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Eu sei por onde começar por Miss S

Ver comentários: 2

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Palavras: 2159
Acessos: 1897   |  Postado em: 13/10/2020

Notas iniciais:

Voltei e com notícia boa para quem gosta desta história: capítulo duplo hoje e em mais algum outro dia, ainda esta semana! 

Capitulo 19: Está acabado

 

Érika esfregava a testa à procura de assimilar as informações obtidas, enquanto Catarina mantinha a cabeça baixa, olhando para o carpete, sentindo as primeiras lágrimas rolarem por seu rosto. A estudante não sabia se chorava por ter sido rejeitada ou por imaginar como Érika estava se sentindo agora. O arrependimento por ter cuspido a verdade sobre o pai foi quase instantâneo, se pudesse, não teria nem mesmo confessado sua paixão.

- Catarina, por favor! Se não quiser olhar pra mim, tudo bem, mas eu tenho direito de ouvir uma explicação sobre o que disse.

- Não queria dizer nada! Não era meu dever...

- Mas eu preciso saber, não acha?

- Precisa, mas não através de mim!  E sabe por que falei isso, não sabe? Estou magoada porque... porque... porque você... não me quer do mesmo jeito e... me desculpa!

- Você não tem culpa...

- Eu guardei a verdade pra mim mesma todos esses dias, escondi de você, da minha mãe... não adianta me gabar... sou igual a ele...

- Se tem uma coisa que aprendi durante esse tempo em que nos conhecemos é que vocês não têm nada a ver um com outro. E foi você quem me ensinou isso, sempre que eu te comparava, sem querer. Agora faz sentido...

- O que faz sentido?

- Seu aborrecimento quando comparávamos os dois, me perdoe por isso.

- Eu... fui te procurar na oficina disposta a te confrontar, porque ele viajou...

- Com a sua mãe...

- Sim. Com ela.

- Então, ele inventou toda a história da doença, da morte...

- Sinto muito, de verdade!

- Fui uma idiota ou ele foi muito convincente? - Érika sentia o pescoço rígido, a cabeça meio pesada.

- Fomos todas idiotas por ele ser muito convincente, eu acho...

- Por que não contou para sua mãe logo depois de nos ver no café? O que te impediu?

- Esperar o "momento certo". Acabou não acontecendo, eles viajaram antes disso. Além do mais, os vi no dia do meu vestibular e não tive mais cabeça...

- E o que te impediu de me confrontar lá em casa?

- No início, foi a forma como você me tratou, diferente do que eu imaginava que seria. Depois, ver o senhor Jorge doente daquele jeito. Queria que meu pai resolvesse tudo... que consertasse as burradas com todas nós!

A gerente não aguentou mais e logo as lágrimas inundaram os dois lados do quarto. A fragilidade de ambas estava mais uma vez exposta, porém, no momento atual, o abismo já havia sido cavado. Não se aproximaram, nem se consolaram, sequer se olharam mais. Uma parede invisível se instalou entre elas. Catarina começou a alisar a pulseira feita por Érika, conferindo as cores, fingindo concentração no ato:

- Mas com o passar dos dias, não te contei nada por puro egoísmo, essa é a verdade. Não queria que ficasse com raiva de mim, e os meus sentimentos por você foram crescendo. Não queria te deixar triste também.

- Catarina...

- E está estraçalhando meu coração te ver assim, muito mais do que ouvir que não vamos ficar juntas, esteja certa...

- Obrigada... por tudo! - Érika saiu do quarto, tropeçando no tapete, tamanha a urgência de sair daquele paredão de fuzilamento. Cate não a impediu, nem se moveu. Ouviu os passos da outra a descer as escadas, com certeza em direção à centrífuga e, alguns minutos depois, o impacto da ostensiva porta da frente sendo fechada.

Quando recuperou o movimento do corpo, a primeira coisa que fez foi ir até onde Érika havia passado por último. Encostado na tampa da máquina, lá estava o roupão usado por ela. A adolescente se agarrou a ele, sem se importar com a umidade, molhando as poucas partes secas com seu choro copioso. Tinha certeza que a dor que sentia era bem pior do que levar uma facada no peito, mesmo sem nunca ter sido esfaqueada de fato.

****

No dia seguinte, Catarina achou os pedais de sua bicicleta mais pesados do que o usual. Não só isso, até a escova de cabelo que usara antes de sair parecia pesar dez quilos a mais, o suco que bebera estava terrivelmente amargo e o caminho até a escola nunca havia sido tão longo. O bairro refinado não tinha muitas cores, tudo era meio cinza, da cor do asfalto. Não usava mais a pulseira feita por Érika, guardou-a no fundo de uma gaveta, logo após jogar o roupão usado no cesto de roupas sujas.

