Capitulo 23
A Última Rosa -- Capítulo 23
-- É muita injustiça! -- Michelle continuou a chorar -- Não me conformo de ter sido tão ingênua.
Jessica segurou o rosto dela entre as mãos, forçando-a a encará-la.
-- Michelle, concordo plenamente com o que você está falando mas, neste momento, você tem que ser forte.
-- É muito difícil para mim -- ela respirou profundamente e pediu: -- Por favor, não me obrigue a me entregar.
-- Não, claro que não. Essa é uma decisão somente sua, não vou te obrigar -- mesmo naquela situação aterradora, Jessica adorou ouvi-la falando a verdade -- Não fique assim -- Jessica estava assustada com a apatia que parecia ter se abatido sobre Michelle.
-- Eu não me conformo, não me conformo mesmo. E eu que cheguei a pensar que ele cuidaria de mim como um irmão.
-- Michelle, você tem que fazer de tudo para se manter calma. Ninguém pode sequer desconfiar disso -- Jessica segurou o queixo dela e levantou-o -- Eu farei de tudo para ajudá-la.
Por alguns segundos Michelle achou que não poderia respirar. Então, Jessica sorriu e se levantou.
-- Vou dar um jeito nessa bagunça, depois, voltaremos para a empresa.
-- Eu vou ajudá-la.
Michelle, de repente, sentiu-se meio tonta e, para não cair, apoiou-se em Jessica.
Assustada, a perfumista, se aproximou de Michelle e a abraçou.
-- Meu Deus, o que você está sentido?
-- Fiquei meio tonta.
-- Você não pode continuar desse jeito. Tanta tensão só pode lhe fazer mal.
-- Tem dias que penso que vou enlouquecer.
-- Não, você não vai enlouquecer, Michelle -- ela a abraçou com mais força -- Estou aqui para ajudá-la. E quero que saiba uma coisa: eu acredito em você. Acredito em tudo o que você me contou.
-- Obrigada, Jesse, me sinto muito reconfortada com as suas palavras. Você é uma pessoa muito boa.
-- E quero que saiba que estou aqui para ajudá-la no que for preciso.
-- Eu agradeço muito, Jesse. Muito mesmo.
-- Estou falando sério, Michelle. Não estou apenas falando por falar. Se precisar de algo que esteja ao meu alcance, pode contar comigo.
-- Essas palavras me deixam muito mais tranquila.
As duas continuaram abraçadas. E Michelle se sentia profundamente protegida.
-- Fico feliz que se sinta mais tranquila com o meu apoio -- Jessica se afastou e pegou os pratos que estavam sobre a mesinha -- Está se sentindo melhor? -- ela quis saber.
-- Estou. Estou, sim.
-- Acho melhor a gente voltar para a empresa.
-- Mas nós temos que lavar a louça.
-- Não se preocupe com nada. Eu lavo a louça rapidinho, descanse.
Michelle, no entanto, preferiu ajudar Jessica. Era uma maneira de ficar perto dela, era uma maneira de continuar sentindo-se protegida.
Quando tinham acabado de guardar as louças, o celular de Jessica tocou.
-- Me dá licença -- Jessica se afastou e atendeu a chamada. Ao desligar, ela estava muito preocupada.
-- O que foi que aconteceu?
-- A Natália está nos procurando -- ela enfiou o celular no bolso e pegou as chaves de cima da mesa -- Aquela lá é um perigo.
-- O que você disse para ela?
-- Menti.
-- Você mentiu? Me dá lição de moral, mas vive mentindo -- ela brincou.
-- Na realidade, foi meia mentira -- ela se encaminhou para a porta -- Disse que eu vim almoçar no meu apartamento e que não sabia onde você estava. Agora, você que invente a sua própria mentira -- ela abriu a porta e se afastou para que Michelle passasse -- Posso dar uma dica?
-- Por favor -- a secretária disse sorrindo.
-- Tem uma lanchonete em frente à empresa que faz um sanduíche natural de frango que é uma maravilha.
