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  • A minha professora de matemática
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A minha professora de matemática por Luasonhadora

Ver comentários: 2

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Palavras: 2516
Acessos: 1368   |  Postado em: 03/09/2020

Notas iniciais:

Boa leitura! 

Capitulo 16 - Chegou a hora

Alice

Depois de passar uma tarde inteira ao lado da professora Helena, meu humor não poderia estar melhor. Nem mesmo o interminável sermão que minha mãe me deu em todo o caminho de volta pra casa, foi capaz de apagar em mim a alegria que eu sentia. Pedro ainda tentou implicar comigo, ora ou outra fazia piadinhas para ver se eu tinha algum tipo de reação, mas nem mesmo ele conseguiu me irritar.

Eu estava envolta em um tipo de transe daqueles poderosos, que nada, nem ninguém conseguiria quebrar. A todo instante flashes dos momentos que passei ao lado da minha professora vinham em minha mente. Conseguia me lembrar com perfeição de cada detalhe do seu rosto, o cheiro da sua pele, do seu cabelo.

A noite, já na hora do jantar, fui praticamente obrigada a me juntar a família perfeita e fazer a refeição ao lado deles.

- Tá tudo bem? - minha mãe me olhava com desconfiança, como se quisesse ler meus pensamentos e descobrir o que tanto me roubava o foco.

Dei de ombros, não queria falar, não queria ser puxada de volta pra realidade e perceber que tudo aquilo que eu fantasiava com minha professora não passava de um sonho. Depois de apenas remexer minha comida pra lá e pra cá, pedi licença e subi pro meu quarto. Não fazia muita questão de comer com eles, ninguém nunca conversava mesmo, sempre era aquele silêncio sepulcral.

Lá em cima, já em meu quarto, me sentia livre pra ser eu mesma. Lá era como meu santuário, um lugar sagrado. A parede na cor grafite que ficava bem atrás da minha cabeceira de ferro estilo vintage, era sem dúvidas minha parte preferida dali. A parede escura se destacava devido ao tanto de colagens que possuía, no estilo indie. A parede da frente, que abrigava uma escrivaninha retrô, também era cheia de colagens, porém voltada pra astrologia, uma das minhas paixões. Me sentia tão em paz ali, adorava acender um incenso e escutar música na minha caverna, me sentia poderosa a minha maneira, dona das minhas ações, das minhas escolhas.

Era assim que eu estava agora, concentrada em uma música, viajando em pensamentos, quando ouço baterem em minha porta.

- Que foi? - abri apenas uma fresta, colocando metade da cabeça pra fora justamente pra quem quer que estivesse ali, saber que não gostaria de ser interrompida.

- Você tá legal? - Pedro me olhava desconfiado - Tá mais estranha que o normal.

- Não é da sua conta - bati a porta com força, odiava quem se intrometessem em minha vida.

Fiquei olhando para as estrelas que brilhavam no teto do meu quarto, não era possível enxergar quase nada além delas e de um pisca pisca que acendia por cima de algumas fotografias perto do espelho. Fiquei assim por horas, até adormecer.

***

Acordei me sentindo satisfeita comigo mesma. Estava ansiosa para me encontrar com Helena, ouvir sua voz, ver seu sorriso. Novamente, no caminho da escola fui questionada sobre meu comportamento, estava calada, aérea, e até calma, se levarem em conta meu comportamento habitual.

Foi aí que comecei de fato a pensar em tudo que estava acontecendo dentro de mim. Todas essas emoções, essas sensações que agora me atingiam em cheio, só poderiam indicar uma coisa: Que eu estava apaixonada!
Mas, seria possível alguém se apaixonar tão rápido assim? Afinal, fazia pouco mais de um mês que eu conhecia Helena e menos ainda que havia notado essas mudanças em mim.

