Conto escrito em uma madrugada chuvosa e insone...que as Palomas não massacrem mais as ínúmeras Bias escondidas no breu de suas tristezas.
Capitulo 7 - As palavras tem poder
CONTO 07 - As palavras tem poder
- Vá bufar no quinto dos infernos!.
As palavras carregadas de ódio foram ditas por aquela que há mais de dez anos atrás prometeu me amar, não sei em que momento nos perdemos, mas, o fato é que essa pandemia nos jogou em um abismo imensurável, jogando bem na nossa cara que não tínhamos mais jeito, o motivo?, Mathias, nosso cachorro, um simpático vira-lata preto com algumas manchinhas brancas estava latindo no corredor, eram três da manhã e ele não queria nada mais do que chamar atenção e um pouco de carinho, afinal, tinha ração e água nos potinhos, inicialmente fiquei irritada, mas, logo constatei que a culpa era totalmente nossa de mima-lo tanto.
Estava sonhando quando fui acordada e fiz um muxoxo desanimado quando Paloma pediu que levantasse para atende-lo, ok, o cachorro é nosso, mas, não acho justo ter que levantar todas as noites conforme a vontade do Príncipe Mathias, depois, porque sempre eu?, Paloma pode dormir até mais tarde já que não está trabalhando, ao contrário de mim que sigo lecionando da mesma maneira que antes, de 7h às 18h, só que com a sutil diferença que agora faço tudo online, sei que aparentemente é simples, ela deve estar achando como muitos que estou ganhando dinheiro no mole, mas, vai ensinar Química para adolescente à distância...é bem complicado. Mas, nem é isso que quero falar e sim do peso de suas palavras, e das consequências da sua fala irada.
Depois de ser mandada para o quinto dos infernos aquilo ficou reverberando em minha cabeça, o peso das palavras, a raiva de Paloma, aquilo me fez pensar...será que eu estou errada e sou mesmo esse monstro insensível e cheia de falta de compreensão que ela fala?. Ontem discutimos, eu queria ficar quietinha, ela queria provocar...disse que não aguentava mais essa vida de dona de casa, então, cutucou, brigou, falou da minha família, dos meus amigos, da educação que tive, infelizmente ou felizmente, não sei ao certo dizer, fui uma daquelas crianças criadas no leite ninho, filha de um engenheiro com uma advogada, sempre tive de tudo, ao contrário de Paloma que teve uma infância muito difícil, sempre com tudo regrado e contado, dividido entre os cinco irmão. Segundo sua mãe, Paloma nunca gostou de estudar, por sua vez, a mesma me contou que não teve incentivo algum, por isso acabou não fazendo faculdade e nem se especializando em nada, o que enche o seu peito de um sentimento de inferioridade, coisa que jamais jogaria em sua cara, mas, é assim que ele se sente, não há nada que possa fazer em relação a isso.
No meio da confusão que foi a vida de Paloma ela também resolveu viver uma vida hetero, segundo me contou estava cansada de sofrer por mulher, e quando estava cursando o ensino médio técnico conheceu Marcelo, ele era um rapaz imaturo, sem malícia e com tendência depressiva, para mim o coitado é um boboiô, um bocó, mas, abafa o caso, e foi justamente com ele que Paloma se casou após engravidar da primeira filha, estava para se separar quando Camila estava com um ano, mas, logo descobriu que havia engravidado novamente e teve que adiar seus planos, ficando presa em uma relacionamento infeliz por mais oito anos, com a diferença que agora tinha Marcelo Filho, Marcelinho para os íntimos.
Se quer uma opinião neutra, os filhos de Paloma são duas verdadeiras bombas em sua vida, Camila é até mais legal, só tem uma personalidade forte do cacete, mas, hoje eu a entendo, tudo é decorrente da diferença muito grande que Paloma faz no tratar e no amar entre ela e o caçula Marcelinho, este sim é seu dodói, um rapaz complicado e que deu trabalho a vida inteirinha, quando adolescente pichou obras da prefeitura, pulou da ponte para o Rio Paraná, comprou coisas oriundas de roubo, se envolveu com amizade erradas e por fim se encontrou na maconha, mais velho a mãe lhe enfiou em um ônibus, indo morar em Porto Alegre, cidade do pai, enquanto Paloma ficou em São Paulo, sua cidade de origem. Na cidade do pai, Marcelinho passou a cheirar cocaína, casou cedo, teve dois filhos e bateu na mulher, também deu pt em um carro e para culminar foi preso por bater em um idoso, dono de um frigorífico depois de uma discussão, nessa ocasião acabou agredindo a mulher também, porque Celina tentou impedir uma violência sem cabimento e acabou apanhando. Dentro desse quadro assustador, a mãe alega que Marcelinho é assim porque foi discriminado pela família paterna a vida inteira.
