"Despedida''
"Despedida''
* * *
** **
--Avatí? --Chamou com a voz carregada.
--Oi? --Quase não saiu voz.
--Pedi pra Nina me ajudar a fazer.. fazer.. aquilo direito. -- Mudou o tom para apreensiva. --E se... não.. saber fazer direito? --Parou.
--Não se preocupa com isso, meu Anjo. É.. só me mostrar tudo.. que aprendeu e seguir o que estiver com vontade. Ok? -- Falei controlando a respiração. Ela assentiu. --Como Nina te ensinou, a propósito? Vídeos?
--Também, Avatí. --Falou meio sem jeito. --Falou de frutas e iogurtes também. Apertar e morder levemente uvas passas. Acabei comendo algumas quando tentei. -- Falou constrangida, sorri imaginando. Sentei a puxando para mim, ela enlaçou minha cintura com as pernas. --Apalpar pêssegos.. A parte de baixo deles. -- A beijei. --Colocar/tirar dedo de dentro do melão --Sussurou entre beijos -- ..e comer iogurte s..
--Sem colher. Essa eu sabia. -- A interrompi gargalhando. Não aguentei. Nina tem cada idéia. --E o que mais, Amor?
--Hum.. Nina disse.. assim que chegamos em São Paulo.. --Travou. Comecei imaginar coisas.
--O quê, Amor? -- Já perguntei segurando riso.
--Quando sentir o calor diferente.. que sinto quando penso em.. você.. --Falou toda vermelha. A incentivei a prosseguir. --Era pra fazer o que uma moça fazia num filme que assistimos. Mas ainda não tive coragem de fazer.. -- Ficou mais vermelhinha ainda, entretanto, não fugiu. "Calor diferente.." eu estava sentindo..
--Pode me mostrar se quiser.. -- Falei me segurando. Quase supliquei. Ela ficou com olhar carregado de desejo, só conseguiu assentir antes de eu a (atacar) beijar com extrema urgência.
Nos afastamos com dificuldade, ela me deu um selinho e colocou suavemente seu dedo indicador na minha boca, eu fiquei estática até entender e seguir o movimento com os olhos. Yaya retirou o dedo docemente, seguiu em direção a sua virilha (parecia aquele momento 'câmera lenta' de filme, sabe), um pouquinho mais embaixo. Só poderia ser sonho (óbvio), então iria aproveitar ao máximo até acordar.
Quando ela se tocou, um gemido tímido escapou de seus lábios. Eu continuei imóvel, respiração suspensa a olhando se tocar, se descobrir.. A contração da barriga perfeita, os seios eriçados de auréolas escuras (uma das minhas predições nela), os lábios secos entreabertos e os lindos olhos em um tom 'escuro brilhante'. Ela ainda estava meio sentada sobre mim.
Quando senti que ela estava quase lá, a puxei para um beijo, mas ela mal conseguia fechar os lábios. Se desvencilhou e se deitou na minha frente. Continuou se tocando e olhando pra mim com os olhos semicerrados. Assim não há quem aguente!
Subi beijando suas pernas, coxas. Ela parou. Na virilha dei leves mordidas e ch*pões. Yaya acariciava meus cabelos, mas mesmo naquele estado de excitação ela não fazia tudo que queria. Sem jeito. Olhei em seus olhos e entendi a súplica deles. Seu íntimo emanava um "calor diferente" e a essência.. humm.. Seria minha favorita. Me aproximei salivando com os lábios trêmulos, ela suspendeu a respiração, mordeu o lábio esperando o que viria. Aquele seria o momento de acordar, se fosse um sonho. A devorei com todo Amor e vontade que sentia. Me lambusei como se fosse uma "fruta madura", a mais deliciosa de todas.
Acariciava seu corpo, acompanhando cada movimento. Quando a senti totalmente entregue, introduzi um dedo devagar em um vai/vem. Estava encharcada, mas tive certa dificuldade em introduzir mais um e mais um (retraiu), na primeira estocada assim seu corpo se tencionou e a cara de prazer mudou para dor. Retirei devagar.
