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Alguma coisa sobre o tempo, sobre o destino e sobre você por Ve Herz

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Palavras: 1520
Acessos: 2866   |  Postado em: 08/02/2021

Capítulo IX – Propostas decentes

Mafê - Dias atuais 


Almoçamos juntas conversando sobre amenidades e apresentei Jane. Ela era tipo minha governanta, uso esse nome por achar chique. Empregada ela não era, pois tinha quem cozinhava e limpava a casa. Jane era a organização da minha vida. Ela sabia como resolver os problemas de casa e me avisava qualquer coisa. Quando eu queria fazer alguma festinha, avisava e pum… Jane montava tudo. 


Chamei Carol para o escritório e me sentei na mesa principal, apontando para que ela sentasse na minha frente. 


- Precisamos conversar - Falei séria enquanto a via sentar com o semblante travado, sem expressar nada. Difícil ler ela com esse olhar tenso. Peguei uma pasta na gaveta e estendi para que ela olhasse. 


- Porr* você quer me matar de ansiedade, fala logo o que quer - Ela pegou e abriu a pasta. - Eu não entendo de contratos, Fernanda. Preciso passar para o jurídico. Traduz. 


- Estou com os dois terrenos para o hospital veterinário em mente. Mas estou cogitando fazer como um prédio comercial e ter outros tipos de investimento no mesmo local. 


- Ainda preciso entender o que você quer além do projeto. Você é dentista, por quê quer construir um prédio comercial com um mega hospital veterinário dentro? E o restante do prédio? são salas para alugar ou o quê?

 

- Carol, é simples. Eu quero que você abra sua agência de arquitetura, ou sei lá o nome que se dá a esse negócio e quero que seja minha sócia. Esse é um contrato de sociedade em que eu cedo o espaço para você com direito a 20% dos lucros anuais para mim. O resto é seu - Eu disse, reclinando o corpo para trás e tentando ler sua expressão - Também posso pagar por toda mobília e montagem do projeto. Acho que tem potencial, minha equipe de investimento também acha, mas eu decidi que só aconteceria se fosse seu é meu presente para você. Por tudo.  


- Isso não tem nada de simples. É uma extensão da construtora, preciso pensar, falar com meu pai e com meu jurídico. Agora falando com clareza, o que você quer compensar com isso? 


- Você tem potencial, eu tenho dinheiro. Juntando isso, teremos mais dinheiro e você vai poder fazer, voar ainda mais. Já tem seu nome no mercado, mas a construtora da sua família não tem um espaço dedicado ao atendimento de clientes vip, quero que você faça o que quiser sem depender de ninguém - Respondi honesta - Pensa o quanto quiser. Eu tenho uma reunião agora, acho que você tem que trabalhar, pode usar a outra mesa se quiser. Não vai me atrapalhar - Carol assentiu e me escreveu dois e-mails para encaminhar a proposta. Pegou suas coisas, um monte de folhas gigantes, notebook, sentou na mesa ao lado da minha e se pôs a trabalhar. 


Esperei que desse o horário marcado e comecei a reunião com a equipe de odonto. Dividi  quem ficaria com minhas poucas cirurgias semanais. A área de harmonização facial estava voando. Tínhamos atendimento em praticamente todos os consultórios e eu terminei a organização enviando tudo para minha contadora pessoal, queria que ela checasse uns furos que encontrei em algumas coisas. Pois, além do contador das empresas, eu tinha uma que fazia uma checava para ver se tudo estava em ordem. Era Aline, esposa de um grande amigo meu. Uma pessoa que era absurdamente honesta e organizada. Ela quem descobrira o rombo de Isabella, Ricardo descobrira o chifre. Por vezes, olhava para frente e via Carol concentrada desenhando. Aquilo confortava meu coração e eu estava começando a me achar egoísta por querer ela ali comigo. Podia congelar aquele momento na minha cabeça. Ela, de short jeans e uma camisa minha que ficava grande demais em seu corpo, perfeitamente inclinado e focando em algumas coisas no computador. Me perdi dos pensamentos ao perceber que meu celular interrompeu os pensamentos, revirei os olhos ao ver quem era. 


“Oi, coisa linda” - Dizia a mensagem travada na tela inicial. Era Júlia, uma menina de Belo Horizonte que havia feito MBA comigo e, vira e mexe, aparecia no Rio e na minha cama. Era nova demais para muita coisa, mas gostava de coisas demais para outras coisas.

“Fala comigo, julinha”

“Chego amanhã de tarde, volto para BH no dia seguinte de manhã. Quer tomar um vinho no hotel comigo?” 

