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Revelação - Série One Wolf por Ellen Costa

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 3229
Acessos: 2644   |  Postado em: 18/01/2021

Notas iniciais:

Quem tiver interesse em acompanhar minha rotina de escrita e saber mais sobre o processo de lançamento desse livro (pois vai virar livro físico ><), me segue no insta: diario_deumaescritora_

BOA LEITURA! ><

CAPÍTULO 4

 

O dia chegou.

A partir de hoje nossas folgas serão inexistentes, a partir de hoje não dormiremos com os dois olhos fechados, a partir de hoje a paz de espírito deixa de existir no nosso precioso condomínio.

Suspiro desanimada.

- Dentro de duas horas a Família Real e a Guarda Real da família do Supremo estarão aqui, essa semana já foi mudado os horários para que vocês se adaptassem mais facilmente as mudanças, porém, devido a muitas reclamações, tudo foi mudado novamente, aqueles papéis - O Beta da alcateia aponta para uma parede com folhas coladas nela. - Estão os novos turnos de vocês, quem não estiver com o nome naqueles papéis, por favor venha falar comigo, estarei no escritório o dia todo, mesmo depois que o Supremo e a família dele chegar. Todos entenderam?

Ouve-se um coro de "Sim, senhor".

- E para reclamações eu não estou atendendo, entenderam? - Mais um coro de "Sim, senhor". - A partir de hoje serão aqueles horários até a Família Real ir embora, entenderam?

- Sim, senhor!

O grande salão estava lotado de gente, o pequeno palco quase não podia ser visto de onde eu, Lia e Bruno estávamos, devido a quantidade de pessoas em pé. Mesmo tendo diversas cadeiras para muitas pessoas se sentarem, o salão não pode dar conta de reunir todas as equipes, sendo necessário, pela primeira vez desde que moro aqui, ver Luís, o Beta da alcateia usando microfone. 

- Ótimo, agora vamos falar sobre a chegada deles. Todos estarão trabalhando no momento em que chegarem, quero todos nos muros e nos portões para prevenir o ataque de rebeldes e bruxas. Com exceção de quatro pessoas que estarão de olho nas câmeras, e que deverão informar qualquer movimento suspeito nos arredores do condomínio, entenderam? Será feito um perímetro de dez quilômetros com a equipe de Contenção a paisana na cidade, ou seja, todo o caminho, a partir do centro da cidade até aqui, estará a equipe de Contenção para prevenir qualquer ataque aos carros da Família Real, a equipe de Segurança estará espalhada pelos muros do condomínio, para não ficarmos expostos a qualquer ataque de fora dos muros. Até a Família Real estar aqui dentro segura, ninguém irá sair do seu posto! - Ele enfatiza a última parte deixando todos ansiosos e intimidados. - Até vocês ouvirem pelo comunicador, que podem voltar para os seus afazeres diários pois a Família Real já está segura, vocês iram ficar exatamente no mesmo lugar. Entenderam?

Luís é o Beta mais Durão que já conheci, dono de um porte atlético digno de lutador de MMA, com braços maiores que minhas coxas, e com um olhar duro e mau, ele não precisa se esforçar muito para intimidar as pessoas, e muito menos falar mais de uma vez. Ele explicava de cima do palco todo o plano com um olhar duro, e dizia cada palavra enfaticamente nos deixando cada vez mais apreensivos. Luís não precisa ameaçar, o tom de voz que usa deixa claro que as consequências para quem não colaborar serão severas.

Depois de mais alguns minutos sendo orientados sobre como proceder na chegada da Família Real, fomos dispensados para nos preparar para a chegada, ao invés de todos saírem, a multidão de pessoas se acumulou em frente a parede com as folhas contendo os nossos novos horários de trabalho. Lia, Bruno e eu, continuamos parados, esperando a multidão se dissipar no canto do outro lado da sala.

- Isso vai ser o inferno... - Bruno diz desanimado.

- Nem me fale, sem festas, sem trans*r, sem dormir que é o mínimo, não vamos poder viver enquanto eles estiverem aqui... - Lia diz com evidente raiva nas palavras.

- Não exagera Lia... É o nosso Supremo Alfa, temos que protegê-lo... - Digo desanimada e sem nenhuma convicção.

