Fernanda

Levo a minha loirinha pra casa, a acompanho até a porta e nos despedimos com um beijo delicioso que eu tenho que interromper porque provavelmente estamos sendo observadas pela delegada.

Depois que ela entra, vou pra casa, tomo meu banho frio que não ajuda muito, aquela loirinha é uma grande sedutora, me fez toca-la de uma forma que eu pretendia esperar até que completasse seus dezoito anos, mas ela me seduziu me deixou doida com aqueles beijos e aquelas mordidinhas que me deu, ela me excitou de uma forma que eu quase g*zei junto com ela, os gemidos que ela dava eram maravilhosos, ficou tão molhada, tão entregue pra mim e quando gozou nos meu dedos eu senti uma enorme vontade de provar o seu gosto por isso levei os dedos a boca e lambi todo seu líquido deles, e ela gostou de ver isso, pude ver em seus olhos que estava ficando excitada novamente, então a levei embora antes que meu controle se fosse de vez.

Na manhã seguinte, levanto me arrumo e desço para tomar café, ainda é um pouco cedo e tenho tempo para tomar café com calma, dou bom dia a meus pais Fatima e Antônio, minha irmã Lara e me sento a mesa. Comemos tranquilos e conversando um pouco, Lara de vez em quando me olha com uma cara engraçada me deixando intrigada.

            - Fernanda, você poderia me dar uma carona pra escola? aí o papai não precisaria me levar hoje, fica no seu caminho mesmo.

            - Posso sim Lara, mas temos que sair agora se não eu me atraso. – ela concorda e saímos, quando estamos no carro ela começa a falar.

            - Você tem que pegar a Gabi – fala sorrindo – quer dizer, tem que passar na casa dela porque sempre vamos juntas, e pelo que estou vendo você já pegou ela.

            - Do que está falando Lara.

            - Bom, ou vocês duas tiveram uma noite maravilhosa, ou vampiros existem e um deles ch*pou o seu pescoço. – diz, olho no espelho e vejo que tem uma marca roxa no meu pescoço, a danadinha me deu um ch*pão e eu nem percebi.

            - Droga, preciso apagar isso antes de chegar na delegacia. – se a delegada ver isso eu estou perdida.

            - Precisa mesmo, se a Dani ver isso, ela te mata, toma passa isso – ela me entrega uma base e quando paramos em frente a casa da minha loirinha eu rapidamente a passo e cubro a marca – agora me conta, como foi a noite? – fala enquanto manda mensagem para a Gabi avisando que já chegamos.

            - Foi maravilhosa.

            - Só isso? Isso é tudo que você vai me dizer? – eu aceno que sim – tudo bem, não precisa me falar nada, eu vou ficar sabendo pela Gabi, não sei se você se esqueceu, mas somos melhores amigas e sempre contamos tudo uma pra outra.

            - Se ela quiser te contar eu não me importo, mas eu não vou falar nada. – quando termino de falar vejo minha loirinha se aproximando do carro com um lindo sorriso no rosto e seu irmão ao seu lado. – Vai pro banco de trás – Lara me olha sem entender – passe pra trás Lara e deixa a Gabi ir na frente. – ela vai, mas vai resmungando. Assim que eles entram no carro nos cumprimentamos, dou um beijo no rosto da minha loirinha e seguimos pra escola.

            - Gabi, você também teve um encontro com um vampiro na noite passada? – a idiota da minha irmã pergunta.

            - Lara, cala a boca. – digo com raiva.

            - Como assim, eu não entendi, explica isso Lara, - o Caio pedi, e vejo ela dizer no ouvido dele que sorri.

            - É irmãzinha, você e das minhas, não é atoa que é minha gêmea. – diz assim que paramos em frente a escola.

            - Chega vocês dois, saiam logo do carro, - os expulso e eles saem rapidamente nos deixando a sós.

            - Do que eles estavam falando Nanda? Não entendi nada.

            - De nós duas, digamos que você deixou uma lembrança no meu pescoço que eu não vi, foi a Lara quem viu.

            - Lembrança? Que lembra... Ah meu Deus, eu te dei um ch*pão? Cadê, não estou vendo nada. – diz olhando o local.

            - Eu passei maquiagem, não posso aparecer na delegacia com um ch*pão no pescoço. – falo e ela fica vermelhinha.

            - Me desculpa, eu nem percebi que fiz isso, prometo que não vou fazer mais. – fala, eu pego em seu rosto e a puxo pra mim.

