Pov Renata

 

 

 

- Renata você está prestando atenção? Lanza falou com impaciência na bancada da cozinha.

 

 

 

- Desculpa, eu estava distraída. O que você estava falando? Renata parou de mexer nas panelas e olhou para a irmã 

 

 

 

-Sobre o casamento Tata dá Antônia os preparativos e que a filha mais velha do Dr. Fernando estará presente. Lanza falava de uma forma indignada. Quando Renata voltou a mexer as panelas novamente 

 

 

 

-Aquela que foi a nove anos traz para a Austrália ninguém sabe o porquê?

 

 

 

-Ela mesmo Tata, eu tentei procurar o nome dela na internet parece que a menina evaporou sumiu do mapa. 

 

 

 

 - Depois eu que sou a jornalista da família. Renata riu com a indignação de Lanza.

 

 

 

- Ao mesmo tempo é muito estranho parece ela nunca existiu. Falava quando indo buscar sua lata de cerveja na geladeira.  

 

 

 

- Você sabe minha opinião sobre esta família Lanza, eles são poderosos nunca gostei do envolvimento de Antônia com Ricardo, mas quem manda no coração destes jovens. Renata disse última frase desligando o fogão e virando para a irmã.    

 

 

 

- Eu sei. Lanza bebeu gole da cerveja.

 

 

 

Mesmo Lanza sendo a cópia dela as duas são o oposto uma da outra em questões de personalidade, Renata sempre foi mais tímida, reservada, adorava passar tempo na natureza em seu sítio ou perto do mar. Já Lanza era o posto extrovertida, espontânea adorava a fama que sua profissão o dará como estilista.

 

 

 

- Irmã não sei como você ainda mantei esté casamento de aparências e você sabe o que eu estou falando. Colocando uma colher de arroz no prato já sentado na mesa  

 

 

 

-é complicado e você sabe disso. - Renata falou quase um desabafo.

 

 

 

 O almoço entre as irmãs fluía sempre bem entre uma risada e outra a tarde toda ate a hora que Lanza teve que se despedir, pois as filhas estavam ligando continuamente para ela ajudar nas decisões dos últimos detalhes do casamento de Antônia. Os dias foram se passando, Renata se afundava cada vez mais no trabalho ficando horas na redação, só iria para casa apenas para dormir. Esbarava com seu marido Frascisco poucas vezes em casa ate já dormiam em quartos separados. 

 

 

 

Um dia antes do casamento

 

 

 

- Por que você está indo tão cedo hoje? - Rebeca falou deitada nua.

 

 

 

- Vou pegar meus filhos no Aeroporto daqui a pouco. - Renata coloca seu sutiã e logo em seguida colocando sua camisa social amarela. Rebeca foi ao encontro dela dando um leve beijo em seu pescoço.

 

 

 

- Re, por que não separa do seu marido e fica comigo? .- Renata fez ela parar de beijar seu pescoço olhou nos olhos da menina

 

 

 

-  Desculpa eu não posso. Acariciou seu rosto deu um beijo de adeus, em seu coração algo estava falando que iria ser a última vez as duas se encontrariam assim. Rebeca era uma jovem ruiva de 25 anos recém-formada jornalista iria ter um futuro brilhante na emissora, já faziam um ano deste as duas começaram a se envolver para Renata era algo casual pois só nutria um carinho por Rebeca e para matar seu desejos como mulher, mas sabia que os sentimentos da menina eram maiores e sabia também que já estava no momento desta caso ter um fim nesta relação. Renata foi tirada dos seus devaneios quando seu celular notificou uma mensagem do seu filho mais velho, falando que o avião iria pulsar em 30 mim. ela se despediu de Rebeca e foi o mais rápido possível para o aeroporto.                      

