Gabrielle

 

Assim que entro em casa sou envolvida em um abraço apertado.

            - Parabéns minha sobrinha linda, estava com saudades. – diz minha tia Suzi.

            - Obrigada tia, também estava com saudades. – digo a abraçando de volta.

Tia Suzi é a irmã mais nova da mãe Dani, ela é meio doidinha e sempre nos faz rir muito, tem um filho chamado Davi de cinco anos, não é casada, ela engravidou do namorado, mas eles não ficaram juntos por muito tempo, pois a tia Suzi disse que a vida é muito curta pra ficar presa a uma pessoa só, ela é um espirito livre e diz que tem que estar livre para quando aparecer uma pessoa gostosa ela poder pegar, isso mesmo ela sempre diz essas mesmas palavras, ela uma namoradora, e é bissexual.

Estou até imaginando a reação dela quando conhecer a minha namorada, agora me arrependo um pouco de pedir pra ela vir com as tatuagens a mostra, a Nanda vai ficar sexy de mais e eu vou morrer de ciúmes porque sei que ela vai chamar a atenção de muitas pessoas.

            - Oi Gabi, você também sentiu a minha falta? – pergunta Davi, me abaixo e o abraço.

            - Claro que sim homenzinho, senti muito sua falta.

            - Gabi querida, você está com os olhos brilhando, e sua pele está maravilhosa – tia Suzi diz sorrindo.

            - Acho que isso é o resultado de uma noite agitando os lenções não é mesmo Gabi? – diz Lara se juntando a nós e eu fico vermelha.

            - É mesmo é? Fiquei sabendo que está namorando uma policial e que essa mulher é um espetáculo. – ela sorri

            - Estou tia, e ela é sim maravilhosa, muito linda.

            - Fico feliz por você querida, e espero que ela seja bem durona porque minha irmã está com uma cara péssima porque sua menininha passou a noite com a namorada e pelo que parece não é mais uma menininha.

            - A mãe Dani não tem jeito mesmo, mas não se preocupe a Nanda é bem durona sim, e a mamãe pode negar mais gosta dela mesmo não querendo admitir isso.

            - Nunca disse que gostava dela, e agora que ela deflorou minha bebê gosto menos ainda – diz a mãe Dani fazendo eu arregalar os olhos e depois cair na gargalhada acompanhada pela Lara, minha tia e a mãe Paula.

            - Credo mãe que palavra mais antiga, e ela não me deflorou não. – respondo com o rosto vermelho.

            - Você acha que vou acreditar que vocês passaram a noite juntas e que não aconteceu nada?

            - Não disse isso, falei que ela não me deflorou como você disse, nós fizemos amor e foi maravilhoso, - ela ia falar alguma coisa, mas eu falo primeiro – e pode parar com esse ciúme, eu continuo sendo sua filha, não é porque estou namorando que isso vai mudar, você tem é que ficar feliz por eu namorar uma mulher como a Nanda, porque ela é incrível. – ela me olha e depois me abraça.

            - Eu estou sim feliz por você filha, só que é difícil imaginar que você já é uma mulher, e eu gosto sim da Reis, mas não diga isso a ela senão perco toda minha moral, ela tem que ter pelo menos um pouco de medo de mim, aquela mulher perece que não tem nenhum medo de mim, por mais que eu olhe feio e a ameace ela entrou na minha sala e disse que ia namorar você e agora vocês estão fazendo sex*, isso é demais pra mim. – diz colocando as mãos na cabeça.

            - Amor deixa disso, vamos parar com esse seu drama e terminar de preparar o almoço. – diz a mãe Paula.

Elas vão para a cozinha, eu subo para o quarto e me jogo na minha cama com a Lara ao meu lado.

            - Agora me diz, como foi sua primeira vez, você sentiu dor? – ela pergunta.

            - Foi maravilhosa, não senti dor nenhuma, a Nanda foi super carinhosa, e Deus, ela me fez goz*r umas cinco vezes, ela é incrível.

            - CINCO? – a doida grita.

            - Não grita sua doida.

            - Desculpa, mas ela te deu cinco orgasmos na sua primeira vez, isso não é normal pra uma primeira vez, pelo jeito minha irmã e boa mesmo de cama – ela estremece – credo, não quero pensar nisso. – eu rio.

            - Ela é ótima, me fez sentir tão bem, foi gentil, carinhosa e sexy ao mesmo tempo, me senti a pessoa mais amada do mundo quando estava nos braços dela.

