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A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 9

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Palavras: 1531
Acessos: 4783   |  Postado em: 17/11/2020

Capitulo 2

 

A Última Rosa -- Capítulo 2

 

Dez anos depois...

 

 

A sirene de um carro de polícia passou próximo a sua rua. Maya jogou a alça da bolsa por cima do ombro e pegou sua bagagem de cima do sofá. Com uma pressa desesperada ela tinha preparado uma mala com meia dúzia de coisas. Não colocou nela mais do que o necessário, não tinha tempo. Precisava fugir.

Já ia saindo quando se lembrou de seu livro. 

-- O meu tesouro! -- dizendo a si mesma para agir rápido, apressou-se para junto da escrivaninha que ficava em seu quarto. Abriu uma gaveta. Estava cheia de papéis do banco.  Abriu outra gaveta e para o seu alívio o livro estava lá -- Graças à Deus -- guardou com cuidado na bolsa e desceu as escadas com pressa, dois degraus de cada vez até alcançar a porta da frente. Ela abriu e saiu correndo pela calçada. Podia ver pessoas caminhando pela rua. Os gritos das crianças se misturavam ao som da sirene da viatura que se aproximava cada vez mais.

-- Meu Deus!!! -- O medo fazia a voz falhar. Maya estava em uma grande enrascada. Ela sabia, com cada célula de seu corpo, que Maicon era o responsável pelo seu infortúnio.

Com o coração bombeando forte, Maya correu na direção do ponto de ônibus e sentou-se ofegante enquanto os olhos vagavam ao seu redor.

Respirou pesado quando a imagem de Maicon surgiu em sua mente. Antes de conhecê-lo, era somente uma garota comum, lutando para ganhar a vida e construir uma carreira dentro do banco em que trabalhava. Agora, uma criminosa, uma estelionatária.

Cometeu o erro de confiar em um homem que considerava ser o seu melhor amigo.

-- Maya! 

Ela levantou a cabeça quando ouviu o seu nome e sorriu aliviada ao reconhecer a amiga. 

-- Martina, meu Deus, que alegria te ver.

A moça então se inclinou e colocou a cabeça para fora da janela do carro.

-- Entra logo. Vem rápido.

Maya não pensou duas vezes. Entrou no carro e sentou-se no banco do carona.

-- Como me encontrou? -- A voz dela era de surpresa.

-- Intuição -- Martina sorriu e deu partida no carro -- A polícia está na sua casa. Passei em frente e me assustei com a quantidade de viaturas.

Maya fixou os olhos nela. 

-- Volta! -- ela disse bruscamente.

-- O que? -- Martina virou a cabeça rapidamente, as sobrancelhas delicadas juntas por sobre os olhos cheios de surpresa -- Está louca? Você vai ser presa e acusada sem dó e piedade. Vai ser humilhada por todos, seu pai vai ter um enfarte e sua mãe, coitada, vai morrer de desgosto.

Maya passou a mão pelos cabelos, num gesto quase de desespero.

-- Eu sou inocente. Preciso voltar e provar isso.

-- Oh, pelo amor de Deus! Pare com isso! Será que não percebe o tamanho da encrenca em que está metida?

-- Mas, se eu fugir estarei atestando a minha culpa -- Maya parecia frustrada -- E eu não sou culpada. Não autorizei aquelas transferências, jamais faria isso. Você me conhece, Martina!

-- Fique quieta, Maya! Todas as provas são contra você -- Martina parou num sinal vermelho, então se virou, dando-lhe um olhar longo e triste -- Ficou comprovado que é a sua assinatura naqueles papéis, sem contar que só você e o gerente sabiam a senha. O que mais você quer? -- houve um instante de silêncio pesado. E então o sinal abriu, exigindo que Martina prestasse atenção no tráfego -- Para a polícia está tudo muito claro, amiga. 

-- Foi uma armação -- Maya insistiu, meneando a cabeça, inconformada.

-- Você tem como provar? -- a amiga perguntou enquanto estacionava o carro em frente a sua casa.

Maya balançou a cabeça, não tinha o que falar.

-- Foi o que pensei -- Martina olhou para ela por um momento -- E o dinheiro?

Maya arregalou os olhos assustada.

-- Que dinheiro?

