Oito
- Isso tudo é bobagem, eu sei – concorda Bianca, olhando para o marido de relance, com o canto dos olhos. Apesar de se esforçar para demonstrar que se sentia bem, Fábio a olhava de uma maneira que a fazia convencer-se de que ela não aparentava estar no seu melhor – Mas é que eu me assustei mesmo, Fá! O que posso fazer se aquela mulher falando aquelas maluquices me assustou?
- Pode se esquecer – sugere Fábio, abrindo um pouco os olhos ao terminar de falar, enquanto levantava a palma de uma das mãos para cima – Você mesma acabou de dizer, Bia: “maluquices”.
Bianca chegara em casa pálida, com a voz entrecortada pela respiração, ofegante. Foi o suficiente para preocupá-lo assim que a viu. Aí ela contou a conversa com a desconhecida no mercado e ele agora se esforçava para entender como a mulher podia estar tão aterrorizada, transtornada, até. Fábio tinha achado aquilo tudo uma besteira, mas jamais ousaria demonstrar isso. Até porque Bianca parecia assustada de verdade.
Ele a observou colocar o colar que tinha acabado de ganhar. Fábio tinha escolhido, com o auxílio de Joaquim, um colar delicado com um pingente em forma de coração. Apesar de ter garantido que era bijuteria, o colar era ouro puro. O adorno agora brilhava em volta do pescoço de Bianca, que era cheio de pintinhas e estava com a veia na lateral pulsando.
Joaquim estava desenhando no canto da sala e se levantou quando viu que ela estava usando o presente. Sentou-se em seu colo e a abraçou de maneira demorada. O menino a encheu de beijos, falando coisas que ninguém entendeu. Assim como previsto, ele tinha amado a ideia de ganhar um irmão e estava fascinado com a história de o bebê estar dentro de Bianca.
- E esse bebê, para sair, não vai doer? – perguntou, preocupado.
- Vai doer sim, Joaquim. Por isso que a mãe Bia vai gritar feito louca no dia que o bebê nascer. Vai gritar mais que a ambulância – responde Fábio, rindo. Vendo que Bianca o encarava perplexa, desmentiu-se – É brincadeira, filhão. Não dói nadinha.
Joaquim não pareceu convencido, e fez uma careta, desviando a atenção para o pingente. Segurou o coração com seus dedinhos pequenos e franziu um pouco a testa. Depois colocou a mão na barriga de Bianca, e sorriu. Isso a fez sorrir também, e ela deu um beijo nele.
- Não se preocupe em como vai sair, tá bom? – Bianca fala, puxando o rosto do menino para que seus olhos se encontrassem – Deixa que os médicos cuidam disso.
- Eu não estou preocupado.
- Ótimo. Precisamos pensar em ideias de nomes, o que você acha? – ela perguntou para o menino, que descia para o chão.
- Tá, eu vou fazer uns desenhos para ele antes.
Bianca sorri e olha para o marido, que estava compenetrado, fazendo o jantar. Fábio acabava de fritar os bifes, e jogava dentro da frigideira, sem muito cuidado, algumas rodelas de cebola, talvez um pouco grossa demais. A ação fez espirrar óleo no fogão (e um pouco no chão) e Bianca fez uma careta. Quando ele virou para ela, porém, ela mudou a feição e sorriu. Fábio tinha feito questão de preparar tudo e garantira que a partir daquele dia ele seria o responsável pelos cuidados com a casa. Ele realmente tinha varrido o chão e estava preparando o jantar, mas a pergunta era: até quando?
Ela não pretendia desestimulá-lo, mas sabia que aquela empolgação era passageira e que logo ela estaria novamente pilotando o fogão e o tanque. Sabia que quando a gordura começasse a se acumular entre os bicos do fogão, e a roupa suja começasse e formar pequenas montanhas ao lado do tanque, sua vontade em ser “dono de casa” iria murchar e aos poucos desaparecer. Mas sorriu carinhosamente para o marido e deu-lhe um beijo como forma de incentivo.
