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(Des)Encontros Amorosos por Nay Rosario

Ver comentários: 1

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Palavras: 746
Acessos: 786   |  Postado em: 16/09/2020

Notas iniciais:

Musica: Ideologia - Cazuza

Link: https://youtu.be/XoiF-pDzod4

4. Pormenores

Fomos ao mercado para constatar o óbvio, as pessoas não respeitam a si mesmas tampouco aos outros. Vimos pessoas sem máscaras nas pracinhas cobrando o uso de outras. Vimos donos de estabelecimentos maiores comprando as mercadorias dos pequenos negociantes por uma bagatela e as revendendo a preço de ouro. Um grupo de religiosas idosas distribuindo aqueles santinhos com trechos bíblicos e anunciando o que chamaram de "princípio das dores". Simão Bacamarte sentiria-se a vontade para estudar os hábitos, costumes e psique dos moradores desta cidade interiorana chamada Vila Verde.

Passamos em uma casa de vinhos. Entre brancos, tintos e rosé, completamos a adega da chácara. Fafy prefere os portugueses e eu, as portuguesas. Ô trocadilho infame. Eu sei. Não há problemas diplomáticos na adega. Todos estão em harmonia. Hoje é domingo e domingo é dia santo. Dia de caprichar no almoço. O prato principal havia ficado por minha conta, ou seja, ela queria alguma massa. Pensei em Lasanha e me pus a prepará-la. De sobremesa seria um dos meus doces preferidos; PUDIIIIMMMM. Ela que fez.

Eu tinha anotado algumas recomendações de filmes e séries para um streamer que assinei recentemente - tipo uns dois ou três meses atrás - quando estourou a pandemia no Brasil. As melhores indicações vinham acompanhadas da frase: Não é bem o seu perfil. Como se eu vivesse em uma pintura egípcia para acertarem meu perfil. Eu só queria algo que me prendesse ao ponto de esquecer o caos atual da terra. Demorou, mas encontrei uma nova versão de um desenho animado da minha infância. Sim! Prefiro animações. Vocês tem algum problema quanto a isso?! Minha psicoterapeuta diz que não. 

Já tinha um cronograma de assuntos a serem ministrados com materiais organizadas em pastas. Nome das escolas e turmas em que eu lecionava. Não sou perfeccionista. Porém se fosse para otimizar o trabalho e ficar livre por mais tempo, eu seria. Não tinha uma professora ou coordenador nas duas escolas que fosse tão pontual no quesito entrega de planejamento de ensino e atividades avaliativas. No primeiro ano lecionando em uma escola cristã, me irritei profundamente com a marcação de uma docente. Magda Moreira era uma mulher de estatura mediana, tom de pele claro, cabelos pintados caseiramente de vermelho com uma tinta que não fixa e olhos castanhos enormes. Mãe de três filhos, sendo dois deles meus alunos. Uma voz estridente e a insuportável mania de querer te evangelizar de qualquer jeito. 

Se você falasse que o dia estava esplêndido, ela entrava na conversa falando que no início tudo era treva. Se estava chovendo, o discurso era sobre a importância da água para o desabrochar das sementes de Deus. Aaarrrrrrrg! Eu vim de uma família católica, tinha uma medalha de Fátima em meu pescoço, mas não enchia a paciência de ninguém. Tenho para mim que religião é escolha. Escolhas são individuais. O que eu escolho para mim pode não ser interessante para ti e vice-versa. 

Certo dia, estava um calor terrível e o ar-condicionado da escola estava com defeito. Retirei a jaqueta de couro sintético que usava e ela viu a tatuagem que fica entre o pescoço e ombro. A mão já veio levantada para tocar e, não tão gentilmente, a afastei. Dei uma desculpa e sai da sala antes que a enxurrada de perguntas começasse. Quando voltei, ela já não estava. Após um mês do ocorrido, em uma reunião com professores e coordenação, estava ela sentada de maneira ereta. Percebi a inquietude dela, porém fiquei tranquila. Sabe aquele alerta enlouquecido em sua cabeça dizendo para ficar atento?! Pois bem. Discutimos tudo que era necessário e, em momento algum, ela palpitou ou se intrometeu. Preocupei-me. 

Encerramos antes do tempo, o que agradeço mentalmente, já que havia marcado um almoço com as poucas amigas que fiz na Federal. Do nada essa mulher me solta: "Deveríamos reavaliar nosso quadro docente, pois Deus não se agrada de nossa negligência para com quem leciona os valores de moralidade e bons costumes às nossas crianças." Olhando diretamente em meus olhos. Verilene, diretora da instituição, perguntou -lhe o porquê de tal lembrete. E ela, com a expressão de paisagem que ela sabia fazer quando queria, disse: "Nada não. Apenas um noticiário que assisti sobre professoras revertendo alunos." 

Na saída, Robson me deu uma carona até o shopping e rindo me soltou a anedota: "Ela ficou na curiosidade a sua tatuagem e pesquisou. Deve ter dado uma piradinha e despertado outro tipo de curiosidade. Se é que me entende." Recebeu um tapa pela brincadeira de péssimo gosto.    

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - 4. Pormenores:
brinamiranda
brinamiranda

Em: 05/10/2020

A Magda doida para pegar na labrys rsrsrs


Resposta do autor:

A Magda é a personificação da curiosidade acerca do desconhecido e do preconceito como mecanismo de fuga.

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