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  • Capitulo 6: "Dai a César o que é de César"

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Eu sei por onde começar por Miss S

Ver comentários: 2

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Palavras: 1203
Acessos: 1987   |  Postado em: 03/09/2020

Notas iniciais:

Mais um :D:D

Capitulo 6: "Dai a César o que é de César"

 

O café da manhã na casa de Audrey não se assemelhava ao da casa de Catarina. Nada de torradinhas integrais, geleia de morango ou queijo de cabra, ali reinavam simplesmente o delicioso café preto, pão e manteiga. O rádio tocava uma animada canção e as meninas riam antes mesmo de sair do quarto, com certeza "Seu" Victor já havia acordado e deveria estar, naquele exato momento, fazendo uma dancinha "coreografada" pelo próprio.

- Seu pai sendo seu pai - Catarina deu um pequeno sorriso.

- E esse é um dos inúmeros motivos pelos quais escolhi morar com ele! Você vai pra escola hoje? Te empresto meu uniforme reserva.

- Não, eu preciso ir pra casa logo. Não posso adiar mais minhas resoluções. Anota tudo pra mim?

- Claro, né? Tô vendo que tomou uma decisão, conta hoje pra sua mãe?

- Não, tomei uma decisão diferente dessa. Quem vai contar é ele.

- Espere um pouco, acha mesmo que ele conta? Não estaríamos nem tendo esta conversa se ele não tivesse sido descoberto por você.

- Por isso teremos uma conversa mais racional e menos emotiva hoje, ele e eu. Ontem eu estava sob pressão e muito impactada. Agora já bombei no vestibular, minha maior preocupação será a confissão dele.

- Cate, já disse que é melhor você esperar pelo resultado. Realmente se inscreveu apenas para a UNIFORTE? Deveria ter se inscrito no exame ANUFEP com a gente, a prova será daqui dois meses, você teria outra chance mais próxima!

-  A UNIFORTE não aceita a prova do ANUFEP. É uma universidade muito tradicional, mantém o vestibular exclusivo de lá... Meu foco era só nela.

- Mas a federal também tem o curso de engenharia... Eu acho que às vezes precisamos moldar nossos sonhos, eles não precisam ter a mesma forma de quando éramos mais novas. Quem sabe o que aconteceu não foi um aviso disso que estou falando?

- Nunca foi exatamente um sonho, mas eu queria fazer valer à pena os privilégios que sempre tive, eu não sou hipócrita ao ponto de negá-los. Mas cara, se o que aconteceu for um aviso, foi terrivelmente mal dado. Não precisava destruir o coração da minha mãe!

- Você é tão diferente do pessoal daquela escola... Eles sim, fazem questão de vomitar seus privilégios em cima de nós, bolsistas, e depois negam tudo, uns sonsos. Eu tô tão triste de te ver assim, passando por essa chateação...

-  Obrigada por tudo, Audy. Não sei o que seria de mim sem você ontem, nem durante o ensino médio inteiro! Onde estava durante a minha infância?

- Comendo terra no parquinho aqui do bairro. Mas entre um banquete e outro, eu já estava esperando ficar mais velha pra te conhecer. Me liga mais tarde?

- Queria ter comido terra contigo... Ligo assim que der.

- E Cate, lembre-se: se teu pai não contar a verdade, fale você mesma...

- Eeeei, joias! O café está pronto há um tempão! - Seu Victor bradou da cozinha, já no fim do espetáculo de dança.

****

Catarina tirou os tênis ainda sujos de areia antes de entrar em casa. Não adiantaria subir para o quarto, o pai com certeza já a teria avistado pelas câmeras de segurança, mas dirigiu-se para lá mesmo assim. A torcida dela concentrou-se na ausência da mãe, afinal naquela hora deveria estar praticando pilates na academia. Encostado na escada, Rodolfo comia uma maçã:

- Como você está? Sua mãe me disse...

- Vamos cortar as enrolações. Já deve saber que minha prova foi um fiasco por SUA culpa e que eu fugi pra casa da Audrey pra não te ver e nem desapontar minha mãe diretamente. Não ficarei me lamentando por isso. Eu pensei pouco, mas o suficiente, e chega de justificar o injustificável. Você precisa contar pra mamãe!

