• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • A minha professora de matemática
  • Capitulo 21 - Meu coração em pedaços

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Amor nos tempos de Covid
    Amor nos tempos de Covid
    Por thays_
  • Ame
    Ame o que é seu
    Por PriHh

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

A minha professora de matemática por Luasonhadora

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 1391
Acessos: 1408   |  Postado em: 22/09/2020

Notas iniciais:

Boa leitura!

Capitulo 21 - Meu coração em pedaços

Alice

Quando despertei do meu sono, a primeira coisa que vi foram os olhos da Helena. Pisquei algumas vezes tentando descobrir se tudo não passava de um sonho bom. Quando ouvi sua voz, uma sensação de paz me tomou e por um momento cheguei a acreditar que talvez eu tivesse alguma chance com ela.

Como fui burra ao pensar que isso seria possível. Estava claro feito água que isso jamais iria acontecer, ainda mais depois dessa visita. A todo momento ela dizia que eu estava confusa, que não entendia direito as coisas. Como ela ousa querer rotular meus sentimentos? Ela nunca entenderá a intensidade deles, e isso me magoa. Mas dentro de mim, bem lá no fundo, ainda tenho esperanças. Gosto de acreditar que talvez num futuro distante ela possa me enxergar com outros olhos. Acho que é essa esperança que ás vezes me faz fantasiar ainda mais as coisas. Por exemplo, quando ela estava no meu quarto, ás vezes tive a impressão de que ela me olhava diferente, com uma certa curiosidade no olhar. Mas agora já nem sei se isso realmente aconteceu ou se foi mais uma das fantasias inventadas pela minha mente.

Enquanto ela falava, eu aproveitava pra olhar cada pedacinho seu. Reparei em como seus cabelos estavam amarrados com perfeição no alto da cabeça. Na cor do seu batom que realçou ainda mais o formato dos seus lábios. De como seus olhos pareciam assustados na minha presença. Foi mais forte que eu, vê-la assim tão perto de mim me deu a coragem necessária de me aproximar. Eu só queria tocar seu rosto, sentir seu cheiro, ouvir sua voz mais de perto. Porém, como se eu já não tivesse mais controle sobre meus atos, eu a beijei. Mesmo que tudo não tenha passado de alguns poucos segundos, mesmo que tudo não tenha ido além de um toque de lábios, senti como se por um momento eu tivesse tocado o céu.
Mas essa magia não durou muito. Tão rápido quanto começou, ela me afastou e gritou comigo antes de ir embora correndo.

Não sei explicar ao certo o sentimento que me tomou nesse momento. A dor que antes eu sentia, parecia crescer a cada segundo e eu já não conseguia mais segurá-la dentro do meu peito. Sentindo a respiração agitada e o coração acelerado, tentava organizar dentro de mim os últimos acontecimentos, e no calor do momento deixei a ira me dominar. Com uma raiva sobrenatural, arranquei todas a fotografias das minhas paredes e as rasguei. Quebrei os pisca-pisca, os vidros de perfumes, o espelho, os enfeites, quebrei tudo.

Eu gritava e chorava implorando pra essa dor ir embora. Eu só queria que ela sumisse, só queria parar de sofrer. Enquanto eu gritava e me descabelava feito uma louca, senti braços envolverem meu corpo. Vozes podiam ser ouvidas ao meu redor, mas eu não conseguia entender o que elas diziam. Alguém segurou meu rosto enquanto eu me debatia fora de controle.

- Respira, respira.

Eu podia ouvir alguém pedindo pra que eu me acalmasse.

- Alice, respira. - a voz parecia tão longe de mim.

Depois de destruir meu quarto inteiro, de me sentir rasgada por dentro, aos poucos fui me acalmando. Olhei ao meu redor e devagar tudo voltava a tomar forma e cor. Pedro era quem me puxava de volta pra realidade. Meu pai também estava ali, parecia nervoso, assustado como eu nunca havia visto. Ele falava com alguém ao telefone e eu podia jurar que era minha mãe. Vi alguns empregados da casa me olhando e somente agora tive noção da dimensão do estrago. Eu havia assustado a todos.

- Alice, está me ouvindo?

Olhei pro meu irmão e tentei me manter firme, em vão. A dor ainda era forte, o arrependimento quase tão grande quanto ela. Lágrimas rolavam pelo meu rosto com tanta rapidez, que eu pensei que jamais fossem acabar. Meu irmão me puxou pra perto e me abraçou. Era a primeira vez que ele fazia isso.

- Se acalma tá? Eu tô aqui com você - ele parecia preocupado e disposto a me ajudar.

