Fernanda

Eu começo a rir quando aquele moleque insiste em chamar a Gabi para dançar, não consigo acreditar na cara de pau dele, devo admitir que ele tem coragem, a Gabi se vira pra mim e me olha confusa.

            - Você está bem? – ela me pergunta e eu sorrio pra ela.

            - Estou sim, desculpa, é que foi engraçado. – respondo olhando para o moleque.

            - O que foi engraçado? – ele pergunta.

            - Quer saber mesmo? – ele assente que sim, - é engraçado você dar em cima da minha namorada mesmo ela estando sentada no meu colo, e ainda por cima pensar que tem alguma chance, ela nunca deu bola pra você quando era solteira e não vai ser agora que ela está namorando que você vai ter alguma chance, sempre que você a convida pra alguma coisa ela te diz não e você não desiste.

            - Eu só a chamei pra dançar, nada demais.

            -  Levanta um pouco amor, - falo pra Gabi, mas ela nega e continua no meu colo, - acho que vou ter que falar daqui mesmo então, - olho para o moleque – você quer muito mais do que apenas dançar com ela, passou a noite toda olhando pra ela, mais cedo quando ela foi no banheiro você até entrou na casa pra ir atrás, mas eu vi e fui atrás dela, e quando você me viu indo despistou e saiu rápido de lá, não sei se sabe, mas ficar seguindo uma pessoa assim não é legal, e ela já deixou bem claro que não quer nada com você, eu sei disso porque ela já me falou que não aguenta mais você e essa sua insistência, então pare de insistir porque ela não quer nada com você, ela esta comigo e mesmo se não estivesse, isso não faria ela querer ficar com você pelo simples fato dela não gostar de homem, ela gosta de mulher, ela gosta de mim, então cai fora moleque porque eu já estou perdendo a paciência com você, e se eu pegar você olhando para a bunda dela de novo, você vai perder esses seus olhos, agora vire e saia andando.

Falo tudo de uma só vez e olhando para os olhos dele, ele está parado com os olhos arregalados, mas depois se vira e sai de perto.

            - Nossa amiga, até eu fiquei com medo de você agora. – Rick diz.

            - Esse moleque já estava me enchendo o saco, toda vez que eu olhava pra ele, ele estava olhando para a bunda da Gabi, e ainda tem a cara de pau de chamar ela pra dançar, ele tem sorte que não sou de violência.

            - Não é de violência? – pergunta Caio – você ameaçou arrancar os olhos dele.

            - Falei aquilo pra ele parar de olhar pra ela, não gostei do jeito que ele olha pra ela.

            - Isso se chama ciúmes maninha. – Lara diz

            - É, pode ser isso mesmo. – digo e olho direto pra delegada e vejo nos olhos dela que ela está pensando a mesma coisa que eu.

Ficamos ali conversando até a hora dos parabéns, depois que cantamos, o bolo é cortado, eu puxo minha loirinha para dançar comigo, dançamos várias músicas. De madrugada algumas pessoas já começam a irem embora, agora são duas da madrugada e estou sentada a mesa com a delegada e a esposa dela, a Gabi está conversando com alguns amigos.

            - Delegada, você percebeu o mesmo que eu no olhar daquele moleque não foi? – pergunto a ela, ela fecha os olhos e assente.

            - Infelizmente sim. – ela me responde e sei que ela também está preocupada.

            - Do que vocês duas estão falando? – Paula pergunta.

            - Amor, aquele garoto olha para a Gabi de uma forma que não é normal.

            - Ele olha pra ela muito sim, mas ele está afim dela e vocês duas estão com ciúmes, entendo você não gostar disso Fernanda, mas depois do que você falou pra ele, acho que ele entendeu e deve parar.

            - Não é só ciúmes, o jeito dele olhar pra ela me lembrou de uma história e eu não fui a única a perceber isso, a Delegada também percebeu e isso me preocupa mais ainda. – falo, estou realmente preocupada, - espero que eu esteja enganada e realmente isso não passe de ciúmes.

            - Agora eu estou ficando preocupada, o que você quer dizer com isso. – eu ia responder, mas a delegada responde.

            - Amor, ele olha pra ela com um olhar de posse, de obsessão, como se ela fosse dele, eu já vi esse olhar no rosto de outro garoto e a história não acabou bem, a Reis também percebeu isso, vamos ter que ficar atenta com esse garoto.

            - Como assim, e de que história vocês estão falando?

            - A dois anos teve um caso de um garoto que era obcecado por uma menina que estudava na mesma escola que ele, ela sempre negava quando ele a chamava para sair, não correspondia os sentimentos dele, - eu começo a contar a história e torço para que esteja errada – quando ela começou a namorar com outro menino ele não parou de convidar ela para sair e ela continuou negando, até que um dia ele cansou de pedir.

