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Alguma coisa sobre o tempo, sobre o destino e sobre você por Ve Herz

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Palavras: 2555
Acessos: 2608   |  Postado em: 09/02/2021

Capítulo XIII – Nuggets com molho, por favor

 

Mafê – Dias atuais 


A cabeça ainda girava e Felipe, que nem trabalhava comigo ou para mim, nem saía do meu lado. Isabella havia me ligado e sua voz estremeceu até órgãos que eu não sabia que podiam tremer. Era amor? Não. Era ódio? Não. Eu tremia de medo. A conversa com Felipe sobre Carol já tinha me acalmado um pouco, mas pensar nessa conversa também aflorava todos os nervos do corpo. Tinha medo dela fugir de mim, de perder ela mais uma vez, mas tudo parecia tão rápido em tão pouco tempo. Eu estava com medo de tudo. 


A porta do escritório abriu com violência e, em seus saltinhos de advogada com sola vermelha, terninho perfeitamente alinhado e cabelos louros curtos, Jenyffer sorria e se jogava na cadeira na minha frente, cheia de papéis e segurando uma bolsa imensa


- Eu pedi o divórcio, por isso ela ligou. Mas só de ter te ligado eu já pedi quebra do seu sigilo telefônico para adicionar o processo pois ela não pode te contatar – Ela disparou de forma relaxada, como se tivesse pedido um copo de água. Felipe riu incrédulo e comentou.


- Você podia ter avisado que Maria Fernanda era casada – Ela levantou uma sobrancelha para ele e me olhou de volta. 


- Felipe, o nome disso é confidencialidade. O que a gente viveu não pode sair daqui. Inclusive, bem-vindo ao grupo anti-Isabella. É uma jornada sem fim, já que essa louca sempre tenta achar um jeito de chegar perto da Fernanda ou do dinheiro dela – Jeny apontou para mim e para si mesma – Como você está, meu amor?


- Sinceramente? Com medo. Já liguei para minha psiquiatra, e ela só fala em aumentar meus remédios só de ouvir o que falei – Coloquei as duas mãos na mesa e a olhei refletindo comigo mesma – O que ela pode querer a mais? O que ela pode tirar de mim?


- Você não precisa ter medo dela. O pedido do divórcio foi enviado quinta-feira passada, acredito que ela só tenha mexido nisso hoje, já que o advogado dela é o próprio amante e ele é muito ruim, isso já sabemos. Já pedi que Ricardo mexesse seus pauzinhos cibernéticos para descobrir o que ela está tramando e, a única coisa que sabemos, é que ela sabe que você estava com Carol no hospital e sabemos como ela sabe disso. Isso deve ter deixado ela fora de si. Inclusive, amei ver você passando o final de semana com sua família e tenho certeza que você - apontou para Felipe - Tem um dedo nisso, obrigada, em nome das amigas da Mafê, obrigada. 


- Eu sou amigo dela, igual vocês, a gente só não se cruza porque a vida da Maria Fernanda é estranha demais e ela mantém bolhas sociais - Ele comentou rindo de nervoso - Só espero que essa doida se segure, mas, como ela ficou sabendo de tudo isso.  


- Por algum amigo médico?


- Isso mesmo. E os stories dos seus amigos no Instagram, inclusive o senhor – virou o rosto para Felipe – Ela quer te provocar a voltar, quer ver se ainda tem algum poder sobre você – Eu olhei para Felipe e joguei meu celular.


- Liga para o André e manda a Carol vir para cá agora. Para qualquer coisa que ela esteja fazendo. AGORA, Felipe – Ele se retirou com meu celular em mãos discando o número e Jenyffer me olhou. Às vezes, eu achava que ela podia ler dentro da minha alma. 


- Temos Carol de volta no jogo, não é mesmo? Danielle me contou que você falou com ela, precisei falar que já sabia por que ela parecia que ia morrer no telefone, mas foi só rasgação de seda para essa menina. Só um dia eu vou entender como você conhece ela desde que era criança e nunca nos conhecemos. 


- Temos. E hoje eu transei com uma menina aleatória para tentar me entender e continuo sem entender nada – apoiei as duas mãos na cabeça – Isabella pode me tirar alguma coisa daqui da clínica?


- Sinceramente? Pode tentar pegar metade. Mas só desse andar. Eu fiz o que você me pediu e, depois daquele dia, tudo o que você comprou a mais está no nome e na conta da sua mãe. Até os seus investimentos estão em nomes de terceiros. Inclusive tudo está devidamente justificado na receita federal antes que você ache que eu estou colaborando com sonegação. Mas eu acho que Carol deveria fugir por um tempo, coloca ela para estudar na França, sei lá. Conversa com ela. Sua ex é completamente maluca, eu não deixaria a pessoa que eu gosto no caminho dela – Felipe entrou na sala dizendo que Carol estava a caminho e Jenyffer pediu que ele a acompanhasse para ligar ao advogado de Isabella para resolver tudo. 


Quando saíram, andei de um lado para o outro, com as mãos bagunçando os cabelos. Bebi alguns litros de água até que Carol abriu a porta com sacos do Mc Donald’s e me fez sorrir. 