-- O dinheiro desviado -- disse, abrindo a porta -- Me contaram que você transferiu tudo para um desses lugares onde o dinheiro entra e sai livremente e que são utilizados para encobrir fluxos ilícitos e movimentações ilegais de riqueza.

-- Eu não sei nada sobre o dinheiro -- respondeu, sem disfarçar a irritação -- Quem contou todas essas besteiras para você?

Martina estava parada ao lado do carro olhando para ela.

-- Vamos fazer uma coisa: deixaremos essa conversa para depois. Agora vamos entrar, você tem que pintar esse cabelo, mudar o visual. Tenho um amigo que vai conseguir uma outra identidade para você.

Maya a encarou, confusa. Sua cabeça girava, não conseguia pensar com clareza.

-- Não se preocupe, Maya. Você ficará segura comigo -- garantiu Martina.

-- Tá certo -- ela piscou e acenou com a cabeça.

Maya se sentia mais segura com a presença da amiga. Respirou fundo e saiu do carro. O cérebro parecia estar funcionando lentamente, queria acordar, pois nada daquilo podia ser real.



Jessica abaixou os óculos escuros no nariz para observar a limusine cinza estacionada junto à calçada.

-- Desnecessário -- murmurou ela enquanto o motorista uniformizado abria a porta com um movimento de boas-vindas -- Eu podia muito bem levar você em meu carro. Ele é confortável e tem um porta-malas enorme. Comprei ele justamente para facilitar o transporte da sua cadeira de rodas -- Jessica posicionou a cadeira ao lado do carro e auxiliou Marcela a se transferir para ele.

-- Comprou de boba. Sabe muito bem que eu prefiro sair com o motorista. Me sinto mais segura.

-- Entendo -- Jessica entrou e se sentou no banco de couro do carro de luxo e se recostou no assento macio. Não conseguia esquecer a culpa. A culpa que ainda corroía o seu íntimo como um bichinho devastador, como uma fita sendo rebobinada sempre, sempre, sempre. Foi ela a culpada por Marcela estar em uma cadeira de rodas, por ela ter se transformado em uma mulher amarga, triste e ferida no corpo e na alma. Um sorriso triste surgiu enquanto ela se debruçava e abria a minigeladeira.

-- Quer algo para beber? -- perguntou, tentando deixar de lado a tristeza.

-- Um suco -- Marcela respondeu, virando-se para olhar para fora. 

O céu azul não tinha uma nuvem e o sol brilhava. O trânsito estava tranquilo, então chegariam cedo para a consulta.

Jessica pegou dois copos de suco de laranja da geladeira e entregou um para Marcela. Enquanto tomava um gole do seu suco, a limusine se aproximava da área central da cidade. Deixando para trás as colinas, o mar e o ar puro.

Jessica tomou a bebida, sentindo-se cansada. Não havia dormido muito naquela noite e agora estava um pouco desanimada. 

Cerca de dez minutos depois a limusine parou em uma rua movimentada da cidade. Jessica inspirou profundamente, exalou e disse:

-- Chegamos. Vou pegar a cadeira para você.

-- Porque não deixa o motorista pegar?

Jessica virou-se para ela, séria, pegando-lhe a mão.

-- Eu não me importo. Muito pelo contrário, eu me preocupo com você e tudo o que faço é de coração.

Marcela revirou os olhos mau humorada.

-- Então, traz logo essa porcaria.

Elas foram recebidas na porta da clínica por uma mulher jovem e extremamente bem-vestida. Jessica dirigiu-se a ela com um sorriso simpático. A moça cumprimentou-as com manifestações de alegria e conduziu-as a uma elegante sala. Segundos depois a doutora Augusta  apareceu com um sorriso nos lábios e os braços abertos para receber a paciente e amiga. 

-- Que bom te ver! -- exclamou Augusta, estreitando-a nos braços com ternura -- Faz tanto tempo que agente não se vê! Eu estava morrendo de saudade! Você emagreceu desde a última vez que nos vimos.

-- Pois é, infelicidade emagrece a gente!

As sobrancelhas espessas e compridas de Augusta se levantaram e, subitamente, se viu trespassada por tristes olhos verdes de Jéssica.

-- Por Deus, amiga, não fale assim -- ela segurou as mãos de Jessica nas suas -- Como pode ser infeliz vivendo ao lado de um anjo como esse?