            - Você a ama mesmo não é? – ela me pergunta com um sorriso nos lábios.

            - Sim eu amo muito, e sei que ela me ama também, ela me disse ontem, mas eu podia ver isso em cada toque em cada olhar que ela me dava.

            - Eu sei que sim, nunca tinha visto você tão feliz, e a Fernanda também, vocês duas ficam muito lindas juntas e fazem bem uma a outra. – eu sorrio porque realmente estou muito feliz.

Ficamos mais um tempo conversando, depois almoçamos todos juntos e mais tarde vamos nos arrumar, eu quero ficar linda, sei que a Nanda vai estar maravilhosa então também tenho que me arrumar para ficar à altura dela.

Estou pronta, uso um vestido azul, ele é colado no meu corpo tem um decote generoso, aberto nas laterais da cintura e vai até o meio das coxas, me olho no espelho e gosto do que vejo, minha maquiagem esta destacando meus olhos e eu estou sexy, não vejo a hora da Nanda me ver nele.

            - Nossa Gabi, você quer matar a Fernanda do coração com esse vestido? Você esta sexy amiga, minha irmã vai ficar doida. – Lara diz sorrindo

            - Essa é minha intenção, quero fazê-la perder um pouco do controle, ela sempre se controla quando está comigo.

            - Quem é você e o que fez com minha amiga que era tímida?

            - Eu tive a melhor noite da minha vida e pretendo repetir ela essa noite, e como a Nanda costuma se controlar perto de mim, tenho que deixa ela doida, assim ela não resiste.

            - Você gostou mesmo da coisa em? – ela sorri – que fogo amiga, mas vai com calma, se você a provocar de mais e ela te agarrar e sua mãe ver, com certeza a delegada mata minha irmã. – ela diz e nós duas rimos.

            - Não se preocupa, eu tenho um plano, e ele envolve ficar a sós com ela, agora vamos descer porque pelo que posso ouvir a festa já começou.

Nós duas descemos e vamos para a parte onde está acontecendo a festa, já tem muita gente aqui, e a maioria são os nossos amigos da escola.

Vejo meu irmão vir pro meu lado e ele me abraça.

            - Você está linda irmãzinha.

            - Obrigada, você também não está nada mal, está muito bonito, por acaso está tentando impressionar alguém?

            - Claro que sim, eu quero impressionar uma certa policial e quem sabe ver as tatuagens que ela tem. – ele diz e eu dou um tapa nele – ai, só estou brincando, e pelo jeito que está arrumada você que quer essa policial, e aí me conta como foi sua noite? Viu toda as tatuagens? – ele pergunta com um sorriso safado.

            - Não vou te falar sobre isso, mas sim um vi cada canto daquelas tatuagens, e você pode parar de ficar olhando pra Nanda e me provocando desse jeito, não gosto disso. – o repreendo.

            - Sei que não gosta, por isso que eu faço, gosto de te ver com essa cara de ciúmes, mas eu só estou brincando mesmo, sabe que te amo e por mais que ela seja linda nunca faria nada pra te machucar.

            - Eu sei que não faria, e nem se tentasse alguma coisa com ela você conseguiria, primeiro, que ela me ama e segundo, você não tem o que ela gosta, ela gosta de mulher. – digo sorrindo da cara que ele faz, ele ia responder, mas é interrompido.

            - Filha você está linda, - mãe Dani diz.

            - Está mesmo, está maravilhosa filha, vocês dois estão. – mãe Paula fala e abraça nós dois.

            - Obrigada vocês duas também estão lindas mamães. – falo

            - Isso mesmo, vocês estão muito gatas. – Caio fala - acho que vou ter que bater em alguns dos meus amigos hoje porque eles não param de olhar para vocês, principalmente pra você Gabi, acho melhor sua namorada chagar logo, o Sandro está de olho em você e está vindo pra cá. – ele aponta e realmente aquele garoto está vindo em nossa direção.

            - Boa noite senhoras Albuquerque.

            - Boa noite Sandro, - elas o cumprimentam, e ele se vira pra mim.

            - Boa noite Gabrielle, feliz aniversário, - me da um abraço e eu me afasto rapidamente – você está linda, - ele diz olhando todo o meu corpo, eu me sinto desconfortável pelo jeito que ele está me olhando.

