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Recomeço por Van Rodrigues

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 1873
Acessos: 2002   |  Postado em: 09/11/2020

Notas iniciais:

Olá,

Demorei, né? Pois é, eu perdi metade deste capítulo. Fiquei uns dias sem rumo e tive que escrever novamente.

Talvez não esteja legal. rsrs

Capitulo 85

Recomeço ­- Capítulo 85

Era de manhã quando Rita decidiu ir falar com Raquel.

— Decidiu mesmo? —Sheila indagou enquanto ajudava Rita a se arrumar.

— Sim, eu preciso fazer isso. —Sentou-se na cama. — Só não sei se serei bem recebida.

— Bom... você só vai saber se tentar! — Acompanhou os movimentos da senhora.

Rita ficou um tempo pensativa.

— É complicado tudo isso, Sheila, eu fui uma pessoa ruim com ela. Não a escutei... nunca dei ouvidos a sua versão dos fatos.

— Sabe, Rita, não somos perfeitos. Nem sempre agiremos certo, mas acho que é importante reconhecermos nossos erros. — Deu uma pausa. — O primeiro passo que você está dando é reconhecer que agiu errado com ela. Sua filha conseguir te perdoar vai levar um tempo, acredito.

— Você está certa! — Levantou-se da cama — Você me acompanha? Gostaria que fosse até lá comigo — sugeriu, pois as duas haviam se tornado amigas nos últimos dias.

— Claro! —Sheila sorriu gentilmente.

Após chegar ao local onde Raquel trabalhava, Rita sentiu um frio começando a tomar conta de sua barriga.

Olhou uma última vez para o carro e viu Sheila a incentivando.

— Vamos, Rita, você precisa consertar os seus erros — pensou e entrou.

Quando chegou ao local que parecia ser a recepção, ela se deparou com um homem moreno e forte.

— Bom dia! Posso te ajudar? —Pedro perguntou.

— Bom dia! Desejo falar com Raquel. Ela está?

— Está, espere uns minutinhos. Vou ver se ela pode lhe receber. Como você se chama?

— Fale que é uma mulher. Quero fazer uma surpresa. — Resolveu não falar seu nome, pois Raquel poderia nem querer lhe receber.

— Tudo bem! —Pedro ficou confuso, mas foi até a sala de Raquel.

No momento em que ficou sozinha, Rita começou a ficar nervosa.

— Ela vai receber a senhora — Pedro anunciou.

— Muito obrigada! — Rita disse. —Como você se chama?

— Pedro Gonçalves, serei o arquiteto aqui — disse e sorriu.

— Pode me mostrar onde fica a sala?

— Me acompanhe. —O homem seguiu na frente e Rita ficou atrás pensando no que dizer.

Ao chegar a porta, sentiu o seu coração disparar, mas não se intimidou com a possível rejeição.

— Mãe! — Raquel disse parecendo surpresa. — A senhora era a última pessoa que eu esperava aqui. — Levantou-se de onde estava sentada. — Espero que não tenha vindo falar seus desaforos. — Ficou com o olhar duro.

Rita respirou fundo e começou a observar a pequena sala. Estava tudo bem organizado. Havia um porta-retratos com a foto de Raquel, Sófia, Nino e Nina. Transparência felicidade. Isso fez Rita sentir um nó se formando em sua garganta. Tinha agido errado com a filha, sabia muito bem disso.

— Você realmente saiu da construtora — comentou ignorando totalmente a última fala da filha.

— Achei melhor, pois tinha receio de minha vida acabar se tornando um inferno lá;  — Raquel cruzou os braços impaciente. Já estava se preparando para o pior, pois não imaginava que algo de bom poderia vir de sua mãe.

— Eu entendo! — Olhou para os olhos de Raquel e viu o quanto os sentimentos estavam transparentes, ali encontrou muita mágoa. — Será que posso me sentar? —perguntou um pouco sem jeito, pois notara que não estava sendo bem-vinda.

— Bom... pode! — Raquel observava os movimentos de sua mãe e sentia seu coração bater acelerado. Era difícil agir normal na presença daquela mulher.

Após Rita se sentar, as duas mulheres ficaram em silêncio. Não sabiam o que dizer, pareciam duas desconhecidas.

— Vim me desculpar! —Rita disse com a voz trêmula. Não fez rodeios, pois sabia que as palavras nunca foram suas aliadas, já que sempre as usavam para machucar alguém.

Raquel ficou surpresa. Por essa, ela não esperava. Balançou sua cabeça negativamente.

— Que tipo de brincadeira é essa? — perguntou com certa frieza ao se sentar.

