol se mexeu feito um gato procurando por aconchego, pedindo só mais uns minutinhos - Levantei meu corpo elevando o seu e a segurei pela cintura - Vamos assim, juntas - Ouvi um murmúrio sonolento e seguimos até o segundo andar. Sentei-a na cama e tirei seu vestido. A lingerie nude era linda, com detalhes de renda fina, deixando seus mamilos protegidos por uma camada tão fina de tecido que, sob o frio, faziam o contorno perfeito na renda. Tirei seus sapatos e pedi que continuasse sentada para que eu colocasse um pijama mas, ao retornar, a encontrei toda torta, completamente apagada, o que me fez ter um esforço extra de tirar seu sutiã e colocar um camisão para que dormisse confortável. 

 

 

 

A água caindo nas costas, quente, sem nenhum tipo de acesso. O sabonete de verbena que Carol descobriu ser meu favorito, meu shampoo. Estava me sentindo em casa, essa era a verdade. Imaginar meu apartamento, uma hora dessas, vazio e sem aquele ser reclamando de frio perto de mim era algo impensável. Então, uma tristeza bateu, pensando no tempo que passei deixando isso de lado, a respiração deu uma desregulada e voltei ao exercício do psiquiatra para evitar que os pensamentos ruins tomassem conta de mim. 

 

 

 

Terminei o banho, vesti uma roupa um pouco mais quente que a de Carol, já que ela sentia frio, se enrolava em mim e, se ela estivesse muito vestida, isso me dava calor e ela dormia mais longe. Era uma técnica de equilíbrio corporal. Tomei os remédios e deitei ao seu lado e, em princípio, ela estava de costas para mim. Passei a mão em seus cabelos e, instintivamente, sua mão e seu corpo viraram para mim, buscando aconchego e murmurando estar com frio e que eu estava demorando demais no banho. Cheirei seu cabelo, beijei sua testa e recebi um selinho sonolento. 

 

 

 

Acordei sem nenhum fio pendurado em mim, sem enfermeiras dando susto acendendo luz para trocar soro e, principalmente, acordei com Carol grudada em mim, respirando tão fundo que diria que ela sequer mudou de posição. Levantei da cama e sentei em uma mesa que ficava próxima ao biombo que dava no ofurô. Encontrei meu computador e abri os e-mails para checar contas, balancetes e outras questões. Encaminhei alguns e-mails ao departamento de compras para saber como estavam os estoques e fluxo de pedidos, abri as agendas dos dentistas associados para checar a ocupação dos locais e decidi que contrataria Aline de maneira oficial para cuidar dessa parte burocrática da empresa e, com aquele olhar de tandera e sentido de honestidade, uma coisa a menos me daria dor de cabeça. Era uma das determinações de uma das sessões de terapia no hospital. Delegar funções era importante e, no ponto que cheguei, era necessário, pois eu não tinha como ter controle de uma clínica com fluxo tão grande de dinheiro, pessoas, equipamentos e todas as outras coisas. 

 

 

 

Determinei que o financeiro fizesse todo processo de convite e carta de contratação para que Aline assumisse como diretora financeira se aceitasse. O que geraria raiva no setor de compras e no setor de contas mas, foda-se. Olhei rápido e contei mais de vinte consultórios independentes alugados pelo estado, trinta consultórios no prédio principal, quatro vezes isso de dentistas que faziam locação de salas… era muita gente para uma diretora só. O conselho administrativo era só um aglomerado de acionistas quase figurativos. Tinham acesso a lucros de determinados segmentos pelo qual optavam em investir, mas, sem autonomia em processos de contratação.

 

 

 

Pedi à Jenyffer que providenciasse a proposta de que Isabella ficasse com o Veloster, seja lá porque caralh*s alguém que desvia tanto dinheiro escolhe um carro popular, cinco salas no prédio principal, dez salas pelo estado à escolha dela, meu apartamento no Flamengo, a escritura do apartamento do Leblon, já que ela morava lá mesmo e uma boa quantia de dinheiro em troca de sumir da minha vida com o divórcio assinado. Só pedi que esperasse um pouco sobre o apartamento do Flamengo porque dependia da minha relação com Carol. Como se estivesse dormindo com o celular no rosto, recebi sua resposta dois minutos depois falando que redigiria e conversaríamos sobre isso mais tarde por telefone. Com um “Já vou incluir o apartamento do Flamengo nessa palhaçada porque você e Carolina estão casadas desde outras vidas, vai viajar com essa mulher. Vai curtir esse dinheiro”. Ri do e-mail e olhei para cama, onde Carol me procurava com a mão, ainda sem abrir os olhos. Andei até ela e a abracei por trás, beijando seu pescoço e cheirando seus cabelos. 