A essa altura do campeonato, você deve estar se perguntando porque ela não trabalha, não é?, diz ela que perdeu muita chance por causa do filho, nem sei dizer, acho que ela apenas se acomodou, e ficou tudo muito mais fácil quando passei em um concurso, fora isso ela ainda recebia uma pensão minguada da ex sogra que vinha desde que o filho tinha oito anos, dinheiro este foi cortado no começo da pandemia. E a vida dela é assim, um eterno corre para dar um jeito em Marcelinho, por outro lado, eu esperava a coisa melhorar, pensei que agora que seu filho passou por tantas, quem sabe tudo mudasse, mas, nem preciso dizer que tudo foi uma ilusão da minha cabeça.
Caro leitor que me lê, se quer uma análise final, acredito que foi tudo isso e muito mais que fez com que Paloma fosse uma pessoa inconstante, sem rumo, acomodada e intempestiva. O meu erro?, meu grande erro é continuar arrastando problemas que não são meus, deixando de viver tantas coisas por me sentir tão presa a uma história que não sei como pôr um ponto final, ai consiste o meu maior erro...ah, sim, já ia esquecendo...tem outra coisa...esqueci de mencionar que ela me leva a um lugar estranho, grito, me mordo, penso em morrer, e não apenas uma vez pensei o que deveria fazer para terminar com essa dor de forma definitiva.
Mas voltando a frase de Paloma, depois da nossa discussão perdi o sono, estava sentindo o peso das palavras que como já tinha mencionado anteriormente doeu lá na alma, a seguir peguei o meu Kindle, escolhi um livro qualquer e fui deitar no sofá da sala, peguei duas almofadas fofas e acomodei a cabeça em um dos braços do sofá, como estava frio me cobri com uma mantinha cor de rosa que repousava no mesmo lugar que havia deixado ontem antes de ir dormir, a seguir escolhi um livro qualquer dentre os muitos que estão na minha biblioteca do e-book reader, sempre amei ler e foi com esse intuito que recostei esperando o tempo rodar até chegar a hora de dar minha aula.
Não sei dizer em que instante eu a vi, cocei meus olhos cor de âmbar por trás dos óculos de grau para tentar afugentar a visão que se formava por trás da janela de vidro, era um rosto de uma moça muito bonita, ela era estranha é fato, mas, o seu jeito etéreo fazia com que não conseguisse desviar o olhar, mesmo tiritando de medo, por um breve momento constatei que se fechasse os olhos ela ia sumir, sendo imaginação ou alma penada, e foi o que fiz, apertei meus olhos com força, e os abri novamente em um grande sorriso, que morreu ao perceber que estava completamente enganada, a criatura continuava lá me olhando, e quando suspirei ela ainda resolveu abrir o verbo.
- Olá, você me chamou, então eu vim.
- Eu não lembro de ter chamado ninguém.
- Sim, chamou, esquece que durante suas brigas com Paloma, muitas vezes você chorou dizendo que gostaria de morrer?, então, cansei de ouvir você pedir e estou aqui para te levar.
- Por acaso está dizendo que é o anjo da morte?.
- Quem mais poderia ser?, um ser humano comum não estaria sentado uma hora dessas no parapeito de sua janela no oitavo andar e conversando contigo como se isso fosse a coisa mais normal do mundo, não concorda?.
Cocei o queixo quando vi que a criatura tinha totalmente razão em sua fala, depois lembrei das muitas vezes que tinha realmente chamado a morte, isso sempre acontecia quando Paloma buscava confusão e aloprava, mas, no fundo eu sabia que não era morrer que eu queria, no fundo eu só queria paz e fugir daquela encrenca toda que a presença da minha mulher tinha transformado minha vida, um verdadeiro inferno, ela nem precisava desejar que fosse para o quinto dos infernos, pois com ela já vivia em um, arrastada em um laço de obrigatoriedade, ela por não ter emprego e por não se dar bem com sua família, eu por me achar na obrigação e talvez por achar que preciso dela para alguma coisa que não sei o que é.
- Porque não a deixa Beatriz?.
Falou o ser etéreo que passou pela janela de vidro e sentou ao meu lado no sofá da sala.
- Seu Anjo, ela não tem para onde ir, não se dá bem com ninguém da família, nem com os filhos que seguiram suas vidas, e o pior não tem trabalho para se sustentar, como vou fazer?, abrir a porta de casa e dizer adeus?, apesar de todo o inferno que passamos, ela faria o mesmo por mim, tenho certeza disso.
