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  • Capitulo 25: Em meio ao caos, a calmaria do seu amor

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Eu sei por onde começar por Miss S

Ver comentários: 5

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Palavras: 1911
Acessos: 1882   |  Postado em: 01/11/2020

Notas iniciais:

Bom domingo, meu povo! Bora ler mais um? 

 

Capitulo 25: Em meio ao caos, a calmaria do seu amor

 

Débora ainda esperava a resposta de Catarina, que precisou sentar no sofá, atônita. A matriarca dispensou as duas mulheres que trabalhavam na casa, ficando sozinha com a filha depois de quase um mês sem vê-la pessoalmente. Em outra ocasião, estariam se abraçando, contentes, falando sobre a viagem, abrindo os presentes que Rodolfo e Débora sempre traziam quando viajavam juntos. Agora, porém, parecia que alguém havia morrido e nenhuma delas sabia como contar para outra. Catarina permanecia quieta, alternando seus movimentos entre mexer na franja e puxar a manga do moletom com força, o que deixou sua mãe finalmente impaciente:

- Não pode mais ficar calada, te fiz uma pergunta!

- A gente pode conversar quando eu voltar da casa da Audrey? Preciso pegar o cachorro...

- Não! Não podemos! Fui muito paciente com você, achando que estava mal por causa da prova. Olha o que ganhei em troca!

- Como assim o que ganhou em troca?

- O seu pai me disse que você sabia da existência dela, e que sabia desde o mês passado! Por que não me contou, Catarina? Por que mentiu para mim igual a ele? Eu perguntei, não foi? Perguntei o que estava estranho, o que tinha acontecido...

- Mãe, aconteceram tantas coisas...

- Não importa o que aconteceu ou deixou de acontecer! Você não podia ter acobertado o Rodolfo assim, por mais que vocês sejam apegados! Não pensaram em mim?

- Não, mãe, não diga isso! Ele prometeu que ia contar, ele se ajoelhou pra mim aqui no chão desta sala e prometeu! Depois jogou a responsabilidade pra mim, e quando eu ia criar coragem, fugiu, inventando essa desculpa esfarrapada de emergência no restaurante de Noronha! Ele também me decepcionou mãe, você não vê?

- Como ele pôde? Como ele pôde? - Débora não conteve as lágrimas, levantando a cabeça e encarando o teto - Você deveria ter me dito também, droga! E agora, como eu lido com essa separação repentina? Dei o comando dos malditos negócios da minha família a ele, o deixei tomar conta de tudo! Então, num dia qualquer, ele joga fora quase 20 anos de relacionamento, uma sociedade empresarial e uma família por uma putinha, minha própria filha vê e não me fala nada!

- Não, você não sabe de quem está falando! Ela não é nenhuma puta!

- Como é que é, Catarina? Você tem coragem de defender a amante dele? E ainda quer me dizer que não acoberta essa merd* toda?!

- Eu a defendo porque conheci a história dela! Acredite, ela é tão vítima como nós duas! A culpa é toda dele, mãe! Não vamos ficar uma contra a outra, por favor!

- Você não pode ser ingênua assim, não é possível! Essa mulher que sai com seu pai é como todas as outras que se sujeitam a ficar com homens casados! Ela viu nele a oportunidade perfeita! Rico, bem sucedido, charmoso, já não vimos essa história várias e várias vezes por aí?

- Nenhuma história é igual a outra! Ela não sabia que ele era casado!

- Sabia sim! Meu Deus, eu sou sua mãe, porr*! Pare de defender essa mulher aqui! Ela e seu pai devem estar rindo da nossa cara neste exato momento, sabia? Porque foi isso que ele me disse que iria fazer assim que descesse daquele avião, que iria procurá-la e levar pra morar junto no... no apartamento que comprei pra ele e que, com certeza, servia de motel pros dois! Devem estar lá, trepando e enchendo a cara de champanhe!

- ELA NÃO É ASSIM, NÃO É!

- Vai lá ficar com eles então, sua idiota! Me deixa aqui na minha casa sozinha e vá pedir à bênção para sua madrasta! Sua ingrata! Puxou para aquele bosta do seu pai?

- CHEGA! PARA!

- NÃO GRITE COMIGO OU EU GRITO MAIS, PENSA QUE TÁ FALANDO COM SUAS AMIGAS DA RUA? EU SOU SUA MÃE, VOCÊ PRECISA FICAR DO MEU LADO!

- Eu queria ter te contado, eu queria! - Catarina agarrou-se à Débora, as duas num pranto copioso e nada sufocado. - Perdão! Me perdoe, eu suplico! Mas também suplico que me deixe explicar quem é a Érika e...

