Capitulo XIV - Tem dias que olha...
Carol correu em direção ao meu escritório e voltou com as bolsas de hambúrguer, claramente reclamando que estava tudo frio agora. Descemos pelo elevador central e avistei Jenyffer acompanhando Isabella para dentro da Clínica, provavelmente para acertar alguma coisa que eu não me meteria. O problema era que eu tinha agendado uma reunião com o conselho administrativo dali 1h30min. E eu não poderia estar presente, além de que, Isabella poderia estar por ali ainda. Enviei mensagem a todos os membros informando que a reunião seria alterada para um hotel próximo. Liguei no hotel e avisei que precisaria do espaço o quanto antes. Eram parceiros para quando eu dava eventos de odontologia e consultoria administrativa, logo, foi simples. Ao entrar no carro, indiquei à André o local que deveríamos ir e Carol me entregou um quarteirão duplo.
- Saco vazio não para em pé. Deixa sua amiga resolver aquele problema – Ela falava com a boca suja de cheddar e eu mordi o pedaço do hambúrguer como se aquela fosse minha última refeição do dia. Carol estava no telefone resolvendo detalhes de obras, dando ordens sobre produtos e tipos de pedras para alguma coisa que eu não prestava atenção. Pensava na organização da reunião, nas pautas e nas possíveis crises. Aproveitei para convocar a equipe de gerenciamento de crises para que estivesse presente. E, em vinte minutos, já estávamos no local agendado.
Pedi que dessem um quarto a mim de casal e entreguei a chave à Carol. Pedi que me esperasse ou, caso precisasse sair, fosse com André e me mandasse mensagem. Ela assentiu e me beijou com carinho, passou a mão no meu rosto e sussurrou que tudo ficaria bem. Eu concordei e beijei sua testa.
- Carol – Chamei e ela se virou
- Consegue mesmo trabalhar daqui?
- Eu montei seu apartamento sem pisar nele. Eu trabalho de qualquer lugar, Fernanda.
- Convencida.
- Ainda vamos conversar sobre tudo o que senhora falou hoje. Não sei se aquela era Fernanda ou Odara.
- Era Fernanda, Odara não se declara – Ela voltou e me abraçou pelo pescoço - Hmmmmm, mais tarde a gente conversa então – Mordi seu lábio, soltei uma das muletas e abracei sua cintura – Agora vai que eu preciso resolver esses problemas aqui e depois te encontro – Apertei nossos corpos e ela virou para sair.
Entrei na sala de reuniões agradecendo ao gerente que me conhecia tão bem a ponto de colocar o cabo do Ipad no local em que eu gostava de ficar e posicionar as cadeiras em formato de círculo para que eu pudesse analisar as expressões de todos. Um a um, todos os doze executivos chegaram. Eram homens e mulheres, poucos da área da saúde, pois a maioria era composta de investidores e empresários do ramo de estética facial, sempre com o mesmo comentário sobre como eu não deixava de ser moleca mesmo com quase trinta anos para luxar o pé no futebol. Me pus sentada na mesa atrás de mim com o Ipad em mãos, já conectado à tela de apresentação e comecei a falar.
- Queridos e queridas, obrigada por atenderem de pronto meu chamado. Como todos sabem, além do pé, estive esses últimos tempos cuidando basicamente da nossa administração e, esporadicamente, atendendo clientes mais exclusivos que exigiam meu atendimento. Cada um de vocês recebeu o balancete do mês e, agora que estão todos aqui, vão ver o balancete de prova. Que é aquele que eu faço quando acho que alguma coisa está errada com as contas sem que ninguém saiba – Burburinhos se instalaram pelo recinto, eu sabia de quem estava falando e o que viria a seguir – Acontece que, como todos sabem, essa mulher – Apertei para virar o slide com uma foto de Isabella – infelizmente parece uma praga do Egito e conseguiu seduzir um de vocês para me roubar mais uma vez. Só que, dessa vez, a pessoa roubou doze pessoas nessa sala e eu estou dando uma chance e que este dinheiro esteja de volta na conta da empresa em até 3h, ou essa pessoa vai sair daqui direto para a cadeia – Olhei todos os doze, passando o olho pela culpada e piscando de forma que ela entendesse que era com ela que eu estava falando, aquilo não era um blefe – Se o dinheiro voltar, você pode pedir afastamento da empresa sem sofrer nenhum ônus. Se não voltar – Passei o slide para a foto do presídio de Bangu – sua próxima estada é aqui. Prosseguindo, gostaria que nos atentássemos aos processos de harmonização facial, gostaria do seu apoio para incluir novas tecnologias e atingir um público mais novo – Fui interrompida por Arthur, um dos principais investidores da empresa.
