• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Aeoboc
  • 13. Desaparecida

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Mônica e Thayná em Reencontro
    Mônica e Thayná em Reencontro
    Por May Poetisa
  • Entre sabore e sentimentos
    Entre sabore e sentimentos
    Por Paloma Matias

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Aeoboc por May Poetisa

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 1968
Acessos: 3210   |  Postado em: 09/10/2020

13. Desaparecida


13. Desaparecida


- Acalântis, eu posso explicar.


- Explique, sou toda ouvidos (falei cruzando os braços e demonstrando irritabilidade).


- Estranhei o desaparecimento da Ilíone e por conta do incidente de ontem resolvi abordar a Lísia.


- Desembuche! (Desta vez falei olhando para a governanta).


- Rainha e princesa, nada sei da moça.


- Cansei, não estou com paciência, a forma como você a tratou ontem foi inadmissível. Não posso tolerar que você fique destratando as pessoas e se você voltou a fazer algo contra a Ilíone, não responderei por mim.


- Nada fiz, depois que a rainha esclareceu que ela é sua protegida, me comprometi em a tratar de forma impecável. Peço desculpas pelo que fiz e  volto a dizer, não sabia que ela tinha sumido.


- Lísia, dispensada. Preciso conversar com a Acalântis.


Assim que ela deixou a sala de estar ponderei:


- Não temos garantia alguma, ela foi cruel, pode ser sim a culpada pelo sumiço.


- A conheço tem muito tempo, ela é extremamente rígida, mas, não é mentirosa.


- Você deveria escolher melhor os teus funcionários.


- Antes de dizer o que eu devo ou não fazer, tenha atitudes adultas. Não jogue em mim as suas culpas e total inércia. Cabe somente a você assumir quem você ama, se todos soubessem que a Ilíone é a tua namorada, ninguém ousaria tratá-la como uma simples funcionária. Você é muito boa para me criticar e o  seu dever? Não digo só como amiga, mas, sim como companheira de vida. Inicialmente, achava que era só amizade que existia entre vocês, porém, notei a cama de casal no teu quarto, em seguida você a defendeu com unhas e dentes.


Comecei a andar de um lado para o outro, ela estava dizendo a verdade e ouvir tudo aquilo me deixou muito inquieta. Ela prosseguiu:


- Só não entendia, por qual motivo, quando eu cheguei você não a apresentou como deveria, até cheguei a pensar que era por vergonha dela não ser da realeza, todavia, conversando contigo percebi que você não é uma pessoa preconceituosa. A questão é que você é acomodada, foi deixando tudo como estava e tocando a vida. Faltou pensar na Ilíone, será que para ela não é importante ser tratada como a pessoa que você ama na frente de todos? 


Não consegui responder nada, comecei a chorar, não tinha parado para pensar em nada disso.


- Eu não quero brigar contigo e muito menos te fazer chorar. Só que também estou cansada das suas recusas, entendo você não querer ser minha amiga, é um direito teu, mas, não vou ouvir calada as tuas acusações infundadas.


- Desculpa (falei não conseguindo controlar o choro).


- Seu pai nunca comentou nada, ele é discreto, mas, não é bobo e se vocês dormem juntas, creio que ele sabe sobre a relação que possuem.


Apenas assenti em concordância.


- Então não faz sentido, eu ter convidado ela para se sentar conosco nas refeições. Era sua tarefa.


- Minha mãe não gostava de ter outras pessoas na mesa conosco.


- Não justifica. E depois que ela faleceu?


- A Ilí tem muito medo do que os outros podem pensar.


- E é você quem deve transmitir segurança para ela. Não devemos nos importar com a opinião alheia, o que de fato importa é a felicidade.


- Tem razão.


- Acalântis, você é linda, inteligente, dedicada e amável. Tem noção da força que possui? Não posso negar que você a salvou e deu outra vida para a Ilíone, só que ela pode ter muito mais do que possui. Já parou para pensar que ela pode se desdobrar na cozinha por se sentir obrigada a fazer algo ou até ser útil?


- Ela gosta de cozinhar.