            - E garoto, se eu fosse você, nem perderia seu tempo tentando alguma coisa com minha sobrinha, ela não gosta de homens – fala a tia Suzi quando chaga perto de nós – e ta vendo aquele anel no dedo dela? Significa que ela namora e pelo que ela me disse a namorada dela é bem gostosa e tem uma arma.

Sandro olha pra ela e sai de perto de nós sem dizer mais nada.

            - Suzi, você é demais. – Lara fala.

            - Realmente Suzi, mas coitado do garoto, não precisava falar daquela forma. – mãe Paula fala.

            - Sim, e muito menos a parte que chamou a Nanda de gostosa. – minha tia me olha sorrindo. – ela é gostosa sim, mas só eu posso falar, você e o Caio podem parar de chamar ela assim.

            - Pelo jeito você puxou o lado ciumento da minha irmã, mas não se preocupe vou parar, eu só falei aquilo para brincar com o garoto.

            - Tudo bem, desculpa, e que eu tenho ciúmes mesmo.

            - Ter ciúmes é normal minha querida, só não pode exagerar. – mãe Paula diz e olha pra mãe Dani sorrindo.

            - Nem adianta olhar pra mim assim, eu sou ciumenta mesmo e não vou mudar. – ela diz e todos rimos, porque sabemos que é verdade.

            - Bom agora que resolvemos isso, acho que eu vou me apresentar para aquela mulher linda que está vindo ali, estou precisando ter uma noite de sex* e ela é muito gostosa.

            - Credo tia não queremos saber disso. – eu falo e não me viro para ver de quem ela está falando, mas todos começam a rir e não sei porque.

            - Porque estão rindo, eu preciso mesmo trans*r com alguém, me desejem sorte porque eu vou lá. – ela ia saindo, mas a mãe Dani a segura impedindo – que isso Dani? – ela pergunta.

            - Sinto que você esteja precisando trans*r, mas não vai ser com aquela mulher – diz um pouco baixo, mas ainda dá para escutar.

            - E porque não? nem vou precisar ir até ela, ela está vindo pra cá.

No mesmo tempo que ela fala isso eu sinto o cheiro do perfume da Nanda e sinto braços envolverem minha cintura puxando meu corpo para trás e um beijo sendo depositado no meu pescoço fazendo todos os meus pelos se arrepiarem.

            - Oi amor, você colocou esse vestido pra me deixar doida foi? – Nanda sussurra no meu ouvido, e eu sorrio, porque ela acertou em cheio, me viro e passo meus braços pelo seu pescoço.

            - Sim, coloquei ele pra você, e quero que o tire de mim mais tarde. - digo no ouvido dela e depois a beijo.

Nem me importo que minhas mães estão vendo, tudo que eu quero e sentir sua boca na minha.

            - Podem parar com essa agarração na minha frente? Você perdeu o medo da morte Reis? – pergunta minha mãe e Nanda sorri contra meus lábios e se afasta um pouco, eu me viro e ela abraça minha cintura.

            - Claro que não, mas digamos que por essa loirinha aqui vale apena me arriscar. – Nanda responde.

            - Nossa, gostei dela, – diz a tia Suzi e estende a mão pra Nanda – prazer, eu sou Suzi, sou tia da Gabi, irmã da Dani.

            - Prazer Suzi, eu sou a Fernanda e esse aqui é meu amigo Ricardo. – Nanda os apresenta, e agora que eu me lembro que antes dela chegar minha tia estava falando que queria trans*r com uma mulher gostosa que estava vindo na nossa direção e logo depois a Nanda chegou. Não acredito nisso, mas parece que vou ter que me acostumar, namoro uma mulher linda e que chama muita atenção.

            - Agora que já foram apresentados, eu vou roubar a Nanda, - falo e me viro pra ela – vem comigo.

Saio a puxando e entro na casa a levando pro meu quarto, ainda não olhei pra ela direito e sei que ela deve estar linda.

Quando entro no meu quanto tranco a porta e olho pra ela, e eu tinha razão ela está linda, as tatuagens estão aparecendo e a roupa que ela está usando é muito sexy.

            - Deus, você está linda Nanda. – digo e estou praticamente babando.

            - Linda está você, - ela diz me pressionando na porta – quando cheguei e te vi de costas, quase que te agarrei ali mesmo, - ela pega minha bunda e aperta – esse vestido deixou sua bunda ainda mais gostosa do que já é, você esta deliciosa amor. – ela começa a distribuir beijos por meu pescoço.

