• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Conexão
  • "Cenas"

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Ela Vale Milhões
    Ela Vale Milhões
    Por Bruna 27
  • Um amor surreal
    Um amor surreal
    Por Cida Dias

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Conexão por Beeba

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 3036
Acessos: 1343   |  Postado em: 12/11/2020

"Cenas"

 

''Cenas''

* * * 

...


Minha mãe e Yaya conversavam sentadas no sofá como se fossem velhas amigas. Fiquei admirando aquela cena por um tempo. Mamãe nunca foi muito com a cara das minhas (ex) namoradas. Não destratava nenhuma, mas quase não conversava também. 


--O que as senhoritas fofocam? - Perguntei abraçando e dando um beijo em Dona Yasmin.


--Falávamos sobre Frank, Filha! Dessa vez, Graças a Deus, ele ficará preso. --Falou Mamãe com alívio.


--Do jeito que as coisas são nesse país, logo ele estará solto. --Falei com pesar.


--Esse é um ótimo ponto, Mika. Porém, ele será extraditado para a Itália, a interpol o procurava.


--Será? Ele não tem mais recursos para se livrar? E os comparsas? --Frank já havia se livrado tantas vezes que eu desconfiava.


--Pelo que parece, tudo realmente se esgotou junto com dinheiro. Além do dossiê com provas sobre tráfico, agressões, assassinatos e torturas (inclusive da Araci), funcionários o delataram, Inclusive Henry. Falaram algo sobre experiências genéticas com humanos, mas a polícia vai investigar melhor. Sobre Henry há também um "boato" de abuso/prostituição de menores, mas sem provas sulficientes para ser condenado. As vítimas não foram encontradas ou não seguiram com as denúncias.


--Meu Deus, mais isso ainda! Não dá para acreditar que convivi com esses dois monstros por anos e chamava um de pai pra piorar.


--Você não sabia, Filha. A propósito, Henry está melhor se é que desejam saber. --Estreitou o olhar. --Ele corre risco de ficar paraplégico para sempre. 


--Ele voltou da mata assim? Ou será que foi no acidente de carro? --Perguntei, minha mãe arqueou as sobrancelhas e Yaya se remexeu.


--Pelo que me informaram, ele voltou da floresta com um ferimento na cabeça e uma lesão na coluna. No dia em que assinou o termo para deixar o hospital, sofreu o acidente que agravou mais a lesão da coluna. Henry está bem abatido, diz que está arrependido de tudo que fez e que vai pagar por tudo sem recorrer.


--Depois de tudo que esses dois fizeram deveriam pegar perpétua. Desculpas não servem pra nada nesse caso! E como aqui é uma vergonha, não vai acontecer nem metade do que deveria. Henry queria me... --Suspirei relembrando o relato do Sr. Jair. --Me violentar na mata, segundo Sr. Jair. Mas, graças a Deus, aconteceu um milagre na hora e ele não teve forças. 


--Hum.. --Yaya começou a falar com olhar longe focado em um ponto qualquer. --Foi bem nesse dia que te encontrei, Avatí. Vi quando ele tirou "coisa" pra fora e.. tentou fazer coisa ruim.. Espírito Abaeté me deu muita força. Lutamos.. perdi controle. Não queria machucar Cabelo de fogo assim, mas.. Avatí.. --Me olhou.  -- ...não podia deixa. Não queria que ele ficasse sem andar. Só não podia deixa.. - Yaya falou meio amuada, relembrando o dia em que nos achou. Agradeço por eu não me lembrar dessa parte. Tenho sorte.


--Então isso também foi você?? - Disse Dona Yasmim séria. --Salvou minha filha mais de uma vez?! Não sei como poderei retribuir, Raíra? Jamais será o suficiente. - Mamãe Falou emocionada (eu nem conseguia falar, pois não sabia dessa parte da história) abraçou Yaya que ficou sem jeito, segurei sua mão e ela me deu um sorriso terno. Para mudar o clima que se instaurou e antes que chorássemos mais, mudei de assunto.


--E como fica o caso da Yaya, Mamãe? Já conseguiu mais alguma coisa? --Falei me sentando próxima a elas.


--Com uma incrível rapidez e cobrando alguns favores, felizmente as coisas estão se ajeitando muito bem. Consegui que 22 mil reais já fossem transferidos para conta de Raíra.


--Só isso? --Perguntei abismada. --E as propriedades? Carros, casas, a porcentagem da empresa? Yaya tem direito a tudo isso. - Indaguei indignada.