- Fernanda, incrível o trabalho que você fez com essa auditoria surpresa. Porém, gostaria de saber quanto e como foi feito o desvio de verbas – Art repousou as mãos nos joelhos com os dedos entrelaçados.
- O valor gira em torno de R$800.000 em três meses. E eram desvios irrisórios como caixas de papel higiênico, produtos dentais e, até mesmo, quantidade de brindes com alteração na nota. A auditoria foi feita de maneira séria, como sempre. Vocês sabem que confio em nossos auditores para tal – Sim, eu tenho habilidade de mudar drasticamente de postura quando falo de negócios e quando estou em momentos espontâneos. Acredito que isso tenha se dado com o tempo cuidando das coisas sozinha. – Vocês preferem esperar as três horas para retornarmos à reunião? Providencio um quarto para cada caso queiram descansar e pensar alguns momentos. Voltamos quando o dinheiro estiver na conta ou a pessoa estiver presa. O que precisamos tratar são coisas triviais de investimento. Nada novo. Só acredito que tenhamos que alinhar essas necessidades para aumentarmos os lucros.
Todos pediram o tempo para retorno à reunião, na verdade eu queria também. Pedi à recepção que separasse um quarto para cada e, em três horas, precisaria de uma sala com mesa grande ao invés do salão de eventos que estava usando até aquele momento. Me retirei agradecendo a todos e subi para o quarto. Carol estava sentada na escrivaninha só de camisa, com uma perna apoiada na cadeira e outra no chão, concentrada desenhando algum projeto, mordia o lápis e voltava a desenhar.
- Precisa ficar nua assim para trabalhar? – Eu falei apoiando as muletas na parede e sentando para analisar o estado do pé. Ruim, mas menos ruim do que estava antes. Havia ligado para Danielle para que me receitasse mais alguma coisa para aliviar e ela disse que eu deveria esperar o tempo agir e usar gelo mesmo, o resto ela só poderia injetar em mim no dia seguinte. Carol me olhou e sorriu com o lápis na boca.
- Depende, mas eu prefiro.
- Eu também prefiro assim, mas a gente precisa conversar e terminar aquela conversa. Para isso, você precisa pelo menos cobrir essas pernas, senão, eu não me aguento – ela riu balançando a cabeça e se sentou de frente para mim, cobrindo-se com o lençol da cama e reduzindo a temperatura do ar.
- Não vou derreter porque a senhora não quer ver minhas pernas. Esse pé aí ainda está doendo?
- Um pouco, Dani disse que eu preciso ter paciência. Mas eu também queria tempo e essa semana ainda nem está na metade. Parece que o mundo passou correndo e revirando tudo – Respirei fundo e me deitei, virando o rosto para ela – Se incomoda se eu conversar deitada?
- Deixa eu pegar o caderno para começarmos a sessão de análise – Ela fingiu pegar um caderno e anotar com uma caneta invisível – Quer dizer que você tem uma ex completamente lunática que te coagiu a assinar um documento de casamento, te agrediu física e psicologicamente e você continuou apaixonada pela garota que conheceu quando tinha seis anos de idade? Dona Fernanda, isso são vinte e três anos de amor repreendido.
- É Doutora, o pior é que a ex lunática é realmente perigosa e estava me roubando de novo mas a Aline descobriu.
- Que isso, Mafê. Qual o problema dela e – arqueou uma sobrancelha – Quem é Aline?
- Paramos com a encenação de psiquiatra? Estava interessante – Ela riu e relaxou os ombros na cadeira.
- Sim, paramos. Quem é Aline.
- Esposa do Ricardo, que fez constituição comigo. A gente dava carona para ele às vezes, lembra? Ele casou.
- Claro que casou, ele é super gente boa. Eu ia perguntar da vida dele mas depois você me conta. Agora quero saber o que a mulher do Ricardo tem a ver com isso e como você descobriu.