- Olha, o fato é que você está morrendo com essa convivência maléfica, venha vou te mostrar o lugar que ela desejou que fosse.
Entramos em uma espécie de espiral e descemos em um lugar que nunca havia visto antes, era uma espécie de cordilheira de montanhas, e do cume de cada uma delas descia uma neve fina, o clima gelado batia no nosso rosto e eu tremia como nunca, na paisagem descampada pessoas iam e vinham, cada uma dentro do seu medo...então quer dizer que o quinto dos infernos era isso?, cada qual vivenciava sozinho o seu maior pavor.
Olhei ao anjo ladeado junto a mim e não me furtei de perguntar.
- Anjo, pensei que no inferno existisse uma espécie de fogo eterno, queimando as peles dos homens e destruindo tudo.
- Senso comum, depois, quem disse que o gelo não queima?...vá, escolha uma pessoa para acompanhar sua história.
Balancei a cabeça ouvindo meu pescoço estalar, em seguida mesmo com muito receio me aproximei de uma moça loira, seus longos cabelos chegavam até o final das costas e vi que ela passava a mão nos braços, depois seguia até as pernas onde fazia a mesma coisa. O anjo se aproximou falando lentamente.
- Beatriz, ainda está limitada ao que é visível...ainda não viu de fato o que a moça loira vê, apure sua visão e enxergue além do que os seus olhos conseguem captar.
Apertei os olhos da forma com que nós míopes fazemos quando não enxergamos algo direito, mas, o meu não enxergar naquele momento era espiritual e não físico, então, o anjo soprou algo no meu rosto e dei um grito de pavor quando vi que duas serpentes entravam e saiam de dentro da loira, elas forçavam a pele para logo mais perfurar o osso, deixando no caminho doloridos buracos de onde saiam uma poeira fininha constituída do pó dos seus ossos e sangue, um sangue escuro que parecia ser arterial.
- Essa moça sempre teve pavor de cobras, então ela vivencia seu pior pesadelo, todos os dias ela visualiza o que tem mais medo, é assim com todos daqui.
Antes de sair percebi que a moça agora brigava com a serpente que entrava por um ouvido e saia pelo outro, chorei ao constatar que ela estava sendo vencida por um cansaço maior do que podia suportar.
- Não fique assim Beatriz, só ela tem o poder de se libertar, não há nada que possa fazer para ajudá-la, qualquer dia desses ela se livra desse martírio e rompe com essa estrutura mental.
Enxuguei as lágrimas que caíram em meu pijama e andamos um pouco mais, logo passamos a observar um rapaz bonito, seu nome era Yuri, era um moreno forte, de cabelos compridos e lisos, que estavam amarrados em um rabo de cavalo, ele estava sentado em uma pedra enquanto tristemente olhava em direção ao céu como se estivesse esperando por algo, foi quando avistou uma enorme ave de rapina, que acomodou-se em seu colo e a seguir em doloridas bicadas devorou todo o coração, quando Yuri sentia que o fio de sua vida escorria por suas mãos, ele pedia e chamava pela morte, mas, ela nunca vinha, pois mal a ave tinha partido e o seu coração era novamente reconstruído, parte por parte, voltando a bater normalmente em seguida, por fim uma pele voltava a cobrir seu órgão como se nada tivesse acontecido.
- Tudo tem uma motivação, ele acha que é isso que merece.
- Mas, ninguém merece uma pena tão dura, independente do que tenha feito, há quanto tempo está assim?.
- Quase doze anos, desde que matou a namorada motivado por ciúmes infundados, depois se suicidou com um tiro.
Balancei a cabeça e a seguir estreitei a visão, vi que em pé estava uma moça bonita de cabelos trançados, ela praticamente gritava "eu já te perdoei há anos Yuri", mas, o rapaz não ouvia, e novamente anoitecia, para logo mais amanhecer e a ave voltar a devotar o coração.
Lembrei imediatamente da figura mitológica de Prometeu, que foi condenado por Zeus por ter roubado o fogo dos deuses, dando de presente aos homens, o que nos assegurou a superioridade sobre os outros animais, o problema é que o fogo era exclusivo dos deuses, claro que isso não saiu barato, e Prometeu foi condenado a um castigo eterno, acorrentado a uma rocha no Cáucaso, seu fígado era devorado cotidianamente por uma águia, apenas para vê-lo regenerar-se durante a noite. Anos mais tarde, o herói grego Héracles ou Hércules para os romanos, abateu a águia e libertou Prometeu de seus grilhões.