“Torci o pé jogando bola, gata. Assim que der eu vou em BH te ver”

“Que pena, melhoras” 


Apaguei a mensagem e olhei para frente de novo, agora Carol havia cruzado o olhar comigo e sorria. E eu me sentia culpada por ter respondido a menina. 


- Que trabalho fácil, você só manda - Ela disse rindo. 

- Se eu não mando alguém vai mandar por mim, prefiro ter tudo na mão - Sorri de volta e avistei Jane entrando com lanches. Água de coco, sanduíche natural e salada de frutas. Carol agradeceu e Jane veio em minha direção com um sorriso de canto a canto de rosto. Enquanto me passava as comidas, sussurrou


- Dona Maria Fernanda, essa aí eu gostei, não tem cara de piranha - Eu engasguei, soltando água de côco pelo nariz. Fiz sinal para Carol de que estava tudo bem. 


- Jane, essa é para casar, o problema é que eu não estou pronta pra isso - Jane balançou a cabeça e saiu, avisando que Danielle chegaria em meia hora para mexer no meu pé. 


- Carol - Eu disse de boca cheia enquanto ela me olhava rindo de boca cheia também - Dani talvez faça piadas ruins e tente me constranger, por favor, não colabora com ela. 


- E VOCÊ ACHA QUE EU VOU PERDER OPORTUNIDADE DE TE SACANEAR? - Ela respondeu rindo alto. Eu meneei a cabeça negativamente rindo para mim mesma. 


Pontualmente, Dani chegou em minha casa sendo recebida por Jane. Vestia uma calça jeans estilo mamma, aprendi isso outro dia quando perguntei em que ano ela estava para se vestir daquele jeito e tomei um fora. Colocando sua malinha de tortura de lado, já agachou na minha frente reclamando da angulação do pé e se apresentando para Carol. 


- É ótimo te conhecer, Carol. Obrigada por ajudar essa cabeça oca. Ela acha que tem 15 anos para sair jogando bola com um monte de macho que só pensa com a cabeça de baixo. 


- Oi Dani, ela sempre falou muito bem de você também, inclusive estou procurando uma médica também. E sobre ser cabeça oca, tenho certeza que se a gente assoprar o ouvido, sai o ar do outro lado - Dani apontou para Carol e falou para mim. 


- Está aprovada, pode casar que deixo - Eu ri e mexi a cabeça fuzilando-a com o olhar e me colocando à frente da mesa, onde ela poderia examinar meu pé direito. Mexeu de um lado para o outro, apertou onde doía e falou - É mais o inchaço que a lesão. A gente vai injetar um analgésico para parar de doer e colocar o gelo do jeito que vou te ensinar. Em dois dias já vai estar um pouco melhor e em cinco você pode voltar ao normal - Jane veio com um balde e um pote cheio de gelo. Dani olhou para Carol e falou para que se aproximasse para aprender. - Carol, está vendo esse balde? O pé dela vai entrar inteiro e vamos colocar água até a altura do inchaço. Depois a gente faz isso aqui - Ela disse virando o pote inteiro de gelo no meu pé, fazendo com que eu visse todas as estrelas do mundo de tanta dor - Vai doer, talvez a pressão dela caia e talvez ela desmaie. Mas são só cinco minutos. É uma pequena tortura mas que vai fazer ela melhorar mais rápido. 


- DANIELLE EU VOU MORRER 


- Não esqueça, Maria Fernanda é dramática, então até que ela passe mal, vai parecer que estamos rasgando a pele dela no meio - Carol segurou minha mão e Dani, sem pensar duas vezes, me deu uma injeção. 


- Porr*, você me odeia - Eu sentia tudo rodar, estava me dando vontade de vomitar e Dani percebeu. Molhou minha nuca falou para vomitar no balde onde antes havia o gelo. 


- Eu te amo, amiga, mas que merd* você fez nesse pé - Eu vomitei. E a pressão voltou. Quando bateu cinco minutos no relógio, Dani tirou meu pé do gelo e ligou um negócio que eu achava ser uma bota na tomada. - Agora vai esquentar por mais dez minutos. 


Carol virou para mim, olhou para o relógio e comentou que precisava ir vistoriar uma obra e voltaria até o final do dia. Falei que chamasse o motorista e, depois de muita insistência, ela concordou em ter André consigo. Antes de sair, me deu um beijo na cabeça e falou que traria comida. Dani ficou comigo para, com certeza, só poder fofocar. 


- Nossa Senhora, que Deus ilumine sua cabeça. 


- Virou religiosa, gata? 


- Posso até ir para missa se essa mulher te fizer esquecer aquele projeto de demônio. 


Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Capítulo IX – Propostas decentes :
Nina
Nina

Em: 10/02/2021

Arranjando meneiras de mater Karol por perto, entendo.

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