- O que acha de mudarmos de casa? – ele sugere, enquanto comiam. O arroz estava empapado e o bife quase queimado. Mas ninguém comentou nada a respeito.
- Mudar? Para onde? – Bianca perguntou. Precisou antes beber um gole de tubaína, para não se engasgar. Aquela casa era pequena, mas era dela. Fora o único bem material que sua mãe havia deixado, comprada a duras penas.
- Precisamos de uma casa maior, Bia – responde Fábio, pacientemente. Sabia que aquele era um assunto delicado, então tinha que escolher bem as palavras – Para acomodar bem o bebê. E, num futuro próximo, a gente poder fazer o que sempre quis, mas nunca teve condições.
Bianca seguiu o olhar de Fábio até Joaquim e entendeu o que ele queria dizer. De fato, há tempos os dois planejavam pedir judicialmente a guarda do menino. E essa ideia havia se fortalecido depois que surgiram boatos de que Regina estava – inclusive na frente do próprio filho – fazendo uso de drogas. Nem Bianca e muito menos Fábio queriam que Joaquim crescesse exposto a esse tipo de cena. Não ia lhe fazer nada bem.
O menino empurrava com o dedo alguns grãos de arroz para cima da colher, sem muita coordenação. Bianca juntou com seu garfo, e separou outros montinhos da comida em vários cantos do prato.
- O Zezinho falou que tem uma casinha boa perto da casa dele, para vender. Bonitinha, ele falou, com quintalzinho. Podemos vender aqui e comprar lá. Diz que tem dois quartos e é uma casinha ajeitada.
- Não sei, amor. Preciso pensar nisso. Você sabe como essa casa tem um valor sentimental grande para mim.
- Sim, eu sei. Mas sei também que sua mãe ia preferir que os netos crescessem com mais conforto.
- “Os netos”? – pergunta Bianca, com um sorriso – Está querendo fazer do nosso bebê o primeiro de uma “ninhada”?
- Sim, mas é claro! Quero uma casa cheia de crianças. Você não? – fala Fábio, sorrindo e acariciando sua mão – Come, filho – ele diz, vendo que Joaquim estava distraído – Quero uma família grande com você, Bia! Quero natais barulhentos e festas de aniversário o ano todo.
- Você sabe que eu sempre apreciei essa sua ideia, Fá! – ela diz, sorrindo e afagando mais uma vez a própria barriga – Mas precisamos depois só estabelecer um limite. Porque, né. Sai caro ter filho!
Ela nunca havia imaginado como um bebê podia já mudar tanto sua vida. Desde que descobrira a gravidez, e era bem recente, diversos pensamentos tinham surgido em sua mente, e ela era capaz de jurar que tinha pensado mais na criança do que nela própria durante todo aquele dia. Ficava pensando que rosto teria, qual seria seu nome. Pensou até nela sendo avó, no futuro – Bianca dava grandes saltos com seus pensamentos.
Após a janta ela deu banho em Joaquim e colocou-o para dormir. Ele quis ouvir uma história, e escolheu um dos três livros que ficavam ali. Enquanto lia ela afagou sua cabeça, até que o sono viesse. Deu um beijo de boa noite na testa do menino e voltou para a sala.
Fábio estava deitado no tapete, apoiado nas almofadas, mexendo no celular. A televisão estava ligada, mas ele nem prestava atenção. Bianca deitou-se ao seu lado e escorou a cabeça em seu ombro. Ele fez carinho nela brevemente, e voltou a segurar o aparelho. Estava vendo um vídeo que era cheio de motores de carro.
Bianca fechou os olhos e suspirou, sentindo que era bom estar ali, que ao lado de Fábio todos os seus medos se dissipavam e seus anseios se acalmavam. Só por estar perto dele. Sabia que sempre poderia contar com sua ajuda, pois ele sempre estaria ao seu lado para protegê-la e defendê-la. Abraçou-o com força enquanto sorria.
