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Arte & Manhas do amor por Loren Moraes

Ver comentários: 1

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Palavras: 2005
Acessos: 642   |  Postado em: 30/08/2020

Capitulo 8

 

Marina passou o restante de domingo em casa. Tentava assistir alguma programação na TV ou encontrar um filme que a agradasse, mas estava deveras preocupada com o reflexo das consequências em sua amizade com Júlia devido ao acontecimento anterior. Travava uma batalha interna entre ignorar a atração que sentia pela amiga, investir nessa atração correndo o risco de perder uma amizade de longos anos, e esquecer Estela. Júlia tinha razão quando disse que Marina sentia por ela apenas um desejo carnal. De fato, por mais amor e carinho que Marina sentisse por sua amiga, não chegava perto de paixão ou amor entre duas mulheres, era mais fraternal. Estava sendo egoísta deixando apenas seu desejo falar mais alto. Júlia era linda, gostosa e maravilhosa na cama e Marina, naquela tarde sozinha, desejou imensamente poder se apaixonar por ela e corresponder o sentimento tão bonito que a amiga nutria por ela em segredo até aquela tarde.

Estava irritada por pensar demais e não chegar à conclusão alguma. De uma coisa estava certa: não queria perder a liberdade e a amizade que tinha com Júlia. Não queria fazer com a amiga aquilo que Estela estava fazendo com ela própria. Cansada de pensar, pegou o celular para olhar suas redes sociais. Viu que Júlia tinha postado um story e clicou para olhar. Era uma foto de Júlia com um largo sorriso, maquiada e linda, como sempre, ao lado de uma menina morena de cabelos cacheados, bem bonita, que Marina nunca tinha visto. As duas sorriam para a foto. Estavam sentadas numa mesa que parecia ser de um bar, com dois copos de drinks sob ela. Marina segurou com o dedo o story e tentou observar mais do local onde a foto havia sido tirada, em vão. Não conseguiu identifical o local onde estavam. Ficou irritada por Júlia não ter avisado que havia chagado em casa, como disse que faria, e mais ainda por ter saído sem chama-la. Ficou se perguntando quem era aquela menina que Júlia estava. Não se conteve, e mandou um direct através da foto:

 

“Vejo que está em ótima companhia. Talvez seja por isso que estou até agora esperando você avisar que chegou bem”

 

Jogou o celular no sofá demonstrando certa irritação e foi tomar banho. Sabia que não poderia controlar ou cobrar absolutamente nada da amiga, mas sentiu ciúmes ao ver a foto. Não sabia identificar que tipo de ciúmes era aquele. Saiu do banho, se vestiu e decidiu sair de casa. Já se passava das 19:00 horas quando saiu de casa. Dirigiu meio sem rumo. Parou na praia de Copacabana. Desceu do carro e caminhou até um Quiosque. Ficou observando o mar. Não estava calor, mas diferente de mais cedo, estava abafado. Algumas pessoas ainda estavam na praia, umas jogando altinho, outras jogando vôlei e uma minoria ainda na água. Pensava em como carioca gostava de praia até mesmo quando não estava aquele calor de 40°. Tomava sua água de coco enquanto seu olhar se perdia na imensidão daquele mar negro que era iluminado pela lua cheia quando seu celular tocou. Olhou o visor o nome da Estela. Ignorou e voltou a prestar atenção no mar. Minutos depois tornou a tocar, sabia que Estela não iria desistir, atendeu.

- Alô

- Marina, não desliga por favor.

- Pode falar Estela.

- Você não respondeu minha mensagem, não retornou as minhas ligações, queria te encontrar, tentar te explicar e..

- Você não precisa me explicar nada, Estela – a cortou – Não somos um casal. Não te atendi e nem retornei porque não quero mesmo escutar suas desculpas.

- Não são desculpas, complicado explicar agora, ainda mais assim por telefone.

Um pequeno silêncio pairou 

- Estou em Copacabana, no posto 6 - revirou os olhos se repreendendo.

- Chego ai rapidinho.

Desligaram. Voltou a fitar o mar. Sua cabeça era só bagunça. Estava chateada com Júlia, magoada com Estela e perdida com ela mesma. Queria muito que Estela parasse de brincar com ela, mas sabia que isso não aconteceria. Colocaria ali um ponto final.

