Olhos verdes por bgc
Capitulo 21
Capitulo 21
_ Ela é tão pequenininha e tão linda. – diz Nathaly.
Ela esta sentada no sofá da sala de sua irmã com Sofia nos braços, elas já tinham almoçados e agora estavam na sala conversando e babando um pouco na pequena.
_ Ela é linda mesmo, e parece um pouco com você amor, os olhos dela são azuis igualzinho aos seus. – diz Camille, essa que está sentada ao seu lado no sofá, no outro estão Susan e Marina.
_ Eu falei a mesma coisa pra Susan, mas ela se recusa a admitir que nossa filha se pareça mais com a tia do que com as mães. – diz Marina
_ Me recuso mesmo, como pode isso, minha filha tem que se parecer comigo ou com você Mari. – diz Susan fazendo beiço.
_ Oh, que beiço lindo, vem cá para eu desfazer ele – Marina dá um beijo nela a fazendo sorrir – não tem porque ficar assim, ela ainda é um bebê, pode ser que quando cresça se pareça mais com uma de nós duas, e também isso é meio que genética amor, inseminamos os seus óvulos, ela tem o DNA da sua família e é normal que ela se pareça com um deles.
_ Eu sei disso, mas ela tinha que se parecer mais comigo do que com minha irmã.
_ Deixa de drama Susan, apenas aceite que ela se parece comigo e pronto.
_ Vai ter que aceitar isso Susan, não tem jeito, pelo menos pense pelo lado positivo – Camille fala sorrindo – como ela se parece com a Naty você pode ter certeza que ela vai ser linda. – diz e dá um selinho na loira que sorri pra ela.
_ Obrigada amor, mas você que é linda.
_ Acho que gostava mais de você quando eram apenas amigas, estão muito melosas pro meu gosto. – Susan fala.
_ Você ta muito rabugenta, ta reclamando de tudo hoje, o que ta acontecendo com você? – Nathaly pergunta.
_ Não ta acontecendo nada, e eu não to rabugenta coisa nenhuma. – Susan diz cruzando os braços o que faz todas as outras rirem dela.
_ Claro que tem alguma coisa acontecendo, geralmente você é toda alegre e costuma ficar na maior melação com a Mari, então nem adianta falar nada de nós duas, - Camille diz e sorri – já sei, esse seu humor é falta de sex* né?
Camille pergunta e Susan fecha a cara mais ainda e Marina começa a gargalhar.
_ Acho que acertei em cheio. – diz sorrindo.
_ Ok, estou assim porque minha mulher não quer me fazer goz*r.
_ SUSAN – Marina praticamente grita, e Nathaly e Camille sorriem.
_ Mas é verdade amor, você não quer me fazer goz*r, eu to quase virando virgem novamente.
_ Deixa de besteira Susan, não tem como voltar a ser virgem. – Marina diz.
_ Mas pera aí, o que você fez Susan, pra ela não querer te fazer goz*r? – Camille pergunta e leva um tapa na perna. – ai amor, porque isso, eu só to curiosa.
_ Isso não é coisa que se pergunte, e eu não quero saber nada da vida sexual da minha irmã.
_ Mas eu quero saber, - diz e dá um beijo nela – vamos lá podem começar a falar.
_ Eu ainda não posso fazer sex*, estou de resguardo. – Marina diz.
_ Você está, mas eu não amor, você poderia muito bem me aliviar pelo menos um pouco. – Susan fala e tenta se aproximar da esposa que impede a afastando.
_ Não, se eu não posso, nada mais justo que você também não, você tem que ser companheira e aguentar junto comigo. – Marina diz e Susan faz beiço de novo.
_ Susan você não vai morrer se ficar sem sex* por um tempo, e é pouco tempo, o resguardo passa rápido, ainda mais que foi parto normal. – Camille diz
_ Eu disse a mesma coisa pra ela Camille, mas ela não entende, as vezes acho que essa mulher é viciada em sex*. – Marina diz.
_ Eu não sou viciada em sex*, eu sou viciada em você amor, você teve que ficar de repouso nos últimos dois meses da gravides, isso significa que eu também, e estamos a quase três meses sem trans*r, e poxa eu sinto falta de te sentir.
_ Eu também sinto falta meu amor, mas aguenta só mais um pouco, vai passar rápido, prometo te recompensar depois – diz e Susan sorri.
_ Tudo bem, mas só por que eu te amo.