Decidi por hora não rotular meus sentimentos, não poderia dar nome aquilo que ainda não tinha definição. Mas uma coisa era certa: Isso não era mais somente admiração. Não podia ser, e eu sabia disso. Também não queria falar com ninguém a respeito, achava precoce. Outra palavra que cairia bem em minha situação é "improvável" e até mesmo "impossível"

Helena era bem mais velha que eu, mas esse nem era o problema. Haviam tantas outras coisas interligadas a isso, que só de pensar me dava dor de cabeça. Ela já era uma mulher adulta, vivida, toda cheia de si. Tinha um ar de mulher inteligente e poderosa, que exalava por onde quer que passasse. Já era formada, tinha uma carreira estabilizada, provavelmente também era casada e tinha filhos. Qual seria minha chance?

Meus sentimentos por ela eram tão incabíveis, que quando parava pra pensar em tudo que o envolvia, me sentia péssima. Sei que nunca fui de seguir regras, de obedecer ordens, mas jamais me imaginei como a amante de alguém, como a causadora da destruição de uma família.

Me sentia mal e por isso, talvez fosse melhor sufocar esse sentimento crescente dentro de mim, tentar guardá-lo o mais fundo que pudesse, assim não magoaria ninguém.

No decorrer das aulas, tudo aconteceu de maneira monótona. As aulas continuavam chatas, as matérias complicadas, mas estava disposta a me esforçar e melhorar ainda mais minhas notas. Se tem uma coisa que me deixava satisfeita, era quando um professor não podia jogar na minha cara notas baixas, por que isso raramente tive em meu currículo acadêmico.

A única matéria que por hora eu fingiria ter algum tipo de dificuldade, seria matemática. Não queria que Madalena achasse que eu não precisava mais de aulas extras com a professora Helena. Muito pelo contrário, queria vez ou outra mostrar a ela que eu estava me desenvolvendo muito bem nesses reforços, queria deixar Helena feliz.

Na hora do intervalo me diverti com minhas amigas. Marcela era mesmo uma figura e nos fazia rir com suas histórias de comédia romântica. Pelo menos por hora ela estava se dando bem com a tal menina que havia conhecido. Já Fernanda, coitada, essa tinha dedo pobre pra homem. A anos era apaixonada por Vitor, o tal babaca que eu tinha dito ser amigo do meu irmão. Ele até que era bonito, mas nunca demonstrou nenhum interesse nela, que sofria calada com isso. Cada vez que ele aparecia com uma garota nova, ela ficava deprimida, e mesmo que não fosse muito de falar sobre o assunto, eu sabia que isso a deixava mal e por isso fazia de tudo pra alegrá-la. Adorava comprar chocolates pra ela, contar piadas idiotas e até mesmo aceitar ir no cinema assistir filmes de romance, somente pra velê-la sorrir.

- Mas e você Alice? - perguntou Marcela - Desde que ficou solteira nunca mais te vi com ninguém.

- Tô de boa agora.

- Desde quando? - as duas riram - Desculpa, mas é que você nunca fica sozinha. Sei que não curte muito namorar, mas sempre te via com um carinha ou outro.

- Isso foi antes do Felipe. Depois dele, simplesmente decidi dar um tempo de relacionamentos.

- Uma hora vai aparecer alguém bacana pra gente Alice, um príncipe encantado - Fernanda dizia sorrindo. Acho que ela realmente acreditava em contos de fadas.

- Ou princesa - completou Marcela, que terminava seu suco de maneira descontraída.

Quando o intervalo terminiu, me despedi delas. Agora vou pro reforço e elas para suas aulas extras.

Caminho ansiosa até a sala onde sempre estudamos. Assim que chego, consigo a enxergar pela janela. Está sentada em sua mesa, mas não gosto da sua expressão, parece triste.

Preocupada, bato na porta.

- Posso entrar? - ela levanta os olhos e rapidamente olha para os lados, secando o rosto que estava molhado de lágrimas. - Está tudo bem professora Helena?

- Oi Alice. Está tudo bem sim meu anjo, entra. - força um sorriso.

Com calma, me sentei ao seu lado tentando captar cada gesto seu.

- Tá tudo bem mesmo Helena? - toco sua mão por cima da mesa.

- Aham - força mais um sorriso - E aí, pronta pra mais um dia de aula?