Débora e Rodolfo não entraram em contato na noite anterior, o que se configurava um verdadeiro alívio para ela. Pela mensagem recebida naquela manhã, eles estavam muito ocupados com um evento de reunião de fornecedores e possíveis investidores para o restaurante, "correndo o máximo possível para voltarmos no fim do mês, meu amor", segundo palavras da mãe.

Chegou no instante em que Elizete, a coordenadora, acabava de dar uma bronca em Richardson, que insistia em usar boné nas dependências da escola, mesmo sabendo que era proibido. Tentou passar de fininho pelo grandalhão, sem sucesso:

- Tá fingindo que não me viu?

- Só quero ir pra sala, me deixa.

- Ué, não vai falar mais nada? Só "me deixa"? Nada de me chamar de escroto, hum?

- Terá que procurar outra pessoa, com licença.

- Ei, espera um pouco! Você vai pra festa do reencontro na sexta?

- Te interessa?

- Claro!

- E qual o motivo do interesse?

- Quero que vá comigo, que tal? Te pego na sua casa, de moto, e ficamos juntos durante a...

- Pode parar. Já sabe a resposta antes de me perguntar, preciso dizer em voz alta?

- Você se acha né, boca de lata? Pois eu vou chamar outra, vai lá ficar de vela pra Audrey como sempre fica nas festas, idiota!

- Parabéns, agora tchau.

- Parabéns?

- Você acertou o nome dela, andou estudando? Pela raridade da ocasião, meus parabéns!

Cate deixou Richardson e suas ofensas baratas para trás e desviou o caminho da sala para o banheiro, o suco amargo fizera efeito muito rápido e ela sentia desconforto na bexiga. Começar o dia posterior à confissão que fizera encontrando o inconveniente rapaz não poderia ser pior. Lembrar da confissão, inclusive, foi a cereja do bolo daquela manhã tenebrosa, sentiu que ia chorar tudo de novo.

E assim o fez, trancada num dos cubículos, pressionando a boca e o nariz para que os soluços não alertassem as outras garotas que entravam e saiam aos montes, conversando trivialidades, principalmente sobre a festa que estava perto de acontecer. Audrey não tinha visualizado ainda as mensagens que mandara, provavelmente nem em casa dormiu. Estava só, como tantas outras vezes, como sempre que os pais viajavam, por exemplo. Porém, a solidão daquele dia lhe doía muitíssimo, era, de certa forma, completamente diferente de estar sozinha em casa sem os pais por algumas semanas, ou por um mês inteiro.

Foi aí que um cheiro doce invadiu o lugar. Já não se ouvia mais as outras garotas, que haviam se recolhido para suas respectivas salas de aula.  Estavam ali apenas Catarina e o cheiro que aparentemente era de morango. Guiada pelo olfato, parou na porta do último cubículo e viu sair de lá uma fumaça, carregada pelo tal cheiro. Num supetão, a porta se abriu e Raga apareceu através da fumaça:

- Sabia que era você, que faz parada aqui?

- Você...  que fumaça é essa? Está fumando?

- Claro que não, já viu cigarro ter cheiro de morango?

- Não, bem... quer dizer... não sei...

- É vape, nunca ouviu falar?

- Não...

- Alguns chamam de cigarro eletrônico, mas não tem nicotina. É um vaporizador. Quer um pouco?

- Não, valeu. Só fiquei curiosa por causa da fumaça cheirosa. Vou indo.

- Espera, pega isso.

- Um lenço?

- Você estava chorando.

- O quê? Não, não estava... não dormi direito.

- Não precisa me devolver, beleza?

- Não se preocupe, pode ficar com seu lenço que eu...

- Até mais, a gente se vê.

O cheiro de morango deixou o local antes que Catarina pudesse agradecer. O lenço estampado de caveirinhas serviu bem ao que foi proposto e ela não pôde deixar de pensar em como aquela figura de cabelos coloridos talvez tivesse empatia por outras pessoas, afinal.

Praticamente do outro lado da cidade, Érika também fracassava em não demonstrar seu abalo emocional. Primeiro foi questionada pelos pais, os quais deu todas as respostas evasivas permitidas pelo raciocínio rápido. Depois, era a vez do amigo Felipe, o dono da oficina, perguntar se ela estava bem, estranhando a fisionomia abatida da gerente. Mas ela não quis contar para ninguém o motivo das olheiras e do rosto visivelmente inchado. Antes de abrir o jogo para a família e os amigos, necessitava conversar somente com um indivíduo e nada mais.

O dia passou arrastado, a ausência de clientes corroborou com a chegada tardia do fim de expediente. O céu nublado no fim da tarde revelava mais uma chuva e Érika lembrou-se imediatamente de Catarina, molhada da cabeça aos pés, abrindo a porta do sobrado na noite anterior, despindo-se de pudores e confessando sua paixão por ela. Como gostaria que fosse apenas isso, uma paixonite de adolescência revelada, sem envolver mais pessoas, apenas ela e a filha de Rodolfo. Mas o nome "Rodolfo" trazia implicações maiores e inesperadas. Descobriu que namorava um mentiroso, e sentia-se duplamente enganada: por ele, primeiramente, com toda a fachada de bom pai, bom amigo, de homem bem resolvido, em segundo, por ela mesma, por seus instintos falhos em não perceber a vida dupla do outro.