— Não é brincadeira, eu pensei muito nesses últimos dias. Percebi o quanto fui injusta com você nos últimos anos. — Começou a ter pressa para falar. Queria se justificar. Tinha medo de piorar tudo.

— Imagino que não tenha chegado a isso sozinha.

— Raquel...

— Mãe, você nunca deu uma oportunidade para eu mostrar que me arrependi pelo que aconteceu — Raquel disse magoada.

Rita respirou fundo.

— Eu desejava algo diferente para você — Rita disse e Raquel estreitou o seu olhar. —Eu entendo que você é assim...

— Lésbica?

— Sim, mas não era algo que eu desejava. Sei que errei quanto a isso. Eu deveria ter te entendido... ter sido uma mãe para você... participado de sua vida como aconteceu com seu irmão. —Deu uma pausa. — Sempre tive um apego maior a Ricardo e depois do que houve entre você e Paola, eu senti como se o que você é pudesse fazer algum mal a nossa família. O seu irmão ficou arrasado na época, eu me senti culpada, pois parecia que eu não havia sabido te educar.

— Você acha que minha sexualidade tem haver com falta de educação? — Raquel perguntou surpresa.

— Não, filha. —Balançou a cabeça algumas vezes. — Eu entendo que não é isso.

— O que te fez mudar? No dia que você acordou, você não quis saber de mim. — Raquel cruzou os braços. Era muito estranha aquela mudança repentina de sua mãe.

— Sheila, minha enfermeira, ela é lésbica. Contou sobre como foi com sua família. Percebi que com você, eu fui pior que os pais dela — disse com certa vergonha.

— É interessante isso...

— O quê?

— Você precisar de alguém para entender que foi injusta comigo esse tempo todo. —Seus lábios tremiam a cada palavra dita.

— Mas você não pode se esquecer de seu caso com Sófia. Isso mexeu muito comigo.

— Você não soube como houve, mãe. Nunca tratou saber. E nem sabe como sou de verdade — finalizou já exaltada.

— Então me conte. Conte para mim como houve —Rita pediu com os olhos marejados.

Raquel ficou em silêncio. Não sabia como agir a partir daquele momento.

— Eu não sei se quero contar. — Raquel olhou para baixo. Antes, o que ela mais desejava era estar bem com sua família, contudo os últimos acontecimentos mostravam que ninguém nunca se importou com ela. —Me responda uma coisa? —Fixou o seu olhar no de sua mãe.

— O que quer saber?

— Se fosse eu no lugar de Ricardo, você deixaria impune dessa forma? — perguntou e viu o olhar de Rita desviar. —Imaginei! Saia, eu não quero suas desculpas. Não quero nada de vocês. Só quero paz.

— Filha! — Rita começou a chorar, pois mesmo sabendo que seria uma conversa difícil, ela achava que naquele dia tudo se resolveria.

— Saia! — gritou enquanto apontava para a porta. Tentou não olhar para a mãe, pois não queria demonstrar o quanto estava abalada com aquela conversa.

— Raquel, por favor! Me perdoe. Eu amo você. — Rita tentou se aproximar, contudo Raquel a ignorou.

A engenheira estava sentindo o seu coração totalmente despedaçado. Não tinha como perdoar a sua mãe, não naquele momento.

Manteve-se distante de Rita. Mesmo que a aproximação era o que ela havia mais desejado quando havia retornado.

Rita entendeu o recado que a filha queria passar. Abaixou a cabeça e se aproximou da porta.

— Eu não vou desistir de você — disse por fim e saiu.

Ao ficar sozinha, Raquel desabou sobre a cadeira e começou a chorar de uma forma descontrolada. Sentia-se fraca quando o assunto era sua família e ela não queria ser assim.

— Raquel, o que aconteceu? — Pedro surgiu na porta todo preocupado. —Quem era aquela mulher?

Raquel ficou em silêncio e observou o homem parando ao seu lado.

— Quem era, Raquel? — Pedro se abaixou para ficar da mesma altura que a engenheira.

— A minha mãe! A gente não se dá muito bem. — Limpou as lágrimas que escorriam pelo seu rosto.

— Desculpa, eu não sabia disso. — Pedro começou a se sentir culpado, pois foi ele quem levou Rita até Raquel.

— Não precisa se desculpar. Um dia isso iria acontecer, só que eu não estava preparada. — Abaixou a cabeça.

— Quer desabafar comigo? Bom... Acho que já temos intimidade suficiente. —Pedro brincou fazendo Raquel dar um pequeno sorriso.

— Tudo bem! —Raquel começou a dizer tudo que já havia acontecido com ela. Pedro ouvia tudo atentamente e ficava chocado em como Rita havia sido uma pessoa ruim para a filha.