Apesar do erro de Renan, rezei para que ele perdoasse o que fez, pois Deus em sua infinita misericórdia lhe daria uma nova chance de recomeçar. Sai assustada, me perguntando se nada poderia ser feito por aquelas pessoas, mas, a cada passo que dava via que cada uma delas estava presa em uma tênue teia que poderia ser rompida com muita facilidade e ao lado de cada um vi que seus anjos da guarda fazia tudo o que podiam para ajudar, mas, as pessoas estavam perdidas em suas ilusões e de alguma maneira se achavam merecedoras do inferno que estavam passando, e olha que esse era apenas o quinto inferno, não quis nem saber como era o sétimo e último.
Não precisei andar muito e logo vi uma moça de cabelos curtos em um corte desconstruído e moderno, ela rasgava as roupas, segurando a garganta como se não conseguisse respirar, a seguir pedia água e ninguém a atendia, estava rodeada de outros jovens que estavam tão confusos quanto ela, parecia estar presa em uma boate hermeticamente fechada com apenas uma porta de saída, vi quando grossas labaredas lamberam as paredes do ambiente que rapidamente foi ao chão tomado pelo fogo, tudo começou graças a uma fiação descascada, dessa forma ficou muito claro que a tragédia foi uma mistura perigosa de negligência, superlotação, falta de fiscalização e estrutura deficiente, tudo isso teria contribuído para a tragédia da madrugada, que ceifou a vida de Andressa e muitos outros que dançavam naquela noite fatídica.
- Mas a culpa não foi dela, não é justo!.
O Anjo não se deu ao trabalho de falar, pediu que me aproximasse e escutasse um pouco do pensamentos de Andressa.
- Mãe, me perdoa, eu sei que você tinha me pedido para não ir aquela boate, e eu te desobedeci, me perdoa mãe, me perdoa...a senhora acabou falecendo do coração de tanto sofrer com minha morte, a culpa é minha, toda minha.
Me emocionei quando vi que havia uma senhora e um anjo rezando ao lado de Andressa, eles não choravam e estavam resignados a desperta-la de seu pesadelo, foi quando uma forte luz quebrou a teia em que ela se encontrava e vi a moça despertar de suas ilusões, correndo para encontrar a mãe que a abraçou com todo seu amor, em seguida o anjo envolveu as duas com suas asas e seguiram rumo a alguma cidade espiritual.
Começava a entender todo o processo do quinto inferno quando vi que o anjo havia desaparecido, a minha frente vi um tribunal se formando, na frente estava uma mulher belíssima como uma toga de juíza, seus longos cabelos ruivos caiam como uma cascata lisa que chegava quase a sua cintura, seus olhos castanhos eram brilhantes e parecia que ia ser devorada por ela.
- Por favor Beatriz Miyagi Ferri Marinho, sente-se...
Vi a minha frente uma pesada cadeira de couro e sentei ansiosa, será que ia ser julgada?. Logo após ouvi o depoimento de Luma, minha primeira namorada, por esses acasos da vida, uma professora da faculdade, fiquei emocionada com suas palavras de carinho, sim, dentro da minha imaturidade eu tinha dado o meu melhor no nosso relacionamento, a seguir vieram outras, putz, não lembrava de ter namorado tanta gente, viu?, mas, gostei de tudo o que ouvi, havia deixado boas lembranças em todas. A seguir a juíza me olhou e disse.
- Você é uma boa pessoa Beatriz, fez muita gente feliz com seu jeito alegre e suave, você merece ser feliz...
Senti um dor forte no peito e quando abri os olhos estava no leito do hospital, ao meu lado Paloma chorava, olhei em meus braços e vi as marcas de mordidas em toda sua extensão, algumas estavam roxas indicando que havia mordido forte dessa vez, um acesso de tosse avisou que havia voltado, revirei os olhos quando Paloma veio correndo até mim falando sem parar.
- Bia meu amor, que susto você me deu, pensei que tinha me deixado, foi horrível te ver desmaiada no chão, ai o Samu veio e disseram que foi coração, você está bem?, tem alguma coisa que posso fazer por você?.
Não respondo nada, apenas olhei o aparelho que me apertava um dos dedos, era um oxímetro, equipamento médico que mede de modo indireto a quantidade de sangue que está sendo transportando no corpo, e irritada com a dor o arranquei.
- Meu amor, você não pode fazer isso.
Olhei para Paloma levantando o dedo do meio, ela riu achando que estava de brincadeira, só reparou que era sério quando a seguir a chamei para perto de mim e disse baixinho
- Paloma, vai se foder!!.
