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Eu sei por onde começar por Miss S

Ver comentários: 3

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Palavras: 1934
Acessos: 1896   |  Postado em: 11/11/2020

Notas iniciais:

Voltei! Esta semana planejo mais dos capítulos, pra gente chegar logo no 30. Tomara que dê certo.

Obrigada pelas leituras e comentários!

Capitulo 28: Heroína num cavalo branco

 

Raga foi a primeira a chegar na livraria combinada como ponto de encontro dentro do shopping. Estava meia hora adiantada, o que lhe permitia folhear alguns livros enquanto esperava. Meses atrás, jamais se enxergaria ali, esperando Catarina e seus amigos para uma saída casual. Lia a orelha de As Intermitências da Morte, quando sentiu um abraço por trás, seguido de um beijo estalado na bochecha:

- Esperou muito? Queria chegar mais cedo, mas tive um problema em casa.

- Cheguei há pouco. O que houve, algo muito sério?

- O de sempre, meu pai. Não estou conseguindo nem olhar para a cara dele direito.

- Eu acho que seria bom pra você passar uns dias fora de casa. O que me diz?

- É uma ótima ideia, mas pra onde eu iria?

- Um amigo meu, vez ou outra, me deixa passar os finais de semana no chalé dele, na serra. Você poderia ir comigo, se quisesse, depois da formatura.

- Só nós duas?

- E os pernilongos.

- Pernilongos, sei. Da última vez eles me deram um trabalho...

- E então? Quer ir?

- Por que não? - Catarina acariciou o cabelo de Raga em concordância, baixando a visão para a mão da outra garota - Nossa, esse livro é tenso, está pensando em comprar?

- Eu tenho este livro, só estava lendo a sinopse desta edição. Você o conhece?

- Ainda não li, mas vi uns resumos na internet, esse aí é aquele onde a morte faz uma greve, não é?

- Sim, um país onde as pessoas deixam de morrer. Já pensou?

- Seria incrível. Ajudaria tanta gente que sofre com câncer e outras doenças em estágio terminal... daria uma nova chance, um respiro aliviado para a família dessas pessoas...

- Mas as pessoas não ficam curadas, elas continuam sofrendo, o que as leva a desejar a morte no fim das contas. Não seria tão incrível assim.

- Então a morte seria a única solução pra essas pessoas? Sério mesmo?

- Ou um milagre...

- Mas Samarago era ateu, então restaria somente a morte...

- Um milagre não necessariamente precisa ser divino, na minha concepção. As pessoas podem ser milagres na vida das outras, sabia?

- Eu posso ser um milagre na vida de alguém?

- Quem sabe você já não seja?

- Você me surpreende a cada dia.  Obrigada por estar ao meu lado neste momento, talvez eu nem mereça.

- Se você não merece, por que estou com tanta vontade de te beijar agora?

- Vai beijar a boca de uma ingrata?

- Não quero agradecimentos.

Escondidas detrás da seção de clássicos, as duas garotas beijavam-se, esquecendo do mundo ao redor e do horário marcado para o cinema. Ninguém passava por ali, os best-sellers resguardavam o momento romântico delas, prendendo a maioria dos clientes e possíveis curiosos na entrada da livraria. Depois de muito gloss labial borrado, Catarina finalmente recuperou o fôlego e a lucidez para falar:

- Acho que a gente deveria parar com isso.

- Por quê?

- Porque eu sinto que estou te usando, me desculpa.

- Ei, não estou te pedindo em casamento nem nada!

- Mas... não sei se posso ir além disto que estamos fazendo...

- Não precisa ir além. Vamos deixar fluir, tá bom?

- Tá bom... nossa, o filme! Que horas são?

- Hora de voltar pra realidade. Vamos atrás dos seus amigos.

Não andaram muito à procura dos outros dois. Pedro Henrique e Audrey estavam na seção de jogos, no andar superior da livraria. A amiga de Catarina não escondeu o sorrisinho ao ver as garotas de mãos dadas:

- Já ia te ligar, Cate. Chegaram cedo, pelo visto. Vamos indo? Já expliquei pro Pedrinho metade da história desses jogos, ele não aguenta mais.

- Eu aguento sim, pode me falar qualquer coisa!

- Vamos logo, babão. - Catarina esfregou a cabeça do menino baixinho, que retrucou a ofensa bagunçando a franja dela, arrancando risos dos quatro.