- Você sabe que eu converso com todo mundo da clínica né? Fui almoçar na copa da cozinha um dia desses de pagamento de conta, que era quando eu estava indo à empresa e uma das meninas da limpeza comentou que parecia que todo mês alguém de compras anotava alguma coisa errada. Que hora era o detergente, o sabão e até o papel higiênico. Ela me explicou mais ou menos e eu pedi que a Aline, que é minha contadora e auditora fiscal, acessasse os balancetes da empresa. Pedi ao TI que criasse uma conta fantasma para acessar todos os que podiam fazer compras e a Aline descobriu de onde estavam saindo os pedidos com erros nas notas – Carol me olhava com atenção, mas talvez já tivesse desligado mentalmente tudo o que eu estava falando e só concordava com a cabeça – Entendeu até aqui?
- Que você usa as pessoas como agentes secretas sem que elas saibam? Sim. Agora continua que a fanfic está boa.
- O Ric virou editor de um jornal de esportes mas, vira e mexe ele ataca de detetive particular para mim. Eu peço o que quero e ele dá um jeito que eu não sei qual é e ele consegue provas ou me avisa que não tem nada de mais. Ele descobriu as traições da Isabella. Até transcrição de áudio o viado conseguiu, acredita? – Carol abriu a boca em sinal de espanto
- Gente, Ricardo é o próprio 007 – Eu ri e concordei com a cabeça.
- Daí que ele descobriu que uma das investidoras da clínica, a da conta das compras, estava saindo com Isabella há um bom tempo. Só que Isabella continua com o amante que, surpresa, também é o advogado dela.
- Maria Fernanda, estou convivendo com você há três dias e totalmente surpresa com seu sangue frio. Anos atrás você já tinha extraído uns dentes dela à moda medieval. Hoje está aí, calma e tranquila.
- Não estou calma, Carolina, mas agora sei o que fazer e como fazer. Estou só esperando a mulher devolver o dinheiro para a conta e vou cumprir o que prometi sem denunciar ela. Já tenho até outro investidor da mesma linha de produtos para substituir e, por via das dúvidas, Jenyffer está com a equipe do jurídico no fórum aqui perto com um juiz plantonista pronta para expedir um mandado de prisão antes que ela saia do elevador. O financeiro falou que me liga assim que o dinheiro cair na conta. Agora vem, deita aqui comigo que eu quero falar da gente – Estiquei o braço para que ela pudesse deitar com a cabeça apoiada em meu ombro e a olhei. Seus olhos cor de mel não pareciam assustados com tanta coisa que eu tinha despejado em seus ouvidos nos últimos dias.
Dizem que a gente precisa perder para dar valor aquilo que queremos. E quando parece que o destino brinca com a gente e faz com que andemos em zigue-zague, construamos tudo na nossa cabeça como um caminho possível e, de repente, as coisas voltam para a gente de maneiras diferentes.
- Sábado você disse que não queria se dar como metade para mim – Carol começou a falar mexendo no próprio cabelo – Hoje você disse que sempre foi apaixonada por mim mas precisou trans*r com alguém para saber que eu te completo desde sempre? Isso não encaixou na minha cabeça ainda – Suspirei pois, nem na minha cabeça aquilo fazia sentido – Você está meio fodida das ideias ainda, eu sei, mas não vou me jogar em nada raso para quebrar a cara.
- Seguinte, eu não programei torcer o pé ou você aceitar ir passar essa semana comigo. Mas eu ia te chamar para a gente jantar essa semana e propor que a gente começasse do zero, como um caso que eu ia te pedir para namorar comigo no terceiro encontro, igual você dizia que tinha que ser nos filmes. Era para a gente estar trocando mensagem de madrugada, não se escondendo da minha ex num hotel enquanto eu quero falar para os meus investidores que preciso trocar um deles. Nada está acontecendo como eu queria, mas não sou eu quem decide as coisas. É o destino mesmo – Eu peguei meu celular, desbloqueei e entreguei em sua mão – Liga a câmera para tirarmos uma foto.
- Foto, Mafê? O que isso tem a ver? – Ela disse abrindo a câmera do celular ainda sem entender.
- É que eu quero a primeira foto da gente juntas depois que você aceitar namorar comigo – O celular caiu da mão e ela me olhou incrédula – Hoje seria nosso quarto encontro. Acho que depois de quase vinte e cinco anos apaixonada por alguém, não quero esperar fazer tudo certinho como minha mente fantasia. Carolina Luvizzoto, você, FINALMENTE, aceita namorar comigo?
- Tenho condições, Maria Fernanda Cañas – Ela disse sorrindo.
- Aceito todos os termos – Eu conclui inclinando para beijar sua têmpora.