- Não quero saber quem ela é, Catarina! Ela e seu pai se merecem! Eu posso te perdoar porque você é minha filha e é só uma menina, não tem culpa da traição do Rodolfo, mas se ficar defendendo essa mulher aqui dentro, esqueça minha consideração materna, arrume as coisas e vá morar com os dois! Você não tem noção de como me doeu ouvir a forma como ele falava dela, em como nem sequer esperou a gente voltar pra casa pra correr abanando o rabinho, só por que ela ameaçou deixá-lo!

- Então foi por isso que ele criou coragem pra falar a verdade? Por que eles terminaram?

- Aposto que não. Eles não vão terminar, não se engane! Pelo contrário, ela conseguiu o que queria, que ele largasse de vez o casamento e a sustentasse, ou pensa que não sei que ela passa por problemas financeiros? Ele me contou que ajuda no tratamento do pai dela! Tá vendo? Tudo de caso pensado!

Catarina largou o abraço que tentava dar em sua mãe sentindo uma dor aguda no fundo do peito. Nunca havia levado uma surra dos pais, mas naquele dia teria preferido apanhar com uma vara de bambu nas costas até sangrar. Pelo menos, as marcas da surra sumiriam com o tempo, aquelas palavras ditas por Débora, entretanto, ficariam para sempre impregnadas em sua memória e alma.

Sempre fora mais apegada ao pai, mas nunca brigou daquela maneira com a mãe. Nunca ouvira tantos palavrões saírem da boca de Débora, ou a veia do pescoço dela sobressaltar tanto ao ponto de ficar marcada, nunca fora chamada de idiota ou ingrata, pelo contrário, sempre recebia compreensão. Lembrou do discurso da mãe um dia depois do vestibular fracassado, as palavras de apoio ditas enquanto o caos já estava instalado. Sentiu-se arrependida de não ter contado naquele mesmo dia que seu pai usava uma máscara e que a vida que levavam não passava de falsas aparências.

Porém, não era isso que fazia a dor latejar com mais vigor e dar a sensação de que seu coração explodiria ali mesmo, no chão da sala. Era a possibilidade de Débora estar correta, de Érika estar naquele momento nos braços de Rodolfo, o aceitando de volta como um cordeiro arrependido de ter quebrado a cerca, dando a ele todos os beijos e carinhos que Catarina tanto gostaria de receber ela mesma. Agora ele estava separado, agora era um homem livre para ficar ao lado dela.

- Ele nem me pediu perdão, Cate.

- O que ele disse antes de vocês decidirem voltar?

-  Tudo aconteceu tão rápido... foi fazer uma ligação uma noite dessas e notei que voltou estranho, quase chorando. Não precisei perguntar muitas coisas, me abraçou e disse que tinha... - Débora respirou fundo para continuar a parte do relato que considerava mais dolorosa - que tinha encontrado essa... pessoa... que não aguentava mais esconder de mim e... Quer saber, não quero mais falar, sobe pro seu quarto! Mas antes, pegue a garrafa de conhaque no bar e traga pra mim.

- Mãe, não beba, eu posso...

-Traga agora mesmo! Amanhã conversamos de novo, agora eu só quero... digerir tudo isso sozinha.

- Estarei lá em cima.

- Que seja...

Quando chegou ao quarto, Catarina se sentou no chão, ao lado da cama, e pôs a cabeça entre os joelhos. A dor que sentia era quase palpável, quase materializada na forma de Érika. Enquanto a mãe estava se afogando na bebida, a filha afogava-se no próprio martírio, nas lembranças que o quarto guardava e na hipótese de sua amada estar cedendo ao sentimento que nutria pelo verdadeiro responsável por toda aquela desgraça.

****

Na casa dos Gonçalves, Érika procurava uma pomada que usava sempre que se machucava jogando vôlei. As marcas dos dedos de Rodolfo formaram vermelhidões pela extensão de seu pulso direito, que, se não fossem devidamente cuidadas a tempo, se transformariam em roxos. Já estava mais calma desde a conversa extenuante do almoço, mas mantinha a indignação por ter visto a verdadeira face daquele homem a quem dedicara seis meses de sua vida.

Lhe pesava a consciência não ter percebido como era manipulador antes, mas agora, de cabeça fria, via que ele escondia muito bem as reais intenções. Lembrando do incidente no restaurante, tentou se colocar no lugar dos outros clientes vendo a cena dos dois. Atestou que seria inimaginável, para quem visse somente Rodolfo sentado ali, acreditar que ele era tão problemático. Quem pensaria que um homem distinto, bonito e bem arranjado, apertaria o braço e forçaria um beijo com alguém? Claramente, para a sociedade machista e misógina que vivemos, era ela, Érika, quem sairia levando a desvantagem, carregando toda a sorte de adjetivos ruins que surgem nessas situações: "puta", "puta de luxo", "aproveitadora", "interesseira", "destruidora de lares", e tantos outros.

