Hora Extra
Era final de expediente de uma quinta-feira, após longas semanas de olhares, toques nada inocentes, esbarrões no elevador lotado. Mas, hoje, a filha da puta inventou uma desculpa, um código do sistema que estava dando erro e ela não conseguia arrumar...
Foi no estacionamento, eu mal tive tempo de entender o que estava acontecendo. Ela me jogou contra a coluna num canto escuro, a primeira coisa que eu senti foram as mãos, uma no meu cabelo e outra no meu pescoço. As palavras foram deslizando suavemente da minha boca: me come! Eu não lembrei da câmera que filmava tudo... o beijo forte, a língua me engolindo inteira, a mão nunca saiu do meu corpo.
Senti a mão baixando o zíper da minha saia, a mão invadiu minha calcinha e parou. A filha da puta ficou esperando minha reação, eu não conseguia querer outra coisa a não ser sentir ela me fodendo.
Abri ainda mais as pernas, repeti: me come agora!
Foi o suficiente, os dedos deslizaram forte, direto ao ponto. A boca foi ao meu pescoço e mordeu, odeio marcas, mas neste momento, foda-se, eu quero sentir essa dor. É uma dor gostosa, irá manter a lembrança desta foda. A sua outra mão começou a levantar minha camisa, muito suave – foda-se – eu apenas rasguei. Queria sentir a boca nos meus seios, adoro quando são mordidos, assoprados... hummmmm
Ela mordeu e eu consegui ficar ainda mais molhada, a posição era extremamente erótica, nós duas em pé, apoiadas na coluna de concreto e eu completamente aberta, me oferecendo para essa quase desconhecida.
A mão deixa minha bocet*, quando penso em reclamar, sinto a boca me sugando, ela quer sentir meu gosto, sentir eu goz*ndo na sua boca... não quero goz*r tão rápido, mas começo ouvir alguns sons, passos ao longe e sei que não podemos continuar ali por muito mais, preciso fazer silencio mas o gozo ameaça me escapar, o medo de ser pega não é nada estimulante.
- acho que não vou conseguir...
- ah você vai, goz* pra mim!
Foi intenso, minhas pernas ficam moles e apenas suas mãos me seguram... foi questão de segundos, os passos passam logo atrás da nossa coluna escura, o funcionário segue para seu carro e nós apenas nos olhamos, ofegantes.
Finalmente ela fala: minha casa ou sua?
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
CristinneB
Em: 18/07/2021
Já estou indo para a continuação... Rsrsrs
Resposta do autor:
Heheheh você também acha que as histórias estão conectadas?
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]