Atendendo a pedidos darei continuação ao que seria um conto, espero que gostem Flora, Rosa e demais leitores.
Capitulo 02 - Vida que segue
Capítulo 2 - Vida que segue
Mais de seis meses me separavam daquele baile, minha vida estava finalmente ajustada, estava fazendo terapia e com isso as velhas feridas estavam cicatrizando no peito, também havia conseguido um emprego em uma universidade particular de menor porte e estava namorando Cristina, a Pierrô, ah, também havia saído da casa dos meus pais e atualmente estava morando em pequeno apartamento alugado em Santa Felicidade, o simpático bairro italiano é famoso por seu polo gastronômico, um dos principais da cidade.
Como sempre gostei de cultura, rapidamente descobri que Santa Felicidade passou a existir em 1878, o nome veio como forma de homenagear a fazendeira portuguesa Felicidade Borges, antiga proprietária das terras onde o bairro surgiu, tomara que o nome tenha de fato trazido felicidade a portadora, afinal não é todo mundo que carrega um estigma positivo desde o nascimento. O bairro se encontrava no antigo caminho que ligava a capital ao norte do estado, trajeto que ficou conhecido como Estrada do Cerne. E devido a sua excelente localização, a região recebeu um grande número de imigrantes italianos, vindos principalmente das regiões de Vêneto e Trento, no norte do país. Esses colonos sobreviviam da produção de queijos, vinhos e hortifrutigranjeiros, tradições que sobreviveram com o tempo e formam boa parte do comércio atual da região.
Cheguei no apartamento no final da tarde, tomei um rápido banho, vesti um roupão felpudo e sai em direção a campainha que tocava insistente, abri a porta e coloquei apenas o rosto para fora, do outro lado estava uma moça bonita, seus cabelos ruivos e cacheados iam até a altura do ombro e estavam tão molhados quanto sua blusa e a calça do moletom, os olhos castanhos claros parecia brilhar em um suave aconchego e seu bem desenhado rosto era chapiscado de algumas sardinhas que conferia um jeitinho atrevido.
- Olá vizinha, desculpa incomodar, mas, estou desesperada, o cano da máquina de lavar aparentemente estourou e não sei onde fica o registro para fecha-la, você poderia me ajudar?.
- Claro, vamos logo...
A cozinha estava encharcada, fechei rapidamente a torneirinha, no entanto, não pude escapar de tomar o segundo banho da tarde, e com a força da água meu roupão abriu expondo um pouco da minha nudez, ruborizei ao ver a ruiva me olhando atentamente, em seguida fechei o roupão, amarrei com muita força o torçal que me deixava um pouco mais composta e sorri ao perceber que estava tudo certo.
- Bom, fechei a torneira que liga a máquina, se quiser vou passar o nome do encanador que resolveu o mesmo problema que tive assim que me mudei, sabe como é, prédio antigo, podem acontecer alguns coisas.
- Obrigada, vou querer sim, a propósito, nem nos apresentamos, me chamo Rafaella, mas, pode me chamar de Rafa, e você é?.
- Sophia, algumas pessoas me chamam de Soph, mas, digamos que é um apelido que não me traz boas recordações, então, pode ser Sophia mesmo.
- Nada de más recordações. Sophia, vou só dar um jeitinho na cozinha, tomar um banho e preparar um delicioso chocolate quente, também vou colocar uns pães de queijo para assar e assim que ficar tudo pronto vou em seu apartamento te chamar, se você topar, é claro.
- Topo sim, eu que te agradeço, nem fiz nada demais, só fechei a torneira. Agora já vou indo trocar de roupa.
Quando cheguei em casa vi que haviam sete chamadas perdidas da Cris, tinha esquecido completamente que havia marcado um cinema com ela, rapidamente liguei torcendo que não desse certo, não queria fazer feio com a vizinha e recusar seu convite.
- Cris, você ligou?.