Fábio soltou o celular e correspondeu ao abraço. Cheirou o cabelo de Bianca antes de dar um beijo na cabeça dela. Depois ficou com a boca encostada ali, sem dizer nada, olhando para a tevê, mas sem assistir ao programa, que mostrava uma onça pintada.
- Sobre mais cedo... – ele disse, mas Bianca o interrompeu.
- Não foi nada. Você estava certo. Eu só me assustei, sei lá – ela disse, e levantou a cabeça, como se lembrasse de algo.
- Quê?
- Nada. Quer dizer, bobagem. Maluca – conclui Bianca. Voltou a fechar os olhos, tranquila por perceber que o incidente com a estranha não lhe causava mais arrepios.
Se aninhou novamente em Fábio, que agora ria de um vídeo que era um compilado de pessoas caindo. Bianca sorriu e voltou a fechar os olhos. Desde a primeira vez que o viu, percebeu que não poderia nunca lutar contra seu coração. E seu coração era dele. Desde antes de conhecê-lo, ela já pertencia a ele. Só não sabia ainda. Quando conheceu as coisas só fizeram sentido.
- Não imagino mais minha vida sem você, sabia? – comenta Fábio, sorrindo para ela, como se ouvisse o que ela pensava, largando o celular de repente – Acho que é impossível planejar alguma coisa para o meu futuro sem colocar você no roteiro. Vocês! – ele se corrigiu.
- Que sorte a minha! – responde Bianca, dando um beijo nele – Não quero mesmo ter um dia que planejar meus dias sem você, Fá! Seria insensato.
- Esse dia nunca vai chegar, Bia! Se chegar vai ser porque você é rabugenta e de alguma maneira me dispensou da sua vida. Mas saiba desde já que vou lutar até o fim pelo seu amor. Nem que eu tenha que lutar contra você mesma!
- Que bobo – ela diz, rindo.
Fábio sempre a fazia rir. Ele era bem-humorado, mas com ela era sempre mais dedicado. Gostava de fazê-la rir. Então provocava sempre a sua risada. Às vezes apelava até para caretas. Funcionavam também. Ele também sempre parecia adivinhar quando ela estava carente. E quando se afastava é porque percebia que ela precisava ficar um tempo só. Bianca tinha lá seus momentos de isolamento, e ele respeitava. Os dois tinham um sincronismo em atos e falas que era perfeito. E sentiam que com o passar do tempo isso estava se intensificando.
Era sorte terem se encontrado, no meio de tanta gente torta. Combinavam, se amavam, o sex* era bom, eram parceiros. Não havia do que reclamar. Bianca não era do tipo ciumenta e até percebia que algumas mulheres o cortejavam. Notava os olhares que muitas lançavam para Fábio – sem nem ao menos se importarem com a aliança que ele usava na mão esquerda. Na verdade, tinha umas que pareciam que até gostavam daquilo. Depois que viam que ele era casado é que davam em cima mesmo, de maneira descarada.
Quando ela não estava presente no momento do assédio ele mesmo contava, rindo, de alguma cantada que tinha levado. Fábio contava porque achava engraçado mesmo, não para provocar Bianca, que sabia que não adiantava em nada bancar a mulher possessiva: se ele fosse trair, trairia, sendo ela ciumenta ou não.
Mas Fábio garantia que se um dia sentisse vontade de trans*r com outra mulher, Bianca seria a primeira a saber. Em respeito a ela e à vida que tinham em comum, contaria sobre seu desejo. Ele dizia que até criar coragem para tocar no assunto o tesão já teria ido embora. E duvidava que esse dia chegasse. Bianca despertava nele o amor mais sincero e ela era muito o tipo dele; não tinha por que querer outra.
- Um dia você me pede em casamento? – ela pergunta, com a voz carregada de sono. Nem abriu os olhos ao fazer a pergunta.