-- Gostei da dica -- Michelle aspirou profundamente, enchendo-os pulmões do perfume dela, absorvendo seu aroma -- Essa será a minha mentira. Direi para Natalia que almocei na lanchonete.
-- Não sei de nada -- Jessica levantou os braços, sorrindo.
Em menos de dez minutos estavam na empresa. Sem perda de tempo, Jessica se encaminhou para o laboratório.
-- Onde está a secretária da Marcela? -- Natalia perguntou, assim que Jessica a atendeu.
A perfumista olhou nos bolsos.
-- Aqui não está.
-- Muito engraçada -- ela disse, com cinismo.
-- Não precisa ficar preocupada com a Michelle, ela é bem grandinha e sabe se cuidar.
Natália deu de ombros, depois saiu.
Michelle fugiu de Natália a tarde inteira, porém, na hora da saída, se encontraram na porta do laboratório de Jéssica.
-- Por onde andou? -- ela colocou a mão na cintura e ficou a encará-la -- Sumiu a tarde inteira!
Michelle fez uma careta, e uma ruga de irritação apareceu em sua testa. Com uma atitude determinada, respondeu a pergunta.
-- Estou de dieta, fui até a lanchonete e comi um sanduíche natural de frango. Uma delicia! Depois, fui para o almoxarifado e fiquei a tarde inteira lá. Satisfeita?
-- Completamente -- ela respondeu, com um sorriso falso -- Vai voltar amanhã?
-- Não sei, a dona Marcela é quem decide.
Jessica abriu a porta do laboratório e deu de cara com as duas, elas se afastaram, sem graça.
-- Tá feliz agora, né? -- Jessica perguntou, para Natália.
-- Eu hen. Porque?
-- Arrumou uma parceira de fofoca.
-- Ei -- Michelle interviu -- Eu não sou fofoqueira.
-- Então fica ligada, o que os olhos não vêem, a Natália acaba descobrindo e espalhando.
Natalia ouviu aquilo e não gostou.
-- Não achei graça nenhuma -- ela se virou e saiu rebol*ndo.
Michelle balançou a cabeça.
-- Você foi muito má com ela.
-- Não se preocupe, ela já está acostumada com as minhas grosserias. Tanto que entra por um ouvido e sai pelo outro.
Saíram juntas da empresa, caminhando pelos corredores brancos, aparentemente intermináveis, do setor de laboratórios, até a porta principal.
Michelle sentia um tal fascínio por aquela mulher que chegava a ser quase irracional. Subitamente, parecia estar vivendo um maravilhoso sonho. Não queria acordar, queria prolongar aquela magia indefinidamente.
-- Sente-se melhor? -- Jessica perguntou, pois os olhos castanhos da moça brilhavam intensamente.
-- Dividir o meu segredo com você, me deixou mais leve.
Jessica abriu a porta do carro para Michelle entrar.
-- Falar sobre os nossos problemas pode torná-los menos assustadores. É nas horas de crises que ficamos mais frágeis. Por isso, é importante desabafar no momento adequado e com a pessoa certa.
-- E você é a pessoa certa?
-- Certíssima -- ela respondeu, sorrindo.
-- Sei, sei -- Michelle devolveu o sorriso -- Vamos logo, dona Jessica, estou quase morta da fome.
-- Não comeu nada durante a tarde?
-- Não -- ela respondeu, sentindo-se atordoada.
Jessica abriu o porta luvas do carro e pegou uma barra de chocolate.
-- Isso vai amenizar a sua fome.
Michelle comeu o chocolate com um prazer evidente. Sua fome diminuiu, mas a sensação de atordoamento continuou. Era quase como se estivesse embriagada. Mas o que dava a sensação de irrealidade era o fato de sua companhia ser Jessica e de ela estar se divertindo tanto quanto ela. Ela que durante o dia, na empresa, era tão séria e carrancuda, lá estava agora sentada a seu lado no carro, tão perto que estava quase encostando nela. As duas comiam chocolate, rindo uma da outra.
Michelle estava sonhando, acordada.
Quando chegaram na mansão, Michelle sentiu-se estranhamente relutante, sem querer entrar na casa, Jessica abriu a porta do carro e ela hesitou.
