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Eu sei por onde começar por Miss S

Ver comentários: 2

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Palavras: 2041
Acessos: 1591   |  Postado em: 08/02/2021

Notas iniciais:

Voltei, minha gente. Segura o coração pro embate deste capítulo!

Capitulo 37: Voos maiores

 

Débora abriu os olhos com dificuldade naquela manhã. O teto de espelhos refletia a ressaca física que a dominava, mas somente ela sabia o quanto sua cabeça girava. Do lado esquerdo da cama, Victor dormia serenamente, sem demonstrar nenhum sinal de abalo ou arrependimento.

Da parte de Débora, entretanto, não se podia dizer o mesmo. Ela esfregava nervosamente as palmas das mãos na testa, assimilando o que havia acontecido na noite anterior. Não estava tão bêbada quando a conversa, de início arredia, se transformou em insinuação. Lembrava com exatidão de quando o arrastou para o escritório do ex-marido e, sem deixá-lo continuar as lamúrias do passado, o beijou de supetão. O homem havia sido pego de surpresa, mas a tensão reprimida por vinte anos entre os dois falou mais alto do que o ressentimento que ele insistiu em nutrir. Daí em diante não conversaram mais, saíram pela porta dos fundos sem serem notados por ninguém e se dirigiram para um motel não muito distante da casa dela.

Nunca havia frequentado um motel antes. Rodolfo não fazia a mínima questão de variar, por vontade própria, o lugar onde faziam amor. Quando não era em casa, incontáveis vezes haviam feito em hotéis caríssimos, boa parte por conta das viagens que faziam para cuidar da rede de restaurantes, mas nunca foram à motéis, nem quando namoravam. Ela se sentia como uma adolescente descobrindo o novo, mal sabendo que sua filha também experenciava novas sensações em outro lugar. Desistiu de amenizar a ressaca moral, não poderia desfazer o acontecido. Não sabia nem se queria desfazer. Victor enfim acordou com o toque dela em seu peitoral, a fisionomia dele continuava tranquila:

- Você tem um jeito muito interessante de conversar.

- E a notar pela sua "resistência", você gostou do meu jeito de resolver as coisas.

- Acha que as coisas estão resolvidas entre nós com sex*?

- Acho que demos um passo para isso.

- Não, Débora. Nós não "demos um passo", nós saltamos de uma vez!

-  Victor, somos adultos. O que aconteceu foi natural, não faça um alarde disso.

- Você acha o que tivemos ontem nada demais, não é?

- Não é bem assim, só acho que não devemos nos ater a nada agora.

- Tem razão. Então, com licença, nosso pernoite está prestes a acabar.

- Espera, você vai sair sem mim?

- Sua casa é praticamente do lado. Além do mais, sinto que não quer ser vista comigo, estou certo?

- O que você quer que eu diga, hein? Fala, o que você quer?

- Fale o que você quiser pra mim. Quem sou eu pra querer determinar o que você tem a dizer ou não? Eu não sou o Rodolfo.

- É isso! Quero que alguém me diga pra gritar aos quatro ventos o quão infeliz eu sou! O quão idiota eu fui, a péssima mãe que me tornei!

- Débora...

- Não, não me olhe com essa cara de pena! Sabia que vivi uma mentira por vinte anos? Que casei com alguém incapaz de amar outra pessoa além dele mesmo? Que a minha própria filha defendeu a amante dele com unhas e dentes?

- Isso não é verdade, você é uma ótima mãe. A Catarina é uma garota incrível, educada, generosa. Tenho muito orgulho de Audrey ter uma pessoa assim para chamar de amiga. Converse com a sua filha.

- Não conseguimos ter uma conversa decente desde o rompimento...

- Então está na hora das duas pararem de fugir. Você não vê que ambas são vítimas?

- Ela me disse a mesma coisa quando fiquei sabendo. Mas ela também incluiu a outra. Isso eu não engulo, Victor.

-  Sabe o que mais me deu força quando Rosane me abandonou?

- O quê?

- Audrey ter escolhido por livre e espontânea vontade morar comigo. E sabe por que ela fez isso? Porque eu nunca a cobrei por nada, não a coloquei contra a parede, não falei o quão magoado com a mãe dela eu estava. Ela simplesmente sentiu que ao meu lado as coisas seriam mais leves e tomou a própria decisão. Você ensinou a Catarina a ser humilde e generosa, com certeza ela está agindo seguindo esses princípios.