Pedro Henrique assistia ao filme completamente travado em sua poltrona, sem ousar sequer olhar para o lado, Audrey também observava com atenção à película, mas com o diferencial de perceber uma certa tristeza rondando a melhor amiga. Não esperou o filme acabar, e, em meio a terceira ou quarta cena de explosão, chamou Catarina para uma conversa sincera no banheiro. Raga, notando que aquilo era um diálogo entre melhores amigas, não se ofereceu para ir junto, contentando-se a continuar comendo o balde de pipocas comemorativo. Para não perderem muito tempo, Audrey foi direta:

- Ok, você estava ficando com a Raga antes da gente chegar. Foi tão ruim assim que você está com essa cara de quem comeu e não gostou?

- É sempre bom ficar com ela, a gente se entende, não é isso que está me preocupando.

- E então o que tá acontecendo? Ai meu Deus, não, não, não. Érika de novo não!

- Você sabia que a probabilidade de ser alguma coisa relacionada com a Érika era alta, mesmo assim me arrancou do filme e trouxe aqui.

- Não dava para eu fingir que não percebi que você estava triste, o que foi desta vez?

- Ouvi uma conversa do meu pai antes de sair. O pai dela não poderá mais fazer a cirurgia para retirada do tumor porque eles não têm dinheiro pra pagar.

- Que coisa horrível, coitados!

- Eu sei que na teoria não tenho nada a ver com isso, mas... não consigo não me colocar no lugar dela.

- E o Rodolfo vai fazer o quê? Pagar a cirurgia? Então eles voltaram?

- Perguntas que eu ainda não sei a resposta e que também me matam.

- Se esse sentimento tá te impedindo de viver, só tem uma coisa a fazer. Vai atrás dela e pergunta. Se ela estiver com teu pai, já sabe, né?

- Desencano de uma vez por todas. Mas sabe o que é o pior? Não consigo confiar no meu próprio pai. Não quero que ela deva favor nenhum a ele, de nenhuma espécie!

- E o que você pode fazer, Catarina? Pagar a cirurgia no lugar dele?

- Sim.

- Quê? Eu estava brincando! Como iria fazer isso?

- Lembra aquele colar que ganhei na minha festa de 15 anos? Daquela joalheria italiana?

- Minha nossa, da Bivald? Aquilo deve custar um rim! Lembro da tua festa, a gente estava ainda na primeira semana de aula e eu mal te conhecia, mas tua família convidou a escola quase toda! Espera... você vai vender o colar e dar o dinheiro pra Érika?!

- No caminho para cá, pesquisei o valor médio dele na internet. É muito mais valioso do que pensei, surreal o quanto meus pais são estragados quando o assunto são presentes de aniversário. E você acertou, venderei o colar da Bivald, mas não acho que Érika aceitaria meu dinheiro assim...

- Você não vai fazer esse sacrifício pra ela gostar mais de ti, não é? Porque se for assim, eu tenho que te impedir agora!

- De jeito nenhum. Eu quero fazer isso pro bem dela e da família. São boas pessoas, Audrey. Mesmo que case com meu pai, ela não vai dever nada a ele! Não vou deixar que um dia ele tenha esse gosto de jogar na cara dela as coisas, assim como faz com a minha mãe por administrar os restaurantes.

- Nesse caso, tenho uma ideia pra que ela aceite o dinheiro!

- É isso aí, sabia que seu coração é mais mole que o meu! Fala!

- Eu vou criar uma vaquinha virtual pra cirurgia do pai dela, mas só você vai ajudar, com o dinheiro da venda do colar. Ela não vai saber, vai pensar que várias pessoas estão ajudando, que tal?

- Genial! Eu só precisarei enviar o link da vaquinha quando estiver com a "meta" completa! Hoje mesmo, quando a gente voltar pra casa, procurarei compradores para a joia! Obrigada, Audrey, você é demais!

- Depois da boa ação da samaritana, você precisa dar um basta nessa comoção pela Érika. Tem uma garota ali naquela sala de cinema que está super disposta a ser sua namorada, captei na sintonia das mãos dadas de vocês!

- Namorada?!

- Namorada, idiota! Você não percebe que ela está pacientemente esperando que você se resolva?

- Mas ela não falou em namoro! Não vamos atropelar as coisas.

- Vai ficar no compasso da espera por esse amor não correspondido a vida toda então?

- Também não. Vou me despedir pra sempre da Érika assim que me certificar que ela e o pai vão ficar bem. Sinto que só assim conseguirei deixá-la sair de mim.

- Assim espero. Vamos ver se a Raga também.

****

- Você vai embora da minha casa agora! - Érika perdeu a paciência com Rodolfo, colocando mais energia na voz a cada vez que o expulsava.