-- Vai ficar no carro?
A voz de Jessica a trouxe de volta para a dura realidade. Ela saiu do carro lentamente.
-- Vontade não tenho -- ela respondeu, desanimada.
-- É hora de prestar contas à sua chefe -- ela meneou a cabeça, e a expressão se tornou triste.
Michelle abaixou a cabeça, deu-lhe um aceno breve, em seguida, virou-se e entrou na casa, deixando Jessica olhando-a após a sua retirada.
-- Chefe.
Jessica se virou, já sabendo que era Pepe quem a chamava.
-- O que você quer?
-- A poderosa vai mesmo me demitir?
-- Vou -- ela deu alguns passos em direção a escada, depois, se virou -- Mas, você pode mudar a minha decisão.
-- Como? -- ele perguntou, esperançoso.
-- Mudando o seu jeito de ser.
-- E o que eu devo fazer para mudar?
-- Primeiro; falar pouco, segundo; falar pouquíssimo, terceiro; não falar. Cumprindo esses três requisitos, para mim, já basta.
-- Mas, tudo isso? Não sei se conseguirei sobreviver dessa forma!
-- É pegar ou largar, você que sabe.
Jessica entrou em casa e foi direto procurar por Marcela. No caminho encontrou Valquiria, muito sorridente, o cabelo ainda molhado, como se tivesse acabado de sair do banho.
-- Você viu a Marcela?
-- Acabou de entrar no escritório com a Michelle.
Coitada da Michelle, pensou Jessica. Ainda bem que ela comeu o chocolate.
-- A senhora vai querer algo especial para a janta? -- perguntou Valquiria.
-- Ovo frito, arroz e salada -- ela falou e subiu as escadas correndo.
Valquiria ficou olhando sem saber se ela estava brincando ou falando sério.
-- Será?
Jessica tirou a blusa diante do espelho, podia sentir a deliciosa fragrância do perfume de Jessica em sua roupa, invadindo-lhe as narinas e quase a enlouquecendo.
Interrompida por uma leve batida na porta, Michelle enrolou-se em uma toalha antes de abri-la.
-- Oi, Valquiria! Entra.
A amiga entrou no quarto e sentou-se na cama com as pernas para cima.
-- Como foi na empresa?
-- Interessante -- Michelle falou num tom estranho, deixando Valquiria mais curiosa.
-- Como assim, interessante? -- ela repetiu.
-- Nunca havia estado em uma empresa de cosméticos -- disse calmamente, olhando para a amiga com ar de inocência -- Por isso, foi interessante.
-- Michelle! -- a amiga olhou para ela, erguendo as sobrancelhas -- Você está aprontando, eu sei que está.
Michelle deu uma risada divertida.
-- Que cisma, Val -- ela entrou no banheiro, ligou o chuveiro e voltou para o quarto.
-- Cisma é? -- Essa sua cara de Maria do bairro, não me engana.
Michelle ficou séria e abriu a boca decidida a contar tudo para a amiga, mas pensou bem e achou melhor não comentar nada, por enquanto.
-- Você está imaginando coisas, Val -- insistiu Michelle -- Me deixa tomar banho que já estou atrasada.
Valquíria não ficou convencida, queria fazer mais perguntas, mas resolveu deixar para mais tarde.
-- Você vai jantar com elas, novamente?
-- Sim, a dona Marcela convidou -- Michelle voltou para o banheiro.
-- Minha amiga está ficando importante. Em pensar, que precisei insistir para que viesse comigo.
-- Verdade -- Michelle concordou -- Tenho que te agradecer por isso -- e por ter reencontrado Jessica. Pensou -- Falando em janta, o que você fez de especial para o jantar?
Respirando a rica mistura de aromas, Marcela olhou para Valquíria, curiosa.
-- Qual o prato maravilhoso que você preparou para nós hoje?
A chef levantou o queixo e respondeu de forma firme:
-- Oeuf au plat avec du riz.
Jessica deu uma risadinha e balançou a cabeça.
