Margot
Carmen
– Por que demorou tanto para vir me visitar? - Perguntei à Margot.
Estávamos sozinhas na sala de casa agora. Isabel teve que cuidar de alguns assuntos nas plantações, outra vez, ela nunca falava sobre, mas via sua preocupação crescer a cada dia.
– Tive muitas coisas para resolver no último mês, Carmensita. - Suspirou cansada.
– Senti sua falta, Margot! - Resmunguei chorosa e a abracei forte. Ela retribuiu com o sorriso materno de sempre. - Ah, me desculpa. Eu não paro de chorar nesses últimos meses.
– É a minha neta, ela conseguiu a proeza de fazer a mulher mais insensível do mundo ficar chorona! - Ri alto enquanto secava as lágrimas teimosas. - Tu estás linda, Carmen!
– Linda? Eu estava linda há cinco meses quando cabia em meus vestidos. - Revirei os olhos irritada.
– Acredite. Nunca esteve tão linda e radiante. - Sorriu doce para mim. - A felicidade te faz um bem extraordinário.
– Tu e Isabel com essa história de que nunca estive mais linda. Quase acredito em vocês. - Sorri para ela e sentei no sofá ao seu lado. - E sobre a felicidade, nunca me senti tão feliz como nesses meses.
Sorri e senti que ia chorar de novo. Revirei os olhos e Margot me deu seu lenço rindo alto de mim.
– Tua neta... - Reproduzi as palavras dela e a senhora sorriu largo. - Me fez ficar mais chorona que Isabel. É irritante, Margot!
– Isabel é chorona? - Perguntou divertida.
– Tu não fazes ideia do quanto! - Rimos alto. - Logo que cheguei aqui, às vezes discutíamos por bobagens, coisas corriqueiras e ela chorava como uma criança. As discussões continuam, com a diferença de que agora quem chora sou eu.
A mulher riu e tocou minha barriga, o bebê mexeu forte e eu fiz uma careta.
– As vezes dói! - Resmunguei esfregando às costelas.
– Eu estou tão feliz por te ver assim, minha menina. - Me olhou emocionada e eu sorri.
Almoçamos juntas. Isabel retornou para a refeição conosco, mas logo saiu correndo outra vez. Eu e Margot continuamos a conversa pela tarde. Aconteceram tantas coisas com nós duas nesses meses.
Conversávamos sobre a criança quando Marta chegou na sala com um café e um bolo de laranja que agora era o meu predileto. Acabou se tornando quando, há algumas semanas, comi metade de um bolo de fubá compulsivamente enquanto chorava depois de uma discussão com Isabel e passei o resto daquela noite vomitando e gritando como era sua culpa eu estar daquele jeito.
– Obrigada, Querida! - Agradeci à mulher que logo se retirou.
– Onde está aquele ser desprezível em forma de mulher? - Margot perguntou revirando os olhos.
– Lucília? - Ri. - Isabel à mandou para a outra casa ¡GRACIAS A DIOS!
Levantei as mãos para o céu.
– É mesmo? - Riu. - O tempo em que passei vindo aqui seguido para te ver, eu tinha de fazer um esforço gigantesco para não pular no pescoço dela. Mas parecia que a desgraçada tratava a Baronesa com carinho.
– E trata. - Suspirei. - Isabel ficou arrasada quando ela foi embora.
– E por quê foi?
– Por nuestra causa. - Alisei a barriga, me sentia culpada. - Isabel ama essa criança como se fosse se e isso não passou despercebido por Lucília. A mulher me odiou desde o dia em que abri os olhos nessa fazenda. Ela não me dirigia a palavra, ignorava a minha existência e eu fazia o mesmo, até o dia em que a Baronesa disse, em um almoço, a ela e uns amigos que me amava. - Margot abriu a boca surpresa e riu. - Ela enlouqueceu!
– Eu imagino! Desde que a conheço é uma mulher amargurada e preconceituosa. - Suspirou.
– Isabel ficou muito chateada quando ela disse que não tinha criado-a para que um bastardo herdasse seu título. - Desviei os olhos dos dela que segurou minha mão quando viu o quanto essa história me afetou também. - Eu não quero isso para essa criança, Margot. Ele não precisa de títulos ou propriedades. Só precisa desse amor de Isabel. Eu quero para ele uma infância tranquila e feliz, uma vida completamente diferente da que tive. Ela é mais mãe dessa criança do que eu.
