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Eu sei por onde começar por Miss S

Ver comentários: 4

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Palavras: 2228
Acessos: 1750   |  Postado em: 02/02/2021

Capitulo 36: Término do que não começou

 

O box do banheiro de Érika recebeu a marca da palma da mão da visitante inesperada, que beijava o pescoço e os seios da anfitriã com sofreguidão. As duas amantes deixavam a água cair na expectativa de diminuir a temperatura de seus corpos, mas a sensação térmica era de uma verdadeira sauna, diante dos momentos de paixão trocados ali. A mais velha estava entregue aos toques e carícias desenfreados e, cada vez menos desengonçados, da mais recente maior de idade da região. Portanto, deixou que ela explorasse cada milímetro de si sem pressa e sem parecer didática demais. Tudo entre elas funcionou como se estivesse premeditado.

Para Érika, trans*r com Catarina revelou-se algo inédito, mesmo com toda a experiência que carregava. Não era somente o sex* por si só. Não havia testemunhado ainda tamanha conexão e atenção aos mínimos detalhes, que tantas vezes seus outros parceiros e parceiras sexuais deixaram passar. Cate se dedicava ao que estava fazendo, sem medo de errar, atenta aos lugares onde a respiração de Érika acelerava mais, demorando quando sentia as próprias mãos ou costas sendo apertadas com uma força certamente diferenciada. A gerente não conteve os ímpetos e, em meio a delírios, agarrou firmemente a cabeça de Catarina entre suas pernas, alcançando o auge naquela noite mais uma vez.

- Meu Deus...

- Não tenho nem palavras pra dizer como eu tô feliz, Érika. Como pode?

-  Também não sei.

- Como não sabe? Não é sempre assim depois de fazer?

- Não mesmo, às vezes é um desastre, às vezes é bom enquanto dura, mas não dá vontade de repetir... Hoje, com você, foi indescritível ... diferente do que imaginei...

- Vo... você chegou a imaginar? - Catarina ficou vermelha como se não houvesse acabado de compartilhar a experiência realística.

- Todos os dias desde que entendi que te amava.

- E eu te amei desde que te vi naquele café. Você apareceu primeiro nos meus sonhos, depois tomou de conta das minhas manhãs, das minhas aulas, das minhas conversas...

- Eu não sabia que podia te amar, Cate. Eu não sabia que iria parecer tão certo...

- Perdemos tempo demais?

- Não, pelo contrário. Acho que temos todo o tempo do mundo, como diria Renato.

- Por falar em tempo, que horas são?

- Deixe-me ver... cinco da manhã.

- Nossa, tudo isso? Preciso voltar pra casa!

- Precisa? Você não quer nem tirar um cochilo antes?

- Não posso, deixei minha festa de aniversário pra trás, minha mãe, os convidados... não vou nem olhar para o meu celular.

- Sua mãe... eu a vi, dias atrás...

- Onde? Ela te viu? Te reconheceu?!

- Fui até sua casa. Estava com muita saudade, queria te ver de qualquer jeito. Nos encontramos na entrada, acho que não me reconheceu.

- Como ela te tratou?

- Foi muito cordial, me convidou a esperar por você. Eu é que fiquei morrendo de vergonha e saí correndo.

- Então sem dúvidas não te reconheceu, ela não me deixa nem falar o seu nome...

- Como ela não me odiaria, não é mesmo? Mas sabe que um dia gostaria de explicar para ela o que aconteceu de verdade?

- Esse dia vai chegar, Érika. E eu estarei junto a você, tudo bem?

- Não imaginaria esse dia sem você ao meu lado. Nenhum dos meus dias daqui pra frente, ainda mais agora que a gente se amou. Volta logo?

- Prometo. - Catarina pegou o vestido jogado no chão e a roupa íntima de cima da cama e vestiu-os tortuosamente, desejando permanecer o restante do dia como veio ao mundo, abraçada junto à sua amada, porém a acalentava saber que, desta vez, a despedida carregava um ar provisório.

