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  • A minha professora de matemática
  • Capitulo 23 - Estou quase enlouquecendo.

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A minha professora de matemática por Luasonhadora

Ver comentários: 5

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Palavras: 1786
Acessos: 1397   |  Postado em: 22/11/2020

Notas iniciais:

Boa leitura!

Capitulo 23 - Estou quase enlouquecendo.

Segurei em seus ombros e devagar me afastei dela. Estava confusa com tudo que havia acabado de acontecer e não sabia o que pensar. Eu quis beijar ela e isso estava me desesperando. Por hora ainda não estava sabendo lidar com esses sentimentos.

- Tá arrependida? - olhei em seus olhos e vi quanta expectativa colocava em nós.

- Alice ...

- Sente isso - ela segurou minhas mãos e as colocou em seu peito. Seu coração batia acelerado e seu peito estava descompassado - Isso é o que acontece toda vez que te vejo.

- O quê você viu de tão especial em mim? - balanço a cabeça forçando um meio sorriso e olho para baixo, tentando entender o que estava acontecendo ali.

- Não consegue perceber a mulher maravilhosa que é? - ela tocou meu rosto com carinho - Você é linda, inteligente, divertida, esforçada, se preocupa com as pessoas - ela sorriu - Ah Helena, eu poderia passar o dia todo aqui falando as coisas que me encantam em você.

Eu sorri.

- Tenho muitos defeitos também querida - passei as mãos de leve em seus cabelos.

- Ainda bem. Caso contrário eu juraria que você é um anjo. - sorrindo, segurou em minhas mãos e se aproximou mais.

- Eu sei que isso tudo é complicado, que pode ser meio difícil de entender, mas eu acredito que se você tentar escutar seu coração ao invés da sua cabeça, as coisas podem ficar mais simples.

- Isso tudo é loucura. Nunca daria certo - me afastei e caminhei até a janela, onde me apoiei pra tentar recuperar um pouco de fôlego.

- Eu já te disse tudo que tinha pra dizer. Abri meu coração pra você e não sei mais o que fazer pra te fazer entender que eu te quero independente de qualquer coisa.

- Parece que você não pensa nas consequências que isso teria?

- Por quê se importa tanta com o que vão pensar de você?

- Porque sou sua professora, esse é meu trabalho. Ensinar é minha vida e você querendo ou não eu tenho uma reputação a zelar. Me envolver com uma aluna poderia jogar tudo que eu conquistei no lixo. Eu não quero isso, não quero!

- Entendi - ela parecia cansada e triste também. - Talvez você tenha razão. Talvez não valha a pena eu continuar insistindo em algo que claramente só eu quero.


Ela passou por mim, ia embora, então a chamei.

- Não fica assim, eu... - respirei fundo - Eu gosto de você, mas preciso pensar com calma em tudo isso.

Ela nem sequer se virou pra me olhar, simplesmente escutou tudo calada e se foi.

A noite mal consegui pregar os olhos. A cada segundo tudo que houve passava em flashes na minha cabeça. Passei horas no telefone com minha irmã desabafando e ouvindo seus conselhos. Mesmo assim ainda me sentia sem rumo e ainda sentia a necessidade de pensar mais e mais.

Não podia mais negar a mim mesma o que estava acontecendo. Pelo menos comigo eu deveria tentar ser sincera. Alice estava mexendo comigo de um jeito diferente. As coisas que ela me diz, o jeito que me olha, o jeito que me descreve, tudo isso está me deixando louca. E provar dos seu lábios outra vez foi o que me fez ter a certeza de que o desejo era recíproco. O fato de ter compreendido que ela mexe comigo de um modo que não deveria, não significa que vamos manter um relacionamento afetivo. Eu ainda precisava pensar em tudo isso com mais calma, e foi o que fiz durante alguns dias.

