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A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 3

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Palavras: 1739
Acessos: 2665   |  Postado em: 21/12/2020

Capitulo 12

 

A Última Rosa -- Capítulo 12



Mesmo depois de já estar na cama há muito tempo, com o corpo completamente exausto,  Michelle não conseguia dormir. 

Inquieta e sem sono, ela foi até a cozinha tomar um chá. Ela estava pegando a xícara no armário quando ouviu a porta sendo aberta. Ao virar-se, viu que Pepe vinha em sua direção.

-- Não venha me encher o saco -- pediu ela, em voz baixa.

Ele inspirou profundamente, exalou e disse:

-- Você é uma moça muito estressada. Nunca relaxa? -- Pepe pegou uma cadeira e sentou.

-- Quem fala! -- ela entregou-lhe uma caneca e sentou na outra ponta da mesa -- Chá?

Ele hesitou, depois aceitou.

-- Acho que vou querer, sim -- o olhar analítico de Pepe percorreu Michelle de cima a baixo -- Deixe seu cabelo solto.

-- O que? -- Michelle o fitou sem entender.

-- O seu cabelo é tão lindo. É natural? A cor, eu digo.

Ela apanhou uma mecha e enrolou no dedo.

-- Não. A cor natural é castanho escuro.

Ele olhou para o cabelo dela de novo e fez um sinal afirmativo com a cabeça.

-- Escolheu muito bem a cor, Michelle.

O tom suave que usou para falar, não parecia em nada o Pepe de horas atrás.

-- Obrigada -- agradeceu de maneira educada.

-- Sensual e poderosa -- segurando a caneca entre as mãos para aquecê-las, Pepe virou o rosto na direção da janela de vidro -- O que uma mulher tão cheia de atrativos faz nesse fim de mundo?

Michelle fez uma pausa, hesitante.

-- Primeiro, não acho Hills o fim do mundo. Segundo, não me acho tão cheia de atrativos como você está dizendo -- ao terminar de falar, Michelle afastou-se para ir buscar a lata de biscoitos.

-- Então, tá. Só quis ser simpático -- respirando fundo, Pepe tomou mais um gole de chá, enquanto observava a moça parada boquiaberta à sua frente.

-- Quer dizer que tudo o que você falou era só para ser simpático? Seu babaca!

"Babaca". Pepe fez uma careta bem humorada. A secretária parecia o seu pai falando.

-- Se eu falasse que te acho uma bruxa você não iria gostar -- ele, instintivamente, tapou a própria boca com a mão -- Pronto falei.

-- Uso shampoo de babosa, dizem que faz bem para os cabelos.

-- Babosa não faz milagre. Para o seu cabelo tem uma planta ótima, vai deixar o seu cabelo divino.

-- Qual?

-- Cacto.

Michelle encolheu os ombros e deu um suspiro exagerado. Sentiu vontade de meter a mão na cara dele, mas estava cansada demais para brigar.

-- Quer biscoitos?

-- Quero -- ele enfiou a mão no pote e pegou dois biscoitos -- Eu estava brincando quando chamei você de bruxa. Imagina! Se você prender os cabelos no alto da cabeça, vai se parecer com uma deusa grega. Afrodite, a deusa do amor, da beleza e do sex*.

-- Fala sério -- ela riu -- Sou apenas uma mulher comum, Pepe. Mas, posso garantir a você que sou feliz do jeito que sou, e  não me deixo controlar pela opinião que outros têm de mim.

O rapaz baixou a cabeça. 

-- Sei. Pois eu não. A opinião dos outros influencia demais na minha vida. O preconceito destrói. Segundo a sociedade, gay não deveria existir.

-- Não diga isso. As pessoas são maldosas, a sociedade é maldosa e adoram nos julgar. Não dê importância a elas. O que importa mesmo, são aquelas pessoas que nos amam: Nossos pais, nossos amigos.