***

Elisa estava na casa de uma amiguinha e Estela prontamente foi ao encontro de Marina. Não tinha tempo a perder e queria esclarecer algumas coisas com sua menina. Não se preocupou em trocar de roupa, foi com a saia longa e blusa regata branca que já estava. Colocou apenas uma sandália baixa e foi ao encontro de Marina. Em pouco tempo já estacionava o carro. Saiu do carro e percorreu com os olhos a orla procurando por Marina. Caminhava vagarosamente enquanto a procurava. Olhou para o quiosque e a encontrou. Linda com os cabelos amarrados num coque meio bagunçado pelo vento e um vestido verde longo. Apesar de linda, seu semblante era um pouco triste e Estela sentiu uma pontada de culpa. Se aproximou da mesa e, vencendo o espaço, parou ao lado de Marina, acariciando seu ombro e dando um beijo em sua cabeça.

- Demorei? – perguntou olhando no relógio

- Não. Na verdade não sei, estava distraída e não vi a hora passar.

Estela sentou-se e a encarou

- Eu sei que você tem todos os motivos do mundo para não querer me ouvir, mas se estou aqui é porque eu quero que saiba o quanto você é importante para mim, Marina. Eu não tenho mais idade para correr atrás de ninguém que realmente merecesse isso.

- Estela, eu não te cobrei e nem vou te cobrar mais nada. O que você faz da sua vida não me interessa. Já percebi que se eu insistir nisso vai ser burrice. Você é complicada e de complicação eu estou correndo. – Marina falava firme, mas sem agressividade.

Estela suspirou, sabia que não seria fácil aquela conversa e que Marina tinha todas as razões para cortá-la da sua vida. Mas nutria um sentimento por aquela menina e não queria mais ter medo em viver aquilo. Precisava tentar

- A galeria vem sendo vítima de fraude e desfalques importantes estão ocorrendo com frequência – sua voz era baixa – aquele homem que você me viu no Pub é o principal suspeito e também o meu sócio dono da galeria.

Marina a olhou com surpresa, mas não entendeu o que ela estaria fazendo com o responsável por isso tudo. Pensou em argumentar, mas continuou calada para ouvir o que Estela queria dizer com aquilo tudo.

- Eu não posso te dar muitos detalhes porque também não quero te envolver nisso. Mas o Carlos está roubando a própria galeria e consequentemente a mim também. Me aproximei dele para tentar conseguir alguma informação ou alguma coisa que eu possa usar como prova do que eu já sei, entende?

- Olha Estela, não entendo não. Você precisa se envolver com ele para isso?

- Eu sei que é mais complicado do que parece, mas é a única maneira de encontrar alguma coisa. Eu fiz o nome daquela galeria, trabalhei duro pra conseguir tudo que tenho para ele simplesmente jogar pro alto toda a credibilidade da galeria. Obras importantes estão sendo trocadas por réplicas, você já imaginou se alguém descobre isso? A mídia vai massacrar a credibilidade que eu demorei quase 20 anos pra construir. Além do mais, estou enfrentando um processo judicial de separação e disputa pela guarda da minha filha, se o meu nome for vinculado a qualquer escândalo como esse, eu corro o risco de perder a guarda dela e isso me apavora só de pensar.

Marina viu os olhos da mulher a sua frente marejarem. Pela primeira vez naquela noite baixou a guarda. Estela estava enfrentando problemas em sua vida pessoal e mesmo assim estava ali, diante dela, para tentar se justificar. Pegou as mãos de Estela que estavam sob a mesa e acariciou.

- Tudo bem, fica calma. Conseguiu alguma coisa com esse homem que você saiu?

- Não. Tudo que ele fez, fez muito bem articulado para que ninguém perceba. Pedi para o Estagiário, que me alertou quanto as réplicas, que as tirassem do salão. Não quero nem imaginar se alguém comprasse e descobrisse que não são verdadeiras.

- E qual é o seu próximo passo?

- Sinceramente não sei. Pensei em sair da Galeria, mas como eu te disse são muitos anos construindo meu nome ali. Não acho justo.

- Não tem câmeras de segurança na galeria?

- Tem – Estela a olhou confusa – por quê?

- Estela o desfalque não sei como você consegue provar, mas se alguém trocou as peças por réplica a câmera pode ter pegado alguma coisa.

- Marina! Nossa! Como não pensei nisso! Carlos não conhece nada da logística da galeria. Ele aparece apenas em grandes eventos e exposições. Com toda certeza não deve ter conhecimento de algumas câmeras. Uns anos atrás, fechamos contrato com uma empresa de segurança e apenas eu participei de todo o processo de mapeamento das câmeras. Algumas são visíveis, mas outras são camufladas. Se eu bem me lembro, a escultura e os quadros estavam posicionados fora do campo de visão da câmera visível, provavelmente a pedido dele para que fizesse depois as trocas achando que nenhuma câmera pudesse captar.