--Amor? Eu te machuquei? -- Perguntei tensa alisando seu rosto, seus olhos se mantinham fechados. Ela os abriu fez que não, sorriu timidamente e me beijou. Então, guiou novamente minha mão até sua intimidade. A estimulei mais para aliviar a tensão. Massageei seu clit*ris, desci para senti-la com a boca. Quando senti que ela não aguentava mais, subi para um beijo molhado e introduzi um dedo novamente, depois o outro e aconteceu o mesmo com Yaya, tensão, mas dessa vez ela segurou minha mão quando percebeu que eu iria retirar.
--Não para.. -- Sussurou.
--Relaxa, Amor. Confia em mim. -- Falei a olhando nos olhos. Comecei as estocadas devagar, ela semicerrou os olhos e me beijou, seu quadril mexia suavemente em meus dedos. Só quando ela foi passando a mão pelo meu corpo e retirou minha camisola que percebi que eu ainda estava de roupa. Yaya me olhava como se eu fosse uma ''estrela'', passava a mão quente pelo meu corpo, acariciando meus seios. Sua respiração e gemidos ficavam cada vez mais fortes. Me encaixei melhor sobre ela para um beijo molhado e quente, enquanto seu corpo se contraia mais e mais, as estocadas ficaram mais e mais fortes assim como seus arranhões em minhas costas. Então, nossos gemidos pareciam um só ecoando pelo quarto. Senti os espasmos e logo o líquido quente em meus dedos, retirei devagar e os lambi, mas não era suficiente para me saciar, fui direto na fonte. Yaya não continha mais os gemidos, logo chegamos ao ápice novamente, escalei seu corpo para um beijo. Yaya ainda tinha leves espasmos de olhos fechados, um leve sorriso nos lábios. Linda, aínda mais.
--Avatí? ... Amo você. -- Meu peito explodiu ali. Sorri e a beijei. Meu corpo a ponto de entrar em erupção.
--Eu também te Amo, Amor.. muito! --Ela sorriu e perguntou sapeca.
--Deixa sentir seu gosto assim também? -- Só assenti.
Yaya beijou e mordeu todo meu corpo, apalpando e beijando em seguida. Foi descobrindo cada parte. Sua boca era tão quente que deixa meu corpo em brasas só de lembrar. Quando chegou em meu sex* quase tive um ataque cardíaco. Não parecia nem de longe que era sua primeira vez. Poderia ser o treinamento ou era dom mesmo. Poucos minutos (com ela me "sugando a alma") eu já havia chegado lá, mas Yaya ainda não estava satisfeita, prosseguiu me sugando com maestria até meu corpo arquear chegando ao céu novamente. Isso em nem meia hora. Percorreu meu corpo com os lábios até chegar na minha boca e depois de um beijo lento sentindo meu próprio gosto, ela se aconchegou no meu pescoço. Meu sonho preferido.
--Cê tem um gosto tão bom lá embaixo, Avatí.. -- Sussurou adormecendo, sorri e a acompanhei.
* * * *
Já acordei com um imenso sorriso no rosto, imaginando que havia sido um sonho, maravilhoso, esplêndido, sonho. Mas ao visualizar a bela índia enrolada em uma toalha, saindo do banheiro e com a face avermelhada ao me olhar, comecei a desconfiar que não foi sonho.
--Avatí? Acho que me machuquei. -- Me levantei correndo.
--Onde, meu Anjo? Caiu no chuveiro? -- Perguntei preocupada acariciando seu rosto. Tirei a toalha e olhei em suas cicatrizes.
--Lá embaixo.. -- Sentou-se na cama abaixando o olhar. --Não sinto dor, dor.. Mas tem uma sensação diferente.. E tem umas manchinhas na cama. Por que isso, Avatí? -- Me ajoelhei em sua frente e juro que tentei explicar da melhor forma possível sobre primeira vez, que ao romper o hímen algumas mulheres tem um pequeno sangramento ou por algum outro motivo, as vezes há um incomodo depois. Uma sensação estranha foi na minha.. Falta de costume.. Enfim. Ao final da minha explicação Yaya abriu as pernas e começou a procurar o tal hímen que havia sido rompido. Como sou muito solícita a ajudei.. com boca. Bom, quando terminei de explicar nós estavamos no chuveiro.. bem "molhadas". Sim, foi tudo real!
