Boa leitura!
Capitulo 9
Liz
Depois de confirmar com Pedro os detalhes da nossa viagem, o sorriso que exibia em meu rosto mal cabia em mim.
- Nossa, se eu soubesse que bastava aceitar uma viagem pra ver esse sorriso lindo no seu rosto, eu já teria proposto isso antes. - ele se aproxima e me enlaça a cintura, me dando um selinho em seguida. Passo meus braços por seu pescoço e aprofundo um pouco mais nosso beijo. Não demora e sinto sua língua tocando a minha.
Sem que eu esperasse, em um impulso, ele me pega em seu colo e me coloca sobre o balcão da cozinha, se encaixando entre minhas pernas. Seus lábios tomam meu pescoço com posse, me arrancando pequenos gemidos de satisfação. Sinto seus dedos quentes e ásperos adentrando minha blusa, subindo em direção aos meus seios.
Já fazia alguns dias que eu não permitia que ele me tocasse. Estava sempre inventando um dor ou um outro motivo qualquer pra adiar uma relação mais íntima com ele. Verônica vinha ocupando minha mente de tal maneira, que eu jurava que ela havia sugado todo meu desejo somente pra ela. Mas agora, aqui, nos braços do meu marido, me sinto outra vez excitada. Pelo jeito ele também não está diferente de mim, pois sem muita delicadeza ele desabotoa minha calça e a abaixa até meus joelhos, depois, sem nenhuma cerimônia, coloca minha calcinha pro lado e me penetra em seguida com seu membro duro.
Dou um gemido um pouco mais forte e afundo meu rosto em seu ombro, onde dou algumas mordidas pra controlar meu tesão. Com mais algumas poucas estocadas, sinto ele se desmanchar dentro de mim. Ainda me penetrando, só que bem mais devagar, ele leva seus dedos ao meu clit*ris e o massageia, porém, eu sinto que não conseguirei goz*r. Sem que eu conseguisse controlar, minha mente viaja até uma certa morena que vinha dominando cada vez mais meus pensamentos, e assim, me lembrando do seus toques, seu gosto e seu cheiro, eu alcanço meu clímax e me derramo em um orgasmo forte.
Ele encosta sua testa na minha e beija delicadamente a ponta do meu nariz.
- Eu te amo - sussurra
- E-eu... eu também.
Sorrio sem muita vontade e beijo novamente seus lábios. Desço do balcão e corro pro chuveiro, sendo seguida por ele.
*****
O restante da semana não passou tão rápido como eu gostaria. Todos os dias eu mantive contato por mensagem com a Verônica. Havíamos combinado de nos encontrar na noite em que eu chegasse. Ainda não havia encontrado a desculpa perfeita pra dar ao Pedro, mas estava trabalhando nisso.
Me sentindo extremamente pressionada por Vanessa, decidi começar a evitá-la. Seria muito mais fácil me afastar, assim eu evitaria ser grossa com ela, evitaria brigas e desentendimento. Depois que eu retornasse de viagem, a chamaria pra almoçar e me resolveria com ela de vez. Ela claro, percebeu meu distanciamento e tentou me procurar várias vezes, porém, eu sempre dizia que estava ocupada e novamente fugia dela. Não queria ter que dar satisfação da minha própria vida a ela. Eu já era adulta, vacinada, tinha filhos, não precisava ouvir sermão como se fosse uma adolescente irresponsável. Embora o que eu estivesse fazendo pudesse sim ser considerado errado, eu sabia do risco que estava correndo e sabia que se algum dia tudo viesse a tona, eu teria que sofrer as consequências sozinha e estava disposta a isso.
Por fim, minha amada sexta feira havia chegado. Dentro de mim uma ansiedade angustiante se apossava de cada pedaço meu. Antes de encerrar meus expediente, eu havia ligado pra Verônica e confirmado nosso encontro num motel as 21:00. Assim que cheguei em casa, encontrei meu marido com as malas prontas, somente a minha espera pra podermos ir. Tomei um banho rápido, vesti uma lingerie nova que eu havia comprado exatamente pra essa ocasião e me perfumei o bastante pra enlouquecer qualquer pessoa na cama.