- Eu tenho consciência disso. É que eu amo tanto a Débora, não consigo imaginar minha vida longe de vocês...

- Está me dizendo que gostaria de ficar com as duas, a amante e a esposa? Pois eu pensei que não poderia piorar...

- Eu não disse isso... É que a Érika também está passando por uma fase complicada na vida, eu não posso abandoná-la...

- Érika... É o nome dela? Me diz uma coisa, ela sabe que você é casado? Que tem filha?

- Isso importa?

- Por favor, só me responda...

- Claro que sabe, ela não seria tão inocente. Ninguém é. Ouça, eu não planejei nada disso, nem ela. Você ainda não entende, nunca sequer namorou alguém, mas essas coisas simplesmente acontecem. Tanto faz se você é um homem ou uma mulher, nós não escolhemos nos apaixonar de novo, principalmente depois de tantos anos casados e...

- Pai, eu posso ser a adolescente aqui, mas não romantize sua infidelidade, por favor. Qual o problema de vocês, adultos que se julgam tão vividos, tão experientes amorosamente, em conversar com as pessoas? Se está mesmo apaixonado por essa Érika, significa que não ama mais à mamãe. Nunca achei que me subestimasse tanto! Que boba, claro que subestima, caso contrário não teria levado a amante para um café em frente à UNIFORTE!

Rodolfo não conteve as lágrimas. Catarina foi certeira, era uma garota crítica, não podia ser subestimada a tal ponto. Ele jamais pronunciaria em voz alta, mas o que ela disse era totalmente verdade, o desejo dele era continuar a vida confortável ao lado de Débora, a esposa conhecida entre seu círculo de amigos, em suas verdadeiras viagens de negócios.  Por outro lado, havia a inocente Érika, enfiada nas mentiras dele, lidando com o pai doente. Era o príncipe de uma e o herói da outra. Para a filha, entretanto, estava se tornando o que realmente é: um cretino mentiroso.

- Poxa, pai, não chore! Eu te amo, você foi um pai maravilhoso pra mim, mas errou, - as lágrimas a comoveram um pouco - conserte o erro enquanto não causa maiores danos. Há quanto tempo está com Érika?

- Seis meses... Nos conhecemos na oficina de ar condicionado, o C300...

- Me poupe dos detalhes. Só queria saber desde quando...

- Você não vai mesmo contar pra Débora hoje? - Rodolfo percebeu que Catarina voltara a endurecer, as lágrimas não adiantavam mais.

- Não. Você vai contar até amanhã. Isso se não quiser perder, além da esposa, a filha também.

- Mas eu não tenho corag... - pensou melhor - certo. Não quero perder as duas. Só preciso me encontrar uma última vez com...

- Já disse que não queria detalhes, nem saber o que vai fazer com sua amante. Amanhã, pai!

- Ok. Amanhã...

- Mais uma coisa...

-  Sim?

-  Quantos anos essa garota tem? -  O coração de Cate batia tão descompassado que poderia ser ouvido de uma curta distância.

- Ela não é mais nenhuma garotinha. Tem vinte e quatro...

Catarina nada mais falou. Subiu para o quarto, esgotada. Chorou toda a angústia e tristeza que não deixou transparecer para Rodolfo. Ele não deveria vê-la fraquejar, ou não contaria a verdade. O sonho da noite anterior apareceu numa fração de segundos, rompendo a escuridão de seus olhos fechados, mas tratou de ignorá-lo novamente, naquele momento não fazia sentido nenhum.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capitulo 6: "Dai a César o que é de César":
Lii37
Lii37

Em: 04/09/2020

Hum hum hum!!

Nesse emaranhado de sentimentos... intensidade é pouco p que vão sentir. rsrs...

Já aviso que sou uma leitora viciada ( quando gosto de uma historia)kkk 

Volta logo!

Bjs

Lii 


Resposta do autor:

Opa, muito obrigada! E estamos só no começo, tanta coisa pra acontecer ainda...Amanhã tem mais!

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 03/09/2020

Que situação tensa


Resposta do autor:

Spoiler: amanhã tem outro capítulo!

Obrigada pelo apoio de sempre!

Responder

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