-- Traduzindo: Ovo frito com arroz.
Marcela com seu estilo durona, fez cara feia.
-- Eu contrato uma chef de cozinha formada em gastronomia pela Universidade de Portugal, com experiência em vários restaurantes internacionais, para me servir ovo frito com arroz?
Valquiria sentiu vontade de sair correndo dali. Jessica fingiu estar chocada e depois caiu na gargalhada.
-- Não seja injusta com a nossa chef, Marcela -- ela disse, sorrindo para Valquíria -- Ela apenas atendeu ao meu pedido.
-- Você pediu ovo frito com arroz?
-- Qual o problema? Eu adoro -- Jessica deu de ombros -- Está maravilhoso Valquiria, obrigada. Depois, faço questão de lhe dar um beijo.
Michelle sentiu vontade de rir, mas conteve-se. Valquiria ficou vermelha e gaguejou:
-- Obri-ga-da! Com licença -- a chef saiu da sala sem olhar para trás.
Procurando fazer com que a voz parecesse normal, Michelle quebrou o silêncio.
-- Eu também gosto muito de ovo frito.
-- Em minha época de estudante, comia ovo frito todos os dias -- Jessica olhou diretamente para Michelle -- Dizem que a única coisa melhor do que ovo frito é sex*.
-- Que besteira, Jessica -- Marcela disse, indignada.
-- Verdade, "não existe nada no sex* comparável a uma gema deixada intacta em cima do arroz depois que a clara foi comida".
-- Hoje você está demais, Jessica -- Marcela parou o garfo no meio do caminho até a boca -- Falando nisso, a Michelle tem o mesmo pensamento que você.
-- Sobre o ovo? -- Jessica perguntou, levantando as sobrancelhas.
Michelle não conseguiu conter o riso. Marcela não se abalou.
-- Não, Jessica. Ela também acha que devemos fortalecer a parceria com os produtores locais.
Jessica levantou a cabeça e fixou o olhar em Michelle.
-- Na temporada passada, a expectativa era de retirar por volta de 30 toneladas de rosas. Perdemos mais da metade. Sabe porque?
Michelle olhou fixamente para ela por um longo momento, então balançou a cabeça negativamente.
-- Porque depois de colhidas, elas perdem ou mudam de perfume rapidamente, por isso devem seguir o mais cedo possível para um centro de destilaria. O primeiro passo é transformar as rosas em uma base de cera, o concreto, de onde será extraído um óleo super concentrado, chamado de absoluto, que vai diretamente nos perfumes -- Jessica tomou um gole de vinho antes de prosseguir -- Os produtores seguem basicamente o mesmo padrão há mais de 150 anos, não conseguem acompanhar a produção da empresa.
-- E o que você tem em mente? -- perguntou Michelle, entusiasmada.
-- Construir uma destilaria bem no centro da região das fazendas. Uma destilaria de uso geral, dessa forma não perderemos tantas rosas.
-- O custo é muito alto -- rebateu Marcela.
-- O benefício será bem maior -- Jessica insistiu.
Ao olhar para Jessica, ao ver sua expressão de entusiasmo, não pôde evitar de se envolver na discussão.
-- E se eu fizer um estudo mais profundo do custo-benefício, dona Marcela? E se eu conseguir provar que uma parceria com os produtores locais será muito mais lucrativa para a empresa?
Marcela olhou para Michelle e depois para Jessica, pensativa.
Crédito:
CRÔNICA DO OVO - LUIS FERNANDO VERISSIMO
https://varalcomroupas.blogs.sapo.pt/30427.html
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
line7
Em: 02/02/2021
Amando cada capitulo^^ Vandinha grande autora, eu lhe acompanho sempre e a sua escrita é impecavél é risos e mais risos^^ Marcela precisar de um chá( e não é de folhas...kkk) em fim..kkkk parabéns pelo romance, vc arrasar mulher^^
Um ovinho frito com arroz e farinha...kkk( sou manuara e a farinha não pode ficar de canto)
Resposta do autor:
Olá Line7
Que bom que apareceu por aqui, estava sentindo a sua falta. Obrigada pelas palavras gentis, você é uma fofa.
