My cop, my blonde por bgc
Estou de volta pessoal.
Capitulo 7 – Conversa com a delegada
Fernanda
Quando desligo a ligação, Rick está me olhando incrédulo.
- Amiga, o que essa menina fez com você durante a noite que te fez mudar de ideia tão rápido? porque até ontem você não queria nem que eu tocasse no nome dela e agora esta aí toda melosa com ela marcando um encontro para mais tarde. – ele pergunta sorrindo.
- Deixe de besteira Rick, eu já te contei tudo que aconteceu depois que você se recusou a me deixar dormir na sua casa ontem. – digo fingindo estar chateada, é claro que não estou, porque afinal eu me resolvi com minha loirinha.
- Você tem é que me agradecer, porque se eu não tivesse feito isso você não estaria com esse sorriso gigante no rosto, e não teria um encontro quente para mais tarde, aproveita porque até eu que sou gay acho aquela menina um espetáculo.
- Ela é linda mesmo, mas não tem nada de encontro quente, vamos apenas ao cinema, não vai acontecer nada demais.
- E você acha que eu acredito nisso? Amiga, vocês vão estar no escurinho do cinema, aposto que não vão nem prestar atenção no filme, e depois, sei muito bem que você esta na seca já tem um tempo, e pelo que me contou a Gabrielle tem atitude pois foi ela que te beijou, duvido que você consiga resistir muito tempo.
- Eu tenho que resistir, uns beijos não vejo problema nenhum, mas ir além disso ainda não, ela ainda é menor e acredito que não tenha estado com ninguém ainda, então vou ter que resistir, sei que vai ser difícil porque ela realmente tem atitude, é só não ficarmos em um ambiente sozinhas por enquanto que ficará tudo bem. – digo já imaginando que realmente vou ter que ser forte, desejo tanto ela, foi uma tortura ter seu corpo colado ao meu durante a noite, tive que tomar um banho frio assim que acordei.
- Boa sorte então, e vai se acostumando com os banhos frios – ele diz e começa a gargalhar, jogo uma caneta nele que desvia e ri mais ainda.
- Reze por mim, porque eu estou indo conversar com minha futura sogra, quer dizer... será minha sogra se ela não me matar. – digo me levantando e indo para a sala da delegada, escuto ele me desejando sorte. Bato na porta e abro devagar, ela esta sozinha graças a deus.
- Preciso falar com você delegada Albuquerque, está ocupada?
- Não, pode entrar. – eu entro e fecho a porta, me sento na cadeira em frente a sua mesa e percebo que ela esta me olhando com os olhos queimando, é com certeza eu vou morrer hoje, mas pela minha loirinha vale apena. – sobre o que quer falar?
- Pelo jeito que esta me olhando agora imagino que você saiba do que se trata – digo e ela acena pra que eu continue, então resolvo ser direta – tudo bem eu vou falar, mas peço que ouça tudo primeiro antes de começar a atirar em mim – dou um meio sorriso e continuo – primeiro quero que saiba que eu realmente tentei evitar, mas acabei não conseguindo, eu gosto de verdade da Gabrielle, ela me encantou desde que vi ela pela primeira vez, sei que temos uma diferença de seis anos de idade e ela ainda é menor, mas eu quero que você entenda que eu respeito e gosto de verdade dela, jamais faria algo que a machucasse ou magoasse, justamente por não conseguir magoa-la que estou aqui agora, mesmo correndo o risco de você me matar, ontem ela entrou no meu quarto durante a noite e ... – escuto um barulho e percebo que ela acabou de quebrar ao meio a caneta que estava segurando – calma... não aconteceu nada demais, eu não sou tão doida assim – vejo que ela fica um pouco mais calma, mas continua me encarando em silêncio – ela pediu para conversar e eu tentei fazer com que ela saísse do quarto e ela insistiu, mandei que saísse novamente e acabei sendo um pouco grossa com ela, mas vi que ela ficou chateada e por isso resolvi conversar – continuo e conto tudo a ela, menos a parte do beijo é claro – e eu decidi que não vou mais correr do que sinto por ela, por isso estou aqui, quero que você deixe que ela saia comigo hoje e que também me permita namorar com ela. – pronto falei, agora é esperar ela falar para saber se vou ser morta ou ganhar uma sogra.
- Devo admitir que você realmente tem coragem para entrar aqui e falar que quer a minha menina – a voz dala está realmente assustadora – minha menina que nem completou dezoito anos ainda. Desde que ela nasceu eu venho me preparando para o dia que chegaria alguém querendo rouba-la de mim e agora vem você, querendo fazer justamente isso, e confesso que ainda não estou preparada para que isso aconteça. – ela continua me olhando como se quisesse me esganar – a Gabi tem somente dezessete anos, pra mim ela ainda é minha bebê e sempre vai ser, pode ter certeza que se alguém magoa-la vai se ver comigo, mas apesar da pouca idade, ela é bem madura e sabe o que quer e mesmo não querendo admitir isso e eu vou negar se você dizer a alguém que eu disse isso, sei que você é uma mulher correta e até te admiro por tudo que conquistou sendo tão nova ainda – acho que fui parar em um mundo paralelo agora, só pode ser isso – eu sou extremamente ciumenta quando se trata da minha mulher e dos meus filhos, sei que a Gabi já tem idade para namorar e mesmo não querendo que isso aconteça, não tenho como evitar, vou ter que me conformar. Então sim eu concordo que você namore com ela, mas quero que a respeite, você é mais velha e mais experiente, então respeite o tempo dela e controle esses seus dedos se não quiser perde-los. – ela fala a última frase com um sorriso sinistro no rosto.