- Me liga assim que chegar em casa.

- Pode deixar. Eu vou te ligar muitas, muitas vezes. - Beijaram-se novamente, carregadas de um desejo insaciável, algo longe de ser efêmero.

No caminho para casa, alguma coisa dentro de Catarina havia mudado completamente e para sempre. Ao se olhar no espelho do carro, se enxergou como mulher e viu um pouco de sua puerilidade se esvaindo. Deixara com a bela mulher mais velha um símbolo grande de sua confiança, entrega e amor. À medida que ia passando pelas avenidas desertas, devido ao horário e ao tempo estranhamente frio para a cidade em que morava, tocava os lábios com a ponta dos dedos, sentindo-os amaciados. O motorista estava atento demais ao trânsito para perceber quando ela fechou os olhos e passou a sorrir. Daquela forma, ela lembraria melhor da noite de amor com Érika, da visão do corpo dela despido, balançando em torno do seu. No rádio, não ouvia nada além da voz de sua amada, repetindo "te amo", "eu também", "senti saudade".

Quase esqueceu o que a esperava quando chegou em casa. Quase, pois não demorou a aterrissar do êxtase que a acompanhou até ali. Achou que sairia ilesa por não ver ninguém além das pessoas que trabalhavam em sua casa. Aliviada, mas ao mesmo tempo estranhando a ausência da mãe, perguntou a uma delas:

- Bom dia, Regina. Minha mãe está no quarto?

- Bom dia, menina. Dona Débora não dormiu em casa, igual você.

- Não dormiu em casa? Quem diria... bom, quando ela chegar, diz que estou no meu quarto, por favor.

- Certo.

Quando terminou de subir as escadas, Catarina percebeu que estava exausta. Não havia parado um só minuto desde que chegara da viagem, afinal das contas. Abriu a porta do quarto sem se preocupar em fazer barulho, porém não conseguiu se jogar na cama como havia planejado, pois Audrey a esperava, seu semblante denunciando impaciência:

- Finalmente, fugitiva.

Antes de responder à provocação da melhor amiga, Cate arregalou os olhos ao ver quem também estava deitada em sua cobiçada cama. Hesitou um pouco:

- Pensei que ela já estivesse em casa...

- No estado em que a encontrei, impossível. Estava tão bêbada que mal podia ficar de pé.

- E a companhia dela? A deixou para trás dessa forma?

- Quando cheguei ela já estava sozinha. O que aconteceu entre vocês? Achei que voltariam dessa viagem praticamente casadas e o que encontro é essa confusão...

- Não aconteceu nada, acho que esse foi o problema.

- Cate, de onde você vem? Você não foi procurar quem estou pensando, foi?

- Precisamos acordá-la e...

- Puta merd*, Catarina! Seu olhar te denuncia. Mas, espera, espera lá... tem algo diferente em você...

- O que está dizendo, eu fui dar uma volta, só isso!

- Não minta pra mim, sabe que é em vão. Você estava com ela. Meu Deus... ela te correspondeu?!

- Droga...

- Vocês trans*ram?!

- Merda, fale mais baixo, Audrey! Vamos pra outro lugar, não quero que a Raga acorde com esse alarde todo!

As garotas desceram as escadas quase correndo, rumo ao antigo escritório de Rodolfo, único lugar da casa imune à bagunça pós-festa. Catarina deixou que Audrey sentasse na exuberante cadeira presidencial acolchoada e fechou a porta em seguida, já emendando a fala:

- Pronto, aqui teremos o mínimo de privacidade. Sim, eu estava com a Érika. Sei lá, não era meu objetivo vê-la novamente, minhas pernas e meus sentidos simplesmente me levaram até lá.