* * * *
Após nos arrumarmos e ao quarto também, decidimos descer para o café da manhã/almoço, todos já deviam ter almoçado pela hora, mais de 14h. Abri a porta do quarto e tivemos uma surpresa.
--Cê que pediu pra fazerem isso, Avatí? -- Perguntou olhando as pétalas vermelhas/brancas espalhadas pelo corredor com velas aromáticas acesas em alguns pontos.
--Na verdade não.. -- Respondi entrelaçando nossas mãos.
Por toda escada havia pétalas, flores e velas. Nos separamos para ver se tinha alguém em casa (já estava limpa), haviam nos deixado a sós. A trilha de pétalas seguiam até o jardim de trás. Colocaram uma cesta de piquenique em cima da mesa ao lado da piscina e embaixo da árvore havia um pano sobre a grama e algumas almofadas em formato de coração. Nos entreolhamos sorrindo e atacamos a cesta, dentro havia um bilhete.
"Espero que tenham gostado da surpresa que fizemos. Por sorte seus pais haviam saído cedo.
Voltamos pouco antes das 17h, estejam de roupa pelo menos.'
P.S.: Vocês são muito barulhentas.
Ass: C. M. A. Fernandez. "
--Quem escreveu?
--A louca da Carmen. Adora fazer assinatura. -- Yaya sorriu pegando uma fruta e eu o bolo. Comemos em silêncio, pois estávamos famintas. Yaya me chamou para deitar embaixo da árvore. O tempo estava começando a fechar e um ventinho frio já se fazia presente. Ela me apertou em seus braços fazendo carinho em meus cabelos, como já é de costume.. dormi.
* * * *
Yaya havia me carregado até o quarto, despertei com ela me olhando triste.
--Estava te esperando para ir, Avatí. --Eu não deveria ter dormido. Meus olhos ficaram marejados, Yaya segurou minhas mãos e as beijou. Sentei ao seu lado deitando a cabeça em seu colo.
--Lembra do ritual que fizeram, Avatí? -- Assenti, não tinha voz. --A parte que a gente tava junta era para celebrar a união de duas almas ''interligadas", como seu povo diz "almas gêmeas". Meu povo acredita que nossas almas estão se reencontrando há muitos, muitos anos. Como uma conexão, um ímã.. sempre nos encontramos. Celebraram nosso Amor de Almas, Amor "entrevidas". Pediram para os Deuses abençoar esse reencontro e te colocaram um segundo nome; Abaeté - porque é um dos nomes que me deram nessa vida.
--Isso parece casamento, Yaya! -- Falei sorrindo. Me encantando mais por ela e pelo modo apaixonado que fala do seu povo.
--É mais que isso, Mih. -- Me olhou com paixão alisando meu rosto. --Eles me ensinaram que uma de nossas missões na vida é encontrar a alma que nos ''intera'', mas nem sempre é em forma de 'casal' como pensam. Ás vezes é um amigo, irmã, um animal ou a pessoa que acabou de conhecer, mas que as almas já se conhecem há muito tempo. Esse é o nosso caso. Essas almas estão sempre interligadas, há uma grande conexão mesmo distantes. --Nina chamou. Yaya me conduziu a janela. --Vê? Os Deuses choram quando almas assim tem que se separar. O Choro em forma de chuva, ou as coisas em câmera lenta.. ou o mundo quieto.. aquele silêncio que vem de repente. Luto e lágrimas Deles pra gente. --Aquele dia chovia. Yaya falava enquanto nos encaminhamos para a sala. Eu achava linda a história e Yaya falava com uma paixão e convicção.. Incrível! Na sala todos se despediam se abraçando, mas Nina e Car estavam com uma expressão hilária, no mínimo, e só deram um aperto de mão. --Não espero que acredite nisso, Avatí. Mas quero que acredite e não esqueça que te Amo. --Bah.. que Linda!
--Claro que acredito. Eu também te Amo, meu Anjo. Muito! -- Nos beijamos com as lágrimas rolando. Yaya sorriu e entrou no carro. Ainda tinha esperança dela ficar, mas sabia que ela precisava ir. Nina e Mari me abraçaram apertado, dizendo que era um "até logo".
. . .
Fim do capítulo
Não sei muito bem como escrever essas partes.
Desculpa se não ficou bom.
Até o próximo.
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]