Chorei e ela me puxou para que eu deitasse em seu colo. Fez um carinho em meus cabelos e me dei conta do quanto senti falta dela.
– Vocês duas são mães, Carmen. - Sorri triste. - Antes de vir para cá me disseste que contrariando todos os teus instintos, teria essa criança com ela. Parece que Deus ouviu a nossa conversa.
– Creo que no. Ele nunca me ouve. - Sorri triste. - Como consegue continuar acreditando Nele? - Perguntei esperando uma resposta que fizesse sentido. Que me trouxesse a esperança de um Deus benevolente novamente.
– Por tua causa, Carmen. - Olhei-a confusa. - Vou te contar uma coisa.
Sentei para olhar à mulher.
– Eu tinha mais ou menos a tua idade quando eu e Jorge decidimos fugir daqui para Portugal. Ele morou uns anos lá enquanto estudava em Coimbra e fez muitas amizades, era um homem amável com todos e isso sempre lhe rendeu boas parcerias. Tinha trabalho garantido, precisaríamos disso, já que ele renunciaria o título de Barão e a fortuna da família. - Suspirou com pesar. - Eu não tinha o bordel na época, morava sozinha em uma casa em São Cristóvão e depois que me tornei amante dele deixei de receber outros homens, não conseguia mais fazer isso. - Ela me olhou sabendo que eu compreendia perfeitamente o que dizia. - Estava tudo pronto para a nossa fuga quando o Barão de Vassouras chegou à minha casa uma noite.
Levei involuntariamente as mãos na boca assustada.
– Eu o amava e tentei dizer isso ao pai dele de todas as formas possíveis, mas não adiantou. "Queres ver meu único filho trabalhando como um serviçal qualquer e casado com uma puta como tu? Isso não é amor!". - Repetiu e vi lágrimas surgirem em seus olhos. - Jamais esquecerei suas palavras.
– Como ele descobriu? - Perguntei.
– Foi a pergunta que fiz para ele antes de sair da minha casa. - Suspiro brava. - Sua resposta foi: "Parece que Lucília o ama mais do que tu, pelo menos ela não permitiu que ele estragasse a vida".
– ¡Yo no creo, Margot! - Falei brava.
– O ódio dela não é por ti, Carmen. É porque Isabel, assim como Jorge, se apaixonou por uma mulher como nós.
– Ela o amava também? - Perguntei surpresa.
– Parece que sim. - Respondeu triste. - Mas nossa história não acaba aí.
Sua voz embargou e ela chorou antes de continuar.
– Jorge voltou a minha casa como se nada tivesse acontecido, ele não sabia da visita do pai e eu não consegui seguir em frente com aquilo sabendo de todas as coisas que ele perderia por minha causa. - Chorei em silêncio porque me sentia exatamente como ela. - Naquela noite eu me despedi dos meus sonhos e do amor da minha vida. Quando o sol nasceu, eu o mandei embora. Disse que não podia continuar, que não saberia viver como uma mulher casada e que não o queria mais em minha casa.
– Margot... - Abracei a mulher, ela chorava.
– Jorge ficou arrasado. Sabia que eu estava mentindo, mas fui dura com ele e não voltou mais à me visitar. O que ele não sabia era que eu... Era que teríamos um filho. - Cobriu o rosto com as mãos enquanto soluçava. - Eu contaria a ele, mas logo a notícia do casamento do futuro Barão de Vassouras se espalhou pela cidade. Não podia estragar toda a sua vida por um erro meu. Era minha culpa a gravidez inconveniente.
– Lo siento mucho, Margot... - Abracei-a mais forte, sabia bem onde aquela história terminaria.
– Eu matei nosso filho, Carmen. - Disse em um soluço.
Chorou em silêncio por alguns minutos, mas logo suspirou e se recompôs.
