• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • A Última Rosa
  • Capitulo 3

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Recomeço
    Recomeço
    Por Van Rodrigues
  • Doce Athena
    Doce Athena
    Por Mari Rosa

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 7

Ver lista de capítulos

Palavras: 1372
Acessos: 4062   |  Postado em: 19/11/2020

Capitulo 3

 

A Última Rosa -- Capítulo 3

 

 

Martina retornou a sala com um envelope na mão e estendeu para ela.

-- Aqui está -- em seguida, sentou-se ao lado de Maya no sofá.

-- O que é isso? -- perguntou olhando para o envelope amarelo.

-- Dentro desse envelope estão os seus novos documentos. Inclusive um cartão de crédito com dez mil reais para as suas despesas -- Martina esfregou as mãos uma na outra. Parecia tensa e nervosa -- Abra e conheça a sua nova identidade.

Franzindo a testa, ela abriu o envelope, tirou de lá a identidade e o cartão de crédito. Olhou para a foto e sorriu.

-- Até que fico bem de cabelo ruivo -- ela brincou, Martina riu olhando para a foto.

-- Você é bonita, fica bem com qualquer corte e cor de cabelo.

-- Obrigada. Saber que sou bonita muito me conforta -- ela balançou a carteira no ar -- Michelle Simas, belo nome. Foi você quem escolheu?

-- Sim. Que bom que gostou.

-- Isso vai funcionar? -- Maya estava desesperadamente insegura -- Quero dizer, não serei presa caso seja abordada em uma blitz policial?

-- Acho difícil, você está tão diferente. Nem eu mesma reconheceria se a encontrasse na rua -- Martina se levantou e foi até a geladeira pegar duas cervejas -- Mesmo assim é bom tomar cuidado. Seu rosto está por toda a parte, vai que alguém a reconheça -- ela falou lá da cozinha -- Sorte sua que, por enquanto, o assunto está rolando apenas na mídia local. Porém, as notícias se espalham rapidamente pela internet. Logo, logo, todo o país ficará sabendo.

Maya fechou os olhos por um momento e então sorriu com melancolia. Aquilo só podia ser um pesadelo.

Quando tornou a abrir os olhos, viu o brilho azul e vermelho de um giroflex entrando pela janela. Os olhos dela se estreitaram. Ela lançou um olhar cheio de pavor para a viatura estacionada no portão da casa de Martina. 

-- Martina! -- ela berrou.

A amiga voltou correndo da cozinha.

-- O que aconteceu?

Maya não precisou responder. Martina viu com seus próprios olhos.

-- Meu Deus! A polícia --  os olhos escuros de Martina revelavam desespero -- Fuja daqui! Rápido!

-- Como? -- seu corpo todo tremia e, na boca, tinha o gosto metálico do medo.

-- Fuja pela porta dos fundos enquanto eu distraiu eles. Vá logo! -- ela quase berrou.

Em um piscar de olhos ela pegou a bolsa e a mala de cima do sofá, abriu a porta dos fundos e saiu correndo, se escondendo atrás das árvores, rezando para não ser notada. Será que conseguirei escapar sem ser vista? Se perguntava aflita.

As lágrimas escorriam-lhe descontroladamente pelas faces. Seus olhos estavam cheios de raiva e de dor. Maya respirou fundo e lutou para recuperar o autocontrole. Esfregando violentamente os braços, como se estivessem congelados, ela se condenava por ter confiado tanto em Maicon. Porque havia aberto a sua casa e dado a ele tanta intimidade em tão pouco tempo. Como ele havia sido capaz de destruí-la de forma tão fria e cruel. Ela sacudiu a cabeça e usou as mãos para enxugar o que restava das lágrimas, depois, ergueu o queixo decidida a não desistir de lutar.

-- Não posso ficar aqui chorando. Preciso fugir -- Maya deu um passo, mas antes de começar a correr olhou para trás e viu os policiais entrando na casa de Martina. 

 

Assim que Jessica abriu a porta, sua tia correu e abraçou-a com força.

-- Jessica, meu anjo! Que bom que veio!

-- Boa noite, tia Inês -- a jovem deu um leve e afetuoso beijo em sua bochecha avermelhada.

-- Porque não telefonou avisando que vinha? Podia ter preparado umas panquecas americana.

-- Desculpa, é que estava tão entretida no trabalho que nem percebi o tempo passar.

-- Ouça, por que não senta e fica à vontade? Vou preparar um café reforçado para nós.

Jessica não retrucou. Conhecia muito bem a tia, quando ela falava, gostava de ser obedecida.

-- Pensei que depois da discussão que houve entre eu e a Marcela, você não viria tão cedo aqui -- ela comentou, colocando as canecas de louça sobre a mesa.

Jessica pegou uma das canecas e aproximou-se da cafeteira para se servir.

-- Jamais deixarei de visitar a senhora. Muito menos por causa das  crises de autopiedade da Marcela -- disse, rindo; um riso doce que envolveu todo o rosto -- E a senhora sabe muito bem disso.

Inês riu da observação da sobrinha e abriu a gaveta à procura de uma colher para o açúcar.

-- Você me conhece bem, não é mesmo?

