Boa leitura
Capitulo 2
Por volta das nove da noite, fomos avisados de que o jantar seria servido. Pri havia juntado várias mesas pra que formássemos uma outra enorme e pudéssemos jantar todos juntos. Eramos em torno de 35 pessoas, como já havia dito, apenas a família e nossos amigos mais íntimos estavam alí. A tal da Verônica, amiga e cumadre da Rosana, se sentou a minha frente, e ao
meu lado estava meu marido. Não sei se foi apenas impressão minha, mas, ora ou outra eu podia notar essa mulher me encarando. Seus olhos se grudavam aos meus e nem mesmo quando eu a encarava de volta pra que ela soubesse que eu havia notado, ela desviava o olhar.
Comecei a ficar envergonhada com tamanha ousadia. Passei a me remexer inquieta na cadeira e ficava de olho pra ver se mais alguém além de mim havia notado. Mas nada, todos estavam ocupados demais rindo e se divertindo entre uma garfada e outra. Depois do jantar, aos poucos um a um foi se recolhendo.
- Amor, estou amando nossa festa - Pedro havia se sentado ao meu lado na beira da piscina, que pela primeira vez no dia estava vazia. - Amei comemorar mais um ano ao seu lado.
- Eu também meu amor. Gostei muito de saber que por mais um ano você foi só meu.
- E será assim pra sempre - respondeu sorridente.
Eu sorri
- Aconteceu alguma coisa?
Perguntou ajustando seus óculos sobre seus olhos azuis.
- Não,claro que não. Por quê?
- Parece aérea, distante.
- Impressão sua meu bem. Só estou cansada.
- Entendo. Vamos nos deitar?
- Vai indo na frente. Queria ficar mais um pouco por aqui, pensando na vida. Vai ficar chateado?
- Não, imagina. Fica bem, te amo.
- Eu também.
Balançava os pés na água fresca enquanto a brisa da noite soprava sobre minha face. Que mulher mais atrevida. Porque será que ela ficou me olhando tanto durante o jantar? Será que me achou bonita? Não, será que foi o contrário? Será que ela me achou feia?
Mal pude colocar meus pensamentos em ordem, quando tive a leve sensação de que alguém me observava. Olhei para os lados mas não havia mais ninguém ali além de mim. Então olhei para trás. E lá estava ela, sentada numa cadeira, fumando e me observando.
- Ai que susto - falei colocando a mão no peito.
Ela sorriu
- Parecia pensativa.
- Desde quando está aí?
- Vi seu marido saindo e resolvi vim tomar um ar e... - ela levantou a mão me mostrando um cigarro - Fumar mais um antes de me deitar.
- Ah, sim. Eu... bom, acho que já vou indo.
- Já? Parece até que está com medo de ficar sozinha comigo.
- Medo? Medo de quê? - me levantei ajustando o vestido longo que usava. Quando levantei meu olhos, lá estava ela novamente me encarando.
- Por quê me olha tanto assim?
- Gosto do que é belo.
Respondeu sem rodeios.
- Vou entrar - rapidamente me apressei em andar em direção a entrada da casa que era um pouco distante da área de lazer. Foi quando senti alguém segurando meus braços.
- Fica mais um pouco.
Olhei pra sua mão no meu braço e pensei em dizer a ela que estava odiando tamanha ousadia, mas quando encarei seu olhos, senti algo estranho e não sei bem ao certo o por que, mas acabei cedendo ao seu pedido.
Caminhamos até a área do bar, onde ela pegou duas latinhas de cerveja.
- O que você quer de mim? - perguntei. Já que ela estava sendo sincera, também decidi ser.
- Te achei bonita, já disse
- Do jeito que você me olha e fala, parece até que está interessada em mim.
Ela sorriu e deu uma última tragada no cigarro, antes de apagá-lo num cinzeiro. Deu um longo gole na sua bebida e sorriu novamente.
- Talvez...
- Talvez? - sorri indignada - Você sabe que sou casada não sabe? Inclusive, você está na
comemoração desse casamento. Além do mais, não gosto de mulheres.
- Calma. Não te pedi nada e nem fiz nada demais. Ou fiz?
- Esse seu olhar me irrita!
Afirmei.
- Sinto muito, mas só tenho esses olhos.
- Ah não se faça de desentendida. Sabe bem do que estou falando.
Novamente ela sorriu e bebeu mais um gole da sua cerveja.
- E por favor, para com esse seu sorrisinho debochado.
Depois que eu disse isso, ela se levantou e eu aproveitei pra fazer o mesmo. Caminhou até a lixeira e jogou sua lata vazia fora, enquanto eu coloquei a minha que mal havia tocado em cima do balcão do barzinho. Ainda estava de costas quando senti ela se aproximar. Na verdade, ela praticamente colou seu corpo ao meu.