Por isso, quando seu celular tocou, mostrando a foto que tiraram juntos no escuso apartamento em quem tinham seus encontros sexuais mais demorados, sentiu vontade de arremessá-lo na parede. Demorou até deslizar o dedo para a direita, mas aceitou a chamada, decidida a encarar as consequências do que diria:

- Oi, amor, liguei porque estou com s...

- Rodolfo, eu já sei de tudo.

- Hã? Tudo o quê?

- Não precisa se fazer de desentendido, não mais. Sei que sua esposa está viva e que está aí, contigo.

- Mas... como... quem... Catarina!

- Cara, como é que você pôde fazer isso com a gente? Quem é você de verdade?

- Como vocês se conheceram? Eu não disse nada pra ela que...

- Isso não importa agora, sua filha é só mais uma vítima da dor que você tá causando, não vê?

- Érika, pelo amor de Deus, as coisas não são tão extremas quanto parecem...

- As coisas são extremas, sim. Qual traço do meu caráter deu a entender que namoro pessoas comprometidas?

- Nunca questionei o seu caráter, por Deus!

- Deus, Deus, Deus... Nenhuma divindade espiritual é culpada pela sua conduta dúbia, Rodolfo!

- Droga, eu ia resolver isso assim que voltasse... meu casamento com a Débora não tem mais a mesma intensidade que tenho com você, eu quero você, eu... te amo! Entenda, por favor, eu tenho muitas coisas em jogo, muitas pessoas pra lidar...

- Sabe o que está me entristecendo mais? Não sinto nem remorso em suas palavras. Você não merece a filha que tem e aposto que também não merece a esposa. Não tem como me fazer juras de amor agora, Rodolfo. Eu até posso dividir meu tempo, minha atenção e meu afeto em níveis diferentes para meus parentes e amigos, mas meu tesão não, isso era seu e de mais ninguém. Só que não tenho tesão em manipuladores, em mentirosos. Está acabado entre a gente.

- Não, Érika, por telefone não! Volto logo, vamos conversar, recomeçar, prometo que faço as coisas direito desta vez!

- Está acabado entre a gente.

- Você quer que eu fale agora do nosso relacionamento pra Débora? Eu falo! Só não termine tudo, não pesam esses seis meses em que estive ao seu lado?

- Com certeza deve falar com a sua esposa, com a sua filha, só não tenha esperança que eu vá voltar atrás e te querer de volta. Agradeço o suporte que nos deu, mas não me procure mais, se nesses seis meses você ainda não entendeu, vou ser mais clara: eu não namoro pessoas casadas, mentirosas compulsivas ainda por cima. Espero que pare de cometer esses homicídios emocionais, Rodolfo, do fundo do meu coração.

- Mas Érika... pensei que você também me amasse... desligou...

Nessa ocasião, Érika tinha um espelho à sua disposição para verificar a expressão configurada em seu rosto após a rispidez daquele término. Curiosamente, não era de dor ou impossível de decifrar como no quarto de Catarina, parecia mais decidida e firme do que outra coisa. Deitaria a cabeça no travesseiro com o melhor dos sentimentos humanos, mais recompensador do que uma noite de amor, do que uma conta bancária recheada ou um prato de feijoada dominical. Deitaria a cabeça com a consciência tranquila consigo mesma.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Pera aí, daqui a pouco tem outro!


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Comentários para 19 - Capitulo 19: Está acabado:
malumoura
malumoura

Em: 13/10/2020

Acho que pode rolar algo com essa Raga, hein?! Veremos. Sobre o Rodolfo: macho sendo macho. Racinha abominável. O único que presta até o momento na história é o pobre do pai da Érika  (cujo nome esqueci hahaha). Sobre a cat, acho uma fofinha, mas é tola a pobrezinha hahahah no todo acho sua história fofa, gosto da sua escrita, e o tempo que leva para as coisas rolarem :)


Resposta do autor:

Seja bem-vinda, que bom que está gostando, me deixa muito contente!

Sobre a Cate: 17 anos né,  a bichinha tem q viver algumas coisas ainda, vamos dar um desconto kkkk

O nome do pai da Érika é Jorge ;D

Espero te ver de novo aqui nos comentários, adorei kkkk. Abraço!

 

 

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Naty24
Naty24

Em: 13/10/2020

Aeeeeeeeeeeeeeeee!!!!! Aí sim autora

Voltando aos fatos! Que barra pesada esse capítulo do término da Érika. Sinto que ela ou a Cat,uma das 2 tentaram uma aproximação


Resposta do autor:

Acertou, parcialmente kkkk

Olha o novo capítulo :)

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