Envolvi meu braço no seu pescoço e o abracei com força, só assim consegui aos poucos me acalmar. Por um instante eu me senti protegida e amada. Pouco tempo depois minha mãe chegou e estava tão assustada quanto os demais. Vi quando ela entrou e olhou toda a bagunça ao nosso redor.

- Alice - soltei meu irmão e a olhei. - O quê houve? - ela se aproximou e me abraçou me pegando de surpresa.

Nossa família nunca foi de muitas demonstrações de afeto e agora eu havia acabado de receber dois abraços de uma só vez. O cheiro da minha mãe foi como um calmante pra mim, me senti envolta numa bolha protetora, como se nada mais pudesse me machucar. Ela pediu pra que nos deixassem a sós e me puxou pra cama. Estava meio difícil andar por ali. No chão havia muitos cacos de vidros e papéis rasgados. O cheiro das fragrâncias quebradas perfumavam o ar, como se esse fosse o toque final pra toda essa loucura.

- O quê está acontecendo com você? - foi estranho e ao mesmo tempo reconfortante ver minha mãe preocupada comigo. Não sabia o que dizer, como explicar. Ela parecia entender que eu não estava pronta pra me abrir. Então segurou minhas mãos e as beijou com carinho. Colocou algumas mechas do meu cabelo atrás da orelha e acariciou meu rosto. Fechei os olhos aproveitando seu toque e novamente me permitir chorar. Minha mãe novamente me puxou pra um abraço enquanto me sussurrava palavras de conforto.

- Vai ficar tudo bem meu anjo... mamãe está aqui.

Nesse momento me permitir acreditar que o que ela me dizia era verdade, e ouvindo as batidas do seu coração acabei adormecendo.

***

No dia seguinte, surpreendi a todos quando desci pro café da manhã pronta pra ir para o colégio. Minha mãe perguntou se eu me sentia melhor e respondi que sim. Ela queria que eu ficasse em casa, com certeza desconfiava que meus problemas tinham algo a ver com alguém da escola(já que ultimamente eu mal saía pra outro lugar), mas eu fiz questão de frisar que eu já me sentia melhor e que ir pra escola me faria bem. Meu pai me olhava a todo instante, como se quisesse ler meus pensamentos, e o seu olhar me deu calafrios. O caminho até o colégio também foi diferente. Ninguém mexeu no celular e algumas vezes vi minha mãe e meu irmão me olhando pelo espelho retrovisor, enquanto eu apoiava minha cabeça na janela do carro, fingindo não notar seus olhares de preocupação.

Não estava realmente com vontade de ir a aula, mas achei melhor do que me afundar em lágrimas no meu quarto outra vez. Além do mais, hoje eu veria a Helena, queria ver a reação dela ao me encontrar novamente. Minhas amigas notaram minha tristeza assim que me viram, mas inventei uma cólica horrível e pareceu ser o suficiente (pelo menos por enquanto).

Antes que Helena entrasse na sala eu já podia sentir seu perfume. Ela sorria e parecia muito bem, ao contrário de mim que me sentia cada vez mais no fundo do poço. Por algumas vezes a peguei me olhando, mas sempre que eu fazia o mesmo, ela desviava o olhar. Ela deve ter contado pra suas amigas sobre a cena patética de ontem, e aposto que ficaram rindo de mim. Me senti ainda mais idiota do que antes.

Depois de um tempo, finalmente o sinal bateu e decidi dar uma ida rápida ao banheiro jogar uma água no rosto, me acalmar um pouco antes da próxima aula, mas fui surpreendida pela voz da Helena. Ela queria confirmar nossa aula extra na parte da tarde. Pelo que entendi ela queria colocar o pingo nos "is". Com certeza vai me dar mais um super fora e dizer que não vamos mais continuar com essas aulas. Tive vontade de lhe dizer que pra mim já estava tudo bem claro e que ela não precisava se preocupar em me explicar as coisas, mas me mantive calada. A verdade é que mesmo sabendo que ela provavelmente me odeia, não existe nada no mundo que eu queira mais do que ficar novamente a sós com ela, mesmo que seja pela última vez.     

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 21 - Capitulo 21 - Meu coração em pedaços:
Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 22/09/2020

Que dor terrível no coração da jovem Alice, ao menos ainda uma esperança de luz no fim do túnel. As aulas devem continuar. 

Beijo

Rosa🌷

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Luciana Ferreira
Luciana Ferreira

Em: 22/09/2020

Próximo...Próximo...Amandp... ♥

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web