            - Ah Nanda, eu te quero, você está muito gostosa nessa roupa, preciso de você agora mesmo. – falo e gemo quando ela me pega e me deita na cama dentando em cima de mim.

            - Se sua mãe nos pegar aqui, provavelmente serei uma mulher morta, então temos que ser rápidas, - ela sobe meu vestido, tira minha calcinha e volta a se deitar em cima de mim – eu também quero você, vou te fazer goz*r e você não pode fazer muito barulho entendeu?

            - Sim, vou ficar calada – gemo porque ela começa a me beijar e a passar os dedos pelo meu sex*.

            - Sua bucetinha esta tão molhada amor, isso tudo é pra mim? – acho que quase g*zei com essas palavras, nunca pensei que esse tipo de palavra me deixaria tão excitada, mas eu fico ainda mais excitada quando ela fala assim comigo – responde amor, você está molhada assim pra mim é?

            - Sim Nanda, é pra você, só pra você, fico assim sempre que te vejo ou penso em você, ahhhhh... – ela começa a colocar os dedos lentamente dentro de mim – mais amor, ahhhhh....

            - Adoro seus gemidos, gem* pra mim – pede e eu gemo.

Agora ela está com dois dedos dentro de mim e circulando meu clit*ris com o polegar, eu gemo porque é muito gostoso, seus dedos estão se movendo dentro e fora de uma forma que me deixa com mais tesão ainda, ela para de repente e tira os dedos de dentro de mim.

            - Nãaao amor, porque você parou? – não acredito que ela parou, eu estava tão perto.

            - Que você de outra forma – me olha com um fogo nos olhos – essa sua bunda me deixou doida desde que te vi nesse vestido, quero estar olhando para ela enquanto te faço goz*r, então vira e fica de quatro pra mim – ela diz e eu fico olhando pra ela – vamos amor, fica de quatro pra mim, prometo que vai gostar, vou te fazer goz*r bem gostoso. – eu viro.

Ela se posiciona atrás de mim e eu fico em minhas mãos e joelhos, essa posição me deixa um pouco desconfortável, mas eu esqueço de qualquer desconforto quando sinto a língua dela passando por todo meu sex*.

            - Eu amo seu gosto amor, essa sua bucetinha é muito gostosa e eu vou te ch*par até você goz*r pra mim.

Ela passa a língua com vontade, ch*pando e lambendo todo meu sex*.

            - Ahhhhh... que delícia Nanda, ch*pa mais amor, ahhhhhh...

Ela ch*pa e quando percebe que eu estou quase goz*ndo me penetra com dois dedos e começa a fazer movimentos leves.

            - Ahhhhh... mais, mais rápido, ahhhhhh... vai mais forte amor.

Ela atende meu pedido e me penetra mais forte me fazendo gem*r alto, rebol*ndo e goz*ndo nos seus dedos, caio sobre a cama e sinto ela retirando os dedos de mim, me viro e ela se deita por cima de mim me beijando.

            - Minha vez de te fazer goz*r pra mim – falo, mas ela se levanta e começa a arrumar suas roupas.

            - Eu adoraria amor, mas não temos tempo, já demoramos demais e precisamos voltar pra festa, agora levanta dai e se arrume, temos que descer. – eu faço como ela disse.

            - Sabe, você me faz sentir o maior tesão com esse jeito toda mandona. – digo no ouvido dela.

            - Amor, não faz isso comigo, eu estou com um tesão absurdo e assim você não me ajuda em nada.

            - Então deixa eu te fazer goz*r, vai ser rápido, - eu a abraço e a deito na cama, ela até tenta resistir um pouco, mas sei que ela está excitada – deixa eu te ch*par, você mesma disse que esta com muito tesão então não vai demorar, posso fazer você goz*r na minha boca rapidinho.

            - Oh Deus, você está me saindo muito assanhadinha, está bem, não vou demorar mesmo. – eu sorrio, desço minha mão e começo a subir sua saia quando alguém bate na porta.

            - Acho melhor as duas saírem logo desse quarto antes que a delegada suba aqui. – o Ricardo diz do lado de fora.

Nanda leva as mãos na cabeça fechando os olhos, me levanto e ela vai pro banheiro, eu abro a porta deixando que ele entre.