- Sei que é! Mas gosto que seja nosso Supremo do outro lado do mundo, é isso que gosto! Estamos tão bem, sem ataques por meses! Agora com eles aqui tudo vai ficar pior do que já foi algum dia! - Lia completa encarando a multidão.

Bruno suspira pesaroso. Encaro a multidão vendo as pessoas saírem, descontentes com o que tinham visto na nova escala.

- Lorena! - Olho pela multidão procurando por quem me chamava, vejo Luís, de cima do palco acenando para mim. - Pode vir aqui por favor? - Meu corpo trava inicialmente.

"O que ele quer comigo?"

Prendo a respiração, Bruno e Lia me encaram chocados.

- O que você fez? - Bruno sussurra.

- Nada até onde sei. - Sussurro de volta, e caminho em direção a Luís, que ainda estava no pequeno palco falando com Marcos, meu treinador de defesa pessoal.

Quando chego até eles, ambos se viram para mim. Marcos, meu treinador de defesa pessoal me cumprimenta, e se despede de Luís, me deixando sozinha com o mesmo.

- Lorena. - Luís começa. - Vou ser direto, quero você nos portões quando a Família Real chegar, além disso, gostaria que você fizesse escolta para a companheira do Supremo Alfa, ele não aceitou que fosse outro homem fazendo escolta para a companheira dele, principalmente se ele não o conhecia, pediu que fosse outra mulher, será somente por três dias. Por questão de segurança ela não sairá da casa que preparamos para eles, você ficará com ela o tempo todo. Você é uma garota de confiança, e não só Marcos como outras pessoas, tem me dito que você evoluiu a perfeição nos seus treinos de luta, claro que isso não ia passar despercebido por mim. - Não deixo meu desgosto transparecer, não queria aquele trabalho e muito menos aquela responsabilidade. - As coisas estão muito agitadas, por isso não tive tempo de perguntar a você antes, e já que é uma situação complicada e de emergência, pois a Escolta Real vai estar com o Supremo e seus filhos nas reuniões que vão acontecer nos próximos dias, o Alfa me pediu para escolher o máximo de pessoas possíveis, da minha confiança, mulheres, para fazer Guarda para a companheira dele.

Apertei meus lábios fechados, segurando o impulso quase irresistível de reclamar ou bufar, podia apostar que meu rosto, com certeza, transparênceu minha insatisfação interna.

- Mas não se preocupe, Paula estará com você, junto com mais duas mulheres da Contenção, já conversei com elas, só faltava você. Paula além de especialista em armas de fogo, também é treinadora de luta corpo a corpo. As outras duas também sabem defesa pessoal, sendo assim, não hesite em atacar qualquer um, que apresente risco para companheira do Supremo, entendido?

Confirmo com a cabeça.

Depois que uma série de ordens me foi passada, sigo para saída do grande salão, Bruno e Lia me esperavam.

- O que era?

- E aí? O que ele disse? - Ambos perguntam ao mesmo tempo. Conto a história da minha triste tarefa, acrescentando que não teria um minuto de paz, por três dias.

- Nossa que merd*! Não queria estar no seu lugar Lore... - Diz Bruno.

Lia tinha um olhar confuso, que rapidamente foi substituído por um sereno.

- Também não queria estar no seu lugar... Mas olha pelo lado bom Lore, a Pereirão é bem gata, quem sabe vocês não...

- Lia! - A interrompo incomodada.

- Você acha que resiste por três dias?

Lia me encara.

Minha boca abre, fecha, e abre de novo, mas nenhum som sai. Bruno me olha surpreso, Lia ostenta um olhar perspicaz no rosto.

- E-Eu... Não vou responder isso! É ridículo demais! - Me viro para ir embora, pois minha paciência já tinha ido para o ralo naquele dia, porém, paro abruptamente, quase batendo em alguém mais alto que eu. Meu corpo trava ao ver de quem se tratava.

A mulher misteriosa do outro dia. A filha de Miranda. Ela vestia um jeans azul claro e uma regata branca com um salto nude. Os cabelos longos e loiros - quase brancos - estavam presos num coque, e um óculos escuros cobriam os olhos como da outra vez, o porte fino e autoritário permaneciam inalterados, mesmo com o visual mais despojado.