- Claro que te liguei, se está retornando foi porque viu a minha ligação, você não é de ligar pra mim, até esquece que tem namorada, aliás, você deve ter visto as sete vezes que liguei...onde você estava, meu?.
Respirei fundo ao ouvir o sotaque carregado de São Paulo, Cristina tinha um gênio muito forte e odiava ser contrariada.
- Bom, o cano da vizinha estourou e fui ajudar!.
- Não sabia que estava namorando a Madre Tereza, como você é prestativa Sophia, é impressionante!.
- O que custava Cris?, ela veio aqui pingando, você provavelmente ia fazer o mesmo.
- E essa jaguara é sozinha?, não tem marido?.
- Como vou saber?, apenas fui lá e desliguei a torneirinha, não tive tempo de perguntar da vida da criatura.
- Ah, que bom, pensei que já estava fazendo nova amizade.
- Ai Cris, por favor, né?, ceninha de ciúmes uma hora dessas.
- Não é ciúmes meu bem, cuido e administro o que é meu.
- Tudo bem, e que horas passo para te pegar, temos um cineminha para curtir, não é mesmo?.
- Ai amor, não vai dar, eu tive que trocar o plantão, fico no IML até amanhã de manhã, preciso pegar uns extras para guardar uma graninha boa para a gente viajar com uma super folga na nossa Eurotrip de fim de ano.
- Que linda, então fica bem, me liga de manhã quando você sair do trabalho, tudo bem?.
- Claro amor, e me desculpe o excesso de cuidado, agora tenho que ir, preciso trabalhar, tenho vários clientes na maca esperando a hora de fazer os exames. Hahahahah um beijo lindona da Cris.
- Cruzes Cris...outro.
Cristina era médica legista, mas, nunca gostei do tom de brincadeira que usa para se referir aos mortos, acho desrespeitoso, no entanto, dessa vez dei de ombros, cada um sabe de si, em seguida troquei de roupa, mesmo indecisa entre algumas opções que estavam em cima da cama escolhi por fim uma bata indiana azul celeste bordada com delicadas flores que ia até o joelho, também coloquei um shortinho branco super curto por baixo, só para ficar mais à vontade, e fui sorridente atender a campainha que tocou um tempinho depois que tinha terminado de me arrumar.
- Oi Rafa, quer entrar um pouco?.
- Não Sophia, o lanche está lá nos esperando, vim só te chamar, pão de queijo frio é muito ruim, nem combina, não é mesmo guria?.
- Tem razão, vamos!?.
Quando cheguei o apartamento estava todo arrumadinho, ela mostrou a cozinha sequinha e vi que tinha arrumado a mesa da sala, estava tudo muito aconchegante, em cima da estante de livros um delicioso incenso de alfazema queimava no incensário, na mesa uma louça colorida do arco-íris dava o tom final, enfim, gostei de tudo. Ajudei a levar tudo o que ela havia preparado e conversávamos enquanto comíamos. A nossa sintonia foi imediata, gostávamos dos mesmos filmes, dos mesmo livros e das mesmas músicas, incrível, só divergíamos de time, eu torcia pelo Coxa enquanto Rafa torcia pelo América, mas, isso jamais seria fonte de entrave.
- Sophia eu adoro sambas antigos, você gosta?.
- Nossa, adoro!!.
- Então vamos curtir juntas.
Ela buscou uma entre a extensa relação da Spotify e escolheu "Esperanças Perdidas" da banda "Originais do Samba", que tantas vezes meu pai repetiu que o Mussum dos Trapalhões participava, esse foi só um adendo comentado por mim, logo afastamos o tapete da sala e sambamos juntinhas, foi muito divertido, quando sentamos para a segunda parte do lanche me toquei que devia ser bem tarde.
- Rafa, já deve ser tarde...
Peguei meu celular com a desculpa de ver que horas eram, mas, também queria ver se Cris tinha mandado alguma mensagem...nada!, suspirei aliviada e sorri para Rafaella.