-- Engano seu. O preconceito vai além das ruas e entra em casa e no ambiente de trabalho. Todo mundo que é LGBT sabe disso. Por isso, tendemos a se excluir e a se isolar -- ele balançou a cabeça com tristeza -- Meus pais foram os primeiros a me julgar, condenar e abandonar. Eles acham que ser gay é uma ofensa a Deus, uma vergonha, uma aberração.

-- Você já tentou convencê-los do contrário?

-- Neste nível de ignorância eu acredito que seja inútil tentar convencê-los. 

 Michelle não conseguia olhar para ele sem uma ponta de compaixão. 

-- Sinto muito -- disse com sinceridade -- Os pais deveriam ser os primeiros a entender os filhos, aceitar as diferenças, apoiar, enfim, amar! -- ela deu mais uma mordida no biscoito.

-- Meu pai me contou que quando eu nasci era tão feio que nem a Cuca quis me pegar.

-- Seu pai é um desagradável. Você tem namorado? -- perguntou a Pepe, tentando mudar de assunto.

-- Sou tipo padeiro. Amasso, amasso, pra outro comer -- De repente ele se levantou batendo palmas todo animado -- Chega de baixo astral. Está escrito: Levanta-te e anda-te pelos prados e campinas verdejantes, praias e afins. Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma te azucrinará, nem o sol te torrará. Tiago 7

-- Ai Pepe, você não existe -- ela empurrou a cadeira e se levantou, sorrindo -- Bem, vou dormir, amanhã quero levantar cedo.

-- Dizem que acordar cedo deixa você mais disposto. Só se for disposto a dar uma voadora em algumas pessoas.

-- Verdade -- ela concordou.

-- Tenho medo de ficar velho e começar a acordar cedo pra varrer a calçada.

Os dois riram.

-- Você não folga aos sábados? -- ele perguntou.

-- Sim. Sábado e domingo são os meus dias de folga. Mas, quero acordar cedo para ir à praia.

-- Que inveja! 

Michelle lavou a xícara, secou e guardou no armário.

-- Boa noite, Pepe. Não  vá deitar muito tarde, ouviu?

-- Boa noite! Pode deixar. Já estou indo.

Michelle saiu da cozinha sorrindo. Estava passando pelo corredor em direção à escada quando ouviu o som de alguém digitando no teclado, vindo do escritório. Caminhou até lá e verificou que a porta estava ligeiramente aberta. Deu uma espiadinha para dentro e viu uma mulher de cabelos loiros, de costas sentada diante do computador. Parecia estar muito ocupada, pois, nem percebeu a sua presença. Com certeza é a esposa da dona Marcela, pensou Michelle. Com cuidado, ela se afastou andando na ponta dos pés para não ser notada. 

 

Naquela manhã, Jessica levantou-se bem mais cedo que de costume. Tomou o café da manhã na cozinha, depois, retornou ao quarto, vestiu uma bermuda jeans e uma camiseta por cima do biquíni e colocou um boné de beisebol.

Sim, era realmente uma felicidade morar numa cidade litorânea, como aquela, com uma praia particular onde podia  passar as manhãs de sábado e domingo, tomando sol em seu iate, deitada preguiçosamente, embalada pelas ondas, a brisa acariciando seus cabelos, os pássaros voando ao redor do barco. Sim, aquilo era um paraíso para qualquer pessoa.

Ajoelhou-se sobre a cama, ao lado de Marcela. Afastou-lhe o cabelo do rosto e beijou-a nos olhos, nas bochechas, na testa e por último na boca. 

-- Hum, já vai? --  perguntou Marcela, olhando preguiçosamente para a esposa. 

-- Quanto mais cedo melhor -- ela deu outro beijo em Marcela antes de pegar a sua mochila e ajeitar nas costas -- Nesse horário o sol está mais brando.

-- Você tem razão, Jessi. Quem vai com você?

-- A tripulação de sempre, Márcio e o Adalberto -- Jessica jogou beijos antes de desaparecer completamente atrás da porta.