            - Não precisa se desculpar, e eu não me importo que deixe marcas em mim, eu até que gostei, mas só que da próxima vez, faça em um local que não seja tão visível. – falo e a beijo, nem me importo que as janelas estão abertas, a beijo e sinto seus lábios macios e sua língua de encontro a minha. – adoraria ficar aqui te beijando, mas você precisa ir e eu também, agora vai e já sabe, pode me ligar a hora que quiser. – dou mais um beijo nela, e depois sigo pra delegacia.

Gabrielle

Desço do carro e vou até onde Lara e o Caio estão parados me olhando com um sorriso idiota no rosto, já até sei que eles vão me perturbar.

            - Não digam nada, eu já sei o que vão dizer – falo antes deles começarem – sim saímos ontem e teve uns beijos e sim eu dei um ch*pão nela, mas nem tinha percebido, e não, ela não deu um em mim, agora vamos esquecer isso e entrar.

            - Como vou esquecer se vocês acabaram de dar o maior beijão bem na minha frente. – Caio diz e eu fico vermelha – agora você fica com vergonha? Mas na hora que estava lá beijando a policial gostosa não lembrava que vergonha existia né?

            - Caio já te falei para parar de chamar ela assim – ele está me provocando - eu sei que fala assim só pra zuar comigo, mas não gosto que fale assim dela.

            - Eu falo assim porque ela é gostosa mesmo, - diz e eu dou um tapa nele – tudo bem vou parar, ela é gostosa, mas é toda sua, estou só brincando com você.

            - Ótimo, assunto encerrado agora vamos pra lanchonete antes da aula começar que quero comer, não comi muito no café da manhã – fala Lara e sai me puxando pelo braço, deixando o Caio pra trás.

Sentamos em uma mesa e ela come um lanche, pede que eu conte como foi a noite, eu conto a ela tudo, tudo mesmo, só não com os detalhes, isso eu não vou falar, ela é minha melhor amiga, mas também e a irmã da Nanda e seria meio esquisito falar como sua irmã me fez goz*r. Ainda falta alguns minutos para o inicio da primeira aula quando Caio senta na nossa mesa junto com alguns amigos, dentre eles o Sandro que não para de me olhar.

            - Gabi, me desculpa a pergunta, mas quem era aquela mulher que você estava beijando no carro em frente a escola? – pergunta um dos amigos do meu irmão.

            - Beijando? Você estava beijando alguém Gabi? Lara você não disse para eu desistir porque ela era apaixonada por uma pessoa? – Sandro diz.

            - E ela disse a verdade Sandro, a pessoa que eu sou apaixonada era a mesma que eu estava beijando no carro mais cedo, e ela é uma mulher que por sinal é a Fernanda irmã da Lara. – respondo e todos me olham em silencio até que um outro amigo do meu irmão abre a boca.

            - É Sandro, se você não tinha chance antes, agora é que não tem mesmo, com todo respeito Gabi, mas sua namorada e a maior gata. – todos começam a rir até eu não aguento, o jeito que ele falou foi engraçando mesmo.

            - Ela é mesmo. – digo sorrindo porque sim, a Nanda é muito linda. Ouvimos o sinal informando que falta cinco minutos pro inicio da aula e todos nós levantamos e vamos para a sala.

O dia passa rápido, quando as aulas terminam voltamos pra casa, almoçamos na minha casa e depois a Lara vai para a casa dela e meu irmão vai jogar bola com os amigos, na parte da tarde estou no meu quarto, sozinha em casa, meu celular toca e sorrio ao ver quem está ligando.

            - Oi Nanda, sentindo minha falta? – pergunto e ouço ela sorrindo.

            - Muito minha loirinha, acho que estou me viciando em você. – sorrio, mas paro ao escutar um barulho alto. – que barulho foi esse Gabi, você quebrou alguma coisa?

            - Não, eu estou no meu quarto.

            - Tem alguém em casa com você?

            - Não, eu estou sozinha em casa, deve ter sido o vento que derrubou alguma cois... – paro de falar porque a porta do meu quarto é aberta e por ela passa um homes alto com uma mascara no rosto, eu solto um grito e ele corre em minha direção.

            - Cale a boca sua pirralha, se você gritar novamente eu te mato. – ele arranca o celular da minha mão e o deliga, e de repente tudo fica preto.

Fim do capítulo