• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Eu sei por onde começar
  • Capitulo 17: Chuva crepuscular

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A executiva e a acompanhante de luxo
    A executiva e a acompanhante de luxo
    Por Naahdrigues
  • Tell me you love me
    Tell me you love me
    Por Kivia-ass

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Eu sei por onde começar por Miss S

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 1425
Acessos: 1845   |  Postado em: 07/10/2020

Notas iniciais:

Eii, capítulo duplo hoje, deem um F5 que ele aparece magicamente ;D

Capitulo 17: Chuva crepuscular

 

Os alunos do colégio Artur Gagnon estavam eufóricos com a tradicional festa do reencontro, que acontecia sempre no meio de novembro. Na ocasião, as turmas dos terceiros do ano letivo anterior retornavam à escola, desejando boa sorte aos pré-universitários e compartilhando novidades. Era também a oportunidade ideal para que os atuais terceiranistas relaxassem depois das provas da UNIFORTE e das demais instituições particulares, além de uma pausa necessária nos estudos para a federal.

Pela escola havia uma enxurrada de cartazes, convidando todos para o célebre evento. Da entrada à saída, não se falava de outra coisa por ali. A festa só perdia em popularidade para a formatura.

Mesmo com tal rebuliço, a comoção coletiva não afetava Catarina. Há duas semanas ela desceu do C300 dirigido por Érika, despediu-se, desejou melhoras ao pai da moça e trancou-se em casa. Desde então, não respondeu mais as mensagens dela, não atendeu as ligações subsequentes, evitou procurá-la e parou de conferir seu perfil em uma rede social aleatória a cada oportunidade que tinha.

Mas o esforço em ignorar a namorada de Rodolfo não aparentava exercer influência alguma na paixão recém-descoberta da adolescente. Mesmo evitando ao máximo o contato, Catarina ainda pensava nela, desde a hora em que acordava até dormir. Às vezes, não conseguia disfarçar a dispersão, o que deixava Audrey cada dia mais intrigada. Naquela manhã de segunda, as amigas estavam a caminho da arquibancada, até que Audrey não aguentou mais o marasmo de Cate:

- Ei! Tá me ouvindo?

- Desculpa, o que você disse?

- Ah, não vou repetir, esquece! Que coisa!

- Diz de novo, prometo que vou ficar mais atenta.

- Que coisa, Cate! Você está aérea há duas semanas! Chega, precisa me dizer o que está rolando desta vez!

- Não é nada, já disse.

- Aprendeu a mentir com quem? Com a sua nova "amiga" mais velha? Aquela lá que curte uns caras casados, se liga?

- Não fala assim da Érika! Você não faz ideia de porr* nenhuma!

- Se não quer que eu tenha uma visão distorcida dessa história, precisa me contar o que está havendo.

- Não estou mentindo pra você... é só...

- Pô, fica tranquila! Quero entender, ajudar, só isso!

- É que tenho vergonha!

- Vergonha de quê? O que vai me contar não pode ser pior do que eu ter ficado com o Richardson uma vez, pode?

- Credo, não! Nada como essa vergonha...

- Então? Acho que nunca estive em posição de te julgar!

- Audy... eu... eu... me apaixonei, eu acho...

- Pela Érika?

- Como sabe?

- Qual é, eu entendo mais dessas coisas que você, estava óbvio pra mim desde o primeiro dia. Sabe, chamam isso de "amor à primeira vista".

- E por que não me chacoalhou de volta à realidade? Tem noção da maluquice que esse sentimento tá causando em mim?

- Cate, Cate... Quando estamos assim não adianta, nem um terremoto te chacoalharia o bastante. Mas e aí, já falou para ela como se sente?

- Tá doida? Esqueceu quem ela é? Como a conheci? O que escondo dela?

- Claro que não, mas isso importa agora? Essas coisas acontecem, a gente não escolhe!

- Essa minha paixão, amor, sei lá... já veio com prazo de validade estampado no rótulo, tive que jogar no lixo... Ela não deve gostar de mim da mesma forma, ela gosta de homens, pra começar. E pra piorar, conheço muito bem o homem que ela gosta.... Por que será? Ah, sim, porque ele é meu pai!

- Então ela precisa saber que ele é um otário, mentiroso e manipulador, "pra começar". Por falar no diabo, não vai voltar nunca dessa viagem?

- Acho que voltam no fim do mês. Ultimamente ele tem o cinismo de aparecer nas chamadas de vídeo com a mamãe e me mandar mensagens perguntando se estou bem, está tentando agir como se nada houvesse acontecido, acha que conseguiu abafar as coisas comigo. Érika manteve o nosso segredo, não deve ter contado pra ele que a conheci.

- Hmmm, olha só...

- O quê?