Duas longas horas depois, enfim havíamos chegado a Novo Horizonte. A noite estava bastante quente e assim que passei pela entrada da cidade, meu coração acelerou. Já em nosso hotel, depois de termos nos instalado em nosso quarto, acabei dizendo ao Pedro que queria sair pra conhecer a cidade.
- Ah, espera eu tomar um banho que vou com você querida.
- Não precisa meu amor. Você está cansado, veio direto do trabalho e dirigiu bastante. Toma um banho relaxante, pede algo pra gente comer. - beijei seus lábios - Eu queria sair um pouco sozinha pra respirar novos ares, pensar um pouco na vida. Acho que tô precisando disso, sabe?
- Tudo bem meu amor. Mas não demora tá? Tô querendo deitar mais cedo hoje e dormir agarradinho com você - mais uma vez beijou meus lábios - te amar... - falou em um tom sugestivo.
- Prometo não demorar querido. Te amo.
Peguei minha bolsa, meu celular e a chave do carro. Extamente 25 minutos depois, eu estacionava no motel Platus, onde havia marcado com Verônica. Assim que estacionei, já a havistei um pouco mais a frente, encostada em seu carro mexendo no celular. Como se tivesse sentido minha presença, ela olha em minha direção. Como imãs, nossos olhares se encontram e por um longo tempo não se desgrudam. Um sorriso nasceu em nossos rostos, e naquele minuto, eu soube que havia me apaixonado novamente por ela.
Ainda me olhando, caminhou até mim e sem aviso me beijou com desejo, me pegando no colo por alguns instantes, me fazendo gargalhar, antes de me colocar de volta no chão.
- Você tá ainda mais linda do que da última vez que te vi Liz - acariciou meu rosto.
Corei com seu elogio e sorri timidamente, fechando os olhos, sentindo melhor seu toque.
- Você também está maravilhosa. - ela sorriu e me beijou outra vez.
- Vem, vamos entrar. Tô louca pra provar do seu corpo outra vez.
Entrei em meu carro e ela no seu, e juntas, adentramos o estacionamento do quarto número 13.
Mal abri a porta e já senti meu corpo sendo prensado contra a parede. Verônica me beijava com tanta força e desejo, que meus lábios chegaram a ficar dormentes.
- Nossa, que pressa - brinquei sorrindo, sentindo seus beijos descendo pela minha clavícula.
- Você não faz ideia do quanto te desejo - ela dizia enquanto atacava meu pescoço e me provocava em meu ouvido.
- Só não me marca - pedi.
- Não me pede isso, que só faz aumentar ainda mais a vontade de marcar cada pedaço seu.
- Eu adoraria me olhar no espelho e ver as marcas do seu desejo. Mas o Pedro...
- Shii - com toda delicadeza do mundo, ela desabotoou os botões do vestido que eu usava e me deixou somente de calcinha e sutiã vermelhos, se afastando um pouco e admirando cada centímetro meu.
- Porr* Eliza, você é gostosa pra caralh* - se abaixou ficando de joelhos e foi descendo beijos molhados pro cada parte do meu corpo. Passou levemente a língua entre o vale dos meus seios e desceu me provocando na barriga. Quando chegou nas coxas, eu já conseguia sentir o quanto minha intimidade estava molhada, tamanho era meu tesão por ela. Ela ergueu uma perna minha e a apoiou em seu ombro, enquanto me torturava deixando pequenas laminadas na minha panturrilha, subindo para o interior das minhas coxas.
- Não me provoca assim - segurava seus cabelos - Me ch*pa logo, por favor
- Calma, apressadinha - falou bem próximo a minha calcinha, me fazendo sentir seu hálito quente me tocando. Percebendo que isso tinha me deixado ainda mais excitada, ela assoprou um pouco antes de arrastar minha calcinha pro lado e devagar passar um dedo sobre toda a extensão da minha intimidade.