- Para toda sua tristeza, tem nuggets com molho ranch – Ela disse levantando as sacolas e colocando na minha mesa – Vamos comer e você conta tudo o que está acontecendo. A abracei pela cintura, cheirei seu pescoço e sussurrei 


– Desculpa, eu preciso começar pedindo desculpa – Segurei seu rosto com as duas mãos e aproximei nossas testas, olhando em seus olhos até que nossos lábios se tocaram e meu corpo todo relaxou. A abracei pela cintura com as duas mãos e apertei sem desgrudar os lábios, como se aquele fosse o lugar mais seguro do mundo naquele momento. Soltei seu corpo devagar e sorri de canto, puxando uma cadeira para que ela sentasse ao meu lado, o que era inútil pois, assim que sentei, ela pulou para o meu colo. 


- Conta que merd* você fez para eu ter que te desculpar – Carol passava um ar de calma e tranquilidade enquanto comia uma batata frita. Repousei uma das mãos em suas pernas e olhei para ela. 


- Eu fiquei com uma menina hoje – Ela continuou comendo normalmente, como se eu dissesse que havia comido bolo na geladeira. 


- Ahn – Ela arqueou a sobrancelha e mordeu o lábio – E por que você está me pedindo desculpas? 


- Eu prometi respeito a você e não cumpri. 


- A gente não estava juntas na hora – A olhei com uma imensa interrogação na testa – Maria Fernanda Cañas, você só me deve explicações se um dia me pedir em namoro e eu aceitar. Mas você não adiantou meu lanche para falar que pegou alguma franga por aí – Mordi sua bochecha e peguei um nugget molhado no molho ranch. Ela abriu a boca como se pedisse e eu deixei que mordesse metade.  


- Não, senhora Carolina Luvizzoto. Estou com um problema, na verdade dois. Talvez três se contarmos que estou perdendo a circulação da minha perna – Ela levantou rindo e sentou do meu lado, jogando as pernas por cima dos apoios de braço da minha cadeira, ainda se mantendo perto. 


- Então, começa pelo mais difícil. 


- Depende do que é difícil para você. 


- O que você menos quer admitir – Ela me estendeu um nugget e eu mordi, mas resolvi responder de boca cheia mesmo. 


- Bom, eu sou casada – Falei enquanto engolia para continuar explicando a situação, mas fui cortada.  


- VOCÊ É O QUE, MARIA FERNANDA? – Ela engasgou, recolheu as pernas e me olhou com cara de quem me mataria a qualquer segundo. Eu fiz o gesto de calma, engolindo o nugget no seco, daqueles que a garganta dói. 


- A Isabella me coagiu a assinar uma certidão de casamento quando quebrou minha mão – Carol segurava um nugget no ar como se estivesse congelada. Estendi a mão e peguei o nugget dela, juntei com algumas batatas fritas e enfiei na boca – Só que ela ligou hoje e Felipe atendeu, mas ela não pode me ligar, já que a Jenyffer, lembra que eu te falei dela uma vez? – Ela concordou com a cabeça – Então, a Jeny está aqui resolvendo isso porque ela violou uma ordem de restrição e eu estou com medo do que ela pode fazer. Mesmo a Jeny tendo falado que ela não tem nada monetário a tirar de mim. 


- Mas... eu sei que tem um mas nessa história. Você está comendo na mesma velocidade que comia quando queria correr para a piscina antes que sua avó acordasse e não ficar de molho para o almoço “sentar” no estômago – Eu sorri enfiando mais batata frita na boca e bebendo refrigerante para que descesse mais rápido. 


- Mas te encontrar foi uma merd*, Carol. Porque eu voltei a sentir tudo por você em uma velocidade absurda e estou com medo de que ela atinja você. Eu não fui ficar com a menina por causa de qualquer coisa. Foi idiota, mas eu fui para saber se o que eu estava sentindo com você era carência ou se eu realmente estou apaixonada por você. E a verdade é que eu sempre fui apaixonada por você. Desde que você dava beijo nos meus machucados para passar mais rápido. 


- Maria Fernanda, se ouve pelo amor de Deus – Ela estava com os olhos arregalados e cheios de lágrimas me olhando fixamente. 


- Eu passei esse tempo entre a ligação e você entrar aqui pensando em como falar isso tudo para você. Eu falei que não posso ficar com você por completo por estar machucada, mas eu já estava completa desde que você chegou naquela festa, desde que eu corri para te ver por achar que você estava machucada, mesmo sabendo que minha noiva ia descobrir e ficar puta. Ela estava puta porque ela sabia que até o primeiro beijo da gente tinha acontecido por sua causa. E eu não posso deixar que ela chegue perto de você ou te machuque. Eu não aguentaria isso – Eu estava com a mão em sua bochecha e a puxei para um beijo, cheio de lágrimas e saudade. Era o beijo que eu me entregava e me assumia para ela. Felipe abriu a porta respirando fundo. 