_ Também te amo. – Marina diz e dá um selinho nela. – agora deixa eu colocar nossa filha pra dormir no quarto senão ela vai ficar muito mimada.
Marina leva Sofia e as outras ficam ali conversando até que ela volta e se senta novamente ao lado da esposa.
_ Agora me diga você duas como está sendo morar juntas? – Marina pergunta.
_ Maravilhoso, pegamos as últimas coisas da Naty hoje, agora ela esta definitivamente morando comigo. – Camille diz e abraça Nathaly pela cintura.
_ Eu já estava praticamente morando com você Mille, acho que dês daquela noite que nos beijamos pela primeira vez eu devo ter dormido umas duas ou três vezes no meu apartamento, todos os outros dias eu dormi no dela.
_ Então não perderam tempo mesmo em? também depois de anos na friend zone tinham mesmo é que recuperar o tempo perdido. – Susan fala – mas e aí mana me conta, ela é boa de cama?
_ SUSAN – Marina e Nathaly gritam ao mesmo tempo.
_ Ué, eu só to curiosa.
_ Tudo bem, - Marina fala e se vira pra Camille – me diga também então Camille a Naty é boa de cama?
_ MARINA. – Susan diz.
_ Ué, eu só to curiosa. – ela repete a mesma coisa e todas elas riem.
_ Ok, eu mereci essa. – Susan sorri.
_ Vocês são hilárias sabia? – Camille diz – mas vou responder e matar a curiosidade de vocês, - as duas olham pra ela e Nathaly já se prepara – a Naty é ótima na cama, me faz goz*r como nunca e também posso dizer que sou ótima porque faço ela perder o controle quando está comigo.
Ela diz e Nathaly fica vermelha e esconde o rosto no pescoço dela, o que faz sua irmã e cunhada rirem.
_ Nathaly não sei porque está com vergonha, somos todas adultas aqui, e fico feliz que vocês estão trans*ndo agora, não sei como aguentaram ficar anos sem sex*. – Susan diz.
_ Eu fiquei anos sem, porque pra mim não adiantaria estar com outra pessoa que não fosse a Mille, estão preferia ficar sem.
_ A mesma coisa comigo, se não fosse com a Naty, não seria com ninguém, só com ela que eu realmente me sentiria bem, e agora que ela é finalmente minha, estou aproveitando bastante para recuperar esses anos todos perdidos.
_ Sei que estão, vocês demoraram esse tempo todo pra vir nos visitar, mas não vou reclamar porque estou realmente feliz por vocês – diz Susan e se levanta indo na direção das duas – agora venham aqui deixa eu abraça-las.
Elas se levantam e Susan abraça Nathaly primeiro a apertando forte e depois faz o mesmo com Camille, mas a ruiva solta um leve gemido de dor, pois a outra apertou um pouco forte o local em seu ombro que Nathaly tinha mordido.
_ O que foi, te machuquei? Nem apertei tão forte assim. – Susan diz preocupada.
_ Não, é só que você apertou bem no local onde eu fui mordida por uma canibal. – Camille diz.
_ CAMILLE – Nathaly diz, e fica mais vermelha ainda.
_ Não acredito, então quer dizer que minha irmãzinha é um pouco selvagem na cama – Susan brinca, sabe que a irmã morre de vergonha de falar disso e não vai perder a oportunidade de provoca-la.
_ Ela tem um lado selvagem sim, e eu adorei descobrir esse lado dela, - diz e puxa Nathaly se sentando novamente no sofá – deixa disso amor, não precisa ter vergonha.
_ É Nathaly não precisa ter vergonha agora, porque sei que quando esta lá no bem bom, nem se lembrava que a vergonha existe. – Susan diz rindo da irmã.
_ Eu não consigo, sempre tive vergonha de falar sobre sex* e isso não vai mudar, e pode para de me provocar Susan.
_ Não mesmo, adoro te provocar.
_ Tudo bem, pelo menos eu estou trans*ndo, já você está aí subindo pelas perdes, espero que esse resguardo se prolongue por muito tempo. – Nathaly diz sorrindo.
_ Credo mulher vira essa boca pra lá – diz Susan e bate na madeira da mesinha de centro e se senta ao lado da esposa.
_ Não fala uma coisa dessa Naty, assim eu também saio prejudicada, porque eu também não vejo a hora desse resguardo acabar. – Marina diz.