            - Então se ele parou de pedir? é um bom sinal né? e o que tem haver com o Sandro.

            - Ele parou de pedir e resolveu agir, ele foi a casa da menina e ela o dispensou novamente, só que dessa vez ele não aceitou um não, nesse dia ele a matou, quando ele foi preso e perguntaram porque ele fez isso, ele disse que era porque ela sempre o ignorava e nunca deu uma chance a ele, e que se ela não fosse dele, ela não seria de mais ninguém, e o olhar que ele tinha no rosto era igual a forma que o Sandro olha pra Gabrielle e isso me assustou, não gostei daquele olhar estar no rosto dele, e muito menos porque eu não fui a única que viu essa semelhança.

            - Isso deve ser somente impressão de vocês duas – Paula disse, mas pude ver nos olhos dela que ela também ficou com medo.

            - Espero que seja só uma impressão mesmo amor. – a delegada diz a abraçando.

            - O que vocês três estão conversando? Estão com uma cara séria – fala Gabi que chega e se senta no meu coloco.

            - Nada de mais, - responde a delegada – e querida com tanta cadeira vazia porque você tem que se sentar no colo da Reis?

            - Porque é mais macio e bem mais gostoso também. – responde sorrindo e me fazendo rir.

Ela se mexe um pouco no meu colo e se senta de frente pra mim com as pernas ao redor da minha cintura, segura meu rosto com as duas mãos e me olha mordendo o lábio, ela está olhando direto pra minha boca, levo minhas mãos para sua cintura e aperto de leve, passei a noite toda tentando diminuir minha excitação e só com esse movimento ela me despertou de uma forma que eu quase esqueço que estamos na frente das mães dela.

            - Nanda, você vai ficar aqui essa noite comigo né? – ela pergunta baixinho.

            - Eu adoraria amor, mas não é uma boa ideia, sua mãe não iria gostar.

            - Mas eu quero você, quero terminar o que começamos mais cedo – ela me da uma mordida na orelha – eu estou tão molhada pra você – sussurra no meu ouvido me fazendo suspirar.

            - Gabi não faz isso comigo, pelo amor de Deus, assim você me mata. – digo – se senta direito por favor, - ela me olha, sai do meu colo e se senta ao meu lado,

Posso ver que ela ficou chateada, mas não tem o que fazer, ficar com ela aqui não é uma boa ideia, pego meu copo e viro de uma vez o resto de bebida que ainda tinha no copo.

            - Mamãe a Lara o Rick e a Nanda vão dormir aqui hoje. – ela fala de repente olhando pra sua mãe.

            - O que? Como assim? – olho pra ela – não vamos ficar, nós vamos embora.

            - É melhor vocês ficarem Fernanda, vocês beberam, é melhor não dirigir, temos dois quartos ainda, a Lara e o Ricardo ficam com eles e você fica com a Gabi no dela, não tem precisão de irem hoje, podem ficar aqui mesmo. – diz Paula e eu olho para a delegada.

            - Tudo bem, podemos ficar, mas eu posso dormir no quarto com a Lara, não preciso ficar com a Gabi, sei que você não gostaria disso delegada.

            - Não gostaria mesmo – ela responde – mas pode ficar no quarto com a Gabi – agora eu fiquei surpresa, Gabi levanta e vai até a mãe dando vários beijos em seu rosto.

            - Obrigada mãe, obrigada. – continua a agradecer e dar beijos nela.

            - Não precisa dessa empolgação toda Gabrielle, eu disse que ela poderia ficar no quarto com você, mas se eu ouvir qualquer barulho vindo do seu quarto, isso nunca mais vai acontecer.

            - Ok mãe, vamos ser silenciosas.

            - Gabrielle não foi isso que eu quis dizer.

            - Eu estou brincando mãe – ela responde rindo

Ela se senta ao meu lado e coloca a mão na minha perna e começa a acariciar, eu já estou excitada e essas caricias estão me deixando doida, não queria ficar no mesmo quarto que ela, porque por mais que eu queira respeitar a casa da delegada, eu sei que eu não vou conseguir, assim que eu estiver a sós naquele quarto com minha loirinha, eu não vou resistir, eu estou excitada desde mais cedo e com ela me provocando do jeito que está fazendo, não tem como eu conseguir me controlar.

Depois que todos os convidados já foram embora, nós entramos e seguimos para o quarto, eu estou no banheiro tomando um banho, ela já tomou o dela e está me esperando no quarto, saio enrolada na toalha e vejo ela deitada debaixo do cobertor sorrindo pra mim.

            - Você pode me emprestar uma camisa para eu dormir? – pergunto.

            - Não, quero que você durma comigo nua, como dormiu na noite passada, e como eu estou agora – ela diz e tira o cobertor de cima, ela está completamente nua ali na minha frente.