            - Vocês não poderiam esperar um pouco mais pra se agarrarem não? ou pelo menos serem mais discretas, o jeito que saíram e o tempo que estão aqui deu pra todo mundo imaginar o que estavam fazendo. – ele sorri e eu fico vermelha.

            - Cala a boca Rick, estávamos apenas conversando, não aconteceu nada.

            - E esse seu mal humor aí deve ser porque eu devo ter interrompido antes de você chagar a terra feliz né? – ele diz.

            - Pare com isso Rick, você está deixando a Gabi com vergonha, vem amor, vamos descer. – ela pega minha mão e voltamos pra festa.

Quando chegamos lá em baixo, a mãe Dani olha feio pra Nanda, mas a mãe Paula da uma cutucada nela e ela para, sentamos em uma mesa e conversamos.

A festa está bem animada, todos nós já dançamos, quando eu e a Nanda fomos dançar descobri que ela dança muito bem e me deixou doida vendo-a se mexendo e rebol*ndo daquele jeito e quando percebi que não era somente eu que estava olhando pra ela eu fechei a cara.

Ela estava agora dançando junto com o Rick, ele é legal e sei que é o melhor amigo dela, não me importo que eles dancem juntos, não sinto ciúmes dele, o que me irrita são os olhares que ela está recebendo dos outros.

            - Não precisa ficar com essa cara tão fechada. – Mãe Dani fala comigo, ela e a mãe Paula ainda estão na mesa comigo.

            - Não sei do que está falando. – ela ri de mim.

            - Você está com ciúmes, mas pelo que estou vendo não precisa ter, olhe bem e me diga o que está vendo. – a mãe Paula diz.

            - Estou vendo ela dançando com o Rick, não vejo nada de mais por ela dançar com ele, o problema é os outros olhando pra ela, eles estão quase babando. – falo e elas tirem

            - Querida, sua namorada é uma mulher muito bonita e isso chama muito atenção e não vai mudar – a mãe Dani fala – eu sei como é, no início quando comecei a namorar com sua mãe eu tinha muito ciúmes dela também. – eu olho pra ela sorrindo – eu sei, sei que ainda tenho ciúmes, mas eu tinha muito mais, mas teve um momento que eu percebi que não preciso ter ciúmes e sabe que momento foi esse? – eu nego – foi no momento que eu vi sua mãe reagi da mesma forma que a Fernanda esta reagindo agora, olhe novamente – eu olho e ela continua a falar – tem sim algumas pessoas que estão olhando e quase babando como você disse, mas veja que ela nem percebe, ela esta apenas dançando com o amigo e ela olha pra você a todo momento, você não precisa se preocupar, o que eu vejo é que ela só tem olhos pra você então não fique com ciúmes atoa. – sorrio e percebo que ela tem razão.

            - Obrigada mãe, - dou um abraço nela – eu só não gosto da forma que eles olham pra ela, sei que ela me ama, não vou fazer nada que atrapalhe meu namoro com a Nanda.

            - Isso é bom, tenho certeza que vocês duas serão muito felizes juntas, formam um lindo casal, e são incríveis juntas, só te peço um coisa – olho pra ela – nada de se enfiar no quarto com ela de novo, pelo menos não comigo por perto, não quero correr o risco de ouvir alguma coisa. – ela faz uma cara engraçada e eu rio. – estou falando sério, mande a Reis controlar esse fogo.

            - Mãe, tenho certeza que você sabe como é o inicio de um namoro, e além do mais, foi eu que a levei para o quarto, não o contrário. – rio do jeito que ela me olha – não me olhe assim, eu não consegui resistir, a Nanda me fez esperar até eu completar os dezoito anos, eu tentei fazer ela mudar de ideia e ela resistiu, agora que eu finalmente conseguir ter ela por completo eu a quero o tempo todo.

            - Não quero saber disso – diz tapando os ouvidos – você é minha menininha, então me poupe dos detalhes, só não me deixe ver nem ouvir nada.

            - Pode deixar mamãe. – falo sorrindo.

            - Nossa eu estou morta, - diz Nanda sentando ao meu lado – acho que não danço assim a muito tempo. – ela coloca o braço por cima do meu ombro.

            - Não sabia que você gostava tanto de dançar amor, e nem que dançava tão bem. – falo.