Na escola conversávamos apenas o necessário, incluindo nas suas aulas extracurriculares a tarde comigo. Tinha momentos em que o silêncio parecia sufocante. Nem eu, nem ela ousávamos tentar um assunto diferente a matéria. Não tocamos no assunto do beijo, não falamos sobre o que havia acontecido entre nós. Alice nem parecia mais a mesma comigo, raramente a via me olhando. Pouco a pouco fui percebendo a falta que sentia dela, das suas declarações, da sua coragem de tentar algo a mais. Nas reuniões que tinha com os outros professores, soube que em todas as aulas ela continuava a mesma de sempre. Petulante, sempre batendo de frente com tudo e com todos, sempre com uma resposta afiada na ponta da língua. Saber disso apenas me deu a certeza de que ela estava me evitando. Eu queria perguntar o que havia mudado, queria confrontá-la. Mas que direito eu tinha de fazer isso? Por diversas vezes eu havia deixado bem claro que não poderia haver nada entre nós. Eu a fiz se afastar e mesmo que eu quisesse, não poderia cobrar explicações de algo que não existe.

Os dias foram se passando e a angústia em meu peito aumentando. Alice havia me tirado o sono, a fome e a concentração. Eu andava uma pilha de nervos, parecia que carregava o mundo em minhas costas. Passei a descontar nas pessoas ao meu redor, toda essa minha frustração. José Henrique era quem mais sofria. Todas as vezes que me procurava tentando reatar, era atingido por uma enchente de acusações. Eu fazia questão de lhe jogar na cara o péssimo marido que foi. É claro que eu ainda era grata por ele ter ficado ao meu lado quando fui acusada por algo que não cometi, mas depois que descobri sua traição, comecei a me lembrar de detalhes que me faziam infeliz em nosso casamento e que eu fingia não ver. Detalhes esses que hoje somente em me lembrar, já me embrulham o estômago. Até mesmo na sala de aula eu andava sem paciência. Os alunos, coitados, estavam sofrendo bastante com meu mau humor. Eu precisava dar um basta em tudo isso e falar com ela.


Na quinta feira, depois de terminar minha ultima aula, em sai em direção a sala onde eu dava aulas extras a Alice. Aquele seria o penúltimo dia de seu "castigo", e nós não teríamos mais tempo pra falar o que quer que fosse, além das paredes da sala de aula. Por isso, sem pensar demais, eu resolvi que hoje esclareceríamos tudo, e que juntas chegaríamos a um acordo. Quando ela chegou, me viu inquieta, andando de um lado para o outro, como uma bomba prestes a explodir.

******************************************

Alice

Finalmente esse maldito castigo estava prestes a terminar. Não estava mais aguentando ficar do lado da Helena sem a tocar. Não depois de tê-la sentido tão próxima de mim. Estava sendo bastante difícil limitar nosso contato, sei que talvez eu possa ter sido radical, mas eu não tinha outra opção. Precisava preservar meu coração que a cada dia sofria mais e mais por esse amor impossível.

Depois daquele nosso último encontro, depois de eu ter provado seus lábios, me declarado e aberto minha alma a ela, não havia mais nada que eu pudesse fazer a não ser mantê -la afastada.

Só Deus e eu sabemos como foi difícil juntar todos os meu cacos e seguir adiante. Me machucava saber que ela provavelmente me achava uma criança imatura que nutria uma paixão platônica pela professora novata. Devia rir de mim pelas costas. Eu era uma idiota mesmo.

Perdi as contas de quantas noites fui dormir chorando, de quantas vezes precisei ser forte pra não ir atrás dela e me humilhar de novo, tentar de novo. Ela havia deixado nem claro que não poderia se envolver comigo, que era professora e que zelava por sua carreira. Eu até conseguia entender seus medos, mas não conseguia aceitar. Por isso decidi me afastar, mesmo que isso me matasse por dentro.

Segui lentamente pelos corredores vazios do colégio, rumo ao meu penúltimo dia de castigo. Assim que abri a porta, percebi que ela não estava bem. Parecia agitada andando de um lado pro outro, com os braços cruzados e o olhar meio perdido.

- Tá tudo bem? - perguntei.

- Alice - assim que me viu, veio até mim rapidamente e segurou em minhas mãos. Percebendo minha surpresa, as soltou - Desculpa.

- Professora Helena, o que houve? A senhora está bem?

- Não. Senta aqui, precisamos conversar.

