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  • A minha professora de matemática
  • Capitulo 26 - Minha doce menina indefesa

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A minha professora de matemática por Luasonhadora

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 1498
Acessos: 1103   |  Postado em: 07/01/2021

Notas iniciais:

Boa leitura!

Capitulo 26 - Minha doce menina indefesa

Seus olhos pareciam tristes e cansados. Imagino como sua cabecinha deve estar nesse momento, mas eu precisava insistir, somente assim eu teria chances de poder ajudá-la de verdade. Convencê-la a se abrir comigo não foi fácil, porém, quando eu quero, eu consigo ser bem persuasiva.
Mas jamais serei capaz de encontrar palavras que descrevam o tamanho do meu choque ao saber que seu próprio pai era quem a assediava a anos.

- Fica calma Helena.

- Eu não tô acreditando nisso Alice - nervosa, eu andava de um lado para o outro pelo quarto.

- Você deve estar me odiando né? - levantei meus olhos em sua direção e notei que ela massagevaa seus dedos das mãos, claramente nervosa.

- Não, não, não, Alice. Nunca mais repita isso ouviu bem? - me ajoelhei na beirada da cama e segurei em seus joelhos. - A culpa dessa monstruosidade toda jamais será sua, jamais.

Ela concorda, porém, fica inquieta olhando o chão, ao mesmo tempo que percebo algumas lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

- Nunca contei isso a ninguém.

- Por quê não?

- Sei lá. Acho que por medo de não acreditarem em mim ou de falarem que a culpa de tudo é minha.

- Você não está mais sozinha minha pequena. Você tem a mim agora e eu te juro pela minha alma que ele vai pagar muito caro pelo que te fez.

Então, ela se jogou em meus braços e me abraçou forte.

***

Uma semana havia se passado desde o momento em que soube de toda a verdade. Depois daquele nosso encontro, tenho quebrado a cabeça tentando encontrar a melhor forma de ajudar Alice. No sábado eu havia me mudado pra minha nova casa e desde então, Zé Henrique não me procurou mais, talvez pelo fato de não saber meu novo endereço. No colégio, Alice andava arrumando cada vez mais problemas. Na segunda discutiu com o professor de química, na terça brigou com uma garota no intervalo, o que resultou na menina com nariz quebrado e na Alice com a mão inchada e pra fechar com chave de ouro, na sexta ela brigou com a professora de biologia.

Obviamente, ela passou um bom tempo na companhia da diretora ouvindo um sermão enorme e provavelmente irão chamar seus pais pra conversar e comunicar uma suspensão. Quando eu percebi ela saindo da sala, me aproximei.

- Podemos conversar? - ela sorriu fraco e me acompanhou até um corredor perto da sala de música.

- Vai brigar comigo também? - cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha.

- Você precisa mudar seu comportamento Alice.

- Sério Helena? - sorriu - Aquela imbecil da Rafaela me provocou no intervalo. Duvido ela olhar torto pra mim de novo com aquele nariz de merd*.

- Você não é mais uma criança. Além do mais, por que sempre arruma brigas com os professores? Caramba Alice.

- Que exagero - a olhei desacreditada com sua cara de pau - Tudo bem. Se serve de consolo, quem começou foram eles. Além do mais, a matéria é chata pra caralh*.

- Sinceramente, não sei mais o que fazer pra te ajudar. Você precisa mudar esse seu jeito. Isso não vai te levar a nada.

- Sem sermão Helena, por favor - saiu me deixando falando sozinha.


Em casa, assim que cheguei me joguei na cama e tratei de ligar pra minha irmã, precisava conversar com ela, pedir conselhos sobre o pai da Alice.


- Você já sabe minha opinião Helena. Por mim você encontrava alguém e mandava matar esse cara.

- Por Deus irmã. As coisas não se resolvem assim sabia?

- Comigo se resolveria exatamente assim. - reviro meus olhos mesmo que ela não possa ver.

- Se eu fizesse isso, estaria apenas piorando ainda mais a situação. Estando presa, eu jamais poderia ajudar a Alice.

- Hum, ok então dona certinha. Já pensou no que vai fazer?

- Eu não sei. Já pensei muito, mas não me decidi ainda.

***

Foram dias me matirizando, me cobrando uma atitude, uma solução pra isso tudo, mas a verdade é que eu não sabia o que fazer. Eu precisava pensar muito bem antes de agir, pra que minha atitude não prejudicasse ainda mais minha menina.

Estava na sala dos professores, quando ao olhar para o corredor do outro lado do pátio, vejo a última pessoa que queria encontrar ali. O pai da Alice, o tal Roberto Montenegro Silva, caminhava elegantemente como se fosse o todo poderoso. Percebi ele parar em frente a diretoria e conversar com a dona Magda, a diretora, que pouco tempo depois saiu o deixando ali. Ele entrou na sala e fechou a porta. Eu sabia que os pais dela seriam chamados, mas não imaginei que seria ele quem viria aqui. Estranhando o fato da diretora ter saído e o deixado sozinho, não penso duas vezes antes de seguir até lá. Pela janela, pude ver ele e Alice sozinhos naquela sala. Ela parecia assustada.