Conferiu o pulso mais uma vez antes de apagar as luzes do abajur e ligar a televisão procurando qualquer distração barata que a tirasse do inconformismo pelo acontecido. A verdade era algo tão imprescindível para ela que não entendia a dificuldade dos outros em mantê-la. Lembrou-se da ex-namorada, Mariana, que antes mesmo do término já estava traindo-a com outra garota do curso de psicologia. Mariana optou por manter a frieza no namoro delas, e assim namorar duas ao mesmo tempo, do que a sutileza de contar que havia se apaixonado por outra pessoa e estava saindo com ela.

Não odiou Mariana. Não a bloqueou de nenhuma rede social, não lhe negou a palavra e chegou até a aceitar a desculpa esfarrapada de "a gente vai seguir caminhos diferentes agora que você vai trancar o curso, né?". Também não se surpreendeu quando, na semana seguinte, viu as fotos da ex-namorada beijando uma nova pessoa numa festa do campus. Mas não entendia, de forma alguma, a dificuldade em escolher a sinceridade, afinal, a traição e a mentira lhe doíam muito mais do que um término.

De repente, chamou-lhe a atenção um comercial em particular que passava na TV. A universidade UNIFORTE divulgava a lista dos alunos que ficaram em primeiro lugar nos cursos mais concorridos, em parceria, logicamente, com as escolas particulares da região, a fim de divulgar as melhores. E lá estava o nome da escola de Catarina, dona dos primeiros lugares na maioria dos grandes cursos:

Escola Professor Artur Gagnon - primeiro lugar disparado nos principais cursos da Universidade Forte de Assunção, parabéns aos estudantes:

Pablo Mesquita Gusmão Pereira Júnior - primeiro lugar em medicina

Jean Miguel Moreira - primeiro lugar em direito

Maria Vitória Castelo Alves - primeiro lugar em odontologia

Raíssa Gama Bittencourt - primeiro lugar em engenharia civil

A gerente então ficou  levemente chateada por pensar que ali deveriam estar o nome e a foto de Catarina, pois ela tinha sim todo o potencial para estar naquele comercial.  Ao contrário de suas reflexões anteriores, pensar em Cate lhe fazia muito bem. "Ela é fofa e pura, honesta e sincera, o oposto de Rodolfo" - sorriu ao lembrar do nervosismo da adolescente confessando sua paixão por ela, na ponta dos pés, tentando beijá-la. Enquanto o comercial terminava de anunciar os felizardos calouros, Érika finalmente adormecia, aquecida pela ideia de que talvez nem tudo estivesse perdido, afinal ainda existiam pessoas como a doce Catarina pelo mundo.

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Grata pelas leituras, gente! Sigamos!


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Comentários para 25 - Capitulo 25: Em meio ao caos, a calmaria do seu amor:
Naty24
Naty24

Em: 04/11/2020

Amadaaa amante.... Érika e Raissa; são garotas incríveis dentro de seus limites. "Harmonia" entre aspas quer dzr que ainda a muito o que ambas sofrerem ainda.

Drama faz parte de diversas construções em nossas vidas

Seja elas pessoais ou impessoais

# Carika ainda ñ vai colar por enquanto! ; kkkjj

 

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malumoura
malumoura

Em: 01/11/2020

Eu ri com a Débora falando palavrão hahahahha tadinha da Érika, espero que o verme fique longe dela  (o que não vai acontecer, óbvio). Amei Raíssa em primeiro lugar, meu favoritismo tá pouco declarado, né? Hahahaha acredito que Rodolfo vá atingir o que é mais importante para a Érika, o pai, vamos aguardar. 


Resposta do autor:

Você e um amigo meu são as pessoas que mais torcem pra Raga nessa história, eu adoro isso!

Qual escritor não ia amar que torcessem por seus personagens, né? Muito obrigada!

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 01/11/2020

Tenso!


Resposta do autor:

Nervouser!

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Naty24
Naty24

Em: 01/11/2020

Qria que elas se encontrassem para deixar os maus entendidos de lado. Só assim,conseguiriam viver em "harmonia"


Resposta do autor:

Ow Naty, infelizmente a harmonia ainda não pode ser selada nesta história ;((

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 01/11/2020

Bingo! Bem que reparei no "ele " na conversas sobre relacionamentos anteriores da Jes. Iria comentar mas fiquei quieta

Agora Cat talvez pense que ela esteja com o seu pai novamente,oque realmente pensei no capítulo anterior 

Gosto desse dinamismo aparente da história

Ñ sinto nada de bom dos próximos passos do Rodolfo,em querer usar a filha para seus propósitos nojentos


Resposta do autor:

Pois eu dei um milhão de pistas para a sexualidade da amada Érika kkkkkk

Obrigada por achar a história dinâmica, você que lê desde o início já sacou meu objetivo de construção dos personagens e fico muito satisfeita em lhe agradar a cada capítulo. Obrigada!

Responder

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