- Você está certo. Eu não havia parado para pensar como a Cate se importa com todos ao seu redor.

- E Débora, tem mais uma coisa.

- Pode falar.

- Não esqueça que toda história tem mais de uma versão.

- Não entendi.

- Converse com a Catarina, acho que entenderá melhor.

- Ah, Victor, Victor, você tem uma sensibilidade única. Me desculpe se fui grosseira ou insensível contigo...

- Então...

- Então você não gostaria de tomar café da manhã junto a mim lá em casa? Afinal, o nosso pernoite está prestes a acabar...

- Se eu aceitar esse convite, saiba que a gente vai ter que começar tudo de novo entre nós, você está disposta?

- Claro. Aliás, sabia que tem um cinema num centro cultural exibindo clássicos neste final de semana?

- Sim, só não vi qual era o filme da vez.

- Você não vai acreditar. Beleza Americana.

O homem riu da infeliz coincidência e de Débora forjando o primeiro encontro dos dois. O telefone do quarto tocou para avisá-los que o pernoite havia se encerrado, porém eles não tiveram mais pressa para deixar o quarto.

Foi somente após o almoço que mãe e filha se reencontraram. Um ar de constrangimento pairava, como se soubessem o que cada uma havia feito na noite passada. Desviando o olhar para a escultura barroca que continuava decorando a sala, Débora quebrou o gelo de forma desengonçada, perguntando se a filha havia percebido como o clima ficou abafado de repente. Catarina estava prestes a fazer uma pergunta mais ousada, não se aguentando de curiosidade, mas não precisou, pois avistou Victor saindo do banheiro próximo à cozinha. O homem acenou, contente, para mãe e filha, mantendo a mesma calma e naturalidade que exibira mais cedo. Débora tentou explicar alguma coisa, temerosa pelo julgamento de Cate, porém recebeu uma divertida gargalhada da garota em troca:

- Por Deus, Mãe. Eu já entendi tudo por aqui!

- Entendeu o quê? Não é o que está pensando...

- Calma, calma! Eu não estou pensando nada, ahahaha.

- Claro que está, o Victor já estava de saída, não é Victor?

- Claro! Até mais, Cate. Um beijo, Debs! - Falou o pai de Audrey, em tom vibrante, da porta do banheiro mesmo.

- Tchau! A Audy estava atrás do senhor, não deixe de procurá-la!

- Já estou ligando para ela! Nos vemos!

Débora acompanhou Victor até a porta. Assim que a fechou, Catarina caiu num riso frenético:

- "Debs"?

- Ok, ele é adorável. Foi meu namorado na juventude.

- Sério? E você não me disse nada? Que coincidência!

- Queria me acertar com ele primeiro, nossa história foi meio... turbulenta.

- Ele era o namorado do encontro no cinema?!

- Sim...

- Mãe, relaxa! O Seu Victor é um homem muito bacana, super de bem com a vida!

- Você não acha cedo demais?

- Claro que não.  Mãe, você merece curtir a vida também, sabia? Não importa se queira curtir agora, daqui a seis meses ou um ano! Estou contente de vê-la leve, há meses que isso não acontece nesta casa.

- Obrigada, filha. Nós ainda não temos nada sério, estamos nos reconectando aos poucos, mas ter o seu apoio sem dúvidas é fundamental. Por falar nisso... - Débora mudou a expressão de alívio para uma de preocupação.

- O que houve? Por que mudou o tom de voz assim?

- Seu pai... o divórcio... vamos assinar os papéis na próxima semana.

- Então será oficial de uma vez por todas... isso te preocupa?

- Não, não é o divórcio que me preocupa, já estou certa do que quero. Quem me preocupa é o Rodolfo.

- Ele?

- Sim, ele está péssimo, Catarina. Magro demais, abatido, com um aspecto maltratado... No escritório do advogado já estava assim, mas eu pensei que só queria me sensibilizar para que não desfizesse nossa sociedade. Acontece que ontem esteve aqui e me deixou a impressão de ter piorado, só deixou um presente e foi embora antes que você o visse, por um momento achei que estivesse com vergonha de você...

- Não sei o que pensar, mãe. Por mais que tenha errado conosco, isso que está me dizendo me parece muito sério para deixar pra lá. Não quero que fique doente...

- É tudo muito estranho. Ele deveria estar bem, foi ele quem quis que terminasse assim, para viver feliz ao lado da namorada!

