• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Correndo com o coração
  • Capitulo 2 - Seguidora

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Impulsos de Sinais
    Impulsos de Sinais
    Por Sorriso
  • Tela em cinza
    Tela em cinza
    Por shoegazer

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Correndo com o coração por Crislax

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 1613
Acessos: 1078   |  Postado em: 18/02/2021

Capitulo 2 - Seguidora

Isabela

 

Dias depois da corrida ainda sentia meu corpo dolorido. A corrida é um esporte sensacional por um milhão de motivos, mas para mim, foi superação, foi salvação. Há anos atrás perdi meu irmão gêmeo para o câncer e isso mexeu demais com a nossa família. Sempre fomos muito unidos e felizes, mas aquela perda causou um choque imenso e todos nos perdemos por algum tempo. A relação em casa se tornou pesada, meus pais passaram a brigar, coisa que nunca acontecia antes, minha irmã mais velha mudou de cidade e eu, sem saber como seguiria sem meu companheiro, meu melhor amigo, me joguei em um mundo nada saudável de bebidas, festas e amizades nem tão boas assim. 


Aquele ano passou tão rápido, o ano em que o perdemos. A maior parte do tempo estive tão anestesiada que não percebi quando o semestre da faculdade de medicina acabou e eu estava literalmente ferrada, reprovada em três cadeiras. Meu irmão cursava medicina comigo na USP, estávamos no segundo ano quando ele adoeceu e nunca mais se recuperou. No terceiro ano ele faleceu e eu caí em um mundo de desgraça. Estava acabando comigo. Aquele choque de ter pedido metade das cadeiras do semestre foi pesado, sobretudo porque sempre mantivemos um currículo impecável até aquele semestre fatídico. 


Em algum momento recordei o que buscávamos quando juntos resolvemos trilhar aquele caminho. Tornar-me médica era a vitória que eu conquistaria por nós dois. O levaria comigo para sempre, meu anjo da guarda que estaria acompanhando meus passos, a prática da medicina e seja lá onde ela fosse me levar. Levei um tempo para recobrar esse pensamento e colocar a cabeça no lugar. Tive grande ajuda dos meus pais, que aos poucos voltaram a ser o casal que eram antes, e foi aí que entrou a corrida. Meu pai e minha mãe sempre praticaram esportes e meu pai insistiu muito para que eu entrasse na mesma assessoria de corrida ao qual ele fazia parte. Entrei, comecei a correr primeiro com meu pai, depois com alguns conhecidos dele, logo me enturmei e comecei a fazer amizades por lá. Três anos depois, estou aqui, completamente dolorida, mas feliz pelo que a corrida me proporcionou. Agora não era só quebrar recordes, era a manutenção da sanidade, do foco, da disciplina e de todas as emoções boas que a corrida me trazia. 


Ao término de um turno cansativo de estágio, corri para casa, precisava de um banho demorado e mais ainda, precisava da minha cama, estava exausta. Naquele dia mais tarde ainda teria treino de corrida. Mesmo dolorida, iria igual. Era um treino regenerativo, me ajudaria a soltar a musculatura. 


Um tempo depois, já em casa, tomei um banho demorado. Como estava realmente cansada, enchi a banheira e lá fiquei por uma meia hora. Tenho certeza que adormeci porque quando me dei conta, já estava com a pele enrugada e começava a sentir frio. Saí da banheira, sequei meu corpo e vesti a roupa mais confortável que encontrei. Desci até a cozinha e encontrei meu pai passando um café, fiquei feliz só de sentir o cheiro, éramos dois viciados. 

 

- Oi filha. Nem sabia que já estava em casa. Quer café?

- Oi Pai. Quero sim. - respondi envolvendo seu pescoço e beijando sua face. 

- Está com uma carinha cansada. Senta aí, já sirvo você. 

- Sim, o dia foi cansativo e hoje ainda vou treinar. -  respondi sentando na banqueta que ficava em frente a uma ilha retangular enorme com uma pedra de silestone na cor bege, o xodó da minha mãe. Logo em seguida meu pai sentou entregando a xícara de café.

- Porque não descansa hoje? Não tem problema você falhar um treino. 

- Não quero falhar. 

- Mas você está cansada. 

- O café vai me dar energia. 

- Que horas você sai?

- Às 18 horas por aí. Hoje o treino é rápido. Serão 40 minutos regenerativos na pista. 

- Hoje treinei pela manhã, bem cedo. Uma pena que não conseguimos ir juntos. 

- O próximo faremos juntos.  - concluí a conversa beijando meu pai e indo para o meu quarto. Terminei de beber o café deitada na minha cama mexendo no celular. Um tempo depois, meu corpo, mesmo cheio de cafeína, apagou.



Horas mais tarde eu corria na pista em um ritmo lento, cadenciado, deixando o meu corpo esquentar, soltar meus músculos e relaxar com um estímulo fraco, mínimo. Enquanto estava na pista, mantinha sempre um foco tão grande que, em geral, não via muito o que acontecia à minha volta. Naquele dia foi diferente, olhei para todos, exatamente todos os corredores que estavam ali. A cada volta olhava para a tenda da assessoria. Alunos chegavam e saíam o tempo todo, mas tinha uma em específico a quem meu olhar buscava, sem sucesso. 