 

 

Michelle acordou às sete, feliz por ter conseguido dormir com tanta facilidade após ter tomado o chá de camomila. 

Vestiu o biquíni que havia comprado no dia anterior e se olhou no espelho.

-- Caramba! A Valquíria tinha razão -- os dois pedacinhos de pano mais revelavam do que cobriam -- Será que vou assim mesmo? -- Deteve-se em frente ao espelho, contemplando-se por mais alguns momentos examinando-se com cuidado -- Sabe de uma coisa, como diz o ditado... o que é bonito tem que ser mostrado -- vestiu uma saída-de-banho sobre o biquíni e munida de óculos escuros e outros itens básicos na mochila, Michelle partiu para conhecer a praia recomendada por Vitória.

Passou pelo cais e foi em direção à praia. Vitória estava certa. A  praia era deserta e linda, um presente e tanto poder pisar naquela areia. Michelle olhou em total encantamento para a praia onde o mar variava do verde-esmeralda até o azul-celeste. Logo tratou de tirar a saída de banho, passou filtro solar por todo o corpo e acomodou-se sobre a toalha.

 

Jessica estava imóvel, no convés do enorme iate ancorado em plena baía. A paisagem era sem dúvida maravilhosa, mas a curiosidade de Adalberto e Marcio aumentava a cada instante. Mesmo porque todos conheciam Jessica muito bem. Ela raramente ficava parada num mesmo lugar por mais de meia hora e o iate encontrava-se ancorado ali, por quase duas horas.

-- Algum problema chefe? -- perguntou Adalberto.

Com o olhar fixo naquela distante praia, Jessica protegia os olhos do reflexo matinal na água. 

-- Tem uma mulher seminua tomando banho de sol na minha praia particular. 

Com um suspiro profundo, Adalberto apanhou o binóculo e entregou à patroa.

-- Talvez seja alguém conhecido.

-- Veremos -- Agora, através do binóculo, podia examinar melhor a solitária figura. A moça parecia tão próxima que poderia estar ali, bem defronte dela, mas estava deitada de bruços e não conseguia ver o rosto -- Não conheço nenhuma ruiva -- praguejou frustrada -- Tirou o binóculo dos olhos e devolveu à Adalberto -- Vamos voltar para o cais. Esses turistas são uns abusados. Eles não entendem que as tartarugas se assustam com a presença deles e voltam para o mar?

-- Talvez a moça não saiba que é época de desova -- Adalberto sabia o quanto a patroa  protege as tartarugas durante o tempo da desova -- Quer que eu pegue um bote e vá até lá?

-- Não, deixe comigo. Faço questão de mostrar para a metida, as placas de aviso que mandei colocar por toda a praia.

 

Aquela hora da manhã, o oceano estava azul cristalino e a brisa soprava de maneira delicada. Michelle olhava distraidamente para o mar quando viu um animal enorme saindo da água. Ela quase teve um ataque de pânico, mas logo percebeu que era apenas uma enorme, bela e inofensiva tartaruga.

-- Que linda! -- ela se levantou e deu alguns passos em direção à ela, porém, a tartaruga não queria companhia. Assustada, o réptil  simplesmente voltou para a água -- Que pena. Queria tanto tirar uma selfie com você.

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 12 - Capitulo 12:
Mille
Mille

Em: 21/12/2020

Oi Vandinha.

E esse encontro??!! Promete 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Enfim o encontro Mille.

Beijos.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 21/12/2020

Parece que o primeiro encontro não será muito amistoso.

Será que elas irão se reconhecer? Acho que sim.... Se mulher feia a gente reconhece depois de anos sem ver, imagina mulher bonita! Kkkk

Abraços fraternos procês aí!

 

 

 


Resposta do autor:

Enfim o encontro. Me diz aí o que achou?

Abraços fraternos.

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 21/12/2020

O encontro vai acontecer agora.


Resposta do autor:

Taí o encontro pra você. Não esquece de comentar.

Beijão

Responder

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