- Desculpa atrapalhar vocês e o momento bonito que parece estar rolando, mas Isabela está aí fora, falando que metade da clínica é dela, com direito a polícia, televisão sensacionalista e a Jenyffer está no ponto de bater nela – Carol levantou pulando da cadeira e me deu as muletas – Você precisa sair daqui. Mas antes, precisamos que você caminhe até o final do corredor para que as câmeras registrem a violação da restrição – Apontei para o armário e pedi que Carol pegasse a mala e jogasse tudo dentro. Pedi que Felipe pegasse todas as pastas de uma prateleira e colocasse no carro. Eram meus documentos importantes. Falei para Carol descer para o estacionamento subterrâneo com Felipe, mas ela se negou a sair do meu lado. 


- De jeito nenhum você vai chegar a 100 metros dessa doida depois de tudo que falou para mim - Caminhamos pelo corredor, Carol nem aceitou ficar atrás e eu a avistei. Meu ombro encolheu inteiro. E eu olhei para o chão. Carol encostou a mão na minha cintura como se me desse força para seguir em frente. Passei pela recepção e pedi que abrissem a porta. Carol falou ao meu ouvido – Tem certeza que quer chegar tão perto? – Assenti com a cabeça, apoiei uma das muletas no corpo e encostei no ombro de Jeny, que virou assustada mas se acalmou com meu olhar e falou perto do meu ouvido. 


- Carol é mais bonita que ela – me fazendo rir – E você não tem que dizer nada, já tenho as imagens que preciso – Respirei fundo e olhei Isabella nos olhos pela primeira vez depois de tanto tempo. De braços cruzados, ao lado do Veloster branco, ela usava um vestido tubinho verde e saltos incrivelmente altos. Me olhou de cima a baixo, fintou carol atrás de mim e eu olhei nos olhos perfeitamente azuis que combinavam com o tom de loiro de praia que escorria no cabelo sobre seus ombros até a altura da cintura. 


- Isabella, o que mais você quer?


- Quero minha esposa de volta – cínica não, atriz mesmo. Traz o Oscar para ela - Vamos conversar, babe. Nada de divórcio, eu só quero nossa vida de volta. Somos invencíveis juntas, Mafê. 


- Isabella, assina o divórcio e me deixa em paz, eu só preciso disso – Eu falei sentindo a mão de Carol ficar quente nas minhas costas, mesmo por cima da roupa, tinha certeza que ela estava se controlando para não voar no pescoço de Isabella depois de ter ouvido o que ouviu de Danielle e o que eu contei ainda pouco. 


- Então, babe, vim falar pessoalmente que isso eu não vou te dar. Sua advogada é bem rigorosa com as ordens de restrição, mas eu não aguentava de saudade de ouvir sua voz - Meu estômago afundou e eu respirei fundo, tentando colocar na minha cabeça que ela era uma escrota e que aquilo era só uma tentativa de manipulação. Por quanto tempo eu trabalhei esse momento na cabeça, nem sei, mas recobrei a consciência ao vê-la andando em direção à Carol e apontando com desdém - Você deve ser a Carolina, né? Amorzinho de infância nem esperou a cama esfriar para colar na minha mulher – Estiquei a muleta para segurar Carol, me coloquei à sua frente e olhei Isabella. Ao insinuar falar alguma coisa, Jenyffer tomou à frente.  


- Você não pode se dirigir à minha cliente e acho que essa distância aqui não tem 200m. Te sugiro dar ré, gata - Jeny falava com deboche, diria que um deboche com propriedade. Virou para mim com os olhos mais amáveis do mundo e falou mansa - Mafê, vai você e a Carol dentro, eu cuido daqui. A polícia vai acompá-la para voltar direto para a delegacia, já que ela violou duas vezes a ordem de restrição – Eu respirava fundo e segurava Carol com a muleta, com a mão, com o pensamento. Eu só queria proteger ela. 


Antes de virar para entrarmos na clínica, Carol ouviu Isabella soltar algum palavrão provavelmente ofensivo em direção à ela, o que a fez virar com uma velocidade assustadora e ser parada por Jenyffer, que a segurava pela cintura mandando ela não fazer nada de errado - Filha da puta não se cresce para o meu lado não. Está pagando de posuda aí mas deve ter torrado todo o dinheiro que roubou e precisa de mais, não é? Vai trabalhar, vagabunda – Carol bradou, no maior estilo Pedro II às margens do Ipiranga. Olhei e Jenyffer e ela me olhou sorrindo. Um dos problemas de uma amizade de tanto tempo, é que você não precisa falar para entender o que a outra quer dizer. Estiquei a mão para Carol e pedi que ela me acompanhasse. Na velocidade do ódio, ela rumou ao escritório, minhas muletas não acompanharam o passo daquela mulher. Eu olhei para trás e vi Isabella bufar de ódio enquanto Jenyffer falava alguma coisa com os policiais. 


Fim do capítulo


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Comentários para 13 - Capítulo XIII – Nuggets com molho, por favor:
Nina
Nina

Em: 10/02/2021

E ainda piora, essa Isabela não tem limites,ou melhor não conhece limites.

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