- Desculpa amor, mas casar não está nos meus planos – brinca Fábio, beijando em seguida as duas bochechas da mulher. Aninhou-a melhor em seu colo, abrindo um dos braços – Um dia eu crio coragem e te peço em casamento, está bem? Não se preocupe que você não vai “ficar para titia”.
- Mas estou falando de casamento de verdade, Fá! Na igreja, com vestido branco – ela resmunga. O sono era tanto que o som da televisão, e dos vídeos que Fábio assistia pelo celular, chegava embaralhado aos seus ouvidos, que nem identificavam mais as palavras direito.
- Tá bom, meu anjo. Casamento de verdade – ele diz, dando outro beijo nela, sem desviar os olhos da tela.
- Amo você!
Bianca adormeceu ali no chão, apoiada em Fábio, que ficou até de madrugada vendo bobagem na internet. Ela dormiu feliz por saber que no dia seguinte ia poder descansar e curtir sua folga junto com a família. A semana tinha sido cansativa, puxada, e ela precisava mesmo dormir um pouco mais. Acreditava sempre que a maioria dos seus problemas era causada por noites mal dormidas.
Fábio a ajudou a ir para a cama, mas ela nem se lembrou disso. Lembrou só de abraçar o travesseiro e sorrir, assim que se deitou. Estava cheiroso, um convite para uma boa noite de sono. E foi.
O domingo amanheceu ensolarado e ao acordar Bianca percebeu que Fábio já tinha levantado, e Joaquim também. O quarto estava escurinho, com a janela e aporta fechadas e ela deitou no travesseiro de Fábio só por alguns minutos, e acabou dormindo novamente. Despertou por volta das 10h, com Joaquim entrando no quarto.
- Oi, meu amor. Já está de pé?
- Já, eu acordei com fome, o papai fez pão quente na panela – Joaquim responde, deitando ao lado dela e se aninhando em Bianca – Mas o seu pão de panela é mais gostoso – ele complementa, falando mais baixinho e fechando um pouco os olhos.
- É porque o papai não tem essa mão aqui, ó – ela diz, fingindo que a mão de repente se transformou em um monstro, e fazendo cosquinha no menino – A mão do pão!
Joaquim riu alto, e fugiu dela. Bianca se levantou de repente e o menino saiu gritando pela casa. Assim que abriu a porta ela sentiu cheiro de pão e café. Quase vomitou, mas a vontade passou, tão rápida quanto chegou. Fábio sorriu quando a viu.
- Bom dia, meu amor – ele diz, dando um beijo nela e lhe entregando uma caneca fumegante, vermelha – Como você está? Dormiu bem? Senta aqui, já servi o café.
Bianca vê que o marido tinha arrumado a mesa, e até colocado em cima da toalha uma cesta com as frutas que tinham na casa. Estava ali também o saco de pão e a margarina, e a garrafa térmica, que era antiga, tinha história.
- Vamos passear hoje? – Joaquim pergunta, comendo um pedaço da banana que Bianca tinha entregado a ele.
- Podemos tomar um sorvete mais tarde, o que você acha? Vou fazer um almoço bem gostoso para a gente, e à tarde vamos ali embaixo na pracinha. Aproveitamos um pouco o sol – Bianca fala, ajeitando a gola da camiseta de Joaquim.
- Eu acho uma ótima ideia – Fábio diz, dando uma piscadinha para o filho – Vou dar uma mexida na moto e te ajudo com as coisas.
- Não precisa. Acordei inspirada, quero cuidar disso. Vou cozinhar beterraba no feijão, estou achando esse menino muito pálido.
Joaquim sorri para ela e se levanta para ir brincar. Bianca e Fábio acabaram de tomar o café juntos. Era raro terem tempo para isso: ficarem juntos, sem pressa, sem correria, uma manhã inteira se quisessem. Domingos de folga eram sempre bem-vindos, pareciam até que tinham uma luz própria.
- Nem me lembro que horas fomos para cama. Era tarde? – ela pergunta, colocando a caneca de lado. Não tinha conseguido beber o café.