- Deixe-me entender melhor. Você viu a Raga com outra garota e, magicamente, chamou um carro e cruzou a cidade para, "sem querer" encontrar aquela pessoa por quem você se dizia apaixonada meses atrás? Ufa...

- O seu sarcasmo não tem graça, viu?

- Desculpa, não tem como ser séria. Não tem nada de "sei lá" nessa história, Cate. O que aconteceu é o seguinte, você fez o que noventa e nove por cento das pessoas fazem para superar uma desilusão amorosa: tentou engatar um novo amor, só que ainda apaixonada pelo antigo.

- Você está certa. - Catarina suspirou, resignada. - Foi exatamente isso.

- E agora, está arrependida?

- De forma alguma. Isso torna as coisas piores?

- Depende. Você precisa conversar com uma das principais interessadas nisso tudo pra descobrir.

-  A Raga foi incrível comigo esse tempo todo, mas você precisava ver como ela estava com a Bia, o clima que ficou quando eu a encontrei naquele jardim. Não fazia nem duas horas que havíamos voltado de viagem, de um mês inteiro juntas. De repente, ela me pareceu diferente, de um jeito ruim.  

- Por que ela estava ficando com outra?

- Não só por isso... eu só não vi mais a mesma Raga que esteve comigo durante esse tempo. E não foi doloroso, nem nada do tipo. Só foi... muito esquisito.

- E se você visse a Érika com outra pessoa naquele jardim?

- Eu morreria por dentro, de novo. Como morri quando ela disse que gostava dele.

- A diferença é clara. Você não parou de pensar nela.

- Não, não parei. E, mesmo com o que rolou noite passada, a Raga não merece que eu a engane.

- Enfim, espere que ela acorde e tenha condições de conversar com você.

- Eu sei, hoje mesmo teremos essa conversa, pode acreditar.

- Bem, não posso negar que estou surpresa.

- Com a Raga?

- Com você, lógico! Ou melhor, com nossa atriz pornô favorita! Ela te correspondeu, afinal!

- Não fala assim dela, já disse...

- Esquece! E aí, como foi? Ela é tudo isso mesmo?

- Audy, de todos esses seus namorados, de qual você gostou mais?

- Pensando friamente, de nenhum.

- Nem do Pedrinho?

- Nem dele, mas ele foi o que mais me deixou chateada, porque estava disposta a continuar o namoro, mas acho que só me apeguei ao jeito carinhoso com que me tratava. Você sabe, eu não estava muito bem acostumada. Mas por que isso vem ao caso?

- Porque não conseguirei te explicar como foi com a Érika, nem se eu por em palavras todos os detalhes que estão gravados em mim e que eu saberei de cor daqui dez, vinte anos. Essas coisas não se explicam, Audy. Quando você estiver com alguém que ama, creio que me entenderá.

- Uau, que intenso. Só me resta torcer para ter esse privilégio um dia.

- Você terá, minha amiga.

- Preciso ir agora, não vejo meu velho desde que você me incumbiu de cuidar da Raga. O homem simplesmente evaporou da festa!

- Que estranho, minha mãe também não dá sinal de vida há um bom tempo! Não deve ter nem percebido que eu dormi fora de casa!

- Estranho, né? Bom, até depois! Não adie as resoluções, hein? - Audrey sorriu nervosamente e saiu apressada, parecendo entender a curiosa coincidência.

Catarina seguiu o trajeto de volta ao quarto decidida a não adiar em minuto algum a conversa que teria com Raga.  Sentia em seu coração que, quanto mais demorasse, mais parecida com Rodolfo seria. Ter qualquer semelhança com o pai, fora a fatídica e inseparável herança genética, era um dos piores pesadelos da jovem. Vinha tão compenetrada em como ia iniciar a conversa que não se deu conta do par de pernas que a esperava já no andar de cima. Esbarrou, mas foi segurada pelas mãos que não puderam lhe tocar onde somente Érika tivera acesso:

- Cuidado, andando assim você vai se machucar.