--Ficou apenas o sítio de Rio Grande, a empresa entrou em processo de falência. O dinheiro que havia na conta dele aqui no Brasil junto com o valor total da venda dos imóveis, quitaram as dívidas. A conta da Suíça foi descoberta e bloqueada, por enquanto.


--Não quero nada disso! Não preciso de nada que venha dele. - Yaya falou irritada.


--Mas é seu, Yaya. Tu merece isso e ainda é muito pouco! É seu direito. - Falei acariciando seu rosto, ela se esquivou indo até a sacada. Suspirei me estressando com a cena de 'birra', minha mãe sorriu.


--Tenha paciência, Mika. Ela é uma ''menina'' ainda, já passou por coisas bem difíceis por causa do 'recém descoberto' pai. Ele matou sua Mãe, nunca quis saber dela nem ajudar em nada e ainda tentou matá-la. Agora, de repente, o dinheiro que era dele (não de forma legal) vem para ela assim, claro que é a última coisa que Raíra iria querer. --Foi interrompida pelo telefone: Nina estava subindo.


Voltei a conversar com minha mãe enquanto Nina não chegava nem Yaya voltava para sala. Nina entrou já perguntando.


--Gente, vamos ir almoçar? O que acham? Ou vão ficar o dia todo na toca? 


--Nina! Excelente idéia! 


--Ainda está cedo gente!! - Falei para elas.


--Já passa das 13h, Bonita. Não é a janta, não. - Nina falou fazendo careta.


--Cadê a Mari? - Perguntou Yaya entrando na sala.


--Está com aqueles dois doidos varridos, Leo e Carmen. Nos esperam ali no shopping. Leo ia acompanhar ela na piscina de bolinhas.


--Então vamos! - Yaya falou se animando.


--Vamos trocar de roupa primeiro. Apesar de Carmem não ter deixado muitas opções acho que tem alguma calça ou shorts maior. Tu não pode sair assim. --Falei olhando o corpo de Raíra.. delici.. Bonito demais pra sair a mostra assim. Não que eu seja ciumenta.


--Mika, sem "pitis". Vamos logo! - Nina exclamou.


--Tudo bem, vamos. Mas iremos de mãos dadas. - Minha mãe e Yaya se entreolharam com os olhos arregalados, mas aceitaram só para irmos rápido. Meu Ap estava livre. Fechamos a conta do hotel e seguimos rumo ao shopping.

* * * * 
O caminho do estacionamento até próximo a praça de alimentação foi um tormento! Me irritei com o número de olhares de cobiça para cima de Raíra.


--O próximo que disser alguma coisa eu espanco sem cerimônia! --Me comprometi.


--Micaella, chega! É claro que VOCÊS seriam o centro das atenções. Uma mulher bonita já chama atenção, agora uma bela como ela, rosto pintado, roupas meio.. curtas e de mãos dadas com uma linda loira com cara de ... Como posso dizer.. --Minha Mãe procurava palavras.

--Cara de que Yaya terá que andar com uma plaquinha escrito ''Namorada Ciumenta, Afaste-se. Ela morde!''. --Falou Nina. Revirei os olhos. --Vocês chamam atenção de pervertidos, preconceituosos, curiosos, admiradores e mais pervertidos. Agora relaxa, pois é o conjunto que está dando show ou larga a Yaya! --Concluiu Nina.


Respirei fundo, Yaya deu uma apertadinha na minha mão e um meio sorriso. Dei uma relaxada com isso, Claro. Notei que um homem vinha atrás de nós há certo tempo, quando chegamos perto do 'centro' da praça, Mari veio correndo em direção da Raíra que se inclinou para pegar a pequena. O homem escroto parou, passou a mão no cabelo dela e cheirou.


''Assim o véi não guenta.'' --Também teve a petulância de jogar um beijo para MINHA índia que se virou assustada. 

O que houve depois? Bom, quando dei por mim, seguranças estavam me tirando de cima do sujeito que estava todo marcado na cara (Não era pouca coisa não!). Fomos levadas para sala da segurança. Chegando lá, o crápula nojento, ainda queria fazer um B.O contra mim. Dizendo ainda que, a ''Morena'' tinha gostado. Fui pra cima dele novamente, mas minha Mãe entrou no meio e Yaya me puxou pela cintura, enquanto ''Doutora Yasmin Albuquerque'' entrava em ação. 
-- ''Sou Yasmin Silvania Albuquerque de Moura e Melo,  advogada da Senhorita Micaella e da Senhorita Raíra.'' --Falou séria.