- Sim e tem o dom, cozinha muito bem. Mas, ela precisa ficar limpando? Fazendo tanto trabalho braçal? Acordar tão cedo para preparar desjejum? Ficar horas preparando almoço e jantar, além, das refeições extras, depois ter que tirar a mesa e lavar tudo que sujamos. Já parou para pensar nisso?


Chacoalhei a cabeça em negação e fiquei me sentindo péssima.


- Ela ainda organiza tudo que te pertence, te arruma e vive em prol da tua felicidade. Isso é vida? Tenho experiências com isso, sei o que estou dizendo, infelizmente, já passei por questões assim, de ficar apagada e até de perder meu brilho próprio, por ficar a mercê de outra pessoa. Com a maturidade aprendi a não ser permissiva e a pensar mais no meu bem estar. Será que ela não faz tudo isso por não ter poder de fala? Sendo tua namorada tudo não seria mais fácil para ela? Aposto que se a governanta soubesse não entregaria para ela uma roupa de serviçal. 


- Eu mereço ouvir tudo isso, sou desligada para certas coisas, não pensei que tudo isso fosse importante. Fui egoísta. Errei tanto com ela (lamentei).


- Não se culpe, faça diferente. Tudo que ela faz por ti, não é só gratidão, é  amor, da para ver nos olhos dela e é por isso, que ela nem reclama. É feliz com  a vida que tem ao seu lado, mas, receber um título de ligação contigo, evitaria que a destratassem. Agora já chega de sermão. Temos que encontrar a Ilíone.


- Eu não faço ideia para onde ela foi (falei secando meu rosto).


- Vocês brigaram?


- Não, papai também perguntou isso, estava tudo bem conosco.


- Depois do jantar, vocês chegaram a conversar?


- Uma das suas camareiras me ofereceu escalda pés e acabei dormindo, não vi a Ilí deitar, na verdade ela nem se deitou. Achei até que ela estava enciumada, a camareira me ofereceu massagem, mas, nem chegou a fazer. 


- Acalântis, não seja tão ingênua. Pode ter sido a camareira a responsável pelo sumiço da Ilíone, pode ter ouvido ou até visto algo que não a agradou.


- Como assim?


- Vamos descobrir, temos que falar com essa camareira.


Como a Ilí já tinha me dito, realmente a governanta estava ciente de tudo que acontecia na casa, quando chegamos na cozinha ela já estava fazendo um interrogatório com todos.


- Se alguém tiver algum envolvimento com o sumiço da Ilíone é melhor dizer, se eu souber de alguma coisa errada, vai ser pior, a menina não iria sumir do nada. A princesa e a rainha estão preocupadas com o desaparecimento. O rei já mandou os guardas procurarem por ela por toda parte, vão circular cada pedaço da ilha. Ela pode não falar, mas, com a princesa conversa muito bem por sinais, assim que ela for encontrada, vai contar quem está por trás disso. Ninguém vai ter paz até que alguém revele o que aconteceu.


Ficamos encostadas ouvindo ela conversar com todos. Quando nos viu pediu desculpas por não ter nos notado antes. Lacedemônia contou sobre a camareira, mas, ela não estava ali na cozinha.


- A Helena esta bem calada hoje, achei mesmo ela estranha, desviando o olhar enquanto eu falava com ela e cadê ela agora? Podem deixar que vou encontrá-la e se ela tem alguma responsabilidade vou descobrir. Com licença!


Lísia saiu em disparada e Felipa se aproximou.


- Princesa, já procurei pela menina Ilíone no templo, no mercado e até no túmulo dos pais delas. Passei o dia a procurando e nada. Sinto muito.


Agradeci e voltei para o meu quarto, sentindo uma dor nas minhas entranhas.Deitada e abraçada no travesseiro dela voltei a chorar. Não quis saber de jantar, eu só queria ela ao meu lado novamente. Um tempo depois, ouvi batidas na minha porta, autorizei que entrassem e era o meu pai.


- Me diga que tem novidade.


- Ainda não a encontraram.


- Pai, não sei viver mais sem ela.


- Filha, será que ela não foi visitar algum parente?


- Ela nem tem ninguém, perdeu os pais muito nova e ela sempre me avisa sobre tudo. Tem algo errado.
Nova batida na porta e desta vez era Lacedemônia.


