Capítulo V – Manhãs de domingo
Pela manhã de domingo, mandei mensagem aos meninos esperando alguém acordar para me descer para a cozinha, tomei café com meus avós conversamos um pouco sobre meu novo projeto de investimento. Meu avô prestava atenção nos detalhes e comentou.
- Hija, parece que está bem fundamentado e encaminhado, não vejo como pode dar errado. Você já fez toda consultoria e agora é ver com a Carol a questão da construtora e definir o projeto. Você só me deixaria mais orgulhoso namorando com ela. - Minha abuela o interrompeu.
- Bem, já conversamos sobre ela, não vamos nos meter nem opinar. A última vez que fizemos isso mira la mierda que deu - Meu avô concordou com a cabeça e eu terminei de tomar o café amargo que só.
- A gente tem que dar tempo ao tempo, abuelo. Quem sabe - Um sorriso se plantou no rosto de seu Amador. - Ahora, estou na dúvida se peço para o André me buscar ou se vou de carro mesmo.
- Não vamos almoçar aqui? - Era carol com óculos escuros para esconder a cara de sono - Bom dia Seu Amador e Dona Inês - Ela passou a mão no meu ombro e sentou ao meu lado. - Que pressa é essa? Não é como se você pudesse sair correndo.
- Já pedi que deixassem o almoço pronto ontem, preciso ver um projeto com você e redesenhar umas coisas lá em casa - Eu disse enfiando uma fatia de torrada com azeite na boca.
- Tá vendo, seu Amador? Ela quer me colocar para trabalhar em pleno domingo! - Carol protestava e meus avós riam alto. Até que minha avó, uma atriz digna de novela das nove respondeu.
- Mija, acho que isso é só desculpa para ter você com ela - Carol corou, eu corei e meu avô engasgou.
- INÊS! - Meu avô falou e nós rimos. Eles pediram licença para sair, concordei com a cabeça e olhei em volta. Observei que os meninos já jogavam bola, só teríamos que esperar as garotas acordarem para pegar nossas coisas.
- Eu AMO implicar com você quando sua avó está perto - Ela disse me dando um selinho - Bom dia, Mafê.
- Olha, acho que só falta um pompom para ela virar Cheerleader do seu time. Vamos esperar as anjas acordarem para pegarmos nossas coisas e irmos lá para casa. Enquanto isso, podemos conversar ali na varanda sobre umas paradas.
- Já quero vó Inês de cheer - Carol foi me empurrando para a varanda de casa, onde sentou no banco e colocou meu pé em seu colo, de maneira que eu ficasse de frente para ela. Entreguei seu copo de café e ela arqueou a sobrancelha - Te assustei com o papo de ontem?
- Não, garota. Para de graça. A gente tem quase trinta anos, dá para ter conversa séria e depois ficar normal. Quero te mostrar uma ideia, mas o ipad está lá na cozinha.
- O que eu ganho se for buscar? - Ela riu e mordeu o lábio para mim.
- Uma volta no meu carro novo, que por sinal tenho certeza quevocê não viu e vai gostar - Ela tirou meu pé de seu colo devagar e, antes de sair, se apoiou deixando a blusa de alças mostrando parte de seus seios sem sutiã na altura dos meus olhos e falou perto da minha boca.
- A dona do carro me interessa mais - Acho que fiquei meio desnorteada e só concordei. Ela correu e voltou com o ipad em mãos. - Agora mostra de uma vez que a curiosidade vai me matar.
Fim do capítulo
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