--Está vendo como a 'Lora' é perigosa, chefia? Já anda até com advogado.. --Debochou. Tentei acertar ele com uns tapas, mas me afastaram novamente.


--Por sorte minha filha e sua namorada estavam comigo hoje. Então, logo, também sou testemunha do assédio sofrido pela Senhorita Raíra.


Depois de algum tempo lá dentro (com mais algumas tentativas de meter a mão na cara dele), minha Mãe pediu para Yaya sair comigo dali.


Nina, Leo, Carmem e Mari nos esperavam ansiosos. Zombaram um pouco da minha cara, claro. Classificaram como uma cena épica. Mas também queriam dar uns tapas no sujeito.

Carmem recebeu uma ligação da mãe (Tia Cléo) que a esperava no aeroporto, pois acabara de chegar de Pelotas. Leo aproveitou o embalo e foi resolver algumas coisas da boate.

* * * *
Nos quatro começamos a passear pelo shopping conversando amenidades, tentando não pensar no ocorrido. Sentamos na praça de alimentação. Nina pediu um lanche para Mari e nos esperaríamos minha mãe para comer alguma coisa. Depois do lanche a loirinha não se sentia muito bem, Nina a levou ao banheiro. Eu e Yaya estávamos em um silêncio meio tenso, eu não a encarava, pois estava com vergonha de toda cena que fiz. O silêncio durou até uma amiga/ex-ficante aparecer.
* * *
--Mikaa!?! Mikaa! Que saudade.. -Se aproximou. Levantei para nos abraçarmos. --Nunca mais te vi lá na boate. Quer dizer, depois de toda aquela confusão que você se envolveu...- Milena é branca, mais baixa que eu (1,55. Sim, é pouco), corpo médio e rosto redondo, bonita, traços delicados, cabelo castanho escuro e longo, sempre na progressiva e olhos castanhos também escuros. Ela fala rápido e muito, às vezes não dá tempo de responder, mas é super amigável, (safada) e maluca.


--Pois é, Mille! Foi uma louc.. --Só isso que consegui responder.


--Não sabe como senti falta das nossas brincadeiras, Mih!! Seus castigos, seu gosto.. humm.. --Falou me olhando com uma expressão safada e me roubou um selinho. Olhei de imediato para Yaya que, por sorte, parecia não prestar atenção, olhava em outra direção, mas a chamei com coração quase saindo do peito.


--Hum.. Mille, essa é Raíra! Yaya, essa é Milena. --Quando ela olhou para o nosso lado, havia algo estranho em seus olhos e só a cumprimentou com um aceno e um "Oi" baixo. Como imaginei Mille não deixou passar.


--Nossa, linda desse jeito e me vem só com um "oi" murcho? Não mesmo! Vem cá, deixa eu te sentir. - Yaya foi até ela e estendeu a mão. Milena apenas olhou a mão, sorriu e a abraçou apertado, apalpando seu corpo. --Deu até água na boca. Oh.. Olha, confesso que sou noiva de um homem, mas.. abro exceções. -- Cochichou para Yaya. Olhou pra nós duas. --Ficantes? Namoradas? Espero que seja algo aberto e possamos nos envolver, tipo já. - Respirei fundo, olhei para Yaya que me olhava com uma expressão de susto, ainda nos braços de Mille.


--Minha Futura esposa, Milena. Relacionamento super fechado! E o Pedro? Continua igual? - Imaginei que Mille fosse pelo menos soltar minha menina, mero engano. 


--Sabe que Pedro gosta daquele adereço bovino..  --A única vez que o vi, ele me agradeceu por levar Mille pra cama. Sim, ele a incentivava. --Agora que tal fazer algo a três, hein? Tipo despedida de solteira! Faz tempo que não saio com mulheres. --Perguntou sorrindo como se fosse algo possível. --Ah, Primeiro deixa eu igualar as coisas. Assim, uma não fica com ciúme da outra. - Dito isto, segurou o queixo de Raíra e lhe deu um selinho. Raíra ficou hiper envergonhada, se afastou. Eu? Controlei bravamente a vontade de esganar minha amiga.


--Milena! -Exclamei me alterando. Yaya apertou minha mão já apreensiva.