Ovo frito com arroz e farinha, delicia!
Beijos
Rain
Em: 31/01/2021
Esse capítulo foi show!
Amei a interação da Maya e da Jess...sem mágoas, sem dor. Só aquela paz entre elas deixando claro que ainda existe amor. Apesar delas estarem se tratando mais como "amigas" ....acho que não vai durar muito não.
Gostei da Jess apoiando a Maya, acho que ela vai achar um meio de ajuda-la também.
Essa Natália é uma peste. É melhor tomar cuidado com ela, mas o interesse dela é so fofoca ou tem algo a ver com ela sentir algo pela Jessica? ( essa última eu só desconfio )
Além da Natalia elas devem tomar cuidado com essa aproximação rápida demais, Valquíria já esta desconfiando e Marcela do jeito que é não vai demorar muito não.
Adorei a crônica do Fernando, me deixou curiosa, nunca comi ovo frito com arroz... É bom mesmo?
Inté!
Resposta do autor:
Olá Rain
Que bom que gostou do capítulo, fico muito feliz.
E olha, ovo frito com arroz é uma delicia e como disse a Line, no outro comentário, a farinha não pode faltar.
Beijos. Até!
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HelOliveira
Em: 30/01/2021
Que capítulo gostoso....
Natália é cobra acho que todo cuidade será pouco...
Elas tem que ficar esperta é com a Marcela tb se desconfia de algo vai dar porcaria grande.
Torcendo pra Jesse a ajudar a Maya a provar sua inocência.
Pepe castigo merecido kkkkk
Adorei essa do ovo
Bjos
Resposta do autor:
Olá HelOliveira.
Um perigo bem maior está por surgir, Michelle está mais enrolada do que briga de polvo.
O Pepe está na geladeira. Kkkk...
Beijos. Até!
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Mille
Em: 29/01/2021
Oi Vandinha
Natália está de olho nas duas, e espero que elas não de muito bandeira por aí não.
Pepe ficar sem falar é o mesmo que da um castigo, será muito difícil se manter calado, na frente dela até que vai fazer um esforço e na costa deve soltar a franga.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Olá Mille.
Segundo a própria Natalia, ela não faz fofoca, ela faz checagem de fatos e troca de informações importantes.
Pepe tá na geladeira. Até quando não sei.
Beijos. Até!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 29/01/2021
Legal
Resposta do autor:
Valeu Marta!
Beijos.
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brunafinzicontini
Em: 29/01/2021
Ah... Concordo com tudo o que "NovaAqui" falou! Natália vai criar problema. Maya e Jéssica que se cuidem...
Acredito que a poderosa Jéssica conseguirá limpar o nome de Maya.
Resposta do autor:
Olá Bruna.
A Natalia é uma fofoqueira incorrigivel. Jesse e Michelle vão ter que ficar ligadas.
Jesse vai ajudar sim, ela é gente boa e ama a Michelle.
Beijos. Até.
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brunafinzicontini
Em: 29/01/2021
Capítulo gostoso! A história está tomando um rumo delicioso!
Por falar em delicioso, também sou fã do arroz com ovo e adorei a crônica do Veríssimo!
Vandinha sempre nos surpreendendo! Parabéns por enriquecer a história indicando essa leitura! Muito bom! Você é demais, autora!
Beijos,
Bruna
Resposta do autor:
Olá Bruna
Feliz por ter gostado do capítulo e da crônica. Verissimo é muito bom.
E vamô que vamô.
Beijos!
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NovaAqui
Em: 29/01/2021
Acho que Maya deverá tomar muito cuidado com Natália! Ela vai ficar de olho nas duas.
Pepe mereceu essa ameaça de demissão. Agora vai ter que ficar no sapatinho. Não fiquei com pena dele não! Ele mereceu
Agora é ver como Jéssica irá ajudar Maya
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Olá NovaAqui.
Sabia que foi você quem colocou o Pepe na geladeira? Ele está super bravo com você. Abre o olho.
Abraços fraternos procê. Até.
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