- Com licença, a Lísia conversou com a Helena e ela disse algumas coisas ruins para a Ilíone.


- Não me diga que ela foi destratada novamente aqui dentro do castelo.


- Sinto muito.


- Como assim novamente? De onde surgiu essa tal de Helena, quem é ela? 


- Papai, a tua esposa te explica, agora preciso descobrir tudo o que a Helena fez.


Fui direto para a cozinha, só quem estava por lá era Helena e Lísia que segurava uma agulha.


- O quê está acontecendo aqui?


- Princesa, essa infeliz não quer contar tudo que fez, mas, se sendo espetada não resolve, usarei da tortura, tenho vários objetos cortantes aqui (ameaçou a governanta).


- Eu nem mesmo sabia que seu nome era Helena, descobri somente hoje, mas, pensando bem agora, você já estava tentando se aproximar e acho até que me observando de longe, pensei que fosse apenas curiosidade, então a massagem e o escalda pés ontem, era na realidade um plano maquiavélico? Quero saber de tudo, exijo! E é melhor que você assuma tudo ou te deixarei nas mãos dela ou até de algum soldado cruel do papai.


- Dona princesa, eu não sei de nada.


- Mentirosa! Você confessou que não acha a Ilíone digna da princesa e que falou várias coisas para ela, visando coloca-la em seu devido lugar.


- O quê você disse para ela? O que você fez? (Perguntei exaltada).


Ela nada disse e abaixou a cabeça. Lísia ficou ainda mais nervosa, puxou ela pelos cabelos, até reerguer sua face.


- Seja mulher e nos olhe, nos olhos. Eu não vou ser acusada por falha de ninguém, meus erros assumo e me redimo. Tenho certeza que você já estava com ideia errada, me viu falando bobagem para a menina e se sentiu no direito de fazer maldade. Abra logo essa boca, antes que eu te dê uma surra.


Eu não tive reação, não imaginava que a governanta era tão enérgica e surtiu efeito.


- Eu falei para ela que a princesa tem que conviver com quem sabe falar bem, tem que ter alguém para conversar, que a mão dela tem muitos calos e a princesa preferiu a minha massagem e me recompensou muito bem por ser uma excelente criada.


- Sua infeliz (foi tudo o que consegui dizer).


Nesta altura meu pai e Lacedemônia também já estavam presenciando o diálogo.


- Você foi muito leviana. Helena, o que mais você falou para ela ter desaparecido? (A minha madrasta quis saber).


- Rainha e rei peço perdão, mas, não sei o que a princesa viu naquela muda, eu sou bem melhor.


- Responda a pergunta da rainha (salientou Lísia que já tinha se recomposto).


- Falei que a rainha tinha predileção por mim, que ela seria jogada fora e então era melhor sumir, do que ser expulsa.


- Você ainda ousou usar meu nome.


Reclamou Lacedemônia que se aproximou dela e lhe desferiu um tapa no rosto.


- Helena você é uma ingrata, pediu tanto para não ser deixada para trás, que queria sempre me acompanhar e agora quer me atrapalhar na minha nova família? Lísia, por gentileza, providencie que amanhã mesmo ela seja despachada de volta de onde nem deveria ter saído, não quero mais ela entre nós.


A governanta concordou e enxotou Helena da cozinha.


- Meu rei e princesa, peço desculpas, não conhecia a índole da minha camareira.


- Esposa, não tens culpa alguma, foi um dia muito cheio, já é tarde, agora que tudo foi esclarecido, vamos nos recolher.


- Papai, preciso sair a procura da Ilí.


- Minha filha, agora a noite não posso permitir, o faça pela manhã, mas, saiba que nossos guardas não estão medindo esforços e ela será encontrada.


Foi mais uma noite sem Ilíone, desta vez tive insônia, estou atormentada por não saber se ela está bem e rezei muito.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá! Senhoras e senhoritas, feliz final de semana prolongado!

Eu vou trabalhar, amanhã e segunda, mas, no domingo pretendo escrever =D então até breve! Beijinhos!


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 13 - 13. Desaparecida:
rhina
rhina

Em: 17/11/2020

 

Que canalhice Helena fez.

Rhina


Resposta do autor:

Escolhi o nome lembrando de Helena de Tróia rs

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web