POV BARBARA

Talvez morar do outro lado do mundo não seja tão mal, quando eu olho para meu passado vejo uma menina medrosa, insegura já não reconhecia esta menina de 10 anos atrás que veio para a Austrália para tentar ser ela mesma. Acordei com uma mãozinha me tocando 

- mamanhe posso dormir com você?

- Claro, meu anjo – abri o cobertor Aurora deitou minha cama.

- Eu sonhei com a mãe Carmen, tenho saudades dela.

- Eu também sinto saudades de sua mãe meu amor. Acariciei seus cabelos ate Aurora caiu no sono novamente. 

Carmen era uma mulher linda típica mulher descendentes de ingleses, mas neozelandesa, ela foi das primeiras pessoas eu conheci na Austrália pois, ela era professora de inglês, e eu era uma mera aluna, nossa relação foi evoluindo e se entregarmos uma a outra e foram 9 lindos anos juntas com muitas conquistas pessoais e profissionais ela me deu meus bens mais preciosos duas meninas lindas Aurora e Laura de 4 anos que eram a cara dela, mas tinham pessoalidades opostas Laura era arteira, aventureira nunca parava quieta já sua irmã Aurora é oposto. Infelizmente, Carmen morreu em um trágico acidente a um ano.  

Quando deu 7 horas dei um beijo cabeça Aurora e foi me trocar, desci as escadas colando meu relógio, avistei Laurinha vindo correndo em minha direção quebrando vaso de cristal.

- Laura, tome mais cuidado minha filha. Peguei ela no colo no último degrau  

-  Desculpa mammy, você vai trabalhar?  

- Eu vou meu amor, aqui pouco a mãe volta, só vou ter de resolver algumas coisas com o tio Bruno. Ela se deitou em meu ombro dengosamente um pedido silencioso para eu ficar, neste um ano criamos um elo muito forte. Era meu primeiro dia iria para a empresa depois de um ano que eu iria voltar.

- Por favor laurinha, se comporte não provoque sua irmã. Dei um beijo em sua testa e a coloquei-la no chão. Foi na cozinha orientar os funcionários sobre as meninas, peguei a chave do carro foi para estrada, minha casa é 2 horas de Sydney uma cidade pequena perto das montanhas. Moramos lá destes que as meninas nasceram para ter privacidade.

- Merda, estou atrasada. Olhei o relógio para me certificar.

- Call Bruno. Falei com assistente de voz onde no segundo toque ele ateneu.   

- Bi cê tá onde? Em meia hora começa a reunião com os acionistas eles querem sua presença.

- eu sei Bru, desculpa tem você tenta enrolar eles uma hora por favor, já estou na metade do caminho.

- O que eu faço com você em?. -Ele ria do outro lado linha

-  Me atura, amore vou desligar viu segura esta para mim. - Riu

-Sempre né. Tenho que ir amor enfrentar as feras.

- beijo gato, ate aqui a pouco.- Desliguei a ligação e foquei na estrada   

Eu sou sócia e dona uma das maiores empresa de TI de segurança da Oceania onde temos filiais por todo mundo, eu e Bruno que é meu sócio e melhor amigo, ele foi nascido e criado no Rio de Janeiro, ele foi em bora de lá pois tem uma família muito homofônica onde seus pais sempre falavam para ele se esconder o que ele era.     

 Cheguei voando e logo entrei na sala de reuniões

- Desculpa pelo meu atraso senhores, eu tive um imprevisto no caminho. Podemos começar? 

- Sim.- Todos disseram ao mesmo tempo. A reunião estava seguindo um fluxo perfeito entre várias propostas e decisões de meta para o próximo ano, a sintonia entre eu e Bruno não poderia ser melhor. Em um certo ponto, meu celular tocava continuamente, ate pensei que fosse algo com as meninas, mas quando vi o número na espreita do calsa congelei.

- Barbara?- Bruno levantou uma das sobrancelhas tentando me entender.

- Barbara? 

- Desculpa senhores, onde paramos. Sai do meu traze e continuei a reunião, toda hora Bruno olhava-me com ponto de interrogação. 

Terminei a reunião e foi como um foguete para minha sala, discando o número que me ligava.

- Oie Pai?

- Boa Tarde Barbara, ate que enfim retornar à ligação.- Falou do outro lado da linha 

- Desculpa, eu sei aí é tarde. O  que senhor gostaria de falar comigo?. Eu falava com certa impaciência na vos, indo de um lado para o outro da sala. 

- Você devera voltar imediatamente para o Brasil, isso não é um pedido e sim uma ordem. - Falou rude

- Eu não posso voltar pai tenho uma vida aqui, suas netas, pai eu não posso. Desta vez meu mundo caiu.

- Não me importo, você não se lembra do nosso trato a 9 anos atrás? eu vou ter que refrescar sua memória Barbara?.

- As passagens já estão compradas daqui uma semana antes do casamento do seu irmão, ate prevê.

Não consegui responder nenhuma palavra ele desligou, eu estava em choque sem reação, pálida. Nem percebi a presença do Bruno em minha sala.

- era ele não era?- um certo nervozismo estava em minha voz 

- sim.- Respondi com uma voz tremula tentando sentar-se em minha cadeira.

- ele quer sua parecença lá né?.- Ele olhava da porta em minha direção.

- Uma hora a conta chega.- Fiquei olhando continuamente o porta retrato de Barbara em meu escrito quando eu falada com ele.

- iria ser tudo diferente se você tivesse aqui meu amor.- Uma lagrima caia do meu resto   

Uma memoria veio em minha cabeça 

( 2 ano atrás )

Estávamos em uma praia deserta do norte da Austrália  
⁃ Amor para assim nós duas vamos ser presas. Falou entre suspiros. Sim, Carmen sabia falar português e amava falar na verdade, quando ela era adolescente escolheu Brasil para fazer intercambio. Eu me derretia quando  ela falava, com aquele sotaque único... Nos estávamos deitadas na areia nossos seios se roçava  em uma sintonia perfeita, minhas mãos passeavam em todo seu corpo, parando em suas coxas, enquanto minha boca beijava seu pescoço com certa malícia.

⁃ Amor estamos sozinhas nesta praia ninguém vai vir até aqui. Carmen já dava seus primeiros gemidos. Passei sua mão seu abdômen, mas foi interrompida.

 -Amor é sério, por favor, eu quero de pedir uma coisa? Posso? Agora ela dedilhava seus dedos em meu rosto.

 -Claro, meu bem. Seus olhos encaravam os meu intensamente estavam tão pretos como o breu.

 -Se um dia algo acontecer comigo promete cuidar de Marina? Ela ainda encara meus olhos sem parar. Como resposta beijei-la intensamente

 -Sempre.

Fim do capítulo