- Claro.

- Pensei em fazer algo diferente hoje Alice. Não sei se você vai acei..

- Eu topo.

Ela dá uma gargalhada gostosa.

- Mas você nem sabe o que é?

- Ué - sorri - Mas eu aceito.

- E se for algo que você não goste?

- Impossível não gostar de algo que venha de você - aproveitei a brecha e a encarei. Olhei fundo dentro dos seus olhos, mas ela desviou o olhar e se levantou sem graça.
Nesse momento seu celular tocou, assim que ela o pegou e viu quem chamava, desligou.

- Brigou com o marido? - perguntei.

- O que? Alguém te falou alguma coisa? - parecia preocupada.

- Não. Foi só um palpite.

- Ah, claro - sorriu aliviada.

- Pode desabafar comigo Helena - falei assim que ela se sentou.

- Você é uma graça Alice. - acariciou minhas mãos - Mas acho que meus problemas não são um assunto divertido pra uma menina.

- Eu não sou criança Helena. Em alguns meses faço dezoito.

- Não foi isso que eu quis dizer - tentou explicar. - Não te acho uma criança, só não quero tocar no assunto agora, mesmo porque são coisas chatas.

- Tudo bem, também não quis parecer uma intrometida.

Ela sorriu divertida.

- Ás vezes você é engraçada.

- E você é misteriosa.

- Eu? - estava surpresa - Por que me acha misteriosa?

- Por quê não sei nada de você. É tão discreta.

- Ah, isso eu sou mesmo - colocou alguns fios ruivos que insistiam em cair sobre seus olhos - Nunca fui de ficar falando muito sobre mim ou sobre minha vida. Mas acho que temos isso em comum não é? Você também nunca me disse nada sobre você.

Dei uma risada alta ao ver ela virando o jogo.

- Espertinha - sorrimos - Não falo nada porque não tenho nada de interessante a contar.

- Como não? Aposto que tem várias histórias divertidas, admite.

- Histórias eu tenho muitas mesmo, mas divertidas... isso já não sei.

- Alice - segurou minhas duas mãos enquanto falava olhando em meus olhos - Quero que saiba que tem em mim uma amiga. Caso em algum momento queira compartilhar algo comigo, estarei aqui pra te ouvir.

Sentia meu coração bater tão rápido, que por vezes tinha a impressão que ele pararia por excesso de trabalho. Minhas mãos suavam e eu tremia como nunca antes.

- Obrigada - foi a única coisa que consegui dizer. Meu cérebro havia entrado em pane e não conseguia me dizer o que mais eu deveria falar.

Ela se afastou e se sentou.

- Tenho te observado desde que cheguei aqui sabia?

- Me observado?

- Sim - sorriu sem graça - Ouvi várias histórias sobre você .

- Imagino. Todos os professores me odeiam.

- Issso não é verdade Alice.

- Claro que é. Pode procurar pela escola inteira, não encontrará um que diga coisas boas sobre mim.

- Eu não conto?

Agora quem sorria envergonhada era eu.

- Não sei explicar o por que, mas sempre senti que você não é a garota marrenta que aparenta ser. Acho que usa essa rebeldia toda como um escudo, pra se proteger das coisas - suspirou- Ou das pessoas.

- Não Helena - me levantei - Eu não tenho nada de bom, sou exatamente como me vêem. Rebelde, marrenta e sem conteúdo.

- Eu não acredito.

- Pois deveria, está errada em achar o contrário.

- Tenho percebido que anda aérea. Vive com a cabeça em outro lugar, é algum garoto?

Me levantei e andei pela sala nervosa. Ficar perto da Helena me deixava assim, sem saber ao certo o que fazer ou dizer.

- Não, não tem garoto nenhum.

Ela sorriu e caminhou até onde eu estava, tocando meus ombros.

- Tudo bem, não vou te forçar a se abrir se não quiser. Mas lembre-se do que eu te disse. Estarei aqui pra você sempre que precisar

O resto da tarde passou devagar. Helena retomou nossos estudos, mas eu estava ainda mais distante do que antes. Cada palavra que havíamos dito passava em minha cabeça me obrigando a tomar alguma atitude.