 

 

 

Seu carro era um volvo preto modelo Xc60 blindado com vidros escuros principalmente para não ser alvo de paparazzi e poder dirigir tranquilamente pelas ruas do Rio de Janeiro. Quando chegou no Galeão foi direto para o desembarque esperar os filhos, checava toda hora ver se eles mandavam mensagem, pois em sua mente eles já deveriam estar a esperando olhou no painel o voo estava atrasado então decidiu tomar algum café em algum lugar em quando os aguardava seu plano não deu certo. Renata Sentiu algo gelado escorrendo em suas pernas, olhou para baixo e viu pequena garota sapeca em torno de suas pernas parecendo que estava se escondendo de alguém.

 

 

 

- Oie!- a menina disse um ar sapeca apertando um pouco mais as pernas de Renata.

 

 

 

- Oi mocinha, qual é o seu nome? – Tirou os óculos de sol e se ajoelhou ao lado dela nem se importou com a roupa manchada.

 

 

 

- Laura e o seu? – Laura olhou fundo nos olhos de Renata.

 

 

 

- Renata. Você se perdeu de sua mãe? Aeroporto não é para gente de sua idade ficar sozinha. –  Falou seriamente para a menina. 

 

 

 

- Não!. – Laura olhou estreitamente por traz de Renata, tentou se esconder dando uma risada sapeca.

 

 

 

- Onde ela está? – Laura apontou em direção a uma mulher com uma criança igual Laura nas braças chamando desesperadamente pelo nome da filha. Renata pegou a menina no colo e foi em direção a moça. Quando a mulher viu foi correndo em direção a filha deixando seus pertences para traz. 

 

 

 

- Laura você quer matar sua mãe de preocupação, poxa aqui não é a Austrália meu amor. – disse com excreção seria mais aliviada.

 

 

 

-  Desculpa mammy. – Ainda nos braços de Renata.

 

 

 

- Que falta de educação minha, muito obrigada por encontrar minha filha quase estava chamando a polícia. – falou olhando para ela. Renata tinha uma leve impressão que já conhecia a mulher de algum lugar.    

 

 

 

-  Crianças, normal isso acontecer. Desculpa, qual é seu nome? – Disse gentilmente

 

 

 

- Barbara e o seu?

 

 

 

- Renata, Você me parece perdida quer ajuda? – achou estranhou a pergunta pois aparentava o jornal mais importante do país e não a reconheceu.  

 

 

 

- Se não for incomodar você eu gostaria sim, faz anos que não velho para o Brasil. – Babara disse olhando para as roupas de Renata sujas de achocolato – há desculpa pelas roupas, Laura quando quer é terrível. Aceita tomar um café?

 

 

 

- Claro, eu acho que meus filhos ainda vão demorar, e quanto as roupas nem esquente a cabeça acontece.

 

 

 

- Mãe to com fome. – Disse outra menina dengosamente nos braços de Barbara.

 

 

 

- Já ou achar algum lugar para comer meu amor. – Disse carinhosamente para a menina. Renata ajudou Barbara com um dos carrinhos, elas acharão uma cafeteria para poder comer e beber algo enquanto esperava os filhos de Renata, conversam sobre algumas coisas Renata achou Barbara muito simpática, passarão alguns minutos conversando ate a chegada dos filhos de Renata. 

 

 

 

- Agora você esta segura mocinha. Renata disse checando a cadeirinha de carro de Laura e beijando sua testa, fechou a porta do Jeep e foi ao encontro de Barbara – Ponto entregue sã e salva.

 

 

 

- Obrigada por tudo Renata. Disse dando um abraço demorado. 

 

 

 

- Imagine foi bom passar o tempo com vocês. O agora tenho que ir cuidar dos meus meninos. 

 

 

 

- Um dia parece em casa eu vou ficar alguns dias aqui no Rio. Disse Barbara entrando no Jeep.

 

 

 

- Apareço sim, manda uma mensagem quando chegar vai que você se perde no cominho. riu 

 

 

 

- Pode deixar que mando para você, ate mais Re. 

 

 

 

- Até Barbara. Disse acendo e vendo o carro ir embora sentindo sentimento de tristeza e seu peito. que foi interropido por um de seu filho mais velho a chamando para ir 

Fim do capítulo