Percebo que estava prendendo a respiração, e tento respirar normalmente novamente, sinto Bruno e Lia tensos ao meu lado.

- Tem um minuto Lorena? - Sinto um frio na barriga.

"Ela sabe a droga do meu nome. Como ela sabe a droga do meu nome?"

Meu nervosismo deve ter ficado visível, pois ela sorri maliciosamente. Minha boca fica seca e passo a língua pelos lábios.

- Até logo Lore! - Bruno bate com o ombro no meu e sai rindo.

Lia, numa tentativa ousada, beija minha bochecha demoradamente.

- Até logo amor... - Fecho os olhos envergonhada, Lia exagera demais.
Respiro fundo, quando nos encontramos sozinhas.

- Então? - Pergunto desconfortável.

- Sonhei com você... - Concordo com um sorriso falso no rosto. Ela podia não ser a Profeta da alcateia ainda, mas futuramente seria, e ser procurada por ela por que "Sonhou com você" não pode ser notícia boa. - Acho que você vai querer conversar em um lugar mais privado sobre o sonho, já que envolve alguns assuntos... Delicados... - Ela diz a última parte lentamente, me deixando ainda mais nervosa.

Concordo com a cabeça.

- Podemos ir para o salão, deve estar vazio agora.

- Perfeito. - Ela sorri novamente.

Entro no salão com ela logo atrás, infelizmente, ou felizmente, o salão não estava vazio, Luís conversava no pequeno palco com Lucas, o Alfa da nossa alcateia, algumas pessoas ainda olhavam as listas na parede do salão, porém os únicos a notar minha chegada com a filha da Profeta, foram Luís e Lucas, que nos olham curiosos. Desvio o olhar ansiosa.

- Bom, não tem muitos lugares... - Sou interrompida por Elisângela que segura meu pulso, e me puxa em direção a uma porta no canto do salão, com uma pequena placa escrita "Som e Iluminação". - Espera! Acho que não é uma boa ideia entrarmos...

- Aqui é perfeito Lorena. - Ela me puxa para dentro da sala e bate a porta nos trancando dentro. Me afasto o máximo que a pequena sala permite, minha ansiedade estava a flor da pele.

"O que deve ser tão importante assim?"

Elisângela sorri novamente.

- Não tive tempo de me apresentar da outra vez que nos vimos, sou Elisângela, filha da Miranda, prazer. - Ela se aproxima e estende a mão. Fico uns segundos olhando feito louca para sua mão, quando a aperto, suas mãos geladas entram em contato com minha pele fazendo calafrios correrem por todo meu corpo.

- Prazer, sou Lorena... Como você já sabe... - Ela sorri novamente.

"Isso está muito estranho..."

- Soube que você não acredita nas visões que as Profetas dão, é verdade? - Depois de um tempo analisando a pergunta em silêncio e desconfiada confirmo com a cabeça. - Então espero que para o seu bem, eu esteja errada. - Ela tira os óculos evidenciando seus olhos claros intensos. - Tive dois sonhos com você, e nos dois via coisas que aparentemente ninguém da alcateia sabe, como por exemplo o seus dons. - Sinto meu corpo tencionar e engulo seco, é verdade. Escondo meus dons. Escondo desde o dia em que fui espancada pelos meus pais, por ter usado eles para salvar meu irmão mais novo de um atropelamento. Depois desse dia, passei a ser mais maltratada, e só voltei a usar meus poderes quando estava sozinha, muito raramente. - Sabe... - Ela divaga. - Nunca esqueço a primeira visão que tive, mais assustador do que ter a visão, foi vê-la acontecer dias depois na minha frente. Gostaria de ter o luxo de não acreditar nessas coisas como você, mas não tenho, não tenho porque ora ou outra sonho com coisas, na maioria das vezes ruins, que sempre acontecem, coisas que tiram meu sono e minha paz. - Ela observa a sala ao redor distraída. - Então para ser mais exata, antes que você diga que o que vou dizer não é verdade, ou, "isso não vai acontecer", já adianto, tudo o que vejo, sempre acontece. Tudo.

Continuo a encarando nervosa.