- Era um pouco. Eu estava sem sono, me sentindo meio agitado.
- Passou? – Bianca questiona, e Fábio só levanta os ombros, em resposta.
Ela também não se sentia muito bem, então nem quis insistir. Pegou a vassoura lá fora e começou a varrer a cozinha. Fábio saiu para a área e foi mexer na moto. Espalhou em volta dele algumas ferramentas e ficou mexendo numa peça, sentado em cima de um caixote.
- Joaquim, isso não é brinquedo – ele diz, ao ver o menino mexer na caixa de ferramentas.
- Meu amor, vem me ajudar! Você segura a pá do lixo – Bianca chama, mas Joaquim nem olha para ela.
Bianca se abaixou para pegar a pá e se sentiu um pouco mal. Foi até o banheiro, para o caso de vomitar, mas diante do alarme falso ela apenas lavou o rosto. Ao voltar viu que Joaquim estava mexendo nas coisas dentro da caixa de ferramentas do pai e levava à boca um recipiente um pouco maior que sua mão, como se fosse beber.
- Joaquim! – ela gritou e correu em direção ao menino, que se assustou e deu um pulinho.
Na pressa e no desespero, Bianca nem percebeu que logo à sua frente estavam espalhados alguns carrinhos que Joaquim tinha ganhado último aniversário. Ela escorregou nos brinquedos e caiu de bruços. Não viu o momento em que o potinho com água e detergente que estava na mão de Joaquim foi para o chão. Quando bateu a cabeça e ela avistou o céu de um ângulo diferente, viu flutuando as bolhas de sabão coloridas, que o menino acabara de soprar.
Fim do capítulo
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olivia
Em: 04/10/2020
Bom dia Caribu,nome diferente! Acabei de ler Olívia. Por incrivel que pareça el tem 90% de mim! Vivida com uma longa estrada de caminhada , mais erros que acertos ,66 anos mas ,acredito em vida apos a morte , só que não faço caminhadas uso muletas e outras dificuldade mas , tenho alguem que me ama , encontrei aos 52 anos !! Amei seu texto parece que, você estava na minha frente em determidos paragrafos! Cabelos brancos , cor de chocolate cegueta ,rsrsrs , !!! Nunca tinha lido nada seu ! Agora vou ler mais!!!!! Beijos💖
Resposta do autor: Olá, Olivia! Que ótimo! 90% me parece bastante coisa!!rs Feliz que encontrou alguém! O amor nos faz bem! Rejuvenesce, até! #leiacaribu rsrs Beijos, e até a próxima história!
Rain
Em: 01/10/2020
OK. Eu demorei quatro dias para ler essa história, hiistória com enigimas e mistério é uma das minhas preferidas. Adoro colocar o tico e teco para funcionar em força total. Crio mil teorias, acerto algumas e outras passo longe mais ainda assim é bom!
Eu li no comentário do segundo capitulo que essa história tem 50 capitulo, é verdade? Tudo isso? Então vai demorar para elas ficarem juntas? E eu li lá também que você disse que o primeira capítulo parece que tem uma ligação todo como a história, acho que é isso. Na minha opinião as dores de cabeça da Bianca tem algo haver como Beatriz e a escultura que a Beatriz fez é a Bianca grávida de provavelmente um filho delas, eu acho. Só to na dúvida se o garotinho é o Joaquim e porque eles parecem na miséria. Vamos descobrir mais para frente...
Quando a Bianca disse ao Fábio que estava grávida e você falou que seria através da gravidez que ela conhecia Beatriz, eu suspeitei que ela iria perder o bebê e assim ela ficaria como trauma e se consultaria como Beatriz. Eu acertei nisso!
A senhorinha eu achei que fosse a Cicera mais depois deixei essa ideia de lado e agora suspeito que possa ser uma das comades da Cícera, será?