_ Então manda sua esposa parar de me provocar – Nathaly diz e se vira pra Camille – e você pare de dar munição pra ela, senão vai ser você que vai ficar sem. – diz e leva a boca até o ouvido da ruiva – o que é uma pena porque eu estava planejando usar aquela cinta em você hoje e te comer bem gostoso. – ela sussurra isso bem baixinho no ouvido da ruiva fazendo ela se arrepiar toda.
_ Nossa amor, não está mais aqui quem falou, eu não falo mais nada. – Camille diz e ganha um beijo.
_ Deixa eu ver como esta – diz Susan olhando para a mordida – minha nossa, você mordeu com força Naty, esta com a marca dos dentes certinho, isso não ta doendo Camille? – pergunta.
_ Não dói, só senti quando você apertou mesmo.
_ Pelo estado dessa mordida, ou a Naty gosta de um Sadismo sexual ou ela deve ter tido um daqueles orgasmos que perdemos até a noção do que estamos fazendo. – Marina diz sorrindo e todos olham pra Nathaly.
_ Tudo bem vocês venceram, foi a segunda opção, - Nathaly diz – o orgasmo foi tão intenso que eu nem percebi que deixei a mordida nem as marcas de unhas na Mille, só fui perceber depois quando ela brincou comigo de eu ter me tornado uma canibal, não sei como perdi o controle desse jeito, isso não vai mais acontecer, sei que deve ter doido um pouco.
_ Eu já disse que não me importo amor, afinal isso aconteceu porque você teve um orgasmo intenso e isso foi eu que te dei, então tenho é que me orgulhar de fazer você perder o controle dessa forma. – Camille diz e a beija.
_ É isso mesmo Camille, a Su e eu de vez enquanto também ficamos com umas marcas, mas são marcas de amor, e enquanto a nossa parceira gostar, não vejo problema nenhum, é até gostoso as vezes, a mistura de prazer com um pouco de dor, basta saber o limite da nossa parceira. – Marina fala.
_ Concordo, algumas mordidas, uns tapinhas e uns arranhões são até gostosos. – Susan fala, - mas pera aí, Naty você disse mordida e marcas de unhas, onde estão esses aranhões. – pergunta e Nathaly volta a ficar vermelha enquanto Camille cai na gargalhada fazendo Nathaly olhar feio pra ela.
_ Não adianta me olhar assim amor, dessa vez foi você que deu a munição pra ela, eu nem abri minha boca.
_ Anda deixa eu ver, é nas costas né? – Susan diz.
_ Não, não é nas costas, e em outro lugar, um lugar que você jamais vai ver. – Nathaly fala.
_ Mas se não é nas costas ond... – Susan para de falar o que ia dizer e começa a sorrir – é na bunda, não é?
_ Sim, e por isso você jamais vai ver, agora vamos mudar de assunto por favor. – Nathaly pede.
_ Tudo bem vamos falar de outra coisa, mas primeiro só quero te dizer que você me surpreendeu Nathaly, você é toda certinha, nunca pensei que seria tão selvagem na cama. – Susan não para de rir.
_ São as quietinhas que nos surpreendem Susan, e sua irmã é um furacão na cama, - Camille diz sorrindo – agora vamos falar de outra coisa senão eu fico sem esse furacão. – diz e todas sorriem.
Elas voltam a conversar e quando está quase anoitecendo Camille e Nathaly se despendem das duas e vão embora, ainda iriam passar na casa da mão da ruiva.
Elas chegam na casa dos pais da ruiva e Camille entra já que tem a chave, a casa esta silenciosa o que não é normal, geralmente sua mãe sempre tem alguma música tocando, principalmente aos sábados.
_ Mãe, pai, vocês estão em casa? – Camille chama por eles, mas ninguém responde.
Elas procuram pela casa e percebem que realmente a casa esta vazia.
_ Onde eles foram? Eles nunca saem aos sábados, a não ser para algum evento de caridade e que eu saiba não tem nenhum hoje.
_ Talvez eles tenham ido viajar e esquecerem de falar pra você amor – Nathaly diz e elas escutam um barulho vindo de cima – olha só, acho que veio do quarto da Paty, ela deve estar em casa, vamos lá ver, ela deve saber onde eles estão.
Elas sobem e batem na porta, mas ninguém atende, conseguem escutar uma música tocando dentro do quarto e Camille resolve entrar, mas se arrepende na mesma da hora por causa da cena que vê dentro do quarto.
Fim do capítulo
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