- Não seja assim, amor! Sei que precisa de mim mais do que nunca, deixe esse orgulho idiota de lado!

Érika não se intimidou com aquela chantagem barata do homem que estava a sua frente. Empertigou-se e chegou perto dele, seus olhos castanho-claros vidrados no olhar morno de Rodolfo, certo de que aquela batalha estava ganha. A moça o envolveu num abraço que o pegou de surpresa, deixando os músculos de seus braços relaxados e entregues. Em seguida, sussurrou no ouvido dele, pausada e calmante:

- Eu não quero nada de você.

- Vai deixar seu pai morrer?

- Não. O câncer está matando meu pai, não eu. Você não foi, não é, e nunca vai ser a solução dos nossos problemas. Você não é o herói da mocinha em apuros, porque eu não sou nenhuma mocinha em apuros, vou lutar como tenho lutado durante o ano inteiro, como lutarei durante toda a minha vida. Esse abraço é um adeus pacífico, aceite-o e não volte mais aqui.

- Sua mãe vai te odiar. Ela quem me chamou...

- Minha mãe nunca vai te perdoar se eu contar que apertou meu braço naquele restaurante, que mentiu pra gente, meu pai iria preferir a morte do que saber que estou infeliz, vivendo com um homem completamente perturbado. Não precisa bater a porta quando sair.

- Ok, eu vou embora, mas você vai se arrepender muito da sua decisão, pode apostar. E eu não te aceitarei de volta, nem que implore.

- Não espere por isso.

Quando Rodolfo deixou a casa, Érika despencou no sofá, exausta. Teria que arranjar uma forma de conseguir dinheiro sem se sujeitar às chantagens daquele homem que se revelava cada dia mais sujo. Apesar do cansaço, sentia-se orgulhosa de sua força e lealdade a si própria, e naquela noite decidiu não esconder mais da mãe quem Rodolfo era de verdade.

Reunindo as forças remanescentes, passou pelo quarto do pai que dormia serenamente. Ajustou a temperatura do ar-condicionado, a regulagem do soro que ele tomava, cobriu-o com um lençol grosso de flanela e beijou-lhe a testa, molhada pelas lágrimas dela.

- Você não vai morrer, meu amor. Eu vou dar um jeito, prometo! Um jeito que não te envergonhe de eu ser quem sou, jamais! Nós vamos sair dessa e vamos agradecer juntos pela vida e pelas novas oportunidades! Aguenta, aguenta só mais um pouco!

Dormiu ali mesmo, abraçada ao pai. A noite evidencia e triplica muito mais as angústias do ser humano. Dormiu ansiando que o sol, a claridade do dia e o calor da manhã lhe trouxessem novas perspectivas. Como se o amor parental exalasse pelos poros dos dois, Jorge esboçava um curto sorriso no canto da boca.

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Rodolfo, meu fi, melhore.

Como eu digo, confiem, confiem ;D


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Comentários para 28 - Capitulo 28: Heroína num cavalo branco:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 11/11/2020

É mal malvado esse Rodolfo.


Resposta do autor:

Vilão  já declarado e odiado por muitos, eu acho!

Obrigada por comentar. Abraço!

Responder

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cris05
cris05

Em: 11/11/2020

Bravo, Érika! Arrasou!

Amei a ideia da vaquinha virtual! 

Eu gosto da Raga, acho que ela realmente merece ser amada mas não pela Catarina rsrsrs. Continuo sendo team Érika.


Resposta do autor:

Poxa, só agora vi esse seu comentário,  mas vamos lá,  sinto que quem torce pra Érika acha a mesma coisa da Raga, "ela é legal, mas não faz ela ficar com a Catarina, não" kkkkkk

IObrigada por comentar, um abraço!

Responder

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malumoura
malumoura

Em: 11/11/2020

Bom, Érika tem bem mais personalidade do que pensei. Eu acho que Raga vai se dar muito mal nessa história, por mais que abra a boca e diga que não está esperando por algo realmente significativo com a Catarina, ela está, e a outra vai acabar magoando ela, espero sinceramente que ela não sofra, tadinha. A atitude da Catarina de vender a jóia é nobre, claramente isso vai juntar as duas, mas espero que não hahahhaha 


Resposta do autor:

Oi, Malu! 

Então, quem nunca criou expectativa, né? (Eu sempre kkkkk)

Será que junta? Será que afasta mais? Veja no próximo capítulo, rsrs

Obrigada por comentar, um abraço!

Responder

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