-- Muito bem, tia -- Jessica bebeu metade da xícara num só gole e apreciou o calor da bebida descendo pela garganta -- E a senhora conhece muito bem a Marcela. 

-- Para ser franca, não gosto muito dela. Ela é uma mulher fraca, sem personalidade. Uma chata de galocha -- revelou torcendo para que a sobrinha não ficasse chateada com a sinceridade -- Me pergunto até hoje por que se casou com ela. Marcela não te merece.

-- Simples tia. A antiga e velha carência. Garota, com dezoito anos de idade, tendo acabado de perder os pais e o grande amor de sua vida. Viu no casamento a grande oportunidade de recomeçar a vida -- disse Jessica, comendo um pedaço de torta -- Quando nos casamos a Marcela não era essa pessoa amarga e infeliz. Muito pelo contrário, ela era alegre, divertida e me ajudou a esquecer a... -- Jessica foi incapaz de pronunciar o nome da pessoa que tanto a assombrava -- A senhora sabe.

-- Sei sim -- concordou Inês -- Ela foi muito boa com você. Foi paciente e amável. Mas, tudo isso mudou. Estou falando do agora e, o agora está péssimo.

Jessica concordou balançando a cabeça e lembrou-se do momento em que tudo se transformou na vida delas.

-- Tudo ficou diferente depois do acidente. Foi aí que Marcela mudou. E eu também, de certo modo -- Jessica sentiu o estômago se contrair e afastou o prato para o lado -- Se agora, Marcela está em uma cadeira de rodas, a culpa é toda minha.

-- Não, não, não -- Inês não concordava com a sobrinha -- Você não teve culpa, foi um acidente. 

-- Sim, foi um acidente, mas eu poderia ter evitado se a tivesse impedido de sair com o carro. Ela estava nervosa e a chuva...  

-- Pelo amor de Deus, Jessica -- Inês a interrompeu --  Você vem sofrendo, tentando se recuperar desse trauma terrível há um ano. Ficou semanas ao lado dela no hospital, está cuidando dela com carinho e toda atenção do mundo. O que mais você pode fazer por ela?

-- Tenho medo que ela faça alguma besteira. Se isso acontecer, não me perdoarei pelo resto da vida.

-- Jessica, meu anjo, foi um acidente. Não fique assim tão preocupada. Você não pode se culpar pelo o que aconteceu. Tenho certeza de que um dia, Marcela vai entender.

-- Entender de que forma, Tia? -- perguntou olhando para a jovem senhora. 

Inês chegou-se a ela e, colocando as mãos em seus braços, beijou-a na cabeça.

-- Você não pode ficar presa a esse casamento apenas por piedade. O que Marcela representa para você? -- Inês indagou.

Depois de um tempo, Jessica respondeu de cabeça baixa:

-- Alguém que precisa muito de mim -- doeu dizer isso. Queria dizer que a amava e que permanecia ao seu lado por amor e não por obrigação.

-- Não sei se vale a pena esse sacrifício, mas tenho que respeitar a sua decisão.

Jessica se levantou num pulo e abraçou a tia. 

-- Obrigada, tia -- Jessica aproximou-a em um abraço e beijou o topo de sua cabeça. O apoio dela era muito importante -- Aquela panqueca americana ainda está de pé? -- perguntou afastando-se dela com doçura.

-- Ah, mas vai demorar um pouquinho -- ela disse, sorrindo -- Você espera?

-- Claro que espero. Faço qualquer coisa por panquecas americana.

 

https://www.facebook.com/vandinhacontos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 3 - Capitulo 3:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 23/11/2020

Caraaaa... Jessi nao pode ficar com Marcela por pena... epsero que tia ines ajude Maya e Jessi a se entender...

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 20/11/2020

Ainda bem que Maya tem Martina para ajudá-la. Agora é sair dali e começar uma nova vida como Michele

Tia Inês tem umas panquecas que iriame fazer esperar também kkk

Abraços fraternos procês aí ????


Resposta do autor:

Olá

Sem a ajuda de Martina dificilmente Maya conseguiria fugir da policia.

Panqueca é tudo de bom.

Paz e luz.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

brinamiranda
brinamiranda

Em: 20/11/2020

Eu já vi um caso bem parecido...é a culpa é cruel.


Resposta do autor:

Olá

A culpa mata.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 19/11/2020

Oi Vandinha
Jessica vivendo um casamento por se sentir culpada pelo acidente da Marcela.
E essa ajuda da Martina será que ela é do bem ou tem segunda intensão ajudando a Maya?
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:

Olá Mille

Será Mille? Elas parecem ter uma ligação tão forte e verdadeira. Bem, as vezes, depositamos expectativas demais em alguém e acabamos nos decepcionando. Não é mesmo?

Beijos. Até.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 19/11/2020

Que vida ela tá tendo né? As duas são presas das circunstâncias.
Resposta do autor:

Olá patty-321

A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem pessoas presas em suas culpas e traumas.

Até quando, hein?

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 19/11/2020

A culpa é um sentimento mortal.


Resposta do autor:

Olá Marta

A principal e mais grave punição para quem cometeu uma culpa está em sentir-se culpado.

Sêneca

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 19/11/2020

A culpa é um sentimento mortal.


Resposta do autor:

Beijos Marta.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web