- Já tá todo babada pra mim? - se levantou, me puxando pelas mãos e me jogando em seguida na cama, sem nenhum cuidado.
Dei um pequeno grito de susto pelo ato, e me apoiei sobre meus cotovelos a tempo de vê-la retirar a única peça que a impedia de me fazer um oral maravilhoso.
- Não aguento mais esperar - sussurrou bem próxima ao meu sex*, que nessa hora já pulsava. Sorri e apertei forte meus olhos, quando senti ela ch*pando com vontade minha bocet* encharcada. Ela passava sua língua em cada pedaço da minha intimidade, ao mesmo tempo que dois de seus dedos me provocavam em minha entrada lambuzada.
- Verônica... - gemia seu nome.
Antes que eu pudesse pedir mais uma vez, ela me penetrou. Começou devagar e foi aumentando aos poucos. Em momento algum ela parou de me ch*par e não demorou nada pra que eu goz*sse em seus lábios, chamando seu nome. Eu ainda tinha a respiração bastante ofegante quando com pressa ela se despiu toda, ficando completamente nua e se encaixou em mim, unindo nossas intimidades em um vai e vem delicioso.
- Aaaaaaah - Eu me contorcia, gem*ndo palavras desconexas, enquanto apertava os lençóis da cama, tentando obter algum controle sob meu corpo, em vão.
Ela segurou em meu pescoço e me puxou pra si, enquanto rebol*va em meu colo. O suor escorria por nossas peles e ela mordia seu lábio me olhando, me provocando em silêncio.
- Me beija - pediu, e eu não tardei em atender seu pedido.
Entre beijos, toques e muito tesão, conseguimos alcançar o clímax quase que no mesmo instante.
Depois de goz*rmos juntas, nos deitamos uma ao lado da outra. Ela mantinha os olhos fechados e com receio, eu me deitei em seu peito. Senti ela sorrir de leve e passar o braço por meus ombros, me puxando mais pra si e acariciando meus cabelos.
- Isso foi incrível - falei- Senti tanto sua falta Verô - eu passava meus dedos em sua barriga, fazendo círculos invisíveis.
- Imagino mesmo - sorriu - Veio até aqui me ver. Devia estar louca de saudade. - sorriu fazendo gracinha e me deixando sem jeito.
- Você não sentiu minha falta?
- Você é linda. Eu seria louca se dissesse que não tinha vontade de trans*r com você outra vez.
- Não era exatamente essa a resposta que eu esperava ouvir, mas...
- Liz...
- Eu sei, não estou confundindo nada. Mas não me culpe por gostar de conversar com você. - me sentei - Eu gosto de fazer amor com você, mas gosto da sua companhia também Verônica. Não consigo enxergar nada de errado nisso.
- Eu só não quero que confunda as coisas.
- Eu não estou confundindo.
Ela sorriu e me beijou.
- Você fica uma graça quando está emburrada. - sorri. Embora eu estivesse chateada, não conseguia ficar brava com ela por muito tempo.
- Liz, você é uma tentação - me afastei um pouco pra poder olhar pra ela - Eu me perco no seu corpo e eu juro que me sinto nas nuvens quanto te vejo goz*r pra mim - novamente corei e ela sorriu, me dando um selinho - E quando você fica assim, toda envergonhada, eu fico ainda mais louca de tesão sabia? - me beijou, dessa vez mais intensidade - E agora eu quero te sentir de novo. Posso?
Mordi meus lábios e me aproximei do seu ouvido.
- Então deixa eu te ch*par - sussurrei bem manhosa.
Sem dizer uma só palavra, ela afastou suas pernas e tocou seu clit*ris, me olhando com uma cara que me deixou ainda com mais vontade.
- E tá esperando o quê pra começar?
Sorrindo, eu me abaixei e passei a língua sobre seu sex* que já escorria de tesão.
- Goz* na minha boca meu amor.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Anny Grazielly
Em: 26/12/2020
Caraaaaaa... serio, não sei pq a Liz não se toca que essa Veronica não presta.... cada vez com mais raiva dela... a Liz é uma babaca.... fala serio....
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