MARI e ANA por MahLemes
Oi, meninas!
Mais um capítulo para vocês!!!
Esse título promete, heim?!
Espero que gostem! Beijos!!
Capitulo 16 - A professora
Capítulo 16 - A professora
Estava sentada distraída num dos bancos da faculdade esperando as meninas sairem da prova quando alguém me chama.
-Mari?
-Oi, Má! -Logo me levantei para dar um abraço nela quando notei que ela estava vestida bem formalmente, de crachá e acompanhada de um dos professores da faculdade. Travei na hora.
-Jonas, essa é a Mariana. Amiga da minha sobrinha.
-Boa tarde, professor Jonas.
-Boa tarde, Mariana. Eu a conheço. Dei aula para ela esse semestre. Inclusive ela se saiu muito bem na minha disciplina.
-Saí?
-Sim, acabei de corrigir sua prova. Mais tarde lanço as notas. Mas posso te adiantar que você se saiu muito bem.
-Parabéns, Mari. -Márcia deu um sorriso orgulhoso.
-Obrigada, Má, quer dizer, professora Márcia. -Me corrigi sem graça.
-Não precisa dessa formalidade toda, Mari. Pode ser só Márcia mesmo. -Ela respondeu meio que se desculpando.
Nessa hora as meninas chegaram com cara de quem não aguentava mais pensar.
-Agora a gente pode ir pro shopping comer algo? Tô morta. -Júlia disse assim que chegou perto de mim.
-Ju, Nanda, essa é a professora Márcia. -Eu disse chamando a atenção da Júlia.
-Nossa, desculpa. Estou exausta, nem enxerguei vocês. Oi, professora Márcia, oi, professor Jonas.
-Prazer, Júlia, Nanda.
-Olá, meninas. Estava falando agora para a Mariana. Acabei de corrigir as provas. Vocês foram todas bem. Logo mais eu lanço as notas.
-Sério, professor? Nossa, que ótimo! Uma a menos para preocupar então. -Respondeu Nanda quase chorando.
-Jonas, vamos nos atrasar para a reunião.
-É mesmo, estamos em cima da hora. Até mais, meninas. Boas férias.
-Tchau, professor. -Respondemos quase em uníssono.
-Tchau, Mari.
-Tchau, Márcia.
-Para tudo. O que foi aquilo? -Perguntou Nanda assim que saímos andando.
-O que foi o que? -perguntei sem entender.
-A troca de olhares, ela te chamando de Mari e você chamando ela de Márcia.
-Ela é tia de uma das minhas amigas de infância.
-Ah sim. -Respondeu Júlia.
-Mas isso não explica a troca de olhares.
-Nanda, não teve troca de olhares, você deve tá vendo coisas depois de ficar duas horas raciocinando em cima daquela prova. -Tentei disfarçar.
-É, né? Que prova foi aquela? Tava muito difícil. Não sei como você conseguiu terminar ela com uma hora e pouco.
-Não tenho paciência pra ficar em cima de algo. Ou eu sei ou não sei. -Respondi agradecendo que ela tinha aceitado a sugestão.
-Chega de falar de prova, gente. Por favor, vamos comer. Estou faminta. -Reclamou Júlia.
-Vamos, esfomeada. Nós vamos no shopping mesmo?
-Por mim pode ser, Mari.
-Isso, lá tem lanches enooormes, do tamanho da minha fome.
Rimos do drama da Júlia enquanto nos dirigíamos para o carro. Mas no fundo eu só pensava: "Meu Deus, a Ma dá aula aqui na faculdade. Será que ela vai ser minha professora?". Coloquei na cabeça que assim que desse iria mandar mensagem para a Ritinha para descobrir qual era a disciplina que ela ensinava. Fomos conversando animadas o caminho todo e quando chegamos nem me lembrei de mandar a mensagem.
Comemos caladas tamanha era nossa fome. Havia sido a última prova regular. Agora só exame, caso não atingíssemos a nota para passar. Mas não estávamos preocupadas com isso. A matéria mais difícil era do professor Jonas, que havia confirmado que havíamos passado. Então estávamos tranquilas.
-Quando vocês voltam para casa?
-Na sexta, se todos os professores tiverem lançado as notas.
-Dois meses de férias. Nem acredito que vou poder descansar meu cérebro.
-Você é a melhor, Júlia. -Respondi entre risadas.
-Eu tô doida é pra ler meus livros. -Disse Nanda.
Meu telefone tocou nessa hora. Eu não tinha o número que estava me ligando, mas atendi assim mesmo.
-Alô.
-Mari?
-Má?
-Sim. Pedi seu número para a Ritinha. Espero que não seja algo ruim ter te ligado.
-Claro que não. -Foi então que me dei conta que as meninas estavam junto comigo. Tampei o microfone do celular e falei para as meninas que já voltava. Me afastei delas para não ouvirem a conversa.