--Meu, só igualei as coisas, oras! Um selinho pra cada, mas se quiserem mais vamos a um motel que fui há um tempo atrás. In-crí-vel. O qu.. --Foi interrompida por um belo rapaz, jovem e alto. Boné curvado marrom como a camisa pólo de certa empresa, calça jeans básica, sobrancelhas escuras e grossas muito bonitas e bem feitas. Super sorridente, charmoso, olhos exóticos: cinza claro meio avermelhado e um castanho. (heterocromia?) Certo mistério/tristeza oculta, não soube definir. Corpo magro meio atlético. Ele abraçou Mille por trás. (Meu gaydar apitava descontroladamente)


--Humm.. que delicinha! Motelzinho com três gatas? Eu topo, uai!! Prazer, Du! - Falou o simpático rapaz com leve sotaque de algum lugar. Sua voz era bonita, mas ''duvidosa''. Nós o comprimentamos e ele se sentou conosco após certa insistência (principalmente de Mille).


Conversamos ameninades por alguns minutos, petiscando. Já estávamos preocupadas, quando ia ligar pra Nina, ela nos liga dizendo que encontrou minha mãe (Que já havia resolvido tudo) e iriam embora, pois Mari não estava muito bem (barriga, não era acostumada a fastfood). Yaya quis ir junto, mas Nina a convenceu em ficar. Du deu um empurrãozinho..


--Fica gatinha nem pegou meu número ainda.. nem ME pegou.. - Falou fazendo gestos "sedutores" e rindo. Ele é bem o tipo palhaço e que não nos deixava ficar sem sorrir. O adorei!!!


--Onde arrumou essa figura, Mille? - Enfim perguntei.


--No futsal. - Milena falou olhando para Du e ambos sorriram.


--Mas tu nem joga futsal! Detesta esportes, nosso ponto em comum. --Estranhei.


--Mille e os esportes não combinam mesmo. --Debochou Du e levou um tapinha dela. --Na verdade, eu jogava um fut com o irmão dela, o Michel aquele perna de pau do caral.. --Milena o beliscou. --Foi mal! --Sorriu. --Bom, continuando. Tudo corria bem até que queriam que eu participasse de um campeonato lá e.. - Mille começou a gargalhar, ele a seguiu.


--E? O quê? - Yaya perguntou tão curiosa quanto eu!


--Bom, alguns me chamam de Du, Duds, Edu.. Ou Chitãozinho, Zé Oreia, Salsicha, Tico Tico, Maê, espaguete, biquín.. Amor, benzin.. -- Mille lhe deu uma mordida na bochecha para ele abreviar. --Um dia pegaram meus documentos pro campeonato lá da várzea.. Mano do céu, foi um bafafa danado. Descobriram que Du/Edu é o diminutivo de Eduar.. dA! - Yaya e eu ficamos boquiabertas. Já havia visto muitas lésbicas 'masculinas'/Bofinhos, eu sempre reconhecia como sapas, mas Du...


--Não é possível. - Raíra falou atônita. Comecei a rir, pois deveria ter percebido.


--Meu, vamos até o banheiro e te mostro, uai. Mas, terá que me mostrar também. Topa? - Rimos.


--Mas não falou quando se conheceram.. --Comecei.

--..Quando Michel passou lá em casa com os amigos do futsal.. essa peste estava no meio! Sabe como sou quando vejo um "Rapaz novinho" com jeito de bobo, né. Mas ela só me deu um beijo! E por insistência minha ainda. Praticamente roubei. - Mille falou apertando ele. Ela!


--Bobo é? Tsc-tsc. Não tenho moral nenhuma mesmo, hein. Mas.. se liga, ela queria um segundo beijo, mas mandei a real: "Porr*, gata! Coisa boa assim só se tem uma prévia. Se contente com minha amizade!" Ela me agride desde então.. tsc-tsc - Rimos mais do jeito bobo dele. Dela! Du olhou a hora e saiu correndo, dizendo que estava atrasada. Esqueceu uma chave. Mille passou o Orkut da Du (Duds Espaguete perfil ||) e foi correndo atrás.

 Já passava das 16:00 quando começamos a andar pelo shopping, comprei algumas coisinhas. Minha mãe ligou dizendo que faria um jantar para nós às 20h na casa dela, convidou alguns familiares, Car e a Tia Cléo (e os outros filhos) já haviam chegado e começado a sessão de discussões.


Sempre me esqueço do tempo quando faço compras. Yaya parecia cansada, só estava ali para me acompanhar mesmo, dizia estar sem dor alguma.. Chamei um táxi para irmos para casa.

* * * *Apartamento..

--Acho que não estou pronta para ver meu pai.

--Mas.. Cê já viu ele antes.

--Agora é diferente, Yaya. Não sei bem o que dizer..