            - Você é doida sabia? – digo, - sei que não deveria, mas eu quero você, então é melhor nós não fazermos barulho. – tiro minha toalha e me deito em cima dela, ela abre as pernas e as envolve na minha cintura.

            - Nanda, nossos quartos tem as paredes grosas, as vezes estou aqui escutando música com o volume muito alto e mesmo assim não da para escutar nada no lado de fora, não precisa se preocupar, e o quarto das minhas mães fica no andar de baixo, ninguém vai nos escutar.

            - Mesmo assim é melhor não arriscar e não fazer muito barulho – ela sorri.

            - Ok, agora por favor me beija, eu quero você.

Eu aproximo minha boca da dela, mais não a beijo, passo minha língua em volta do seu lábio, puxo ele com os dentes mordendo de leve e ela gem*.

            - Você me provocou a noite toda, me deixou tão excitada, agora eu quero que você use essa sua boca deliciosa e me ch*pe, me faça goz*r pra você. – falo e me deito na cama, ela rapidamente se deita em cima de mim e me beija.

Ela me beijava e ao mesmo tempo rebol*va em cima de mim, isso está me deixando doida, ela desce me beijando pelo caminho e coloca a boca nos meus seios, alternando entre eles, hora lambia hora mordia os bicos, os ch*pava e apertava de leve meus seios.

            - Pode apertar amor, eu gosto. – falo pra ela.

Ela aperta mais forte e da uma forte ch*pada me fazendo gem*r, desce lambendo minha barriga, se deita entre minhas pernas e eu me abro mais pra ela.

Ela me olha e passa a língua por todo o meu sex* me fazendo soltar um gemido alto, ela sorri e eu seguro nos lenções porque ela começa a me ch*par tão deliciosamente.

            - Ahhhhh... isso amor, ch*pa mais ahhhhhh...

Ela passa a língua pelo meu clit*ris com leves movimentos e o ch*pa, faz movimentos com a língua por toda minha bocet* me lambendo e ch*pando, não vou aguentar muito tempo já estou quase lá.

            - Ah Gabi, enfia a língua amor, ahhhhh... - ela faz e eu gemo goz*ndo na sua boca, ela sobe e beija minha boca me fazendo provar meu próprio gosto, e isso me deixa mais excitada.

            - Gostou? Eu fiz bem? – ela pergunta.

            - Acho que nem preciso responder, você me fez goz*r tão forte que minhas pernas estão até bambas. – ela sorri.

            - Que bom, tenho medo de não conseguir te dar prazer assim como você me dá.

            - Não vai acontecer Gabi, eu sinto prazer só por te dar prazer e você é muito boa retribuindo, boa até demais para quem era virgem até ontem, você aprendeu muito rápido.

            - Eu tenho uma excelente professora – ela sorri e inverto as posições ficando por cima.

            - Ah é? posso saber quem é essa professora que está te ensinando essas coisas?

            - Ela é a minha namorada, muito linda, gostosa, e quando ela me toca sempre fico me contorcendo de prazer, sempre fico molhada pra ela.

            - Então quer dizer que se eu colocar minha mão na sua bucetinha ela vai estar molhadinha pra mim? – ela assente e fica um pouco vermelha – você ficou com vergonha da forma que eu falei, se você não gosta pode me dizer.

            - Não, eu até gostei, não sei porque, mas eu fico mais excitada quando você fala comigo dessa forma. – ela responde um pouco tímida.

            - Então eu vou falar muito mais, quero você muito excitada, - eu a beijo de leve e depois levo minha boca para seu ouvido – vou sempre te falar como eu amo passar a minha língua pelos seus seios, como eu amo lambe-los e ch*pa-los, te dizer que amo seu cheiro, sua bucetinha tem uma cheiro tão gostoso e seu sabor é melhor ainda, eu amo ch*par sua bucetinha e te fazer goz*r bem gostoso na minha língua, amo como me aperta quando eu enfio meus dedos dentro de você, amo seus gemidos de prazer e amo quando você goz* chamando meu nome.

            - Nanda, por favor – ela gem* se contorcendo embaixo de mim.

            - Abre mais as penas – falo e ela abre – agora eu vou te fazer goz*r primeiro nos meus dedos, depois vou descer e ch*par sua bucetinha até você goz*r na minha boca.

Não dou tempo dela dizer nada, eu a beijo e coloco minha mão no seu sex* e sinto o quanto ela está molhada, minha loirinha esta praticamente pingando, movo meus dedos pelo seu clit*ris lentamente, passo eles por todo seu sex* os lubrificando com sua excitação, coloco meus dedos em sua entrada e a penetro devagar fazendo ela gem*r na minha boca.