-Foi uma surpresa te ver na faculdade hoje. Não sabia que era aluna de lá.
-Pois é. Pra mim também. Não imaginava que você fosse professora de faculdade.
-Por quê?
-Você não parece. É muito descontraída.
-Mas professores são pessoas normais. É que está acostumada a nos ver em local de trabalho.
-É, tem razão. Não tinha pensado por esse lado.
-Mas como você tá?
-Tô bem, Má. Cansada das provas e aliviada que acabaram.
-Você tá no primeiro período, né? É sempre um choque o primeiro período. Mas pelo que vi está tirando de letra. O Jonas era só elogios para você.
-Sério? A disciplina dele é bem difícil, mas eu gostei bastante.
-Pelo visto é uma nerd incorrigível, né? - Márcia disse já rindo.
-Algo do tipo. -Ri junto com ela.
-Então já que suas provas acabaram, tem algum compromisso amanhã? -percebi que tinha um que de incerteza na voz dela.
-Não tenho não, Má.
-Quer passear comigo?
-Será que é uma boa ideia? -eu ainda não sabia se corria o risco de ter aula com ela.
-Não precisa acontecer nada, Mari. Pode ser como amigas mesmo. Tenho a sensação de que seremos boas amigas.
-Você vai me dar aula?
-Por quê?
-Porque acho que vai ficar meio estranho ter aula com você se estivermos próximas.
-Quão próximas ficaria estranho?
-Tipo você fazendo o que me prometeu fazer.
-Você não esqueceu, né?
-Você esqueceu?
-De jeito nenhum. A vontade só aumentou. Ainda mais depois de te ver hoje.
-Não acho que vamos ser só amigas, Ma.
-Então você não quer sair comigo amanhã?
-Você vai me dar aula?
-Foi a primeira coisa que tentei descobrir. Não vou te dar aula. O seu é o único curso que não dou aula. -Respirei aliviada. Não sabia como iria agir se tivesse aula com ela.
-Que horas você passa lá em casa?
-Às oito.
-Meio cedo, né?
-Te garanto que vai valer a pena.
-Tudo bem. Onde vamos?
-Surpresa. Só use roupas leves, confortáveis e um tênis que dê para andar. Não esquece de roupa de banho.
-Nossa, quanto mistério.
-Eu sou misteriosa. À demain, ma petite. Me passa seu endereço por mensagem. Beijos.
-Até. Beijos, Ma.
-E esse sorrisinho aí? Tem alguém na área que não estamos sabendo? -Nanda perguntou logo que voltei à mesa.
-Que nada. É uma amiga que eu não falava há algum tempo. Vamos nos ver amanhã. -Falei me amaldiçoando por não ter disfarçado melhor.
-Sei... Amiga... É aquela amiga da festa da semana passada? -Perguntou Júlia.
-A Dani? Que nada. Só ficamos aquele dia mesmo. Nem nos falamos depois. Eu não vejo essa amiga desde o início do semestre.
-Entendi. Vai nos trocar por ela então? -Nanda fingiu ficar brava.
-Ô, Nanda, fica triste não. Prometo dar atenção pra vocês depois de amanhã. Aí podemos ir no parque, no shopping, em qualquer lugar que quiserem. -Fingi que acreditei na braveza dela.
-Só perdoo por causa disso. -Nanda respondeu e caímos as três na risada.
Fim do capítulo
E agora????
Como será esse passeio?
Será que vai rolar alguma coisa?
Me digam o que estão achando.
Beijos!!!
Comentar este capítulo:
Rosa Maria
Em: 23/10/2020
Mah...
Que surpresa foi essa!! A Márcia é professora na faculdade?? Já estou muito curiosa com essa reviravolta na história, ao menos nesse momento.
Beijo
Rosa????
Resposta do autor:
Você viu, Rosa?!
Nem eu sabia até que escrevi kkkkk
Essa história tá com vida própria, parece que ela que tá se escrevendo...
Beijos
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Astuce
Em: 20/10/2020
Olá autora, ontem eu li sua história em uma sentada até esse capítulo.
Por enquanto estou gostando.
É bom que a personagem tá vivenciando suas aventuras sem sofrer demais rsrs Acho que essa coisa de leveza de não achar que todo amor ou paixão é o único ou último da vida ajuda bastante, mas vamos combinar que umas paixões avassaladoras de vez em quando fazem a gente duvidar que exista vida sem ou após certos relacionamentos, mas sempre tem né xD
Resposta do autor:
Oii, Astuce!!!
Bem vinda!!!
Que ótimo que leu numa sentada! É tão gostoso saber disso.. Espero que continue acompanhando a história!
Sim... Às vezes duvidamos dessa possibilidade, né?
Mas a Mari é a Mari... kkkkkk
Vamos ver onde essa personalidade dela vai nos levar...
Beijos!
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