- Quer que eu vá embora? - sussurrou em meu ouvido e involuntariamente me arrepiei.
Fechei os olhos e apertei a borda do balcão ao qual eu me apoiava.
Senti ela colar ainda mais seu corpo no meu e seus seios encostaram em minhas costas. Podia sentir seus bicos rígidos. Então sem nem perceber, ofeguei. Nessa hora ela me virou.
Estávamos muito próximas. Ela olhava profundamente dentro dos meus olhos e parceria despir minha alma.
- Fala, quer que eu vá embora?
Eu queria dizer que sim. Queria gritar pra que ela sumisse da minha frente, mas minha voz simplesmente não saia.
Ela sorriu outra vez.
- Se afasta de mim - consegui por fim dizer.
- Pra quem dizia não gostar de mulher, você parece ter ficado bem mexida.
Seus seios agora tocavam os meus. Fechei meus olhos, respirando com bastante dificuldade e por instinto mordi meus lábios.
- Não faz isso.
Abri os olhos
- Isso o que?
- Não morde seus lábios ou eu não me responsabilizarei pelos meus atos.
Fui burra, fraca, não sei o por que, mas fiz o que não deveria ter feito nunca. Mordi meus
lábios novamente e isso foi o convite pra essa diaba se apossar de mim como se fosse minha dona.
Ela grudou nossos lábios num beijo que de calmo não tinha nada. Parecia querer me engolir, beijava e mordia meus lábios, lambia e brincava com minha língua. Fiquei excitada.
Você tem noção disso? Eu fiquei excitada com uma mulher. Como pude pecar tanto assim? Eu era casada com um homem lindo e que eu amava. Estávamos ali justamente pra festejar essa união, e eu estava excitada com uma mulher que eu mal conhecia.
Não estava raciocinando direito quando me deixei levar por meus desejos profanos. As mãos delas pareciam ansiosas em explorar meu corpo. Levantou meu vestido até a cintura e apertou minha bunda com as duas mãos, me fazendo gem*r em sua boca. Percebi ela sorrindo, mas nem assim parou de me beijar. Eu não sabia o que fazer, onde tocar, então apenas segurei firme em seus longos cabelos castanhos. Quando os puxei, foi a vez dela gem*r pra mim, e mesmo que tudo isso pareça estranho, me deu um gás a mais, uma vontade quase animalesca
de fazer ela sentir tanto prazer quanto eu estava sentindo.
Enquanto uma mão apertava meu bumbum a outra subiu por debaixo do meus vestido ao encontro dos meus seios que estavam cobertos por um sutiã meia taça sem alças. Ela os apertou com tanta posse, que senti minha calcinha molhar
Nossa, você é mais gostosa do que eu imaginei - ela disse enquanto devorava meu pescoço.
Seus dedos agora deslizavam por cima do meu sex* coberto pela calcinha.
- Ai, não faz isso comigo - implorei de olhos fechados.
- Fazer o que? Isso? - ela chegou minha calcinha pro lado e passou de leve um dedo sobre meu sex* completamente encharcado.
Eu gemi alto dessa vez. Ela sorriu e calou minha boca com a sua.
- Shiii, gem* baixinho ou vai acordar a casa inteira.
Ela falava sem parar de me masturbar. Já podia sentir o formigamento passando pelos meus pés e chegando até meu ventre, e não demorou muito pra que eu goz*sse em seus dedos.
Quando percebeu que eu não controlaria meus gemid*s, se apressou em me calar novamente com sua boca.
Ainda estava me recuperando dos espasmos quando vi ela levantar sua mão e ch*par o dedo que a pouco me dava prazer. Gemi outra vez e fechei meus olhos com força.
- Você é maluca! Não devia ter feito isso - falei brava enquanto arrumava meu vestido e meu cabelo.
- Você não reclamou quando - ela se aproximou do meu ouvido - Gozou pra mim.
- Quero você fora daqui, agora - olhei uma última vez pra ela e fui embora em direção a casa.
Fim do capítulo
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Angel Magic
Em: 31/07/2021
Esse tipo de leitura instigante, que eu estava a procurar.
Parabéns!
Anny Grazielly
Em: 24/11/2020
Eitaaaaaaaa que Vero tem pegada e nossa querida adorou... rsrsrs...
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brinamiranda
Em: 23/11/2020
xiiiiii...já era rsrsrs o marido gente boa rodou nessa!!.
Resposta do autor:
Kkkkk rodou. Mas é quase impossível resistir ao charme da Verô
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