            - Ahhhh... que delícia, mais Nanda.

Movimento meus dedos mais rápidos e o mais fundo que consigo, levo minha boca para seus seios e mordo o biquinho dela, e sinto ela apertando meus dedos.

            - Oh Deus, isso é tão gostoso, ahhhhhh...

Sorrio, quer dizer que ela gosta de um pouco de dor, levo minha boca para o outro seio e mordo o biquinho um pouco mais forte e ela gem* alto goz*ndo nos meus dedos, mas eu não dou descanso a ela, me coloco entre suas pernas e começo a ch*par aquela bucetinha deliciosa.

            - Ahhhh... amor, isso ch*pa, que delícia ahhhhhh...

Eu ch*pava e lambia todo seu sex*, com dois dedos abro mais sua bucetinha pra mim e coloco minha boca direto no seu clit*ris e o ch*po gostosamente.

            - Oh Nanda... ahhhhhh...

Ela fecha os olhos e segura minha cabeça, sei que ela está perto porque sempre quando está quase goz*ndo ela começa a rebol*r como está fazendo agora, ch*po mais forte e sinto seu corpo todo tremendo, ela goz* chamando meu nome e derramando seu liquido na minha boca.

Continuo lambendo até beber tudo, ela ainda está com a respiração alterada e os olhos fechados, levanto lambendo os lábios e sorrindo, ela fica tão linda assim após ter acabado de goz*r pra mim, me deito ao seu lado e a puxo para meus braços.

            - Nanda eu quero te perguntar uma coisa. – ela diz

            - Pode perguntar o que quiser amor. – ela se mexe um pouco, coloca a cabeça nos meus ombros e abraça minha cintura.

            - Sei que você já esteve com outras pessoas, quantas foram? – eu sorrio, durante esse tempo que estamos juntas ela nunca tinha perguntado nada disso, acho que demorou até demais.

            - Eu vou responder, mas você não pode ficar chateada e nem com ciúmes da resposta, o que aconteceu é meu passando, você é meu presente e meu futuro, ok?

            - Ok.

            - Não sei te dizer um número exato de pessoas que eu já beijei, porque nos primeiros anos de faculdade eu fui um pouco rebelde, costumava a ir nas festas e quase sempre eu ficava com alguém, o ficar que me refiro e somente a beijar, e sexualmente eu estive com três pessoas além de você – sinto ela ficar um pouco tensa – nenhuma delas me fez sentir o que eu sinto quando estou com você, então não se preocupe com isso, com você eu me sinto completa, não é apenas sex*, é amor, cada toque, cada beijo é mais intenso, me sinto bem apenas estando ao seu lado, com você assim agarradinha em mim, eu amo você e tudo que importa é o aqui e agora, e o futuro que tenho certeza que você estará ao meu lado.

            - Também te amo, eu não sinto ciúmes do seu passado, sei que me ama foi só curiosidade mesmo.

            - Ok, tem mais alguma coisa que queira saber?

            - Na verdade tem sim, - ela se vira e me olha – você já esteve com um homem? – eu rio.

            - Não, sempre soube que gostava de mulher e nunca tive nenhuma vontade de estar com um homem.

            - Nem beijo?

            - Nem beijo, somente com mulheres, porque essa pergunta? Você tem vontade de estar com um homem? – agora eu fiquei curiosa.

            - Não, eu também sempre soube que gostava de mulher, e você sabe que meu primeiro beijo foi com você, você é minha primeira em tudo e será a última também.

            - E a única, primeira, última e única, você é e sempre será somente minha.

            - Sim, só sua, mas eu tenho outra pergunta. – ela fica vermelha.

            - E que pergunta seria essa que te fez ficar toda vermelha? – ela esconde a cabeça no meu pescoço rindo – ei, olha pra mim, pode perguntar, não fique com vergonha. – ela me olha de novo, mas ainda continua vermelha.

            - Eu pesquisei um pouco sobre como era o sex* entre duas mulheres...

            - Você assistiu pornô? – eu pergunto rindo.

            - Não, não foi pornô, eu estava pesquisando, lendo na verdade, não era nenhum vídeo. – responde com o rosto todo vermelho.

            - Ok, pode continuar.

            - Eu li que algumas mulheres usam alguns acessórios, você já usou algum?

            - Não, nunca usei nada, mas confesso que tenho vontade de experimentar, você gostaria que usássemos?

            - Eu acho que sim. – ela diz envergonhada.

            - Tudo bem, eu vou comprar algumas coisas e podemos experimentar juntas, pode ser?

            - Sim, - me dá um beijo e sorri – agora vamos dormir porque eu estou com muito sono. – ela diz bocejando.

            - Vamos sim, boa noite minha loirinha. 

            - Boa noite amor.

Fim do capítulo