- Ele não quis que terminasse assim. O que queria realmente era continuar nos afogando no mar de mentiras e manipulações que criava, juntamente com a família da Éri... desculpa, sei que não gosta que eu fale dela... bem, no fim das contas, ele não ficou com ninguém...

- Antes de viajar você também insinuou que eles não estavam juntos, como sabe de tudo isso, Catarina? Como sabe que ele mentia para as duas famílias? Pensei que não houvesse conversado com seu pai neste último mês...

-  Não conversei com ele.

- Você... você... manteve contato com aquela mulher?

- Mãe...

- Minha filha, quero aceitar que você quer ver o bem das pessoas acima dos acontecimentos, mas essa mulher nos fez muito mal, você não vê? Então por isso ela veio até nossa casa...

- Mãe, ela foi tão enganada quanto você, quanto eu. Meu pai a fez pensar que era viúvo, iludiu a todos!

- Cate, se foi isso que ela te falou, seja menos boba! Eu não acredito em nenhuma palavra que saia da boca dessa mulher!

- Ela não me contou nada... você não entende...

- Oh, esse assunto ainda me dá muita dor de cabeça! Talvez um dia seja capaz de continuá-lo com você, mas sem dúvidas ainda não posso, não posso!

- Tudo bem, mas eu preciso te contar tudo o que eu sinto, mãe. Mais dia ou menos dia.

- Por hora, quero que faça duas coisas. A primeira é ir visitar o seu pai, ver como ele está.

- Ok. E a segunda?

- Não quero que torne a ver essa mulher. Posso até tentar ouvir a versão dela dos fatos, mas não provenientes de sua boca. Não consigo ter paz sabendo que você quer uma amizade com ela. É muito para mim!

- Não faz sentido, mãe! Parece que está pondo a culpa só nela. Não pode baixar a guarda, como baixou para meu pai?

- Com ele eu convivi 20 anos, tive você, compartilhei uma sociedade de sucesso. Não tenho nada a ver com a amante, nem quero. Ela não é nada minha, nem sua.

- Mas você não pode me impedir de conviver com quem eu quiser, está sendo injusta!

- Pode até ser. Mas você é minha filha e enquanto viver aqui vai ter que ser assim. Entendido?

- Não posso prometer isso a você.

- O que é tão difícil nisso, Catarina? Você tem outras amigas, tem a Audrey, tem a filha do Eliel Bittencourt, ela me pareceu ser ótima. Por que quer me atingir assim, forçando laços justo com essa moça?

- É diferente.

- Diferente como? Não consigo entender.

- Não gosto dela como uma amiga.

- Gosta como? Como uma mãe?

- Você não vai querer saber...

- Evidente que quero. Diga.

- Eu gosto dela como a mulher incrível que ela é. Sabia que ela sustentou a casa praticamente sozinha enquanto o pai estava convalescendo? Que foi suporte emocional da mãe mesmo também desabando por dentro? Que ela ia se formar em psicologia pela universidade federal? Que não aceitou o dinheiro sujo do meu pai a troco de tê-la de volta, mesmo quando mais precisou?

- Catarina, você não...

- Eu não só gosto dela, mãe.  Eu a amo, do fundo do meu coração. Não posso me afastar dela, se tudo que eu mais quero é estar com ela o tempo todo.

- Cale-se, não quero mais saber! Pare agora mesmo!

- Não, agora você vai ouvir. A verdade é que estou apaixonada por ela, e ninguém pode fazer nada para mudar isso...

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Grata pelos comentários, são eles que me dão o gás pra continuar!


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Comentários para 37 - Capitulo 37: Voos maiores:
Cma24
Cma24

Em: 08/02/2021

E esse final de capítulo, hein? O amor, sublime e altivo que é, segue flertando com o caos da realidade da Cate. 

Minha imaginação abraçou pelo menos umas cinco possibilidades sobre a continuação dessa conversa entre elas. O que será que vai acontecer? 

Que as próximas cenas não se demorem, por favor!!! 

 

 


Resposta do autor:

Oie, grata pela linda observação!

Continuação da conversa já disponível, será que sua imaginação abraçou a mesma possibilidade que escrevi?

Obrigada pelo comentário, abraço!

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cris05
cris05

Em: 08/02/2021

Caraca, aplaudindo aqui a coragem da Cate!

Tomara que a Débora consiga entendê-la.  


Resposta do autor:

Infelizmente... o próximo capítulo responde isso.

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