- Hoje é sexta, por sorte amanhã não tenho que atender nenhum paciente...e você, trabalha amanhã?.
- Não, eu ensino Direito do Trabalho, esporadicamente tenho reuniões aos sábados, mas, não é o caso de amanhã.
- Ah, eu sou Fisioterapeuta, mas, o paciente que atenderia amanhã eu passei para hoje, quer dizer...livre para dormir tarde.
- Parece que demos sorte uma para outra.
- Verdade, vamos ver as notícias de hoje?.
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Tv Curitiba
Foi encontrado hoje à tarde no Relógio das Flores o corpo da estudante de Contabilidade Inês de Castro, de 22 anos. Segundo o perito criminal, a jovem estava desaparecida há cerca de dois dias, dentro de sua mão foi encontrada uma peça de Lego que foi levado para análise, ainda é cedo para especular, mas, existem suspeitas que alguém esteja replicando os crimes de Dra. Helena, a Pierrô.
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- Nossa Sophia, você lembra desse caso?.
- Sim, no começo o pretenso assassino era chamado de "O Filósofo", nem lembro muito bem o porquê, por fim passou a ser chamada de Pierrô.
- Uma médica tão competente, pena mesmo que sua inteligência tenha sido usada para o mal.
- Bom, agora preciso mesmo ir, amanhã vou almoçar com meus pais, obrigada mesmo pelo lanche, pelas conversas, pelas músicas e principalmente pela companhia, vamos repetir, dessa vez na minha casa, você gosta de pizza?.
- Humm, quem não gosta?. Amo!!.
- É a minha especialidade, vou fazer uma para você. Boa noite Rafa, durma bem.
Antes de responder Rafaella me puxou pelo braço me deu um abraço aconchegante, deixou um beijo em minha bochecha e um tanto do seu perfume impregnado em mim, em seguida sorriu dizendo.
- Boa noite Sophia, vou cobrar a pizza, viu?.
- Boa noite, pode cobrar, vai ser um prazer.
Voltei para o meu apartamento com aquela sensação gostosa que esquentava meu peito, fazia tempo que não me sentia tão feliz na companhia de alguém, Rafa era simpática, divertida, espirituosa, seria uma boa....humm...amiga.
Já passavam das 9h, mas, continuava em minha cama, foi quando ouvi a chave girando, era Cristina, abri os olhos lentamente e logo mais ela estava encostada na porta do quarto, estava linda mesmo vestida casualmente de calça jeans e um agasalho vermelho de uma marca famosa. Os cabelos loiros estavam presos e os olhos negros pareciam mais escuros essa manhã.
- Bom dia preguiçosa, ainda dormindo?.
- Oi Cris, bom dia....não, mas, continuo com sono, fiquei até mais tarde vendo filmes e por vim vi o jornal local, você soube que uma moça foi assassinada por uma provável replicante?.
- Replicante?, foi isso que disseram de quem cometeu o crime?.
- Sim, tinha uma peça de Lego com a vítima, acham que alguém pode ter se inspirado em um dos crimes da Pierrô, mas, quem faria isso e com que motivação?.
- Querendo ou não, a Dra. Helena era muito inteligente, enganou direitinho toda a Polícia curitibana, e de nada adiantou os reforços, só a descobriram porque ela quis ser descoberta, de certo só não esperava morrer. Bom, talvez o criminoso ou a criminosa seja alguém que a admirava e se inspirou nos meus crimes...quem sabe?, pode ser uma espécie de homenagem. Na verdade existem vastas possibilidades.
- Nossa Cris, você as vezes fala as coisas com tanta frieza, parece nem se importar.
- E não me importo mesmo, se me importasse ficaria louca, afinal, sou médica, lido com todo tipo de morte, todos os dias...acostumei, aliás a vítima da "Nova Pierrô" estava em meu "escritório" hoje. Bom, não me preocupe, não sofreu para morrer, um único tiro e tchau mundo cruel.
