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Aeoboc por May Poetisa

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Palavras: 1601
Acessos: 994   |  Postado em: 05/10/2020

12. Contenda

 

12. Contenda


Passei a tarde inteira debruçada numa pedra de mármore branco, começando a lapidar a mesma para fazer uma escultura da Ilíone, aproveitei que ela tinha me avisado que ia ensinar uma receita para Lacedemônia e me dediquei a iniciar a obra, quero fazer uma surpresa para ela. Após me banhar fui até a cozinha a sua procura. Do corredor estranhei quando ouvi alguém esbravejando, em seguida assustei quando a Ilí passou por mim correndo e chorando. Ao invés de ir atrás dela procurei pela minha madrasta.


- Cadê a Lacedemônia? (Questionei assim que entrei na cozinha).


- Princesa a rainha está na sala de leitura (respondeu a governanta).


Agradeci e fui ao seu encontro. A porta estava aberta e ela lendo acomodada em uma das poltronas próximo da janela.


- Lacedemônia, sabe me dizer por qual motivo encontrei a Ilíone chorando.


- Não (ela respondeu fechando o livro e me olhando confusa).


- Ela ficou de passar a tarde lhe ensinando uma receita.


- Sim, um doce maravilhoso, será a nossa sobremesa nesta noite, ela me ensinou uma receita da falecida mãe dela, será que ela está chorando de saudade?


- Não sei. Então não foi você quem a fez chorar?


- De forma alguma.


- Que estranho.


- Acalântis, compreendo você ter as suas reservas comigo, sou uma estranha para você, recém casada com teu pai, te peço um voto de confiança para que possamos nos conhecer melhor.


- Claro, não quis ser injusta e nem foi meu intuito te acusar. Desculpa te incomodar.


- Sem problemas, agora vá acudir a Ilíone e se precisar de algo me avise.


- Agradecida, com licença.


Fui direto para o quarto, a Ilí estava deitada na nossa cama, encolhida em posição fetal e choramingando. 


- Meu bem o que aconteceu?


Ela nem se moveu, sentei ao seu lado e comecei a fazer carinho nela.


- Minha linda me explica, quem ou o que te fez chorar?


Nenhum sinal. Queria tanto que ela pudesse falar, para me dizer qual era o problema.


- Quer tomar uma água para te ajudar a se acalmar?


Ela acenou que sim.


- Só um momento, vou buscar e já volto.


Deixei o quarto, mas, não encontrei ninguém no corredor, tantos funcionários circulam neste castelo e agora que preciso não tem uma viva alma para providenciar um copo de água. Quando eu estava na metade do caminho encontrei com a Felipa.


- Princesa, a menina Ilíone parou de chorar?


- Ainda não.


- Em alguns momentos acho que a governanta é alguma ninfa do mal, acha gritar com a menina que nem tem voz para nada e é um doce de pessoa.


- Felipa, a Ilí só sabe chorar e ainda não me contou o que ocorreu. Por gentileza, me explique.


- A Ilíone e a rainha fizeram um doce muito bom, depois disso a governanta instruiu o que era para ser feito para o jantar. O problema é que ela vive inventando moda, mandou a Ilíone fazer algo que ela não sabe fazer, a coitada se atrapalhou toda, acabou derrubando tudo no chão e virou uma confusão.


- A nova governanta a ofendeu? O que ela fez para a Ilíone?


- Disse que ela não estava prestando atenção no que estava fazendo, que tem sorte de ser sua dama de companhia, se não o fosse dispensaria seus serviços, que sabia que ela era muda, mas, não surda.


- Felipa, agradeço por me contar, fique tranquila não vou te expor. Por gentileza, leve um copo de água até o meu quarto para a Ilí.

Voltei na biblioteca, desta vez, mesmo com a porta aberta bati na mesma para avisar a minha presença.


- Preciso de algo.


- Diga.


- Primeiro a sua governanta mandou a Ilíone vestir um uniforme e atender os seus convidados. Agora ela a humilhou na cozinha e foi inadmissível o que ela fez. Esbravejou e ficou toda irritadinha, se ela quer alguma culinária diferente, ela que o faça. Não sei se já é do teu conhecimento, ela tem sido desumana com as cozinheiras.


- A governanta Lísia tem uma postura rígida, foi ela quem fez a Ilíone chorar?


- Ela mesma, foi extremamente cruel, teve a capacidade de dizer que sabia que a Ilí era muda, mas, não surda.


- Sinto muito. Agora mesmo já vou conversar com ela, isso nunca mais vai ocorrer com a Ilíone.


- Exijo que a Ilí seja tratada com respeito.


- Você tem a minha palavra.


- Obrigada e também verifique para que ela não seja grosseira com todos os nossos funcionários.


Ao retornar para o quarto, Felipa estava entregando o copo para a Ilíone.


- Ilí, quando fui buscar a água para ti encontrei com a Felipa no corredor, ela me contou tudo. Acabei de conversar com a Lacedemônia e ela já vai falar com a Lísia, me garantiu que isso nunca mais vai acontecer contigo.