 

 

 

- Buen día mi amor - Falei em seu ouvido e recebendo um carinho sonolento nos braços. 

 

- Não levanta, vamos passar o dia fazendo nada - Ela disse de olho fechado ainda, passando a mão no meu rosto e virando de frente para mim - Não é para acordar agora, é para dormir, agarradinha - Sonolenta, linda. 

 

- Vamos passar o dia na piscina? Eu vi que está um sol bonito lá fora. Deve ter um café da manhã gostoso lá embaixo esperando a gente - Falei passando meu nariz no seu e beijando seu rosto, até que ela abrisse os olhos cor de mel, me encarando e passando a mão na minha face - bells ulls de color mel, igual que el sol, el meu sol - sussurrei a abraçando. 

 

- Não entendi mas acho que meu corpo entendeu porque deu tesão - Falou sonolenta e rindo - Mas seu psicólogo pediu para evitar sex* essa semana para entendermos se a adaptação do remédio vai te deixar com libido a mais ou menos - Comentou levantando e me olhando e levantando a blusa deixando, propositalmente, a bunda só com o fio dental tampando o espaço. 

 

- Manda uma mensagem para ele dizendo que está tudo perfeitamente normal - Levantei indo atrás dela e a abracei por trás, beijando seu pescoço e apertando sua bunda - Manda ele olhar minha namorada e dizer se é humanamente possível não sentir tesão. 

 

- Pode deixar que eu mando - Estávamos perto de um móvel que ficava entre a parede do banheiro e a do quarto. Ainda de costas para mim, carol abaixou em noventa graus, pegando alguma coisa no chão e expondo completamente a bunda para mim, ficando de quatro em contato com meu quadril - Mas, agora de manhã é o primeiro remédio, então vou esperar fazer efeito para a gente conversar - Virou como se nada tivesse acontecido, segurou meu queixo e lambeu toda extensão do meu pescoço até a altura do maxilar. E saiu entrando no banheiro fechando a porta. 

 

 

 

- Carolina, isso é sacanagem - Falei batendo na porta que, inesperadamente, foi entreaberta por ela, que segurava a calcinha em uma mão e me olhava com cara de safada mordendo o lábio - Vem, vamos conversar - Ela fez que não com a cabeça, abriu mais um pouco a porta, esticou a mão que segurava a calcinha em minha direção como se mandasse eu esperar, passou os dedos na própria bucet*, me-la-da, esticou para mim e sussurrou “lambe”. Segurei sua mão e suguei seus dedos. Seu gosto era doce, era denso, era perfeito para mim, acabei soltando gemidos baixos e sentindo a minha própria bucet* doer. Quando ela achou suficiente o tempo, tirou a mão, jogou a calcinha para mim e fechou a porta. Falando audivelmente. 

 

 

 

- MAIS TARDE, agora você se diverte com a calcinha se quiser - E ligou o chuveiro rindo. Eu gritei que teria volta e ela desligou o chuveiro, começou a gem*r alto, e eu sentei no chão, com meus quatro pneus scania completamente arriados por aquela mulher, com sua calcinha em uma das mãos e me masturbando quase em desespero diante dos gemidos que ela soltava por trás da porta. Nota mental de tirar a porta do banheiro assim que ela aceitasse que eu fosse morar oficialmente ali. Meu clit*ris doía, meu corpo pedia por mais e eu só consegui fechar os olhos, respirar fundo e ter a cena da noite anterior, de seus mamilos arrepiados naquela lingerie tão delicada. Foi quando introduzi um dedo em mim e gemi alto, recebendo outro gemido de resposta. Falei, entre os dentes e gemidos. 

 

 

 

- Carolina, isso não se faz - Mais um dedo em mim, dessa vez, pensando nela se masturbando no meu banheiro de frente para mim, eu, com a respiração completamente desregulada. 

 

 

 

- Faz sim e está uma delícia te ouvir desconcertada. Goz*, eu quero te ouvir goz*r - Ela falou e eu aumentei os movimentos, meu cérebro nem entendia o que eu estava pensando, estava pensando? Uma onda eletrizante tomou conta do meu corpo, contrações involuntárias e um espasmo forte, seguido de um gemido que, com certeza, me faria esconder a cara mais tarde quando encontrasse os empregados. Deitei no chão quando o corpo relaxou e a ouvi goz*r pouco tempo depois. Fiquei rindo sozinha de olho fechado pelo efeito Carolinda em mim. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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