– Uma semana depois eu comprei o local onde seria o bordel. Arrumei as coisas, mas me faltou coragem para abri-lo. Ficamos meses sem nos ver. - Suspirou. - Quando a notícia da gravidez da Baronesa de Vassouras se tornou a fofoca do Império, eu não aguentei. Fui embora daqui com a desculpa de viagens de negócios, mas a verdade é que eu não suportava aquilo. Eu fiquei sem chão. Sem o amor da minha vida, com a culpa pelo que fiz ao nosso filho... Eu estava prestes a desistir quando te encontrei, Carmen. - Ela sorriu triste para mim. - Me perguntou como eu continuo acreditando em Deus. Essa é a resposta: Tu.
Sorri emocionada.
– Quando minha vida perdeu completamente o sentido e eu queria desistir dela, Deus me deu de presente uma menina linda, frágil e muito perspicaz. Eu senti vontade de viver de novo e construir tudo o que construí para ti.
– Margot... - Chorei abraçada na mulher. - Gracias por todo. Sabes que me salvaste la vida.
– E tu, mesmo sem saber, salvou a minha. - Sorri emocionada.
– Contou à ele da criança?
– Contei que perdemos um filho, não disse como. Eu nunca consegui me perdoar e deduzi que ele também não iria, de qualquer forma, era tarde demais...- Olhou para mim preocupada. - Não repita os meus erros, Carmen. Não faça isso com a tua vida, minha menina. Não abra mão da tua felicidade.
Sorri triste para ela sem saber que resposta dar. Margot me abraçou forte, deixou um beijo em minha barriga e depois disso decidimos que era a hora de parar de chorar. Pedi à Marta que fizesse um chá para nós e conversamos amenidades depois disso.
Percebi, desde que botou os pés aqui, que estava diferente. Com olheiras escondidas atrás da maquiagem, as mãos levemente trêmulas, o olhar cansado. Ela não estava bem.
– Vim até aqui porque preciso conversar com você.
Fiquei preocupada, Margot sempre foi uma mulher leve, mas percebia em suas palavras um peso inédito para mim. Olhei-a apreensiva e ela continuou.
– Eu vendi metade da casa. - Disse de uma vez me deixando atônita.
– ¿Por qué hiciste eso, Margot? - Perguntei desacreditada.
– Eu estou velha, Carmen. - Suspirou. - Não consigo mais dar conta de tudo sozinha.
Me senti culpada, principalmente depois de ouvir que tudo aquilo também era para mim. Eu devia estar ao seu lado agora, neste momento em que ela já não dava mais conta das coisas.
– Apareceu um investidor inglês. Sabes que a casa é o comércio mais lucrativo da capital. - Olhei triste para ela. - Não se sinta mal com isso, minha menina.
– Por supuesto que siento. - Suspirei. - Eu deveria estar lá para te ajudar.
– Eu quero que sejas feliz, Carmen. - Olhei triste para ela e a mulher me abraçou. - Eu já estou velha e doente. Logo não estarei mais aqui e não quero que se preocupe com a casa, tens outras prioridades agora.
Sorriu acariciando minha barriga.
– Perdoname... - Sussurrei.
– Pare com isso! - Sorriu. - Eu só queria que soubesse. O resto já está no teu nome no meu testamento.
– Não precisa disso, Margot!
– Precisa sim! Principalmente agora com essa menina que virá ao mundo logo, logo. - Falou sorridente para meu ventre.
– No creo que sea una niña. - Sorri para ela.
– Acha que é um menino? - Sorriu e eu concordei com a cabeça. - O importante é que tenha saúde. Será muito amado de qualquer forma.
– Mucho. - Sussurrei acariciando a barriga.
– Linda! - Beijou minha testa e logo levantou. - Eu preciso ir...
– Já? - Disse triste.
– Prometo que voltarei assim que possível. Quero te ver, criança. - Falou se abaixando e beijou minha barriga outra vez.
Levei ela até a porta, o cocheiro já estava a espera, ia subir na carruagem quando avistamos Isabel, ela vinha em nossa direção rápido. Como ela amava cavalgar daquele jeito e como me deixava aflita.
– Margot! Já vai? - Desceu de Pérola, a égua, e me abraçou de lado.
– Preciso ir, minha Querida. Não gosto de pegar essa estrada à noite.