- Eu não pretendo ficar sem meus dedos, não se preocupe, vou respeita-la sim, a agradeço sua confiança, não vai se arrepender, eu gosto mesmo dela, não estaria aqui se não gostasse, pode ter certeza que farei de tudo para fazê-la feliz.
- É melhor mesmo, mas saiba que eu aceitei que você namore e saia com ela, mas não abuse, ela não vai passar a noite com você, é para traze-la de volta pra casa, agora volte ao trabalho que eu tenho muita coisa pra resolver antes de ir embora.
Eu me levanto, agradeço mais uma vez e volto pra minha sala encontrando o Rick literalmente roendo as unhas.
- Graças a Deus – ele corre e me abraça – pensei que ela tinha te matado naquela sala e estava pensando em uma forma de tirar seu corpo de lá sem que ninguém percebesse – diz todo dramático me fazendo rir – e você ainda rir? Eu estava esperando gritos e talvez até alguns tiros, mas estava tudo tão silencioso e ainda aquelas persianas da sala estavam fechadas e não tinha como ver o que acontecia lá dentro, fiquei realmente preocupado, e olhando pra você agora e vendo que esta inteirinha acho que você se tremeu toda, perdeu a coragem e não falou foi nada sobre você e a Gabrielle.
- Claro que que não perdi a coragem, quando você já me viu amarelar por qualquer coisa? falei tudo pra ela sim e ainda pedi pra namorar com a Gabi e fique você sabendo que ela aceitou. – falo e ele me olha incrédulo.
- Está me dizendo que ela sabe e que ainda aceitou?
- Isso mesmo, no inicio quando comecei a falar sei que ela queria me matar, mas nós tivemos uma conversa muito franca e nos entendemos, agora eu posso ficar tranquila e curtir minha loirinha.
- Muito estranho isso, jurava que ela iria surtar. – nós dois sorrimos, porque eu também pensei isso. – mas ela aceitou numa boa não rolou nenhuma ameaça?
- Ela até que estava calma, comparado ao que eu estava esperando foi uma conversava calma até demais, e claro que eu fui ameaçada de ficar sem meus dedos se não os controlar – eu sorrio.
- Ela ameaçou os dedos, pelo menos não disse nada sobre a língua, então a use como quiser. – ele diz e começa a gargalhar.
- Não fale uma coisa dessas Rick, já imaginou se ela escuta? aí sim eu estou morta e você morre junto. E além do mais eu preciso me controlar, quero esperar que ela complete pelo menos 18 anos antes de aconteça algo entre nós, vou precisar ter muito autocontrole, porque sei que vou precisar, agora vamos trabalhar, quero sair o mais rápido possível.
Volto a trabalhar e quando dá minha hora me despeço dele e vou pra casa, tomo um banho e me arrumo. Estou vestindo uma roupa toda preta, calça jeans, um cropped com uma jaqueta por cima e botas cano curto. Meus cabelos negros estão soltos e caindo pelas minhas costas, me olhos no espelho e gosto do que vejo, sei que chamo atenção não vou ser hipócrita, mas minha produção de hoje é única e exclusivamente para minha loirinha.
- Nossa alguém está com más intenções hoje. – diz Lara ao entrar no meu quarto.
- Não tem nenhuma má intenção, apenas gosto de me arrumar e me sentir bem.
- Sei, e é por isso que você tanto olha nesse espelho, não tem nada a ver em querer impressionar minha amiga. – provoca sorrindo.
- Não sei do que você está falando, vou indo se não vou me atrasar, beijos. - Digo já saindo.
Dirijo até a casa da Gabi e em poucos minutos estou apertando a campainha de sua casa, e quem abre e ninguém menos que a delegada Albuquerque.
Fim do capítulo
E aí? O que acharam?
Comentar este capítulo:
Anny Grazielly
Em: 06/03/2021
Amandoooooo... adoro todas elas....
Resposta do autor:
Fico muito feliz que esteja gostando, e espero que continue acompanhando, bjus.
Manuella Gomes
Em: 01/02/2021
Fernanda é corajosa e madura. Muito corajosa!
Achei que a delegada ia pegar mais pesado, mas realmente ela não teria mto o que fazer. A filha dela não é mais um bebê.
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SPINDOLA
Em: 01/02/2021
Boa noite, caríssima.
Coitada da caneta kkkk, mas antes ela do que os dedos né,kkkk.
Estranhei que foi tranquilo, acho que o apuro vem agora, kkkk, afinal a mamãe linha dura tem que manter a pose de durona, kkkk.
Agora a promessa de esperar a loirinha completar 18, pra brincar no parquinho será que Fernanda cumpre? Tenho minhas dúvidas, kkk pois aposto que a loirinha vai deixar a Fer subindo nas paredes, kkk.
A cada capítulo fico mais apaixonada por essa história, adorooooooo.
A Jebsk deu uma ótima ideia, um capítulo só com as mães seria super legal.
Bjs e ótima semana pra ti.
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Val Maria
Em: 31/01/2021
Ola autora!!
Estou amando a leveza dessa historia,essas personagens são encantadoras.
A delegada durona permitiu o namoro?Acho que ela vai ficar por perto todo tempo não deixando as meninas muito a vontade.
Essa mãe ciumenta ainda vai aprontar.
Beijâo autora.
Val Castro.
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