- Calma, eu nem disse quais – Carol disse sem parar de rir. Era possível que eu fosse ficar com câimbras de tanto sorrir? No meu caso achava que sim, no dela eu já não sei – TODAS, eu disse TO DAS as suas peguetes vão saber que você está namorando a partir de hoje, inclusive a franga que eu não quero nem saber o nome - Concordei com a cabeça – Você vai ter que falar com meu pai, nem que seja por telefone. Ele aceita que eu beije mulheres mas você sabe que ele é antiquado então, preciso do aceite dele. Terceiro, você precisa se separar porque Marília Mendonça diz que amante não tem lar. – Ela gargalhou e eu peguei o celular apontando a câmera para nós duas.
- Eu aceito tudo. Vou ligar para o seu pai mas quero a foto antes – Sorrimos para a câmera e fizemos várias caretas, fotos dando selinho e eu joguei o celular para a ponta da cama para segurar ela direito e beijá-la. Retirei os fios que caíam em seu rosto e passei os dedos em seu rosto, como se registrasse em meu toque cada detalhe de sua pele. Rocei a ponta dos nossos narizes e a beijei. Senti nossas línguas se encontrarem em perfeita sincronia e urgência. Desci a mão que estava em sua cintura e levantei sua blusa até a altura da cintura, deixando sua seminudez revelada por uma calcinha preta sem detalhes. Apertei sua bunda e mordi seu lábio inferior para encerrar nosso beijo – Me dá o telefone que preciso falar com meu sogro.
Carol enrijeceu. Seu pai era um italiano muito italiano até mesmo para um italiano. Me entregou o telefone e eu liguei no viva voz. Alguns toques depois, ouvi o sotaque carregado.
“Filha, lembrou de seu pai”
- Oi, Papá, estou com saudades também. A Maria Fernanda quer falar com o senhor.
“Canãs?” – Eu engoli seco, até eu tinha ficado com um pouco de medo do pai dela
- Oi, Senhor Caetano, como está?
“Tudo bem, minha querida, precisa de algo com algum projeto”
- Não, senhor. Preciso da sua autorização para pedir a Carol em namoro – Olhei para ela e sorri, ganhei um beijo na bochecha.
“Com uns quinze anos de atraso, senhorita Cañas. Se Fizer minha Carolzinha sofrer, você sabe que nunca mais conseguirá um contrato nessa cidade” – Carol revirou os olhos, riu e depois fez cara de brava, como se dissesse “está vendo né?”
- Então estou aprovada?
“Essa altura do campeonato vocês deveriam estar me comunicando netos, Cañas, netos. No plural. Avise à Carol que faremos um jantar para comemorar. Traga vinho”
- Obrigada, Senhora Caetano.
“Minha filha, eu esperei tanto pelo dia que você e Carol namorariam. Acho que ela me falou que gostava de mulheres mas, na verdade, ela gostava de você. Mas o destino é meio infame. Ele dá muitas voltas para que tenhamos certeza daquilo que faremos. Cuide dela, ela e a irmã são as únicas coisas que me restam em vida. E não demorem quinze anos para casar, posso não estar vivo até lá”
- Chiao, papá.
“Chiao meu amor”
- Drama que chama né? – Eu falei olhando para ela e rindo.
- Bom que você conhece e já sabe como ele é. E agora?
- Agora publicamos a foto e deixamos os amigos da gente felizes – Enviei as fotos para ela, que escolheu postar uma em que eu estava sorrindo olhando para a careta que ela fazia com a legenda “Demorou mas fisguei a peixona. Tamo namorando, galera. Todos digam amém porque ela demorou muito para pedir” – Olha a legenda, Carolina. Achei que seria alguma coisa mais romântica – Ela me mordeu a bochecha e eu escolhi a foto do beijo escrevendo a legenda. “Well you must have superpowers, cause you play guitar much better than I do. When you join me in a shower, well you look so sexy covered in shampoo. Too good to be true”
Carol colocou as duas mãos em forma de concha como um amplificador vocal e gritou – MARIA FERNANDA CAÑAS ROMÂNTICA EU VIVI PARA VER ISSO – e me beijou várias vezes até meu celular tocar e eu precisar atender.
- Devolveu?... Ok, vou avisar aos acionistas. Avisa ao jurídico para trazer o novo investidor. Obrigada – virei para Carol e falei – Se eu soubesse que te pedir em namoro ia fazer as coisas andarem tinha pedido antes – E ela me deu um tapa no ombro.
- Vou voltar para o trabalho então, já que minha NA MO RA DA é uma empresária superfamosa e precisa resolver os problemas da empresa – Carol subiu em cima de mim, com uma mão de cada lado e jogou os cabelos para um lado só do corpo.