– Tens razão! Mas se quiser, quarto é o que não falta nessa casa. - Margot sorriu para ela.
– Talvez outro dia. Hoje tenho que voltar.
– Sendo assim, um bom retorno, minha amiga. - As duas se abraçaram forte e Margot fez um carinho terno no rosto de Isabel. - Ficaremos esperando o teu retorno!
– Eu voltarei, já disse à Carmen que quero ver essa criança assim que nascer! - Ela me abraçou forte e sussurrou no meu ouvido. - Eu te amo!
– Yo también te amo. - Apertei-a mais em meu abraço.
Isabel ajudou-a a subir na carruagem e ela foi embora acenando para nós duas.
Quando entramos, chorei abraçada na Baronesa. Sentia falta de Margot, mas meu choro era por culpa também. Culpa por afastar Lucília de Isabel, pela venda da casa, por estar distante e não dar o apoio necessário à mulher que salvou minha vida...
Aos poucos me acalmei com o olhar preocupada de Isabel sobre mim, ela sabia que tinha coisas por trás desse choro, mas esperou que eu estivesse mais calma para me questionar.
– Vamos tomar um banho. - Me pegou no colo de uma vez e eu ri alto surpresa.
Me ajudou a tirar a roupa e entrar na tina e em seguida fez o mesmo. Encaixei meu corpo contra o seu.
– O que houve, meu amor? - Perguntou beijando meu ombro.
– Margot me contou umas coisas que me deixaram emotiva. - Recostei mais meu corpo contra o seu.
– E o que mais? - Isabel me conhecia muito bem para saber que não era só iso.
– Ela não está bem. Vendeu metade da casa para um inglês porque não está dando conta de tudo sozinha.
– E tu te sentes culpada por não estar lá... - Disse triste.
– Onde aprendeu a ler mis pensamientos? - Olhei para ela incrédula.
– Eu não preciso ler teus pensamentos. Eu te conheço! - Me puxou para um beijo sorrindo. - Não é tua culpa.
– Yo sé que no... - Suspirei. - Pero...
Senti que ia chorar outra vez. OUTRA. VEZ.
– É normal, amor... - Riu de mim quando sequei as lágrimas com raiva e me apertou mais em seu abraço.
– Tu não tens ideia do tanto que Margot fez por mim, Isabel. - Suspirei com pesar. - Me sinto mal por não estar lá por ela.
– Olha... - Senti em sua voz que não gostou do que eu disse. - Eu sei que se sente mal, mas tens outras coisas agora. Tem nosso filho que precisa de ti.
– Nosso? - Sorri largo e emocionada.
– Nosso! Assim como todo o resto. Tudo que é meu é teu também, Carmen, quando vai entender isso? - Perguntou deitando a cabeça em meu ombro e fazendo um carinho em minha barriga.
– ¡Nuestro hijo! - Sorri.
– ¡Nuestro hijo! - Repetiu e beijou meu pescoço devagar.
– No me hagas esto, Isabel... - Pedi, mas ao contrário das palavras, eu cedia aos carinhos. - Por favor, dime que ha pasado un mês...
– 39 dias, para ser mais exata. - Me afastei e ri alto.
– Contou os dias?
– Lógico! - Gargalhei.
– Entonces, ¿significa que ya podemos intentarlo? - Perguntei me virando de frente e sentando em suas pernas.
– Carmen... - Olhou repreensiva, mas suas mãos passeavam por minhas coxas. - Nossa, como tu estás maravilhosa!
Gargalhei e rebolei em seu colo.
– Despacio... - Sussurrei e beijei seus lábios com calma. - Hagamos el amor lentamente.
– Isso... devagarinho. - Ela me puxou para um beijo intenso e colou mais meu corpo no seu.
Fizemos amor ali na tina por longos minutos.
– Estás bem? - Perguntou deixando um carinho em meu rosto.
– Sí... - Sorri ofegante.
– Dores?
– Não, mi amor... estamos bem. - Beijei seus lábios e deite a cabeça em seu ombro. - Por que nunca me deixa te tocar? - Perguntei abraçada nela e Isabel fez um carinho em minhas costas nuas.
– Sempre me tocas, Meu amor...
– Usted sabes de qué estoy hablando, Isabel! - Suspirei.