--  É muito fácil você falar em felicidade, mas se esquece de que estou presa numa cadeira de rodas. Não sou uma mulher normal, Augusta, por isso, pare de falar comigo como se eu fosse -- exclamou Marcela, apontando para a porta -- Vamos logo para essa consulta antes que eu desista.

Jessica começou a empurrar a cadeira, mas Marcela a impediu de continuar.

-- O que foi? -- perguntou, sem entender.

-- Prefiro que você não entre comigo -- respondeu ríspida -- Não há necessidade.

-- Mas... 

-- Pode deixar por minha conta -- murmurou Augusta, piscando o olho para Jessica. Porque você não vai até a lanchonete tomar um cafezinho? Assim que terminarmos, eu aviso.

Jessica fez um sinal afirmativo com a cabeça, aceitando a sugestão. Largou a cadeira, virou-se e saiu caminhando lentamente. O humor de Marcela estava cada vez pior. Mas, tinha que ser paciente e compreendê-la. Sim. A vida não iria ser nada fácil. De qualquer forma, pretendia dar o melhor de si. Era à sua obrigação.

 


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WhatsApp À Última Rosa 47988622088

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capitulo 2:
brinamiranda
brinamiranda

Em: 26/11/2020

Não por isso....não sei quantas vezes eu mudei nome de personagens e na revisão tive que sair mudando os apelidos carinhosos rsrss faz parte.

um abraço e está muito top a história.

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 23/11/2020

Aiaiaiaia... so acho que Marcela deveria ficar era com a Augusta e deixar nossa Jessi para Maya...

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 20/11/2020

Já adicionei o telefone do romance.

Então Jess pelo que parece casou?

E como será essa relação com Marcela?

Abraços fraternos procês aí ????


Resposta do autor:

Olá.

Jessica sente-se responsavel por Marcella estar paraplégica. Ela acredita que cuidar da esposa é a sua obrigação. 

Beijos.

Responder

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brinamiranda
brinamiranda

Em: 20/11/2020

Espero que dê tudo certo no tratamento espiritual...se a alma adoece o corpo parece.

Toda luz e sorte.


Resposta do autor:

Olá.

É dificil, mas Deus está comigo.

Beijos.

Responder

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brinamiranda
brinamiranda

Em: 20/11/2020

Olá, quem é a Jade?, tem assim Jéssica pegou um copo de suco na geladeira e passou para Jade, é a Marcela...vc mudou o nome?.


Resposta do autor:

Olá.

Desculpa pelo erro brinamiranda e obrigada por me avisar. Já corrigi. Não deixe de me ajudar, por favor.

Obrigada. Beijos.

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 19/11/2020

Saudade vandinha, bora ver mais uma. Obrigada.


Resposta do autor:

Olá Patty

Que saudade minha querida. Mas, bora viver né.

Beijão.

Responder

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brunafinzicontini
brunafinzicontini

Em: 18/11/2020

Muito intrigante esse começo de história, Vandinha! 

Ficamos imensamente curiosas a respeito da vida dessas duas depois que se separaram tão dolorosamente.

Fiquei contente com sua volta, autora. Queria saber se dará continuidade ao Diálogo com os Espíritos, que eu estava acompanhando.

Grande abraço,

Bruna


Resposta do autor:

Olá Bruna.

Sim, vou continuar com o romance. Assim que consiga resolver alguns problemas espiritual. Volto a publicar.

Beijão. Continua comigo.

Responder

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Mille
Mille

Em: 17/11/2020

Que virada elas passaram

Quero ver como Maya vai provar que é inocente. 

Jessi se tornou uma pessoa amarga, e se sente culpada por Marcelo usar cadeiras de rodas.  

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille.

A Maya vai ter que rebolar. 

Beijos linda.

Responder

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Rain
Rain

Em: 17/11/2020

Oi!

Maya se meteu em um encrenca danada. Deu ruim.

Não entendi. Marcela é casada com Jessica, ou são só amigas? 

Eu não sei o que aconteceu com você, mas, desejo melhoras. 

Abraços autora! 


Resposta do autor:

Olá Rain.

Desculpa se não deixei claro o relacionamento delas. Prometo que no próximo capítulo ajeito tudo.

Obrigada pelo carinho. 

Beijos querida.

Responder

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