Minha vontade era abrir aquela porta e chamar a polícia, mas pra denunciá-lo eu precisava de provas, por isso não exitei em pegar meu celular e ligar sua câmera. O escondi em um canto da janela e passei a gravar tudo que acontecia na sala.

- Não meça forças comigo Alice. - ele a encurrá-lou contra a parede, enquanto de forma descarada, tocava e cheirava seus cabelos, enquanto ela se encolhia e com as mãos tentava a todo o instante afastá-lo.

- Me larga seu nojento asqueroso - quanto mais ela se debatia, mais ele a apertava contra si, chegando a encoxá-la. Pra mim foi meu limite, abri a porta com raiva.

- SAI DE CIMA DELA AGORA! - assustado, ele dá um pulo e ao se virar pra mim, ajeita sua gravata e sorri sem graça, porém, quase não se afasta dela. - SAI DE CIMA DELA - repeti.

- Eu te conheço - se virou em minha direção, me encarando séria. - Você trabalha aqui. É professora não é?

- Sim, eu sou professora dela e tô te pedindo pra soltá-la. - respirei fundo - Agora - ele sorri me encarando.

- Não se preocupe, eu sou o pai dela. - ignorando totalmente o que eu disse, ele segura Alice pelos braços e a puxa, caminhando pra fora da sala.

Me coloco na frente dele e seguro Alice, a colocando atrás de mim.

- Acho que você não me entendeu direito. Eu quero você bem longe dela. - ele solta uma enorme gargalhada e bem devagar caminha em minha direção, alternando seu olhar entre mim e sua filha.

- Quem você pensa que é pra achar que pode falar assim comigo?

- Eu sou a mulher que nunca mais vai permitir que você coloque suas mãos nojentas nela, seu pedófolo imundo.

Nesse momento, sua expressão se fecha. Sinto o toque quente da mão da minha pequena segurando meu braço e isso me dá forças pra continuar.

- Você tá louca?

- Fica longe dela - entrelacei meus dedos ao dela e abri a porta pra irmos embora. Assim que saio no corredor, vejo a diretora se aproximado assustada. Provavelmente escutou nossas vozes alteradas.

- O quê tá acontecendo aqui professora Helena?

O pai de Alice sai da sala também e me encara sério.

- Você vai se arrepender por ter cruzado meu caminho - coloca seu óculos escuros e sai pisando duro.

Solto um forte suspiro e olho pra Alice, que embora tentasse se fazer de durona, eu sabia que estava muito assustada.

- Profesora Helena, ainda tô esperando uma explicação sua - passei as mãos no rosto.

- Podemos conversar a sós?

Ela concorda e manda Alice voltar pra sala de aula. Assim que entramos na diretoria, ela me encara seria.

- Eu escutei gritos. Você estava gritando com o pai de uma aluna?

- Eu posso explicar.

- Epsero que sim.

- Ele estava... - como eu diria isso a ela?

- Estava... - me incentivou a continuar.

- Estava a assediado.

Ela me olha incrédula.

- O-o que está dizendo? Tem noção da gravidade dessa acusação?

- Claro que sim diretora. Eu jamais diria uma coisa dessas sem ter certeza. Além do mais, tenho provas.

- Que provas?

Me levantei e caminhei até a janela, pegando meu celular e encerrando a gravação. Depois, mostrei tudo a ela, que ficou em estado de choque com o que viu.

- Meu Deus.

- Pois é. Quando eu vi o que ele fazia, não pensei duas vezes em defender Alice.

- E-eu nem sei o que dizer. - suspirou e se levantou nervosa - O quê faremos? Essa menina, ela está correndo riscos com o pai.

- Extamente. O problema é que não sei o que fazer.

- Será que a mãe sabe?

- Acho que não. Apesar de ser distante, me parece que ela ama os filhos.

- Vou chamar um amigo do conselho e marcar uma reunião. Quero você presente.

- Claro. Estarei a disposição no que precisar.

Fim do capítulo

Notas finais:

Gente, comentem bastante que isso me inspira a escrever com mais frequência. Quando mais comentários, mais capítulos rsrs


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Comentários para 26 - Capitulo 26 - Minha doce menina indefesa:
Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 10/01/2021

Só para tentar, ter a certeza que vai ter mais capítulos, devido os comentários...

 

 

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Naty24
Naty24

Em: 07/01/2021

Meu comentário ñ serve de nada mas gostaria que postasse amanhã a continuação desta magnífica história

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