 

_*_

 

Rita chegou ao carro sentindo todo o  corpo tremer. Sentia-se muito triste com o rumo que tudo havia tomado. Não esperava aquela reação de Raquel, mesmo indo àquele lugar sabendo que não seria recebida com abraços calorosos.

— Ela não me quer por perto. —Rita abraçou Sheila, tentando encontrar um pouco de conforto.

— Minha querida, no fundo você sentia que não seria fácil, mas você tentou, isso é o que conta — Sheila disse de uma forma amorosa. Sempre soubera que não seria nada fácil reconquistar Raquel. Para ela já havia sido difícil voltar a ter uma boa relação com os pais, com Raquel com certeza seria da mesma forma.

— Eu não sei o que fazer, porém não pretendo desistir. O que faço Sheila? — Olhou para enfermeira e ficou a espera de uma resposta. Queria que alguém a ajudasse a agir dali por diante, pois ela não sabia como voltaria a ter a confiança da filha.

— Você me cobra respostas que você mesma deveria ter —Sheila disse e viu a senhora abaixar a cabeça. —Você é a mãe dela, Rita. Acho que deve agir com sinceridade. Conquiste a confiança dela do seu modo. Mas acredito que você precisa dar um tempo a ela agora. Deixe a sua filha pensar sobre o que houve hoje. Bom...  ela está de cabeça quente, não vai querer saber de você nos próximos dias.

Rita começou a encarar as suas próprias mãos.

— Eu sinto como se eu tivesse errado a vida toda.... Eu errei a vida toda... confesso.  Não fui uma boa mãe para nenhum dos meus filhos. Um protegi muito o outro pouco. E agora, eu estou como? Sem nenhum dos meus filhos. — Encarou Sheila após pensar por alguns instantes. —Eu sempre fui um monstro, essa é a verdade.

 

_*_

Após sair mais cedo do trabalho, Raquel resolveu se sentar um pouco em uma praça. Ainda estava abalada por conta da conversa de mais cedo, por isso decidiu não ir para casa antes de estar se sentindo melhor. Não queria preocupar Sófia.

Sentou-se em um banco e passou a observar as pessoas que caminhavam pelo local. Ao fazer isso, lembrou-se de sua mãe.  Era difícil acreditar que aquela senhora que dizia a odiar estava querendo perdão.  Não sabia se tudo que Rita havia dito era sincero, o que lhe deixava com muitas dúvidas. Sua mãe só podia estar com algum plano, não era possível ter se arrependido assim em pouco tempo.

— Será que ela realmente pode ter mudado? — perguntou-se.

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, 

O que acharam do capítulo?

Espero que tenham gostado, pois ele me deu muito trabalho.

Eu tinha finalizado o capítulo 98 e quando olhei este para enviar para minha namorada ir guardando, só tinha a metade do capítulo. rsrs Não salvou na nuvem. Acho que deu erro.

Acho que vocês devem estar querendo entender o porquê de ter 98 capítulos já e eu estar no 85. É que estou esperando finalizar para postar o restante com mais frequência. Na minha cabeça, eu tenho que escrever um capítulo para postar outro. E como esta história é bem complicada, prefiro manter capítulos seguros, pois se caso eu fizer alguma besteira, posso mudar.

Esta história é tão complicada que chego a me perguntar como fui pensar nela. kkkkkkkk É uma semana pensando para escrever um capítulo. Mas agora está sendo mais traquilo escrever, acho que a história vai ter 103 ou 104 capítulos. Então já estou acabando. rsrs 

Bom... Fiquem bem!

Beijinhos^^

Van^^


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Comentários para 85 - Capitulo 85:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 22/11/2020

Capítulo bem delicado... mas necessário... um bom começo para mae e filha

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 10/11/2020

Parabéns pela sua persistência em nós trazer essa estória bem criativa. Ah Raquel, realmente não é fácil ser rejeitada pela mãe a vida toda e agora ouvir um eu te amo. Mas com o tempo ela pode acreditar realmente a mãe mudou, afinal amor de mãe é único.


Resposta do autor:

Olá,

É complicado para Raquel. Eu fico pensando sempre. É bem difícil para mim resolver essa situação.

Muito obrigada pelo seu comentário.

Bejinhos^^

Van^^

Responder

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Rita Dlazare
Rita Dlazare

Em: 10/11/2020

Complicado pra escrever, mas muito prazeroso de se ler. Parabéns


Resposta do autor:

Olá,

É complicado para escrever, mas vocês gostam. rsrs Ainda bem. kkkk

Muito obrigada pelo seu comentário.

Beijinhos^^

Van^^

Responder

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