- Carol, pelo amor de Deus, como que eu vou descer agora? – Passei a mão em sua coxa e a puxei mais para perto.
- Mas eu só quero desejar boa sorte – Ela mordeu o canto da boca e desabotoou dois botões da camisa. – Só boa sorte – Concordei com a cabeça e passei a mão em sua cintura, escorregando para sua calcinha e massageando-a por cima do pedaço de pano.
- E como que vem a sorte assim? – continuei passando uma das mãos por sua coxa enquanto ela começava a ficar molhada o suficiente para sentir por cima da calcinha e gemia baixo. Deixou o corpo cair um pouco até que nossos olhos se encontrassem e falou entre gemidos.
- Me fazendo goz*r e te deixando na vontade para não esquecer que só vou te ch*par quando você voltar, assim você faz as coisas mais rápido lá na reunião – Senti minha calcinha ficar úmida só de ouvir sua voz. Afastei o pedaço de pano que cobria seu sex* e, talvez por muita brutalidade, o rasguei e sorri mordendo o lábio inferior tocando seu clit*ris com a ponta do dedo indicador e médio enquanto que, com a outra mão, apertava sua bunda mais pedindo por mais contato, ela abaixou a cabeça e lambeu meus lábios, meu pescoço e segurando a meu pescoço guiando-o para onde quisesse, mordendo e ch*pando toda sua extensão.
- Carol, eu vou ficar maluca – Ela estava melada, eu sentia nos dedos que desciam e subiam por toda sua vagin*, com movimentos horizontais e circulares, arrancando gemidos que faziam meu corpo inteiro tremer de tesão com sua respiração quente em meu pescoço. Apertei com mais força sua bunda e a penetrei com os dois dedos, fazendo com que ela levantasse rápido e jogasse o cabelo para trás, rebol*ndo em minha mão enquanto segurava um dos meus seios por cima da blusa e, com a outra mão, segurava os próprios cabelos para que eu tivesse uma visão limpa e perfeita de seu corpo, com um dos seios à mostra pela blusa semiaberta, as pernas dobradas sob meu corpo e o balançar de quadril com o som de seus gemidos que pareciam uma música perfeita. Meu celular vibrou, ela esticou para mim, pois estava perto de sua perna. Fiz sinal de silêncio com uma das mãos, e Carol assentiu, aumentando a velocidade da penetração usando apenas o quadril. Ela ia me deixar louca, com certeza. Ou viciada naquele corpo.
- Oi Augusto – Carol mordia o lábio e ameaçou gem*r alto, mas nenhum som saiu de sua boca. Meneei a cabeça em negativo – Me dá quinze minutos, peça que sirvam algo para comerem, eu já vou. Desliguei o celular e o joguei em algum lugar do quarto – Voltando a puxar seu corpo para perto do meu e a beijando enquanto a penetrava com mais força e velocidade. Três dedos, o suor pingando de nós duas e se misturando ao ambiente, Carol gemia alto e arfado, sua bucet* contraía e suas pernas tremiam. Sussurrei para que aguentasse mais um pouco e pedi que rebol*sse com força no de encontro à minha mão. Ela obedeceu e, com um suspiro seguido de um gemido e uma contração involuntária de suas pernas, caiu mole sob meu corpo. Passei a mão em seu rosto e dei selinhos com sorriso nos lábios – Você faz qualquer coisa valer a pena.
Carol mordeu minha bochecha e respirou fundo, relaxando e saindo de cima do meu corpo reclamando que essas coisas de rapidinha gostosa assim não se faz. Questionei que foi sua própria ideia e iniciativa e ela riu com a cabeça no travesseiro virada para mim, com alguns fios caindo em seu rosto. – Você me deve uma calcinha feia. – Beijei sua testa, seus lábios e sentei na cama, desabotoando a camisa manchada de gozo e suor. Levantei com minhas muletas e peguei uma camisa nova, vesti e pedi que ela abotoasse, mas, ao olhar para cama, percebi que já estava mais dormindo que acordada. Sussurrou alguma coisa sobre reunião, acho que ela disse boa sorte, mas não sei. Fiquei com meus pensamentos sobre aquela visão que por tanto tempo desejei ter. Carol sendo minha, sem ninguém para tirar nossa felicidade ou nossa proximidade. Terminei de abotoar a camisa, lavei o rosto no banheiro e sai do quarto em direção à sala de reuniões.
Fim do capítulo
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