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  • Capitulo 18: Confissões dolorosas

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Eu sei por onde começar por Miss S

Ver comentários: 2

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Palavras: 1475
Acessos: 1869   |  Postado em: 07/10/2020

Notas iniciais:

A vida tem que seguir! 4000 leituras, obrigada, obrigadaaan!!

Quando comecei, pensei que só meus amigos iriam ler e olhe lá, estou tão orgulhosa da minha historinha, valeeu!

Capitulo 18: Confissões dolorosas

 

O temporal se intensificou logo após a entrada de Érika no sobrado. Aos poucos, o agradável som da chuva caindo foi dando espaço ao barulho de relâmpagos estrondosos, e o céu fechou de vez, tornando inviável qualquer deleite como o que Catarina tivera momentos antes. Se do lado de fora da casa o mundo já caia, do lado de dentro algo estava prestes a ruir, talvez até com mais força do que a repentina tempestade.

Érika secava o cabelo com uma toalha prontamente oferecida por Cate, mas a roupa ensopada não estava ajudando em nada o esforço. A chuva a pegou de surpresa, antes de sair de casa o tempo estava ótimo, nem se deu ao trabalho de trazer um guarda-chuva. Espremia a camiseta na pia quando a anfitriã propôs uma solução:

- Você pode abrir um pouquinho a porta para pegar o roupão que eu trouxe? Não é bom que fique molhada assim.

- Claro, obrigada. Vocês têm centrífuga, né?

- Sim, pode me dar as roupas molhadas que coloco lá, tô esperando aqui fora.

Pela pequena brecha que se abriu, Catarina observou, de relance, parte do corpo nu de Érika, o suficiente para instalar uma tremedeira descontrolada na pobre adolescente. Felizmente, os efeitos colaterais daquela visão não se estenderam para as pernas.

 Tudo parecia conspirar contra Cate, ela não imaginava que Érika fosse procurá-la depois de ser ignorada por semanas, tampouco adivinharia que veria mais da intimidade da gerente depois da decisão em se afastar. Precisava fugir de novo, mas não pôde deixá-la ir embora. Não com a chuva torrencial que insistia em cair. Colocou as roupas na centrífuga e prostrou-se ali, a observar o movimento circular da máquina. Érika, no entanto, não precisava fugir de coisa alguma:

- Cansei de esperar lá em cima.

- Desculpa, eu ia voltar assim que a máquina secasse melhor suas roupas.

- Catarina, fiz alguma coisa que você não gostou?

- Não, não fez nada. Quer dizer, nada de ruim. Tudo que fez foi ser uma das melhores pessoas que conheci nos últimos tempos.

- Mas você claramente me evitou esses dias. Pensei mil coisas, que ficou impressionada demais no nosso último encontro, que não gostou de dormir lá em casa...

- Perdão... Não foi nada disso, te garanto.

- Quando cheguei disse que não sabia o que estava fazendo aqui, mas não era verdade. Vim porque não quero deixar esse assunto mal resolvido. Necessitava ouvir o que tinha acontecido da sua própria boca. Esperava que as coisas ficassem mais claras, mas fiquei mais confusa que antes!

- É muito mais confuso pra mim...

- Poxa, será que li nossa situação de uma forma errada? Parecia tanto que estávamos nos entendendo bem. Eu, pelo menos, estava adorando te fazer companhia, te conhecer melhor e...

- Você tem falado com meu pai?

- Por que isso vem ao caso?

- Sim ou não?

- Tenho, o normal. É por causa dele que você está agindo assim?

- Também. No momento... no momento... gostaria que ele não existisse!

-  Ei... Vocês brigaram, foi isso?

- Érika... você vai me fazer falar demais... não posso...

- Pode falar o que quiser e o quanto quiser.

- Meu pai não te merece! Ele... ele é um merd*!

- Vamos subir? Acho esse assunto muito sério, muito denso pra termos aqui. Quero sentar e te ouvir com calma, vem?

Catarina segurou a mão oferecida pela mulher forte à sua frente. Subiram, de mãos dadas, rumo ao quarto. Incrível como o simples toque de uma mão fazia a garota desejar algo mais intenso, a ponto de tremer novamente. Érika nada dizia, nem sequer rebateu as grosserias ditas sobre seu namorado. Foi serena como o começo da chuva, paciente como as lagartas presas em seus casulos, esperando o momento certo da metamorfose. Por mais madura que Catarina fosse, era Érika a verdadeira adulta do recinto, tal qual os documentos de identidade confirmavam.

- Não quero mais saber por que me evitou, eu quero que me conte quem o Rodolfo é pra você, depois do que disse lá embaixo, preciso saber!

- Não sei se tenho coragem!

- Tem sim, sabe que tem.

- Você vai me odiar...

- Nunca. Te falei antes, nunca vou te tratar mal. Prometo.

- Promete mesmo?

- Com toda certeza.

Aquele era o momento da verdade. Catarina respirou fundo, tomada por uma coragem mais ligada à paixão que nutria do que por qualquer outra coisa. Estava na hora de correr riscos, era impossível voar sem bater as asas, sem encarar a probabilidade de uma queda também.