            - Eu gosto de dançar, mas nem sempre tenho a oportunidade, quando morava no Rio o Rick me arrastou para uma academia de dança e me obrigou a ir com ele lá por semanas, até ele conseguir o que queria, aí acabei aprendendo a dançar.

            - Como ele conseguiu te obrigar a ir com ele e o que é que ele tanto queria lá? – quem pergunta é a mãe Paula.

            - Esse safado estava de olho no professor de dança da academia e tivemos que ir lá até ele conseguir ficar com ele. – Nanda diz

            - Não pensei que você fosse de perseguir as pessoas Ricardo. – mãe Dani diz.

            - Não estava perseguindo ele, só juntei o útil ao agradável, eu queria ficar com ele e aprender a dançar foi um bônus.

            - E como você obrigou a Nanda a ir com você – eu pergunto.

            - Esse sem vergonha me ameaçou, aí não tive escolha. – Nanda responde e todos olhamos pra ele que começa a rir.

            - Como ele te ameaçou?  - pergunto pra ela

            - Eu respondo – Ricardo fala – na faculdade tinha uma menina que vivia atrás da Fernanda querendo ficar com ela, mas a morena aqui sempre dava um fora nela, aí eu disse que se ela não fosse comigo para as aulas de dança eu iria dar o número dela e contar todos os seus passos pra essa garota e sempre que fosse a algum lugar a garota estaria lá. – fala e volta a rir.

            - Não acredito, você teria coragem de fazer isso mesmo? – pergunto.

            - É claro que sim. – ele responde.

            - E essa garota te deixou em paz Nanda? – pergunto com um pouco de ciúmes, sei que a Nanda esteve com outras pessoas entes de mim – ou ela conseguiu o que queria? – ela me olha levantando uma sobrancelha.

            - Não, ela não conseguiu o que queria, pode desfazer essa cara emburrada. – ela me puxa e me senta no seu colo – não precisa ter ciúmes do passado amor, sou toda sua, pense apenas no presente. – diz no meu ouvido e me dá um beijo.

            - Vocês são lindas juntas, e Gabrielle tenho que te dar os parabéns duas vezes, uma pelo aniversário e a outra por quebrar o jejum que ela estava. – fala e fico sem entender.

            - Não entendi, que jejum?

            - Não responda isso, você já falou de mais, parece que não pode beber que começa a falar e não para mais. – Nanda fala pra ele.

            - Nada disso, eu quero saber, que jejum é esse? – eu falo e a Nanda olha feio pra ele.

            - Esse seu olhar não me da medo Fernanda, - ele olha para mim – você a tirou de uma seca de muito tempo, ela não ficava com alguém a mais de dois anos.

            - Ricardo, cala essa boca. – Nanda fala com ele.

            - Acho melhor mesmo Cruz, não quero saber desses detalhes da vida da minha filha.

            - Claro delegada, vou fechar a minha boca.

Me viro um pouco no colo da Nanda e olho pra ela.

            - Isso é verdade? - ela assente que sim – porque? com certeza não era por falta de opção. – falo e ela rir.

            - Não, não era isso, eu só queria me concentrar na faculdade e no trabalho e ninguém me interessava até que conheci você, aí me apaixonei e agora tudo que eu quero e estar ao seu lado. – ela me beija.

            - Quando que vocês vão cantar os parabéns? eu quero bolo. – Lara chega perguntando e junto com ela estão o Caio e o Sandro, espero que ele não tente nada.

            - Daqui a pouco – eu respondo e continuo no colo da Nanda.

            - Acho melhor esse garoto parar de olhar pra você como se quisesse te devorar, não estou gostando nada disso. – a Nanda sussurra no meu ouvido e me abraça dando um beijo no meu pescoço.

            - Não liga pra ele amor, ignore, não quero nada com ele, eu amo você - falo pra tranquiliza-la, mas acho que não da muito certo porque logo depois ele me chama.

            - Gabrielle – olho pro Sandro – vamos dançar, dança comigo um pouco. – ele fala e sinto Nanda apertando um pouco a minha perna.

            - Obrigada, mas não estou afim de dançar Sandro, chame outra pessoa. – falo, mas como sempre ele não desiste.

            - Não quero outra pessoa, eu quero você, dança comigo só uma música então.

Ele insiste e todos ao nosso redor estão em silencio, posso sentir o corpo da Nanda ficar tenso em baixo de mim só que de repente ela começa a rir, olho pra ela sem entender nada.

Fim do capítulo