- Para com isso vai, não gosto que fale desse jeito, é desrespeitoso com as pessoas que se foram.
- Sei...agora meu bem, o que acha de levantar dessa cama e preparar um café da manhã para mim?, para nós.
- Ai Cris, você sabe onde está tudo, prepara você dessa vez.
- Nem pensar!!, você não quer que more contigo, então, sou visita, e estou levando esse meu corpinho delicioso para sentar bem ali no sofá, enquanto isso, vou esperar o meu café da manhã, com licença.
E ela foi mesmo, puxou minha coberta e se acomodou no sofá puxando um livro para ler, com fome e desanimada, tomei um rápido banho e segui para cozinha.
- Isso ai, boa menina!!. Não esqueça que vamos almoçar na sua mãe, não precisa fazer nada tão especial assim.
Olhei de forma irritada e preparei o básico, dois sanduiches de queijo no pão de forma duplo e fiz uma pequena jarra com leite e achocolatado, Cris percebeu que estava chateada com ela, mas, fingiu não se importar, ou realmente não se importou.
- Não vai querer o resto do sanduiche?.
- Não Cris perdi a fome, pode comer.
Ela não se fez de rogada, comeu mais da metade do meu sanduiche e encheu novamente o copo com o achocolatado que havia preparado, depois se levantou, escovou os dentes no banheiro e sentou no sofá para dar continuidade ao livro.
- Sophia, gostei desse livro, vou leva-lo para terminar em casa, depois eu trago.
- Só não esquece, faz parte da trilogia.
- Ah, é uma trilogia?, então vou levar os três.
- Tudo bem, quando trouxer de volta, traga os outros dois que pegou, a estante está desfalcada e você sabe que não gosto.
- Não precisa, mais tarde passo no shopping e compro a trilogia, amanhã deixo os livros na portaria.
- Cris, não precisa nada disso, eu só pedi para trazer de volta, são de coleção, entende?.
- Tudo bem.
Nem precisa dizer que isso a azedou por completo, o clima degringolou e só melhorou quando chegamos na casa dos meus pais.
- Boa tarde sogra, obrigada pelo convite, se fosse por sua filha eu passava fome.
- Nossa Cris, eu sempre faço o almoço, quando estou sem saco de fazer eu peço pelo aplicativo ou vamos a um restaurante.
- É brincadeirinha amor, oi sogrão, viu que o nosso clube ganhou?.
- Vi, vi sim...pois é, ganhou!.
Cris não percebia, mas, o clima as vezes ficava tenso após suas piadinhas sem graça. Estávamos comendo a sobremesa quando escutei vozes na porta, era Carol, ela não havia mudado nada, apenas os cabelos cor de chocolate estavam bem mais curtos e estava de mãos dadas com uma ruiva...
- Oi família, vim deixar uns doces que meu pai pediu para entregar, aliás, essa apresentar, essa é Rafaella, minha namorada...
- Sophia???.
- Rafa?.
Carol levantou a sobrancelha direita perguntando.
- De onde vocês se conhecem?.
- Rafaella é minha vizinha, eu a ajudei com a torneira do cano da máquina de lavar.
- Mundo pequeno.
- Realmente...
Voltamos para casa em silêncio, Cris não percebeu o clima estranho que pesou na casa dos meus pais, também não se demorou, apenas me deu um rápido beijo no canto da boca, em seguir pegou a chave do seu carro em cima da mesae foi embora, voltaria a noite, havíamos marcado de ir a um barzinho ouvir uma amiga em comum cantando.
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POV Cris
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Nossa, como é cansativo não apenas Sophia, mas, toda a sua família, de qualquer forma ainda preciso dela, onde será que coloquei a aliança da...como era mesmo o nome da vítima?, esqueci por completo, ah, lembrei...era Inês, mas, o que importa?, nada, sei que terminarei a obra prima que meu amor começou, não se preocupe princesa, não vão conseguir me pegar, você será vingada e no final das contas matarei todas as policiais que te perseguiram, uma por uma.