Já não conseguia mais me concentrar em nada, muito menos em número chatos.

- Tem uma pessoa - falei no exato momento em que ela me explicava uma equação. Ela parou de falar e me encarou, esperando que eu continuasse.

- Uma pessoa que desde que apareceu na minha vida tem me virado do avesso.

- E isso é bom?

- Não sei - a olhei - Sabe Helena, as coisas na minha cabeça estam tão confusas agora.

Ela sorriu e acaricou meus cabelos e eu continuei:

- Já não consigo mais comer, dormir ou estudar. Ando sem concentração porque só penso nisso.

- Essa pessoa já sabe?

- Acho que nem imagina.

- Você deveria contar, se dar uma chance.

- Eu não tenho chances. Tenho certeza disso.

- Por que não?

- Acho que não faço o tipo dessa pessoa.

- Alice, você é linda, inteligente, uma menina mulher incrível. Por que alguém não se interessaria?

- Eu não sou essa pessoa que você descreveu Helena. Sou encrenqueira, sem paciência, grossa, mal humorada. Eu poderia passar o dia aqui te dizendo todos os meus pontos negativos, mesmo porque eu sei de cor. Passei minha vida inteira ouvindo tudo isso das pessoas.

- Todo mundo tem defeitos, o que não quer dizer que não tenha qualidades também. E quer saber, se as pessoas não conseguem enxergar a pessoa maravilhosa que você é, então não te merecem. Você precisa encontrar alguém que goste de você exatamente como é. - tocou meu rosto - Presta atenção Alice, jamais mude seu jeito por outra pessoa entendeu?

- Você falando assim faz as coisas parecem fáceis - fiquei brincando com o lápis nas minhas mãos.

- Sei que não são fáceis, mas sei também que muita coisa é criada pelo nosso medo.

- Então você acha que eu deveria falar pra essa pessoa o que eu estou sentindo?

- Eu acho que se você tem uma chance, mesmo que pequena, deve lutar. Ás vezes perdemos muitas oportunidades porque temos medo de ir a luta.

- Não sei se consigo... - a olhei.

- Tenta

- O quê acha que eu devo dizer?

- Faz assim, olha pra mim e finge que eu sou essa pessoa que anda mexendo com a sua cabeça. Me fala tudo que tem dentro do seu coração.

Respirava fundo, sentindo o coração querer sair pela boca. Estava nervosa.

- Tenta Alice, esquece que sou eu aqui na sua frente e tenta abrir seu coração.

- Desde a primeira vez que eu te vi, eu sabia que tinha algo diferente em você - comecei - O jeito que você me olha, que me trata, que fala comigo é especial - Helena me ouvia com atenção - Não consigo mais me concentrar em nada porque a todo momento você vem na minha cabeça e me tira a razão.

Fiquei em silêncio.

- Continua - ela pediu.

- Sinto coisas que jamais imaginei serem possíveis sentir - entrelacei nossos dedos - Não posso te prometer nada porque não sei o que nos espera no futuro, mas de uma coisa eu tenho certeza: Eu estou completamente apaixonada por você...- respirei fundo - Helena.

Fim do capítulo

Notas finais:

Gente, esse capítulo me deu bastante trabalho. Ainda não ficou exatamente como eu queria, mas espero que vocês tenham gostado. Mas eai? O que acham que a Helena vai fazer agora?


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Comentários para 16 - Capitulo 16 - Chegou a hora :
Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 13/09/2020

Uauuuu!! Lua, o que faltou para ficar como você queria esse capítulo? Muito bem explicado os conflitos internos de Alice é também  de Helena, é essa coisa da professora se passar pela paixão da aluna que sensacional,  pena que ela não percebeu ainda a "enrascada que  está entrando né? Adorando 

Beijo 

Rosa 🌷

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Naty24
Naty24

Em: 03/09/2020

Ela provavelmente vai pensar ser a atuação que propôs a garota

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