– Eu não sei... só... eu gosto de fazer isso contigo. - Sorri maliciosa. - Mas, se quiser, podemos tentar qualquer dia desses.
Beijou meu pescoço com vontade.
– Qualquer dia desses... - Gemi em seus braços. - Hoy no...
Isabel riu alto e desceu às mãos por meu corpo. Logo eu já estava entregue aos seus carinhos, outra vez. Ela me amou por mais alguns minutos e me ajeitou entre suas pernas depois.
– Cariño, estoy con frío. - Me aninhei mais contra seu corpo.
Isabel fazia um carinho gostoso na minha barriga.
– Vamos sair da água, manhosa.
Logo fomos jantar e não demorou para nos deitarmos. Depois de tanto tempo sem nos amar, estávamos morrendo de saudade. Passamos aquela noite inteira acordadas e com nosso quarto em chamas.
– Bom dia, meus amores! - Isabel beijou meus lábios e minha barriga em seguida. - Como estão?
– Ótimos! - Me espreguicei e agarrei seu pescoço. Eu ainda estava nua, mas pelas suas vestes e o hálito de café, Isabel já estava de pé a tempos. - Tomou café da manhã sem mim?
– Eu estou acordando vocês para o almoço, Madame! - Riu e me puxou para um beijo. - Já passa das onze da manhã.
– Eu nem senti que dormi tanto! - Falei divertida.
– Dormiu! Usou e abusou de mim, virou para o canto e desmaiou. - Gargalhei.
– Pobre de ella, no...? - Falei divertida.
– Está tudo bem mesmo, meu amor? - Perguntou preocupada deixando um carinho em meu rosto.
– ¡Sí, mi amor!
Isabel me puxou da cama e me pegou no colo me fazendo gargalhar de surpresa.
– ¿Tu eres loca? - Gritei ainda rindo.
– Louca por ti! - Me puxou para um beijo e eu ri.
– Aí! - Pulei e respirei curtinho. – Hijo...
– Que foi? - Isabel perguntou apavorada e me colocou delicadamente de volta na cama.
– ¡Tu hijo me está aplastando las costillas! - Ela riu aliviada.
Passei a mão no local na esperança de fazer a criança sair daquele lugar, mas foi em vão.
– Filho... - Isabel sussurrou e acariciou minha barriga, imediatamente senti o bebê se mover e minha barriga mexeu assustadoramente. A Baronesa me olhou com os olhos arregalados. - Criança, vais rasgar a barriga da tua mãe assim!
Ri alto e acariciei o local em relevo. Logo ele se mexeu como se sentisse também.
– Ah... - Isabel me olhou emocionada, seus olhinhos brilhavam. - Oi, meu bebê... está ficando apertado aí dentro, não é? Calma, logo estará aqui nos nossos braços, meu amor.
– Tu madre tiene razón, mi pequeño. - Alisei a barriga e Isabel me olhou com amor, beijando o local em relevo, logo o bebê se mexeu de novo.
– O que será que é isso? É o teu pé, amor? Isso é um pezinho? - Fez uma vozinha infantil.
Eu, a Baronesa e o bebê continuamos ali por mais algum tempo. Éramos uma família. A família mais perfeita do mundo inteiro. E nesse momento agradeci a Deus e aquela energia gostosa que sentia perto de Marta às vezes. Perguntei a ela tempos atrás do que se tratava e ela se limitou a dizer que aquilo cuidaria de mim e do meu filho.
Suspirei e fechei os olhos grata pela minha família e me sentindo a mulher mais feliz do mundo, enquanto Isabel beijava cada pedacinho do nosso filho.
Fim do capítulo
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Paola Escorpiana
Em: 02/10/2020
Cada dia mais apaixonada por essas duas ðŸ˜ðŸ˜
Carmen poderia deixar de ser cabeça dura e ficar de vez na fazenda né.
Poderia muito bem ajudar a esposa na administração das fazendas ðŸ˜ðŸ˜
Meninas não sumammmmm e não demorem a postar pfv ðŸ™
😘😘😘😘
PAOLA
Resposta do autor:
Que bom que está gostando!!! Pode deixar que não iremos sumir!!
Bjoss
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