--Na hora cê vai saber, Avatí.. se não tiver nada pra falar só abraça, às vezes é o suficiente. --Concordei. Dei alguns selinhos entre risos e a abracei.


--Vamos tomar banho? - Falei baixinho, Ela arregalou os olhos, ensaiou algo para dizer e nada saiu, só abaixou a cabeça.


--Separadas, meu anjo! Quero te ter com mais tempo e agora seria só uns minutinhos, né. - Raíra balançou a cabeça negativamente dando um meio sorriso. Seguimos cada uma para um banheiro.


* * * *
Ao entrar no quarto me surpreendi, não sabia como ela era rápida (tomar banho, fazer os curativos, se trocar em cerce de 30 minutos). Yaya já estava vestida (salto e vestido ambos médios e pretos) o zíper do vestido estava aberto nas costas e ela prendia o cabelo em um cóqui com alguns fios soltos mantendo a franjinha (Bah, tri linda!). Me aproximei após algum tempo a admirando e a abracei por trás. Ela se assustou.


--Estava distante, meu Anjo! Pensava em quê? --Perguntei beijando seu ombro.


--Nina disse que contratou um carro ou motorista, não sei, para nos levar a casa delas. Vamos viajar amanhã a tarde. 


--Mas, mas.. pensei que.. - Aquela notícia foi como um ''balde de água fria'' --Como tu pode ir assim? Imaginei que iria ficar aqui.. comigo. Fica, por favor!? Prometo não te assediar mais nem ter crises de ciúmes. --Falei já com olhos marejados e a abraçando forte. --Nem bato mais em ninguém, eu juro..


--Avatí, isso tudo é muito novo pra mim. Preciso ir com Nina. Me conhecer e acostumar com certas coisa. Me da esse tempo longe, cê pode até estar confu.. - Falou saindo do abraço. A interrompi.


--Não estou confusa coisa nenhuma, Raíra! Sei muito bem o que quero. Te quero Aqui. - Segurei o rosto dela que se soltou e sentou-se na cama. Ela testa minha paciência.


--Acho que só me quer por perto, pois se senti protegida. Senti gratidão pelo que aconteceu. Mas sei que gratidão não é amor, Avatí! - Falou quase como um sussurro com a cabeça baixa.


--Do que diabos tu estás falando, Raíra? Claro que eu sei que gratidão não é amor! Sou muito grata por ti, sim. Me sinto protegida quando está por perto, sim. E TE AMO.. te amo mais que tudo. Quero que seja minha mulher, mãe dos meus filhos, envelheça ao meu lado. No entanto, se não qu.. - Me interrompeu com os olhos brilhando.


--É sério que cê quer ter filhos comigo, Avatí? Me quer tanto assim? - Hum.. Então foi isso que ela gostou. Bem que Nina mencionou que ela ama crianças. Eu não sabia bem o que eu queria (criança), mas..


--Claro que é sério, Yaya. Te Amo de verdade! Farei tudo pra te ver feliz. Se quiser filhos, teremos! Mas tu é quem engravidará, ficará mais linda! (Se for possível) - Nos aproximamos e acariciei a barriga dela. Nunca tinha visto aqueles verdes tão vibrantes. Ela deu um sorrisinho (safado, eu diria), começou a me beijar de um modo que me deixou completamente excitada. Quando comecei a baixar a alça do vestido, ela me parou.


--Como faremos isso? Como teremos um bebê, Avatí? Cê não t.. - Interrompi Yaya que estava com olhar completamente confuso. 


--Depois te explico, minha Linda! Tenho que me arrumar, pois já faltam dez para às 20h. --Fugi.


Coloquei um vestido médio e leve, verde escuro. Salto alto, cabelo solto, uma maquiagem simples e alguns acessórios.


* * * *
Durante o caminho no táxi, depois de pensar muito, decidi!

--"É mesmo melhor ir morar com Nina, por enquanto. Vendo esse apartamento, procuro algumas casas e te chamo para escolher qual gostou mais. E irá morar comigo, o que acha? " -- Falei minha idéia com a esperança de receber um enorme sim como resposta. Entretanto, Yaya apenas disse que pensaria nessa idéia e me responderia depois. Eu quase morri de ansiedade.

. . .

Fim do capítulo

Notas finais:

 

 

 

Quanto mais reviso essa história, mais quero modificar.. 

Desculpa qualquer coisa.. 

 

Continua..


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 26 - "Cenas":
Lea
Lea

Em: 23/05/2022

A  Micaella tem ir com calma, agora não é acostumada com tudo que está acontecendo!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web