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A campainha tocava insistente, olhei no relógio, era quase 17h, será que Cris havia voltado tão cedo, fui pisando duro e quando abri a porta sorri timidamente ao ver Rafa.
- Olá Sophia, posso entrar?.
Fim do capítulo
Espero que gostem.
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Gabriella Herculano
Em: 07/02/2021
Olha uma xará minha, oi Gabi.
Ai gente como essa Sophia sofre, ela só tem dias de luta?, quando chegam os de glória?
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brinamiranda Autora da história
Em: 02/01/2021
Sim GABI, tem que ter uma ruvinha nos meus livros, é quase uma assinatura...rsrsrs
Sophia dorme com o inimigo...a pobre....
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brinamiranda Autora da história
Em: 02/01/2021
Ai Gabi, parece que sua Cris e essa tem uma coisa em comum, a chatice e a folga rsrsrs.
Sophia tem uma trilha de lágrimas ainda rsrsrs coitada da pobre, mas, os bons ventos ainda vão chegar.
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Rain
Em: 19/12/2020
O será que a Sophia fez para merecer tanta gente ruim nessa vida? Arrombou a cruz?
Helena era uma vaca inteligente! Fazai tudo calculado essa Cris, por mais doida que seja, não chega nem perto... Estou sentindo que ela vai se ferra pior que a Helena. Será?
Resposta do autor:
KKkkkkk não sei Rain o que ela fez...mas, ela vai ter seus bons momentos, já começaram até, Cris é principiante, se acha muito inteligente como Helena, mas não chega nem perto kkkkkk
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HelOliveira
Em: 19/12/2020
Uma replicante apaixonada...parece que ela mais louca que Helena...
Vou para o próximo
Bjos
Resposta do autor:
Tem coisa pior do que uma louca apaixonada? Essa é louca igual a Helena, mas, não pensa em grandes números...kkkkkk
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brinamiranda Autora da história
Em: 10/12/2020
a Cris é apaixonada pela assassina do outro livro, por isso está replicando crimes e quer matar todas que acha culpada da morte de Helena....doida igual a Pierrô...rsrsrs
bjs meninas e obrigada por comentar
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Rosa Maria
Em: 10/12/2020
Brina...
Primeiramente obrigada por atender nossos pedidos e dar continuidade a história já estou adorando esse clima de suspense principalmente essa Cris, e agora que coincidência Sophia conheceu Rafaella que é namorada de Carol, menina que usina de idéias é essa sua cabeçinha hein? kkkk
Beijo
Rosa
Resposta do autor:
Olá Rosa, boa tarde....acompanhei suas meninas no SPA, ameeeeei, história top.
Ah, você e Flora pediram com tanto jeitinho que não tinha como negar, menina, na verdade minha ideia inicial era que Rafa namorasse um cara, mas, os personagens tomam rumos que a gente não entende, veio essa história na hora e bom....foi rsrsrs.
Gente, eu estou dizendo faz é tempo que vou tirar férias só pra ler, mas, as personagens aparecem....bjs ;)
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florakferraro
Em: 10/12/2020
Eu não apenas gostei, eu amei esse segundo capítulo, muito bom, muito bom mesmo, eita, o que será que a vizinha quer?. Quando vai postar o terceiro capítulo?, acho que a Rosa ainda não viu que já postou esse capítulo.
obrigada por atender nosso pedido, eu pensei que fosse ouvir um sonoro não kakakakakak
obrigada Sabrina. beijos
Resposta do autor:
Oi Flora, eu recebi seu e-mail, mas, não deu para responder, estava dando aula.
Vamos ter que esperar o que a vizinha me conta, vou tentar escrever o capítulo amanhã, vamos ver o que sai.
bjs
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