- Ela podia ter contado pra ele se quisesse, mas o laço que formou contigo falou mais forte, isso é bom!

- Há alguns instantes você estava com raiva, insinuando que aprendi a mentir com ela, mas parece que agora está me apoiando, tô errada?

- Não tá não, peço desculpas pela minha insinuação, é que eu queria te instigar para que você assumisse o que eu suspeitava, não tá se sentindo mais leve agora que me contou?

- Estou, sim! Estava com muita vontade de desabafar contigo, mas ainda estou envergonhada também. Eu dei um gelo nela nessas últimas semanas.

- Bem, se essa confissão fosse dias atrás, eu sustentaria meu discurso de "cai fora, é cilada" e te diria que esse gelo foi a melhor decisão.

- Mas a confissão é de hoje, então o que me diz?

- Que você está muito, muito ferrada. O afastamento corresponde ao tempo que está assim, com a alma fora do corpo. Isso significa que não adiantou de nada, você está ainda mais apaixonada, se duvidar!

- Obrigada pelo estímulo, agora quero me enterrar. Viva, de preferência.

- Ahahah, quem diria!

- E você ainda ri?

- É que nunca te vi gostando de alguém nesses três anos de convivência! Aí do nada você me aparece, apaixonada por uma mulher que tem um caso com teu pai. Daria um filme!

- Um filme com final trágico, minha amiga.

- Sabe de uma coisa? Se você ficasse com a Érika, seria muito mais justo e bonito. Vocês podiam se unir e contar pra Débora a verdade, ela largaria o Rodolfo e pronto, ponto pro amor e pra sororidade.

- Está esquecendo o que me disse no início da nossa conversa.

- O que foi? Não lembro mesmo.

- Essas coisas a gente não escolhe. Eu não escolhi a Érika, mas ela já tem alguém que também não escolheu... No final desse filme, todos ficariam sozinhos...

O intervalo acabou, deixando Audrey sem palavras para continuar a conversa. Por mais apaixonada que estivesse, os pés de Catarina teimavam ficar no chão.

***

No quintal dos Barone, Bruce rodopiava atrás do próprio rabo, sem dar a mínima importância para o tempo de chuva que se formava. Deitou de barriga para cima, confundindo o gesto de Cate, que tentava colocá-lo para dentro de casa, com um carinho providencial. A estudante acabou cedendo à carência do bichinho, esquecendo da chuva e deitando na grama fresquinha, sentindo as primeiras gotículas de água caindo em seu rosto.

Em instantes estava toda molhada, correndo atrás do amável cãozinho, que sabiamente fugira da chuvarada, abrigando-se no deck forrado por telhas italianas. Regina e Cristina já haviam deixado a residência e Catarina desfrutava de mais uma noite completamente só, Audrey tinha um encontro com algum garoto que conhecera num desses aplicativos de namoro, provavelmente levaria a nova conquista para a festa de reencontro na sexta-feira.

Aproveitou o momento de liberdade absoluta, a rara despreocupação. As pessoas vivem com medo de se molhar na chuva, como se aquela não fosse uma das melhores sensações possíveis da vida. O temporal, mesmo tomando a cidade por completo, naquele instante era somente de Catarina.

Abriu a boca, estendendo a língua para fora, provando a água pura que caia do céu, fonte mais límpida do líquido essencial. Não ligou para a blusa que usava, deixando à mostra seu sutiã preto predileto. Não era como se fosse receber alguma visita.

Até que a campainha tocou três vezes, demonstrando a impaciência dos dedos de quem a tocava. A dona da casa correu para uma das câmeras de segurança, poderia ser um entregador de comida perdido pela vizinhança de casas parecidas.

Pelas câmeras, viu Érika parada, de costas para a porta, pronta para deixar o local. Titubeou um pouco, mas não o bastante para deixá-la ir, correu novamente, desta vez até a porta:

- Pra onde você vai?

- Não sei nem por qual motivo vim. Estava indo embora...

- Não, por favor. Eu... queria muito que viesse, esperei por isso todos esses dias...

- Então por que sumiu? Por que não me atendeu mais?

- Justamente por isso.

- Não entendi...

- Entra, por favor.

- Você está molhada...

- Você também...

A gigantesca porta do sobrado foi fechada por Catarina, logo após a encharcada Érika entrar. O que elas não sabiam ainda era que, depois daquele dia chuvoso, as coisas nunca mais seriam as mesmas entre as duas.

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

E não seriam mesmo :O


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 17 - Capitulo 17: Chuva crepuscular:
Naty24
Naty24

Em: 07/10/2020

Érika foi atrás do porquê do afastamento

Ela quer estar mais conectada a garota

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 07/10/2020

Nem eu!!!


Resposta do autor:

Eii, obrigada pelo comentário! Saiu capítulo novo, se der, atualiza ;D

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web