Neste instante consegui um status que me encantou, estava novamente solteira!!.
Fim do capítulo
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Rosa Maria
Em: 11/12/2020
Sabrina...será que posso te chamar assim?
Definitivamente entendi o poder das palavras...mulher que história, com uma riqueza de detalhes nessas descrições. Só posso dizer. Parabéns...
Beijos
Rosa.
florakferraro
Em: 30/11/2020
Fiquei com pena na Bia, espero que ela saia dessa relação tóxica e abusiva, essa mulher dela está merecendo u enorme chifre antes.
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brinamiranda Autora da história
Em: 20/11/2020
Acredito que Bia vai conseguir sair dessa...na torcida, ela manda abraços e agradece quem está na torcida por ela e sua felicidade.
Bjs a todos
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Gabi2020
Em: 20/11/2020
Olá!
Olha essa historia eu conheço bem, agora trate de trocar o roteiro e arrumar esse final viu? Da minha parte já está mudando.
Beijos
Resposta do autor:
Oiê..
Esse roteiro precisa mesmo ser reescrito...a personagem precisa de um final Feliz não é mesmo?. Espero que tudo se ajeite para ela...bjs
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Rain
Em: 13/11/2020
Oi!
Nossa eu sinto muito pela Bia. Na minha opinião, ela não continua com isso por ter um boa coração e não querer jogar a Paloma na rua sabendo que provavelmente as coisas vão ficar muito pior por lado dela, não é!?
Mas, ainda assim, acho ela deveria buscar a felicidade dela e bem longe da Paloma. Ficar ao lado de uma pessoa que só te faz mal não é bom para ninguém. Ela se mordendo e indo para no hospital... Sinto muito mesmo.
Torço também para que ela fique bem e saía dessa.
Até mais autora!
Resposta do autor:
Oi Rain, pois é...Bia tem um coração amável, mas, um dia creio que ela rompe essa história e vai ser feliz, realmente se a Paloma sair de casa com certeza a coisa iria ficar suja pro lado dela, o que acho ruim é que Paloma não reconhece, acha que a Bia se aproveita, q não ajuda em casa, mas, vê a pessoa Hpassa o dia em aula online, ela trabalha comigo, como ter ânimo depois de daraula de 7 as 18h?, com um intervalo de 12:15h quando termina o horário da manhã e a 13h começa o da tarde?.
ateé, ótimo fim de semana Rain, abraço, hoje finalizo uma história....uma vampira pq não pode faltar esse ser...
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brinamiranda Autora da história
Em: 12/11/2020
Eu acompanho a história dessas duas há anos, uma relação abusiva, complicada, só faz a Bia sofrer, a Paloma meio que aproveita pq sabe que se trabalhar não tem mais motivo da Bia ficar...
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brinamiranda Autora da história
Em: 12/11/2020
Eu torço de coração para que a Bia consiga sair dessa...
Resposta do autor:
Lemúria é uma "terra perdida" hipotética que estaria localizada no Oceano Índico ou no Pacífico, conforme postulado por uma teoria científica do século XIX, agora desacreditada. A ideia foi então adotada pelos ocultistas da época e consequentemente foi incorporada à cultura pop.
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Rain
Em: 12/11/2020
Olá!
Esse conto foi muito interessante! Bia merece ser feliz, se Paloma não soube correr atrás da dela e nem lutar por ela durante os anos, a Bia não poder ser a responsável pelas bagunça que ela fez na vida dela. Paloma não soube aproveitar a amor que Bia que lhe deu então, ela vái mesmo se foder!
Perguntas que geraram durante o conto:
1) Para onde Paloma levava a Bia? Ela disse que gritava e chorava. Que lugar é esse?
2) Que marcas roxas formam essas na pele da Bia no final? O que foi realmente que ela teve?
3) A Camila ( filha da Paloma) ela teve o mesmo rumo da mãe e do irmão? Ou teve um caminho diferente?
4) O que vai ser da Paloma agora? Deu ruim!
Abraços. Até mais!
Resposta do autor: Oi Rain, infelizmente essa história foi baseada em pessoas reais, conheço as duas...vamos as suas respostas 01)Bia foi levada a um umbral, um lugar de sofrimento de alguns espíritos. 02) Ela se mordia Rain, a namorada infernizava tanto que ela só passava a raiva se mordendo, triste né?. 03) Camila casou com um militar e foi para o nordeste, ela é nutricionista 04) Acredita que Bia ainda não conseguiu terminar essa relação?. Quer dizer apenas dividem o apartamento...
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