- No primeiro sonho... - Ela se aproxima novamente ficando a poucos passos de mim. - Vi você em um campo, estava frio e cheio de neblina, não tinha como enxergar direito onde estava. Você estava muito assustada e indecisa. Você tinha que tomar uma escolha, e tinha duas opções, a primeira, era a que você queria escolher, mas tinha muito medo do que aconteceria depois, você tinha medo das pessoas, você tinha muito medo do que as pessoas iam dizer. A segunda opção, se você a escolhesse, continuaria vivendo sua vida tranquila e aparentemente feliz, mas perderia alguém muito importante para você.

Prendo a respiração preocupada.

- Vi você usando seus dons em ambas as escolhas, o que me leva a acreditar, que você tem poderes que esconde de toda a alcateia. - Não respondo. - Vou tomar esse silêncio como uma confirmação Lorena. Mas, tem mais coisas. - Fecho os olhos preocupada e apavorada demais para olhá-la nos olhos. - Depois que acordei desse pequeno sonho e voltei a dormir, tive outro sonho com você. Dessa vez te vi deitada, na cama, doente, e você não sabia por que estava tão doente, não comia, não bebia, não dormia, e senti tudo o que você sentia, seu corpo doía e ardia, e curiosamente, sua garganta ardia de sede, mas não era sede de água. Seus dentes, os caninos, mais especificamente, doíam muito.

Me sentia uma criança ouvindo uma história de terror, fiquei mais apavorada a cada palavra que Elisângela dizia.

- Até que entrou alguém no quarto, não pude ver o rosto, não sei quem era, mas essa pessoa te ofereceu o pulso... não preciso dizer o que foi que aconteceu não é mesmo? - Ela me olha satisfeita, parecia estar gostando de toda situação. Sinto meu mundo caindo mais uma vez, não me sentia tão assustada dessa forma desde o dia em que fui ameaçada pelos meus pais. O que aquilo significa? Eu bebendo sangue? Ri incrédula.

"Não isso é impossível! Não faz sentido! Não existe a menor possibilidade de ser uma híbrida!

"Híbridos sequer existem! Mesmo que existissem, eu saberia! Meus pais teriam..."

Meu raciocínio para. Se por acaso fosse uma híbrida, eles não teriam me contado. Todos os anos em que vivi com eles, sendo chamada de aberração, de bastarda, de lixo, ouvindo eles jogarem na minha cara que não era desejada por eles, vieram a minha mente como um soco no estômago. O mundo sobrenatural é composto por vampiros, lobisomens, bruxas, entre outras espécies, porém os híbridos são uma espécie nunca encontrada, ninguém nunca sequer viu um, e acredita-se que seja somente uma história criada por humanos, já que um nunca foi visto. Estudiosos lycans acreditam que um híbrido seria terrivelmente perigoso, já que teria as vantagens das duas espécies, em compensação nenhum bebê híbrido sobreviveu, nas poucas ocasiões em que um nasceu, morreu minutos depois do parto. Mesmo sem saber se algum sobreviveu os estudiosos não descartam a possibilidade, pois se é possível um nascer, quem garante que nenhum sobreviveu?

"Seria possível?"

"Não, não, não..."

Minha respiração se acelera, meu coração bate mais rápido a cada segundo, sinto meu corpo tremer e um enjoo começa a se formar em meu estômago.

"Não posso acreditar, não posso! Isso só foi um maldito sonho! Isso não é real! É só a droga de um sonho!"

- Isso não é real, isso não vai acontecer, tenho certeza disso... - Ignoro explicitamente o aviso que Elisângela havia me dado, sobre não acreditar nela. Não me importei em deixá-la irritada, simplesmente não me importei com nada, além do fato de ser uma possível híbrida, um ser que tecnicamente, não existe.

- Lorena... - Ela se aproxima e segura meu rosto com as duas mãos, me fazendo olhá-la. - Meus sonhos nunca deixam de acontecer, nunca. Desde que nasci até o presente momento na minha vida, eles nunca estiveram errados, infelizmente.

Elisângela limpa delicadamente as lágrimas que escorrem pelo meu rosto.

- Sinto muito que você tenha que saber das coisas dessa maneira.

Me afasto abruptamente.