- Ah, Érika, queria ter te conhecido de outra forma...

- Já eu, fico feliz por ter te conhecido, não importa a forma. O que importa pra mim são esses dias que passamos juntas, o quanto você me ouviu falar das minhas coisas favoritas, sem nem piscar, o seu abraço no hospital. Senti sua falta todos esses dias também, por isso bati aqui, não quero me afastar de você!

- Também não quero mais me afastar... quero... que você me abrace, mas não por que estou chorando no seu quarto ou por que seu pai está doente... eu quero...

- Vem cá...

Abraçadas mais uma vez, Catarina se sentia menos pesada e mais certa do que viria a seguir. Afundou o nariz no ombro de Érika, inebriando-se dos resíduos persistentes do perfume conhecido, demorando o tempo que queria demorar. Nenhuma delas se explicou, nem se desculpou, nem ameaçou sair do contato. Aquele foi o melhor abraço que Cate recebera em sua vida, porque foi o primeiro em que tinha consciência de que os braços que a envolviam eram da pessoa que ela estava apaixonada. Sem sair do abraço, moveu apenas a cabeça para cima, em direção à boca da mais alta. Fechou os olhos, iria finalmente beijá-la, consciente, acordada. Não era um sonho, no mundo onírico, jamais sentiria o hálito adocicado de Érika tão perto. Estava prestes a descobrir como era beijar alguém que se gosta realmente, ansiosa para conhecer a sensação.  De repente, sentiu frio, seguido de um vazio indecifrável. Beijos podem ser enigmáticos às vezes, mas nem em uma temperatura abaixo de zero eles seriam frios ou vazios. Érika havia se afastado antes de encostarem os lábios.

- Catarina... o que você estava fazendo?

- Eu... me afastei porque não sabia como lidar com meu primeiro amor... me afastei porque meu primeiro amor é seu. Eu me apaixonei por você!

- Tem certeza?

- É a coisa mais verdadeira que tenho sentido nos últimos dias! Eu tive medo, aliás, eu tenho medo, mas não posso esconder o que sinto. Não mais!

- Eu acredito nos seus sentimentos e me sinto muito honrada, mas...

-  Mas?

- Mas não vai acontecer. E você sabe o porquê.

- Não pode ser por causa dele...

- Sinto muito se eu causei isso em você...se fiz alguma coisa que deu a entender...

- Diz se é por causa dele!

- Não posso...

- Então é por que eu sou uma garota e...

- Por favor, não faça isso. Não me faça dizer algo que tornará este momento mais doloroso pra nós duas... melhor eu ir embora...

- Ir embora não fará com que eu me esqueça de você, ou desista. Acho que isso não aconteceria nem se você tivesse me deixado pra lá, depois dessas semanas que não te atendi!

- Não posso retribuir os seus sentimentos... gosto mesmo de outra pessoa...

- Mas essa pessoa não gosta de você de verdade!

- Por que diz isso?

- Porque se gostasse, não esconderia o fato de ser casado e estar, neste exato momento, provavelmente trans*ndo em um hotel de luxo em Fernando de Noronha, com a minha mãe!

Érika sentiu as pernas bambearem, achou que fosse cair ao ouvir o som da última sílaba pronunciada por Catarina. Se colocassem um espelho à sua frente, seria incapaz de decifrar sua própria expressão. As palavras soaram como balas de chumbo, perfurando o roupão emprestado por sua atiradora apaixonada. Cate, por sua vez, percebeu o que fez, tomada pela decepção da rejeição, levou as mãos à boca e baixou a cabeça para não ver o estrago que causara em Érika.

- Levante a cabeça, Catarina. Levante e termine de contar a verdade.

- Eu.... não queria... que fosse assim...

- Nem eu...

Do lado de fora, a chuva finalmente deu uma trégua, os carros já podiam ser ouvidos sem a interrupção do barulho dos raios e trovões, os sons da noite foram, timidamente, surgindo, um a um. Na esquina, um motorista bradava palavrões furiosos, frutos de uma batida feia em outro carro, sem mortos e feridos. Na casa dos Barone, não havia barulho, nem uma batida violenta, mas o amargor das palavras trocadas sinalizava, igual aos eventos mencionados, que a vida seguia, tinha que seguir.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Agora só volto na próxima semana. Que tal relerem este capítulo para o coração sofrer mais um pouquinho? 


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Comentários para 18 - Capitulo 18: Confissões dolorosas:
Lii37
Lii37

Em: 08/10/2020

Parabéns, por sua marca!!!

Foi doloso. Mas preciso! 

Maldade tua... posta no fim de semana, autora. rsrs...

Bjs 

Lii


Resposta do autor:

Adoro seus comentários, muito agradecida por você continuar a ler esta história.

Kkkk eu estou aqui trabalhando nos próximos capítulos, quem sabe saia antes? Bjss

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Naty24
Naty24

Em: 07/10/2020

Doloroso mas preciso no que diz respeito aos desenrolar da história

Érika talvez vá tentar seguir sua vida,mas jamais irá conseguir ser realmente completa. Já Cate,irá sofrer como rodo leigo apaixonado de primeira viagem


Resposta do autor:

Talvez sim, talvez não... 

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