- Então você já sabe por onde começar a procurar alguma coisa que o comprometa.

- Sim, amanhã bem cedo vou providenciar isso.

Olharam-se com intensidade e sorriram.

- Você quer beber alguma coisa? – perguntou Marina

- Vou querer uma agua de coco também.

Marina levantou-se e foi ao balcão do quiosque. Retornou com dois cocos na mão. Sentou-se e estendeu um a Estela.

- E a Elisa?

- Ela esta bem. Perguntou por você hoje mesmo. Foi dormir na casa de uma amiguinha. Aliás, vamos lá pra casa? Você dorme lá essa noite.

- Acho melhor não – Sua vontade era de ir, passar a madrugada amando aquela mulher que a tirava dos eixos, mas não queria ser tão escrota. Lembrou-se da trans* que mais cedo teve com Júlia. 

Observando a tristeza que sua resposta causou em Estela, Marina esclareceu:

- Não é pelo que aconteceu no pub, é que especialmente hoje preciso ficar um pouco na minha, entende?

- Tudo bem, mas podemos então marcar pra semana? Estou com saudades – foi sincera

- Podemos. Mas não faça mais essas coisas. Você pode compartilhar comigo os seus problemas e juntas podemos achar soluções. O que não vou mais tolerar é ser feita de boba.

- Tá certo. Tem mais alguma coisa te chateando? Porque estou achando que não é só isso. Quer conversar?

- Estou cansada, nada demais – não podia revelar que estava balançada pela melhor amiga.

Conversaram mais um pouco e decidiram ir embora. Caminharam até o carro de Marina. Foi Estela quem tomou a iniciativa e a envolveu em um abraço apertado. Foi o suficiente para desarmar Marina que retribuiu o gesto na mesma intensidade.

- Não some, senti muito a sua falta – Marina confessou

- Não vou sumir, meu amor.

Olharam-se e se beijaram apaixonadamente. Estela esperou Marina entrar no carro e ir embora para, só então, ir embora também. Estava leve e feliz.

Quando chegou ao seu apartamento, Marina se trocou e deitou. Pegou o celular e viu que Júlia havia respondido seu direct:

 

“Desculpa por não avisar, Má. Esqueci! Amanhã nos falamos. Bjs”

 

Não respondeu Júlia. Se a amiga não estava fazendo questão ela também não faria. Mandou mensagem para Estela:

 

“Sempre bom sentir seu beijo! Boa noite.”

 

Esperou por uma resposta, mas foi surpreendida pela ligação de Estela

- Alô?

- Sempre bom sentir seu beijo também, meu amor. Te liguei pra desejar boa noite e dizer que você faz falta aqui na minha cama.

- Hoje eu não estava muito no clima, mas adorei conversar com você. Boa noite também – sorriu enquanto olhava para o teto

- Se cuide, Marina. Beijos

- Beijos.

Desligaram. Marina ficou ali, dividida com a paz que Estela devolvera ao seu coração e o ciúme repentino do descaso que sua amiga estava fazendo dela. Colocou o relógio para despertar e se entregou ao sono.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Meus amores, 

primeiro gostaria de explicar a minha ausência aqui. Para quem não sabe sou enfermeira e nesse momento de pandemia minha vida ficou uma loucura. Mês passado foi mais tranquilo do que está sendo esse mês e estou trabalhando muito. Não abandonei a história! Ela está sendo escrita com muito amor e carinho. 

Peço que não desistam de mim (please rsrs) e nem de Marina, Estela e Júlia. Voltarei a me organizar para postar com frequência, mas peço que tentem também compreender o lado dessa enfermeira atuante na pandemia. 

Obrigada a todxs vocês que comentam e torcem pelas personagens. E não esqueçam que isso é primordial para nós, autoras. 

Fiquem bem. 

 


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Comentários para 8 - Capitulo 8:
LMdreams
LMdreams

Em: 30/08/2020

Boa noite autora ... 

Bom mesmo Marina ir pra casa e não ficar pulando de cama em cama ... Rumm,  Julinha n merece, nem Estela...rs. Agora quero ver como isso vai desenrolar. Bjo se cuide ai no trabalho, e roubando a fala de sua personagem..."Não some, senti muito sua falta".

 

 

 

 

 

 

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