"Isso não pode estar acontecendo... Híbridos não existem..."

Ponho as duas mãos no rosto e caminho de um lado para o outro na pequena sala, minha respiração eufórica ecoa pelo cômodo. Por mais que grande parte de mim se recusasse a acreditar, os "e se" surgiram e passaram a me incomodar.

"E se for verdade? O que faço?"

Como se ouvisse meus pensamentos, Elisângela se aproxima novamente.

- As coisas já estão bem bagunçadas na alcateia, não vou contar para o Alfa, por enquanto. Claro que é preferível que você mesma conte, mas se perceber que você não irá fazer, eu faço. Vou te dar alguns meses para se acostumar com isso... e refletir... - Encarei o chão perplexa como se ele fosse me dar as respostas, não prestei mais atenção a voz de Elisângela, estava concentrada demais em não surtar. - Quando chegar a hora você precisa me ligar, imagino que você não vá contar para os seus amigos, então quando chegar a hora de você mudar, me ligue. - Ela me entrega um papel com um número. - Estou falando sério Lorena, quando você estiver passando pela mudança vai precisar de sangue, se não vai morrer, precisa me chamar, a não ser que outra pessoa por aqui, possa fazer isso por você.

Seguro o papel, noto minhas mãos tremerem. Sinto Elisângela se aproximar mais uma vez, colocando uma mecha dos meus cabelos atrás da minha orelha, sinto o calor do seu corpo pela proximidade que estávamos, e recuo um passo.

- Pode me procurar se quiser conversar. - Os dedos dela percorrem meu rosto parando no meu queixo. Não a olho. Ela caminha em direção a porta, mas para antes de sair. - Talvez seja informação demais para você, mas você vai conhecer sua companheira antes do final dessa semana, imagino que já saiba disso por causa dos sinais que seu corpo vem dando. Boa sorte Lorena.

Com isso ela sai da pequena sala, me deixando sozinha com meus piores pesadelos.

Híbrida, companheira, poderes... O que mais aconteceria? Sinto as lágrimas descerem descontroladamente pelo meu rosto, soluços espadam dos meus lábios, e meu peito dói por tudo. Não sou uma pessoa chorona, porém o medo e a tristeza me consumiram. Gosto de pensar que tudo sempre se resolve no final, mesmo que não se resolva da maneira que queira, tudo sempre se resolve, infelizmente não conseguia imaginar um futuro bom para mim, se por acaso, realmente for uma híbrida. Me entristecia saber que não tinha uma família para contar, mesmo já tendo me acostumado ao fato. Saber que sou uma lycan me alegra porque por esse motivo, pelo menos tenho uma alcateia, um grupo, pertenço a algum lugar. Saber que nem mesmo da alcateia poderei fazer parte, se por acaso o Alfa me ver como um risco a todos, me mata interiormente.

Ninguém. Não tenho ninguém, nunca tive. Agora não tenho nada. Não tenho uma casa, um povo e ninguém para contar. Mais uma coisa para acrescentar a lista.

Não sabia quanto tempo tinha ficado dentro da pequena sala chorando, mas tento recuperar o fôlego, e seco os olhos. Provavelmente estava com o rosto vermelho e inchado, mas não me importei desde que ninguém percebesse. Estufo o peito, ergo a cabeça, e saio da pequena sala para o inferno que estava me esperando do lado de fora.

Fim do capítulo

Notas finais:

E então gente? O que acharam desse babado? rsrs

Ainda tem mt babado pela frente Lorena que aguente coitada rsrs

Espero que tenham gostado, comentem para eu saber o que estão achando, me ajuda saber a opnião de vocês sempre. Repito: Qualquer erro que virem no texto podem me dizer, detesto ler histórias com erros e não quero fazer meus leitores passarem por isso porque sei como é chato, críticas são sempre bem vindas! 

Boa semana, até a próxima! ><


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Comentários para 4 - CAPÍTULO 4:
biaconex
biaconex

Em: 17/06/2021

Com esse plot, a historia virou...ou será que começa? rsrs


Resposta do autor:

Agr a história começa ><

O livro 1 foi mais introdutório msm ><

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 18/01/2021

Eita ferrou.


Resposta do autor:

Pois é rsrs

Responder

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