Em relação ao que a senhora disse sobre a Bianca ter que saber a história da origem essa parte ela falar sobre a história dela e da Beatriz? Tipo algo a ver como reencarnação, amores destinados? Sei que não vai responder isso rsrsrsrs 😃😃 tem que ler para saber e desvendar a história. Na outra parte que ela falar sobre a Bianca enfrentar um preconceito descabido: acho que tem a ver como o circulo social em que ela vive. Amigas mulheres casadas como maridos a traindo sem nem se importarem como o amor próprio, o Fábio mesmo sendo um ótimo marido é preconceituoso em relação as pessoas homossexuais assim como os amigos deles. Acho que é isso.
É lindo o amor da Bianca como o Fábio, mas acho que ainda nem é o amor verdadeiro, sei lá. Acho que se fosse eles teriam se dedicado mais ao relacionamento deles, conciliar mais as coisas, não sei muito sobre isso é só um chute. Mas ainda assim, não duvido que seja amor.
Só não sei o que vai acontecer como o Fábio nessa história todo quando a Bianca e a Beatriz descobrirem o sentimentos uma pela a outra.
Tenho muitas teorias, muitas, muitas. Vamos desenolar como tempo lendo essa brilhante historia. Esse concerteza é comentário mais grande que já escrevir. Por ele ser muito grande não vou fale minhas teorias sobre a Beatriz aqui não, vou deixar rolar. Desculpa se o comentário ficou grande, eu sou muito tagalera quando o assunto é ler e desvendar algum enigima.
Bye, bye. Ate a próxima!
Resposta do autor:
Nossa, mas eu AMEI o seu comentário! E fazia tempo que ninguém comentava sobre essa história (que eu estou inclusive acabando mais um capítulo para postar, logo mais!). Comente sempre, sem pudores quanto a tamanho rs
Sua mente funciona bem para enigmas, me conta as suas teorias! Quero mto saber! Se tem uma coisa que eu gosto é de conversar sobre essas coisas (e sobre esse livro, especificamente rsrsrsrs).
Só que tem um detalhe, importante, fundamental, que ninguém até aqui está considerando, e eu vou soltar esse spoiler primeiramente para você, depois desse comentário maravilhoso: as Bias não são um casal. Nunca serão! Bianca é casada com o Fábio, Beatriz tá de casinho com a Fernanda. Bianca é hétero, e vai ser hétero até o fim da história.
Por favor, me fala como isso afeta o seu entendimento da história rsrs E quais teorias vc vai criar agora!! hahaha
Então, sim, são 50 capítulos porque a história demora a se concluir, mas não pq demore pra elas ficarem juntas. São muitos enigmas pra serem resolvidos rsrs Mas nada a ver com reencarnação. É coisa tudo só dessa vida, eu juro.
Seu palpite inicial sobre a senhorinha estava certo. Confia!rsrs
A Cícera é uma bruxona maravilhosa, meu Deus, como amo! Personagem importante, fica de olho nela rs
E vc acertou quanto à gravidez aproximar as duas. Vai ser assim, mas daqui a pouco! E o Fábio é peça importante nisso tudo (não só porque é o pai!).
Comente sempre!
Já já posto mais um capítulo, quentinho!
Beijos e até a próxima!
P.S.: S
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Naty24
Em: 27/09/2020
O comentário da colega faz todo sentido
Oque será uma grande reviravolta digamos assim. E triste caso seja verídico a línha de raciocínio da colega
Quê impasse maravilhoso de se ler e repensar
Resposta do autor:
Prometo grandes reviravoltas e fortes emoções rsrs
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cris05
Em: 26/09/2020
Putz, tadinha da Bia Bianca. Será que diante dessa situação ela vai dar uma surtada e vai precisar se consultar com a Bia Beatriz? Ainnn...que aflição!
Me amarro na empolgação do Fábio, só que agora vai ser um balde de água fria. #Tititi
Beijos!
Resposta do autor: Boa! O Fábio já tava murchinho, né Volto logo! Beijos!
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