Nunca a vi treinar com a equipe. Será que ela fazia algum treino em grupo? Ou será que tinha horário fixo? Porque eu não tinha e talvez por isso nunca nos vimos antes. Na verdade nem sei porque a estava procurando, mas algo nela despertou o meu interesse. Gostei de terminar a corrida com ela, de saber que fomos bem juntas, gostei da energia, do brilho daqueles olhos castanhos avermelhados, gostei… enfim, poderíamos ser ótimas parceiras de corrida. Tínhamos mais ou menos o mesmo ritmo e até o momento não encontrei nenhuma menina na assessoria que pudesse treinar na mesma intensidade. Era chato precisar desacelerar ou acelerar demais para poder acompanhar alguém.  


Concluído meu treino, conversei um pouco com os colegas do grupo e logo fui para casa. Contive minha curiosidade e não perguntei a ninguém sobre ela, mas foi inevitável falar sobre a nossa chegada incrível na corrida do final de semana. Notei que apenas o treinador de Naomi era realmente próximo dela. Comentou alguma coisa do que conversaram após a corrida e mencionou que o objetivo dela agora era treinar para fazer a primeira maratona. Achei sensacional, também era o meu objetivo, mas ainda não sabia se teria condições de conciliar treinos mais intensos com a minha rotina.


Após jantar com meus pais, deitei na minha cama com o notebook no colo, abri o site do evento do final de semana e procurei as fotos da corrida. Digitei o meu número de peito e busquei pelas minhas fotos. Haviam algumas muito boas, sobretudo as que estava com ela, Andressa, na reta final da prova. Nos entreolhamos segundos antes de cruzar a linha de chegada e esse momento foi perfeitamente capturado pelas lentes de um dos fotógrafos do evento. Não tive dúvida, selecionei aquela foto e mais algumas, realizei o pagamento e fiz o download de todas. Postei no Instagram uma das fotos em que estava sozinha e marquei  a página da assessoria.


A vontade de descobrir alguma coisa sobre ela foi maior do que o meu cansaço, então coloquei meu fone, entrei para baixo das cobertas pois começava a esfriar, desliguei as luzes e mantive-me concentrada na minha pesquisa, enquanto o quarto era parcialmente iluminado somente pela luz da tela do notebook. Entrei na página do instagram da assessoria e comecei a minha busca. Em geral não acompanhava muito as publicações, só via quando tinha alguma publicação em que era marcada. Fui direto aos stories, queria saber se ela tinha postado alguma coisa, algum treino, não tinha nada. Voltei para as publicações no feed da assessoria, não demorou muito e encontrei uma foto dela, completando uma meia maratona, linda e plena. Sorri naturalmente, em meu peito uma excitação inesperada quando percebi que o ID do perfil dela estava marcado. Comemorei. Cliquei imediatamente e para a minha alegria o perfil era aberto. Se ela, porventura, tentasse me stalkear não teria a mesma sorte.  


Naomi Fiore era o nome do perfil. A foto, nem parecia a menina da corrida, estava com o cabelo solto sobre os ombros, levemente ondulado da metade para baixo. Era comprido e muito preto. Os olhos avermelhados eram brilhantes e o semblante era de confiança. Parecia totalmente dona de si, ciente do seu potencial, do quanto era linda. Descobri que era engenheira, servidora pública, extremamente estilosa e fotogênica. No feed, tinham várias fotos com cachorros enormes e fofos, o que me fez rir como uma boba. Não aguentando, curti uma delas, apenas uma, mas queria curtir todas. Passei mais algum tempo olhando as suas fotos, tive vontade de mandar mensagem, mas achei que seguir ela já podia ser encarado assim. 


Fui dormir sem tirar da cabeça aquela mulher que me despertara tanta curiosidade. Após passar um tempão vasculhando seu perfil, já foi possível descobrir muita coisa a seu respeito. Tinha acabado de completar 30 anos, adorava nadar, pedalar e correr, claro. Era aventureira, fazia muitas trilhas e adorava uma selfie. Não faço ideia do motivo desse interesse todo. Gostava de mulheres, minha família sabia disso, mas nunca me apaixonei de verdade por nenhuma e não seria pra uma mulher comprometida que iria me entregar. Com este pensamento fui dormir, precisava descansar para encarar o dia agitado que teria a seguir. 

 

No dia seguinte acordei rápido, tomei banho, vesti uma calça jeans justa, uma blusa branca e uma sapatilha. Tomei café com meus pais e fui para a aula. Já estava na metade da manhã, morrendo de fome, fui até a cafeteria acompanhada de algumas colegas para fazer um lanche rápido antes da próxima aula. Senti meu celular vibrar. Era uma notificação do Instagram. Rapidamente abri pensando nela e não me decepcionei, era um pedido para me seguir de volta. Claro que aceitei e sem mais aguentar, perguntei quando a veria em um treino. Estava ansiosa para vê-la. Ansiosa para ter uma parceira de corrida, claro.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 2 - Capitulo 2 - Seguidora:
patty-321
patty-321

Em: 05/03/2021

Rum. Vai dar ruim.


Resposta do autor:

Hahaha

Sempre dá, não é mesmo?!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 04/03/2021

Isabela já está mostrando interesse em Noami

Isso vai ficar bom

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Cma24
Cma24

Em: 19/02/2021

Com o ritmo dessas duas, acho que vou me animar a voltar a correr sim.

A Isabela não perde tempo mesmo! Rs

Tô esperando as próximas cenas :)

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web