- Viu só Ilíone, falei para você que a princesa resolveria tudo não precisa mais chorar, já passou.


- Felipa também pedi para ela verificar para que haja sempre respeito entre todos e para que a governanta não seja mais grosseira com ninguém.


- Agradeço em nome de todos os funcionários.


- Não precisa agradecer.


- Bom já vou indo e se necessitarem de algo é só mandar me chamar.


Depois de agradecermos por todo o apoio de Felipa ela nos deixou a sós.


- Linda, detesto te ver chateada e chorando. Quero sempre o seu bem estar.


"Obrigada por me defender, fui uma tola, eu achava que era uma boa cozinheira, mas, nem fiz direito o que a dona Lísia mandou, me confundi toda e derrubei no chão uma comida cara".


- Ei, não fale e nem pense assim de ti. Você é excelente na cozinha, já te disse isso e meu pai também. Até Lacedemônia que tem um gosto mais requintado já te elogiou. O problema é a Lísia que fica inventando moda e sendo grossa com vocês. Isso não vai mais se repetir e se ela ousar te destratar novamente me avise. Agora deixa eu te dar um abraço.


Nós nos abraçamos, depois ela lavou o rosto e ficou mais calma.


"Tenho que voltar a ajudar no preparo do jantar".


- Nada disso, você já cozinhou bastante por hoje, no almoço, depois ensinando a nova rainha, além da contenda com a governanta. Eu já tomei um banho, faça o mesmo e vamos ficar juntinhas aguardando o jantar.


E assim foi feito. Ao chegarmos na sala de jantar Lacedemônia já estava por lá.


- Acalântis e Ilíone, já conversei seriamente com a Lísia, peço desculpas pelo episódio chato e ela se comprometeu em não ser mais grotesca.


"Rainha obrigada".


- Não precisa agradecer e podem sempre contar comigo.


- Boa noite! Fico feliz em ver que estão se dando bem (meu pai comentou entrando no recinto).


- Esposo as meninas são adoráveis, gosto de conversar com elas e estou gostando muito de tudo por aqui. Hoje, tive um dia muito agradável, pela manhã fiz um passeio pela ilha, a tarde aprendi com a Ilíone uma receita da família dela, que será a nossa sobremesa e confesso que estou encantada com a biblioteca. Agora vamos jantar, vocês já devem ter percebido que sou muito falante.


O jantar transcorreu de forma tranquila. Quando estávamos nos recolhendo naquela noite, uma camareira da Lacedemônia se ofereceu para massagear meus pés, algo que ela sempre fazia na rainha, que reclama dos mesmos doloridos, pensei em recusar, mas, ela já estava com uma bacia e água para um escalda pés, passei a maior parte do dia em pé, trabalhando na escultura e uma massagem seria excelente. Quem não gostou muito da ideia foi a Ilíone, que fez bico e me olhou contrariada. Identifiquei como ciúmes da parte dela e dei risada. Com isso, ao invés de já ficar em nosso quarto ela foi para a cozinha.

Nem recebi massagem alguma, fiquei com os pés dentro da água e acabei cochilando. Quando acordei a camareira não estava mais no meu quarto, Ilíone ainda nem tinha voltado e a água já tinha esfriado. Sequei meus pés, deitei do meu lado da cama, tentei esperar por ela, mas, estava cansada e adormeci.

No dia seguinte nada da Ilíone e o seu lado da cama intacto. Estranhei, fiz a minha higiene matinal, me troquei e sai a sua procura. Na cozinha ninguém sabia dela, Felipa até pensou que ela tinha perdido a hora, o que nunca acontecia.

Durante o café da manhã estranharam a ausência dela e eu nem soube dizer o motivo; também queria saber. Nos alimentamos e passei a manhã perguntando por ela. Até que um dos guardas me informou que na noite anterior a viu saindo do castelo com pressa e sozinha. Fiquei sem entender e passei o dia todo deprimida sem notícias. Será que ela tinha resolvido me deixar? Por qual motivo? O problema com a governanta já tinha resolvido. O que será que a incomodou tanto para sair a noite? E os perigos?

Impaciente e aflita, no cair da noite fui até o escritório do meu pai, pedi para ele incumbir os guardas para procurarem por ela.


- Vocês duas brigaram?


- Não e estou preocupada com a segurança dela.


 - Fique tranquila falarei com os guardas.


Quando deixei o escritório e estava seguindo de volta para o meu quarto ouvi Lacedemônia exaltada.


- Lísia se você estiver envolvida com o sumiço da menina, teremos problemas.


- Como é que é?


As duas me olharam assustadas, nem imaginavam que eu estava ouvindo.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 12 - 12. Contenda:
rhina
rhina

Em: 17/11/2020

 

Oi

Boa tarde.

Abuso de autoridade.

Tadinha da mocinha.

Rhina


Resposta do autor:

Né abuso de autoridade é um absurdo.

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 06/10/2020

Problemas no paraíso!


Resposta do autor:

Marta, obrigada por comentar. Então um problema dos grandes né veremos como aloka desta autora que lhe escreve vai resolver rs

Responder

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