-  Acordou há muito tempo?

- Tempo o bastante pra ouvir o que eu não queria. Estava de saída agora mesmo.

- A gente precisa conversar.

- Pra você me dizer o que eu já sei? Eu sempre soube.

- Desculpa.

- Não era segredo, além do mais, estraguei tudo, não foi?

- Eu estraguei tudo também. Você não merece alguém que não estava contigo desde o começo.

- Você tentou estar?

- Você sabe que sim.

- Mas gosto de ouvir você falar. Fale, por favor. Acho que não ouvirei o som da sua voz tão cedo.

- Você pode contar comigo, podemos ouvir o som da voz uma da outra, como amigas.

- Não sei se quero sua amizade por enquanto. Não me entenda mal, provavelmente daqui um tempo sim, mas agora...

- Entendo... tome seu tempo.

- Antes de eu ir, poderia abrir sua mão?

- Claro.

Raga retirou da mochila uma caixinha preta inconfundível, abriu-a e colocou na palma da mão de Catarina um pequeno anel prateado:

- O que é isso, Raga?

- Não faz sentido manter isso comigo. Eu comprei pra você.

- Mas, eu... nós... não posso aceitar...

- Feliz aniversário de novo. - Raga se aproximou e depositou um beijo estalado na bochecha de Cate.

- Eu quero muito o seu bem, tá?

- Eu sei, também quero o seu. Preciso pensar, lembrar do que aconteceu ontem... não gosto dessa lacuna que se formou em minha cabeça.

- Pensa, pensa com calma. E Raga?

- Oi?

- Espero de verdade que possamos ser amigas um dia...

- Eu ainda preciso de tempo... nos vemos.

Catarina permaneceu de pé no topo da escada, acompanhando a saída de Raga com o olhar. Não mentiu em suas palavras, desejava apenas o melhor para aquela com quem tentou construir uma outra história de amor. Apertou o anel na palma da mão, mas não o colocou no dedo. Do outro lado da cidade, lá residia a história de amor que a esperava, assim mesmo, sem o menor poder de escolha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 36 - Capitulo 36: Término do que não começou:
malumoura
malumoura

Em: 10/02/2021

Audrey e Raguinha já tô apoiando Hahahhahaha morro com esses adolescentes emocionados 


Resposta do autor:

kkkkkkkkk mas será que vão ficar juntas? Sei não...

Responder

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cris05
cris05

Em: 03/02/2021

Torço por Raga e o tempo vai mostrar pra ela que foi melhor assim. 

Agora é aguardar a postura de Débora sobre Cate e Érika. 


Resposta do autor:

Vim dizer que não precisa mais esperar, capítulo postado!

Abraço!

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 03/02/2021

Finalmente! 

Alguns ponteiros finalmente foram colocados no lugar 

Agora é só aguardar o desenrolar adiante


Resposta do autor:

Desenrolar já rolando!

Abraço!

Responder

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Cma24
Cma24

Em: 03/02/2021

Caramba, que história legal!

Confesso que pela sinopse ter como protagonista uma adolescente eu não me animei muito, mas resolvi começar a ler e não consegui parar até o último capítulo postado. 

O seu domínio da escrita, desde a ortografia ao ritmo harmônico da narrativa, tornou a história bastante envolvente. 

Parabéns pelo trabalho! Já vejo um filme desse romance e aguardo ansiosa os próximos capítulos =)

Ps: fui pesquisar a banda Tame Impala e adorei a dica! Rs


Resposta do autor:

Oii, que comentário incrível, até me emocionei, de verdade!

Imaginava os riscos quando coloquei na sinopse que era uma adolescente, então sou muito grata pela chance que deu pra minha história, muito obrigada!

Tame Impala é da hora, né? Uma de minhas bandas preferidas, daí a referência. 

Te aguardo aqui mais vezes, sempre que puder! Abraço!

Responder

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