Meu coração batia acelerado. O que será que havia acontecido de tão grave pra ter a deixado tão nervosa assim?

- Você está me deixando assustada. O que aconteceu?

- Não se preocupa. Não é nada grave. Quer dizer, não é nada tão grave.

- Você não tá ajudando. Fala logo de uma vez. - me sentei em uma cadeira, e ela se sentou na minha frente.

- Você...eu... Ai, como eu falo? - murmurou

- Fala.

- Você provavelmente vai me achar uma maluca mas, eu precisava conversar com você. Caso contrário eu acho que iria enlouquecer de verdade.

Meu Deus, essa mulher estava me deixando nervosa. Agora quem estava inquieta era eu, sem saber o que de fato estava havendo.

- Pelo amor de Deus Helena. Fala logo o que aconteceu?.

- Você aconteceu. Nós acontecemos!

Me mantive em silêncio.

- Eu sei que eu disse pra você que não podíamos nos envolver, que eu sou sua professora, que sou mais velha que você, uma mulher. Mas, não sei o que você fez comigo Alice, que eu não paro de pensar em você. Já não consigo mais sequer me alimentar direito. Depois daquele dia - ela olhou pra baixo envergonhada - Você nunca mais me procurou, tem me evitado a todo custo e isso me deixou bem magoada.

- Professora Helena eu..

- Por favor. Me chame só de Helena, pelo menos agora.

- Helena, eu nem sei o que dizer.

- Eu sei que não é justo despejar tudo isso assim em cima de você mas, eu não sabia mais o que fazer Alice. Amanhã essas aulas extras acabam e não teríamos outra oportunidade melhor pra nós falar a não se agora.

- Então anda nervosa por minha culpa? É por isso que só essa semana colocou três alunos pra fora da sala?


Ela sorriu sem graça e não disse nada.

- Estou surpresa, não sei o que dizer.

- Seus sentimentos em relação a mim mudaram?

- Não.

- Então por que se afastou?

- Você tinha me dito que nunca daríamos certo. Eu precisava seguir em frente, aceitar sua decisão. Ficar perto de você sem poder tocá-la me machuca.

- Então ainda está apaixonada por mim?

- Nunca deixei de estar.

Ela sorriu e tocou levemente meu rosto.

- O quê você fez comigo menina? - ela se levantou e segurando em minhas mãos me fez levantar também. - Se você ainda quiser eu...

Mal deixei ela terminar de falar, rapidamente avancei em sua direção e colei nossos lábios em um beijo apaixonado.

Fim do capítulo

Notas finais:

Sei que estou muitoooooooo atrasada com essa obra. Mas prometo finalizá-la em breve. Espero que tenham gostado.


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Comentários para 23 - Capitulo 23 - Estou quase enlouquecendo.:
EliandraFortes
EliandraFortes

Em: 23/11/2020

Deus ouviu minhas preces e você voltou????????????????????????


Resposta do autor:

Kkk?kkk sorry baby. Prometo não desaparecer por tanto tempo outra vez 

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 23/11/2020

Agora vai que é sua Alice.


Resposta do autor:

Agora vai 

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 23/11/2020

Lua...

Que bom ter voltado, sinceramente já estava perdendo o "fio da minhada" da história.  Espero que agora vá de "vento em poupa" novamente. Kkkk

Será que Helena se entrega agora ao seu coração? 

Beijo

Rosa


Resposta do autor:

Sinto muito por isso. Mas minha vida está de pernas pro ar, estava completamente sem tempo pra pensar na história, escrever e postar. Tentarei ao máximo não sumir novamente. Seja bem vinda novamente 

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 23/11/2020

Finalmente !!! Voltou autora: Heleninha, agora entendeu e aceitou oque sente pela sua aluna. Terão turbulências pelo caminho mas nada que ñ se resolva


Resposta do autor:

A história promete muitas emoções, espero que vc goste 

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 23/11/2020

Ufa!!!!!!

agora vai, meu casal  

Que bom voltou autora

 


Resposta do autor:

Fico feliz que continua acompanhando a história da Helena e da Alice. Seja bem vinda novamente 

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